3 -Peça-me ou deixe-me -Megan Maxwell

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Peça-me o que Quiser ou Deixa-me Pídeme lo Que Quieras - Livro 03 Megan Maxwell

Sinopse No último volume da trilogia, os protagonistas lutam para preservar sua relação. Judith está adorando ter o Iceman só para ela, e os jogos eróticos dele continuam lhe dando prazer; Eric se sente o homem mais feliz do mundo e não pode imaginar sua vida sem seu grande amor. Mas os ciúmes e a superproteção do alemão são motivos de constantes brigas — Judith já não está tão certa sobre o futuro da relação. Com Peça-me o que quiser ou deixe-me, Megan Maxwell conclui uma das sagas eróticas mais populares da Espanha.

CAPÍTULO 1 Riviera Maya - Hotel Mezzanine Praia de areia branca… Águas cristalinas… Sol cativante… Coquetéis deliciosos… … e Eric Zimmerman. Insaciável! Essa é a palavra que define perfeitamente o apetite que eu tenho por ele. Para mim ele é um marido incrível, bonito, tesudo e sexy. Entretanto eu ainda não consigo acreditar. Estou casada com o Eric! Com o Iceman! Estamos em Tulum, México, desfrutando de nossa lua de mel e não quero que acabe nunca. Estou acomodada em uma rede maravilhosa, tomando sol de topless. Eu amo sentir os raios de sol no meu corpo, enquanto meu Iceman fala a poucos metros de mim por telefone. Por sua testa franzida sei que está

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concentrado em questões da empresa e eu sorrio. Eric está queimado e lindo, com sua sunga azul. Enquanto eu olho para ele… Eu assisto… E quanto mais eu faço, mais eu gosto e mais me excita. Será o efeito Zimmerman? Com curiosidade, vejo que algumas mulheres que estão sentadas no agradável bar do hotel também olham para ele. Não é para menos. Eu reconheço que o meu garotão é um deleite para os olhos, e com diversão sorrio, mas estou prestes a gritar: Ehhh, suas lobas, é tudo meu! Mas eu sei que não preciso fazer isso. Eric é todo, absolutamente meu, não há necessidade que eu grite isso aos quatro ventos. Após o bonito casamento em Munique, três dias depois, meu marido me surpreendeu com uma maravilhosa e romântica viagem de lua de mel. E aqui estou eu, na praia exótica de Tulum no Caribe Mexicano,

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desfrutando de boa vista e ansiosa para retornar à privacidade do nosso quarto. Eu tenho sede. Me levanto da rede, pego meu iPod, coloco a parte de cima do meu biquíni amarelo e me dirijo ao bar da praia. Que tempo maravilhoso! De repente, eu sorrio ao ouvir a voz de Alejandro Sanz e cantarolo enquanto caminho. “Ya lo ves, que no hay dos sin tres, Que la vida va y viene y que no se detiene… y qué sé yo…” Já te falo que não há dois sem três. Dizem isso para mim. A brisa suave bate em meu cabelo e eu continuo cantarolando até chegar ao bar. “Para qué me curaste cuando estaba herido si hoy me dejas de nuevo el corazón partío. ¿Quién me va entregar sus emociones?

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¿Quién me va a pedir que nunca la abandone? ¿Quién me tapará esta noche si hace frío? ¿Quién me va a curar el corazón partío?” Peço uma Coca-Cola gigante com gelo para o garçom e quando eu bebo o primeiro gole, umas mãos rodeiam a minha cintura e alguém diz no meu ouvido: – Já estou aqui, pequena. Sua voz… A sua proximidade… Sua maneira de me chamar de “pequena”. Mmmmm… Me deixa louca e com um grande sorriso. Eu vejo as mulheres do bar corarem com a proximidade de Eric. Não é por menos! E eu, mais feliz que um perdiz (ave), apoio a cabeça em seu peito e ele me beija na testa. – Gostaria de uma Coca-Cola? Ele diz sim com a cabeça, se instala no banco ao meu lado, pega a bebida que ofereço e, após um longo gole, sussurra:

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– Obrigado. Eu estava com sede. – E com um sorriso zombeteiro, depois de passar seus olhos azuis sobre meus seios, pergunta: – Por que você está vestindo a parte de cima do biquíni? Está me privando de uma maravilhosa vista. – É que me incomoda estar com os mamilos ao ar aqui no bar. Eric sorri. Transfere-me seu calor e de repente a música muda e parece uma romântica ranchera (música mexicana). Viva as rancheras! Quantas músicas antigas. Quanto sentimento! Eu nunca imaginei que gostava tanto. Eric, que na intimidade é a pessoa mais romântica que eu já conheci em toda a minha vida, ao ouvir a música me olha perigosamente, se aproxima de mim e agarra-me pela cintura possessivamente e pergunta: – Quer dancar, moreninha? Oh, não acredito… Eu adoro isso!

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Eu gosto quando se deixa levar pela naturalidade e só pensa nele e em mim. Começa a canção que Dexter nos dedicou em nosso casamento e cada vez que ouvimos dançamos apaixonados. Louca… Estou tão feliz… Eu saio do banco e lá no meio do bar da praia, sem nos importarmos com os turistas que nos observam, abraçados, dançamos diante da inveja de várias mulheres, enquanto a voz de Luis Miguel canta: “Si nos dejan, nos vamos a querer toda la vida. Si nos dejan, nos vamos a vivir a un mundo nuevo. Yo creo podemos ver el nuevo amanecer de un nuevo día. Yo pienso que tú y yo podemos ser felices todavia.” Oh, Deus… Oh, meu Deus, que momento!

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Isso é o que eu quero, que deixem eu e Eric sermos felizes, ou melhor, que nos deixem. Porque algo que temos claro é que, nós somos fogo e a água e, embora nos desejamos com loucura, somos duas bombas sempre carregadas e a ponto de explodir. Desde o casamento não voltamos a discutir. Paz e amor. Nós dois estamos numa nuvem que só nos beijamos, nós dizemos coisas bonitas e estamos dedicados um ao outro. Viva a lua de mel! A canção continua e nós, apaixonados, seguimos dançando. Eric me faz feliz. Nós apreciamos o tempo todo. Nós dançamos, esquecemos do mundo e nos olhamos com verdadeira adoração. Seus olhos azuis me penetram, me diz o quanto ele me deseja e quando a música termina, meu marido, meu amante, meu louco amor me beija, sentado no banquinho,

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sussurra algumas centímetros da minha boca: – Como diz a música, vou te querer a vida toda. Mãe… Mãe… Sim, é para devorá-lo aos poucos de tão lindo que é! Cinco minutos depois, quando finalmente deixamos de nos abraçar com carícias doces, aos olhos curiosos de algumas mulheres que estão assistindo, eu pergunto: – Você falou com Dexter no telefone? – Não, com o sócio do Dexter. Quer que nos reunamos amanhã em seus escritórios para tratar vários assuntos. – Onde fica o escritório? – Cerca de vinte minutos daqui. Na Playa del Carmen. Então, amanhã de manhã vamos… – Vamos? – O corto – Não… Não… Dirá que você vai. Eu prefiro esperar aqui.

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Eric ergue as sobrancelhas. Não o convencido do que digo. Eu sorrio e ele pergunta: – Sozinha? Sua expressão me faz rir e disposta a conseguir meu propósito, eu respondo: – Eric…, Eu não estou sozinha. O hotel está lotado e a praia também. Você não vê? Franze a testa. E o Iceman volta! Ele afirma: – Você vai ficar sozinha, Jud, e eu não gosto. Achando engraçado, solto uma risada e falo: – Vamos ver, querido… – Não, Jud, venha comigo. Eu tenho visto muitos predadores procurando uma mulher agradável e eu não vou permitir que seja a minha. – Insiste com sinceridade. Isso me faz rir em voz alta. Ele, é claro, não.

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Excita-me essa sua parte ciumenta, levantando-me do banquinho, me aproximo mais dele, abraço seu pescoço e sussurrou: – Nenhum predador me chama a atenção exceto você. Meu grande predador! Então fique tranqüilo que eu cuido de mim mesmo. Além disso, te conhecendo, madrugará muito, certo? – Meu menino grande assente com a cabeça, me abraça pela cintura e eu adiciono o plano princesa-mimada: – Eu não quero acordar cedo, eu quero dormir e quando me levantar, tomar sol até você voltar. Onde está problema? – Jud… Eu o beijo. Adoro beijá-lo e quando eu termino, com um sincero sorriso, acrescento: – Vamos para o quarto. – Estamos falando de… – É que quando te vejo tão sério – O corto – eu tremo só de pensar que eu quero você.

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Eric sorri. Muito Bemmmm! Ele agarra meu pescoço e me beija… Beija-me com uma adoração, deixando surpreendidas as mulheres do bar. Engulam, voyeurs! Depois, sem importar quem nos olha, me abraça e sem mais, está indo onde eu sugeri. Quando chegamos à porta do quarto, o meu predador em particular já está a cem. Rindo, eu abro o cartão e um uma vez lá dentro, ele fechou com o pé. Não me solta. Levame a cama, me deixa em cima e sussurra: – Eu vou encher a jacuzzi. Eu o observo. Caminha até a banheira redonda que está a poucos metros da cama e, depois de abrir as torneiras, me olha e sussurra excitado: – Fique nua ou esse biquíni vai acabar em pedaços. Guauuuuuu! Tento tirar rapidamente com um sensual sorriso. O biquíni é lindo, eu comprei ontem

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em uma loja cara de Tulum. Não quero que isso acabe como a maioria das minhas calcinhas. Eric ao ver minha pressa, sorri. Ele morde o lábio enquanto me observa e uma vez que estou nua, com o dedo indicador me indica que eu me aproximei dele. Eu faço isso. E quando os meus seios colidem com a sua barriga lisa, sussurra com a voz rouca: – Mostra-me o quanto me deseja. Ah, sim… Sim! Desejando e com calor, desfaço o laço da sua sunga azul. Coloco minhas mãos, sentindo o tecido emborrachado, e me ponho de joelho diante dele. Depois de remover a sunga pelos pés, o deixo completamente nu, olho para cima e vejo o seu membro rígido. Fascinante! Minha boca está enchendo d’água ao ver que ele já está pronto para mim. Da minha posição, eu vejo o rosto de Eric, que diz:

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– Eu sou todo seu, pequena. Sem mais, minha mão agarra seu pau duro e o esfrego no meu rosto e pescoço enquanto eu assisto sua expressão de desejo. Disposta a desfrutar desta iguaria, coloco a língua para fora e sem demora, a passo para cima e para baixo do seu pênis, tentando-o. Eric sorri e eu excitada, o mordisco com os lábios sem tirar os olhos até que ele solta um grunhido satisfatório e põe as mãos na minha cabeça. Minha respiração está agitada, eu o quero! E, ansiosa por mais, introduzo sua ereção na minha boca enquanto sinto as mãos emaranhadas no meu cabelo e posso ouvi-lo gemer. Oh, sim! Eu amo o pênis dele suave, quente e macio e nosso jogo continua alguns minutos até que sinto que não pode mais. Ele agarra meu cabelo, puxando-me para olhar para ele e exige com a voz carregada de tensão: – Deite-se na cama.

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Levanto-me do chão e faço o que pede. Meus joelhos tremem, mas eu consigo chegar ao meu objetivo. Uma vez lá, Eric, meu poderoso deus do amor, está chegando e, com a respiração entrecortada, ordena: – Abra suas pernas. Ofegante, minha respiração se agita. Eu sei o que vai fazer e me deixa louca. Eric sobe na cama e me beija. Como um leão em cima de mim em todos os lugares, lentamente ele leva sua boca na minha e eu sinto que ele me devora. Beijos… Mordidinhas… e carinho. Isso é o que o meu marido me dá e quando sabe que eu estou totalmente disposta a fazer qualquer coisa por ele, arrasta o seu corpo para estar entre as minhas pernas e me faz gritar. Sua boca, oh, sua boca já se movendo e exigindo o meu centro de desejo!

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Seus dedos abrem meus lábios e, sem pausa, entram em mim novamente e mais uma vez, enquanto eu suspiro: – Não pare… Oh, Deus… Não me ignora. Estou prestes a matá-lo. De repente, sua língua, sua úmida e maravilhosa língua, entra no meu interior e me faz amor. Oh, sim, como faz isso bem! Ofegante… Com minhas mãos agarro seus bonitos cabelos e me agito enquanto eu gemo uma e outra vez e aproveito o que o meu amor, meu marido, meu amante me faz. Quando eu acho que eu não posso mais, Eric levanta a cabeça entre as minhas pernas, olhando para mim, inclina-se sobre mim e me penetra. Sua investida é seca e forte e eu arqueio para recebê-lo, morta de prazer. Sem dar-me trégua, suas mãos seguram meus quadris enquanto me penetra de novo e de novo… Duas… Três… Vinte vezes… e eu encaixo para recebê-lo. Minhas pernas estão

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tremendo. Meu corpo vibra enlouquecido com suas arremetidas e quando o calor, a loucura e a paixão sobem a minha cabeça, ouço um gemido longo, viril e satisfeito. Instantes depois, outro gemido sai da minha boca e suando com o esforço, meu rapaz cai sobre mim. Trinta segundos depois, sufocada por ter meu gigante sobre meu corpo, murmuro: – Eric… Eu não posso respirar. Rapidamente ele rola para o meu lado direito na cama. Em sua viagem leva-me com ele, deixando-me em cima, e, com um sorriso maravilhoso, diz: – Eu te amo, pequena. – E, como sempre, pergunta: –Tudo certo? Oh, o que eu gosto! E encantada da vida e do amor, eu sorrio. – Tudo perfeito, Iceman. Entre risadas e jogos, passamos a tarde sozinhos em nosso particular ninho de amor.

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Eric demonstra o seu amor por mim e eu o meu por ele e a felicidade entre nós dois é mágica e maravilhosa, enquanto ocorrem nossos encontros quentes. À noite, no final de um maravilhoso jantar no restaurante do hotel, o celular do Eric toca. Depois de responder, deixa sobre a mesa e diz: – Era Roberto. Marquei com ele em seu escritório às oito da manhã. Sorrindo, eu o olho. – Bem, já sabes, é muito cedo! Ao entender o que eu disse, começa a falar quando eu o interrompo. – Ah, não… Eu disse que eu não vou. Eu quero aproveitar o sol. – Jud… – Pare de ser idiota e ciumento, amor. Eu quero dormir e me bronzear. – E aproximando-me do meu maridinho carrancudo, planejando um plano bajulador,

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murmuro: – E quando você chegar voltaremos ao o nosso quarto e vamos nos divertir, você e eu. O que você acha do plano? Eric sorri. Ele sabe que não vai me convencer e, finalmente, diz: – Ok, teimosa. Que tal voltarmos para aquela garrafa com adesivo rosa que íamos abrir?

CAPÍTULO 2 Às seis e meia da manhã eu acordo e ouço Eric no banho. Eu quero dar-lhe um beijo antes de sair, mas estou com muito sono, então esperarei ele terminar. Mas quando eu acordo são dez e meia da manhã e só posso murmurar: – Merdaaaaa. Tombando de novo na maravilhosa e enorme cama que compartilho com o meu amor, pego meu celular e teclo: Você está bem? Eu me preocupo com o meu garoto tanto quanto ele se preocupa comigo. E um minuto depois recebo a resposta: Quando estiver com você, tudo vai ficar bem. Eu te amo. Eu sorrio como uma boba, rolo na cama e aprecio o seu cheiro nos lençóis. Espreguiçome um pouco e, em seguida, abro o meu

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Facebook no meu laptop e posto uma foto minha e do Eric na praia. Dois segundos depois, meu mural está cheio de comentários das minhas amigas “As Guerreiras”. Achando graça, eu leio coisas como: “Coma seu marido!”, “Se você não quiser, dê para mim!” E outro dizendo “Eu quero um Eric na minha vida.” Eu rio. “As Guerreiras”, Essas amigas que um dia eu conheci através de uma rede social, estão felizes pelo meu casamento e não param de fazer piada sobre a minha lua de mel. Será que me invejam? Depois de uma ducha fresquinha, eu decido ligar para o meu pai. Eu quero falar com ele. Olho o relógio e calculo a diferença de horário. Na Espanha é de manhãzinha, mas eu sei que ele já está de pé. É como Eric, dorme pouco. Sento-me na cama, digito o número, escuto dois toques e quando tira do gancho, digo:

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– Oi, papaiii. Bom diaaaa! Ao reconhecer a minha voz, meu pai ri. – Olá, minha vida. Como está minha moreninha? – Bem, pai, Está tudo ótimo! – E depois de ouvi-lo sorrir, eu acrescento: – Este é um grande momento e eu estou me divertindo muito com Eric. – Fico feliz em saber, bonita. – É sério, pai, você tem que se animar e vir. Deveria dizer ao Bicho e Lucena que a próxima viagem tem que ser aqui. Vocês vão adorar. Meu pai ri. – Nossa, moreninha, Lucena não sai da Espanha por nada! Foi ao seu casamento na Alemanha apenas porque era você. E te digo mais! – Passou muito mal na viagem? – Não, filha, ela passou muito bem. Mas leva muito mal a questão da comida.

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Segundo ela, como em sua casa não se come em nenhum lugar! – Pois faça essa viagem com Bicho e sua esposa, com certeza se encantarão! – É isso mesmo… É seguro que eles gostarão Nós conversamos por um tempo. Contolhe mil coisas e ele me conta como vai tudo. É um pouco preocupado com a crise. Ele teve que demitir um dos seus mecânicos e isso atingiu o coração do meu pai. Quando eu consigo que sorria novamente, pergunto: – Flynn está se comportando? – Como um doce, é uma boa criança para a babá Lucía. Ele a come com beijos! - Eu sorrio ao imaginar e ele continua: – É sério, querida, ele está se divertindo com Luz e os meninos da rua. Formam uma quadrilha perigosa aqueles dois! Certamente, não vê o que aquele pequeno gosta. E ele tem bom gosto. Eu lhe

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dei presunto corrientito, e ele rapidamente olhou para mim e disse: “Manuel, este presunto está ruim?”. – Não me diga! –Te digo. E o salmorejo da Pachuca. Nossa! O deixa loquinho. -Eu sorrio. – Não tem vez que não entramos no bar que aquele garotinho não peça um salmorejo. E eu lhe digo, com Luz está ótimo. Ensinou a ele a andar de bicicleta e… – Por Deus, papai, se alguma coisa acontecer. - Eu digo preocupada. Por favorrrrrrrr, eu acabo de falar como Eric. – Calma, filha… O rapaz é difícil e embora tenha dado dois bons golpes contra o portão… – Papaaaaaaaaai… – Nada de mais, mulher. É um menino. Só esta com uns galos na cabeça e uns arranhõezinhos, mas nada de grave. É isso

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mesmo… Você tem que ver como anda de bicicleta. Eu sorrio ao imaginá-los. Luz e Flynn, quem teria pensado? Ainda me lembro da primeira vez que se encontraram e minha sobrinha me perguntou: “Por que ele não fala chinês?”. Mas surpreendentemente, em seguida, se conheceram e se merecem. Tanto que Flynn exigiu ir para Jerez durante nossa lua de mel. – E Raquel? Eu pergunto, mudando de assunto. – Sua irmã me tira do sério, filha. Eu sorrio e tenho pena dele. Quando minha irmã voltou para Espanha depois do meu casamento, decidiu passar algum tempo em Jerez com meu pai. Eu ofereci a casa que Eric me deu, para que vivesse lá com as meninas, mas nem meu pai nem ela aceitaram. Eles querem ficar juntos. – Vamos ver pai, o que ocorre com Raquel?

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– Sua irmã está me deixando descabelado. Você pode acreditar que é a dona do controle remoto da TV? - Eu sorrio e ele acrescenta: – Estou farto de ver as fofocas, novelas e assuntos do coração. Como pode gostar tanto dessas besteiras? Sem saber o que responder e quando vou dizer algo, ele acrescenta: – E você sabe que ela me disse que, quando vocês voltarem da lua de mel para pegar Flynn, vai falar com Eric para ajudar a procurar um emprego. De acordo com ela, tem que começar a sua vida trabalhando de novo. E, claro, há também as ligações de José. – José? O que esse imbecil quer a essa hora? – Segundo sua irmã, só para ver como as meninas estão e falar com ela. – Você acha que ela quer voltar com ele?

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Eu ouço meu pai bufar e finalmente responde: ‘– Não, graças a Deus isso pra ela está muito claro. Saber dessas ligações não tem um pingo de graça. O idiota do meu ex-cunhado deixou a minha irmã enquanto ela estava grávida, para viver a sua vida louca. Só espero que Raquel seja esperta e não se deixe enganar por este lobo em pele de cordeiro. Tentando não falar sobre esse assunto, eu sei que o meu pai não gosta, acrescento: – E quanto ao fato dela querer trabalhar, papai eu sinto muito, mas tenho que lhe dar razão. – Mas reflita moreninha, com o que eu ganho posso manter ela e as meninas. Por que ela quer trabalhar? Convencida que entendo minha irmã e meu pai, digo: – Ouça pai, tenho certeza de que Raquel é muito feliz com você e te agradece por tudo o

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que pode fazer por ela. Mas sua intenção não é ficar em Jerez e você sabe disso. Quando nos falamos, ela te disse que seria algo temporário e… – Mas, o que ela irá fazer sozinha em Madrid com as meninas? Aqui ela estaria comigo, eu cuidaria delas e saberia que estão bem. Impotente, eu sorrio. Meu pai é tão super protetor quanto Eric. Tentando conciliar, acrescento: – Pai… Raquel tem que voltar a viver. E se elar ficar com você em Jerez, levará mais tempo para retomar a sua vida. Você não entende? Meu pai é o ser mais gentil e generoso do mundo e tento compreendê-lo. Mas eu também entendo a minha irmã. Ela quer seguir adiante e conhecendo-a, eu sei que conseguirá. Espero que não seja com José.

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Quarenta e cinco minutos mais tarde, depois de me despedir do meu pai, vou ao restaurante comer. Tudo está ótimo e penso no que vou fazer quando eu terminar. Coloco meu biquíni verde fluorescente que acaba me deixando mais bronzeada. Vou para praia. Uma vez lá, procuro por uma rede livre com guarda-sol e quando a vejo, me dirijo até lá e deito. Eu amo o sol! Eu retiro o meu iPod e coloco os fones de ouvido, aperto o play e meu amado Pablo Alborán canta: “Si un mar separa continentes, cien mares nos separan a los dos. Si yo pudiera ser valiente, sabría declararte mi amor… que en esta canción derrite mi voz. Así es como yo traduzco el corazón. Me llaman loco, por no ver lo poco que dicen que me das.

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Me llaman loco, por rogarle a la luna detrás del cristal. Me llaman loco, si me equivoco y te nombro sin querer. Me llaman loco, por dejar tu recuerdo quemarme la piel. Loco… loco… loco… loco… locoooooooooooooo.” Cantarolo, enquanto assisto as ondas que vêm e vão. Que canção maravilhosa para ouvir contemplando mar! Feliz pelo momento que desfruto, abro meu livro e sorrio. Às vezes eu sou capaz de ler e cantar. Algo raro, mas eu posso fazer. Mas 20 minutos depois, quando Paulo canta La vie en rose, minhas pálpebras pesam e a maravilhosa brisa me faz fechar o livro. Sem perceber, me jogo nos braços de Morfeu. Eu não sei quanto tempo eu dormi, quando de repente eu ouço:

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– Senhorita… Senhorita… Abro os olhos. O que esta acontecendo? Sem entender o que acontece, eu tiro meus fones de ouvido e um garçom que está diante de mim com um encantador sorriso me oferece um coquetel de Margarita e diz: – Da parte do senhor de camisa azul que está na no bar. Eu sorrio. Eric está de volta. Sedenta, bebo a bebida. É tão gostosa! Mas quando eu olho para o bar com um sorriso mais charmoso e sexy, eu me petrifico para ver quem me enviou o coquetel não é Eric. Deus, e agora?! O senhor de camisa azul em questão é um homem de cerca de quarenta anos, alto, cabelo escuro e uma sunga de listras. Ao ver que eu olho para ele, sorri e eu quero que a terra me engula. Agora, o que eu faço? Cuspo a bebida?

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Mas não estou disposta a fazer nada disso. Eu agradeço como bem posso. Deixo de olhá-lo e abro o livro. Mas com o canto do meu olho eu vejo que sorri e se senta em um banquinho que há no bar e continua bebendo. Por mais de meia hora me dedico a ler, mas na verdade não me intero de nada. O homem está me colocando histérica. Ele não se move, e não deixa de me olhar. No final, eu fecho o livro, tiro meus óculos de sol e decido dar um mergulho na praia. A água está agradável e eu adoro isso. Eu ando alguns metros e quando a água chega na cintura eu vejo que vem uma onda, como uma sereia me lanço para frente e mergulho para depois começar a nadar. Oh, sim… Que sensação maravilhosa. Cansada de nadar, finalmente flutuo de costas na água. Estou prestes a tirar a parte cima do biquíni, mas no final eu não faço.

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Algo me diz que o homem no bar continua me olhando, e ele pode tomar isso como um convite. – Oi. Surpresa ao ouvir uma voz ao meu lado, eu sobressalto e quase me afogo. Mãos desconhecidas me seguram rapidamente, quando consigo me levantar, me solta. Enxugando o rosto e a boca, pisco e quando vejo que se trata do homem que estava me observando, pergunto: – O que você quer? Ele, com um sorriso zombeteiro, responde: – Para começa, não quero que se afogue. Desculpe se te assustei. Eu só quero conversar moça bonita. Sem poder evitar eu sorrio. Eu sou tão boba e risonha. Seu sotaque mexicano é muito doce, mas me recompondo, me separo um pouco dele.

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– Ei, olha… Muito obrigada pela bebida, mas eu sou casada e não quero conversar nada com você, ou com qualquer um, certo? Ele assente e pergunta: – Recém casada? Estou a ponto de mandá-lo passear. E o que importa a ele? Respondo: – Eu disse que sou casada, então, você seria amável de sua parte me deixar em paz antes que eu fique brava e você se arrependa? Ah… E antes que insista, eu vou dizer que eu posso deixar se ser uma moça bonita e passo a ser uma Fera. Portanto, fique longe de mim e não me encha! O homem acena com a cabeça e quando está longe, eu ouço dizer: – Meu Deus, que mulher! Sem tirar o olho, vejo que sai da água e vai direto para o bar. Pega uma toalha vermelha, seca o rosto e vai embora. Feliz com a vida. Sorrio e nado de volta para a costa.

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Sento-me na areia e começo a fazer o que tanto gosto: cobrir as pernas com areia. Perdida em pensamentos, eu pego a areia molhada e a deixo cair em cima de mim, quando vejo que alguém senta ao meu lado. É uma menina. Encantada, dou um sorriso e a pequena me diz, entregando-me um balde de praia. – Quer brincar? Incapaz de recusar, concordo e enquanto o encho de areia, pergunto: – Como se chama? Ela com um precioso sorriso me olha e responde: – Angelly, e você? – Judith. A menina sorri. – Tenho seis anos, e você? Ihhh… Outra curiosa como a minha sobrinha querida Luz e com um sorriso bagunço o seu cabelo, pegando o balde. È a minha vez de perguntar:

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– Vamos fazer um castelo? Maravilhada. Eu começo a brincar, enquanto o sol me seca. Estou ficando muito… Muito morena, como meu pai diria: Igual a uma cigana! Uma hora depois, a menina vai embora com os pais e quando eu volto para a minha rede em dois segundos um rapaz mais jovem que eu senta na areia e diz em inglês: – Oi. Meu nome é Georg. Está sozinha? Sem conseguir evitar-lo dou um sorriso. Nossa!! Como se paquera aqui !!!!!! – Oi, meu nome é Judith e não, eu não estou sozinha. – Espanhola? – Sim. – Empino o nariz e acrescento: – Com certeza você gosta de paella e sangria, certo? – Oh, sim… Como sabe?

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Acho graça. Esse sotaque tão característico eu conheço. Olhando para ele, pergunto: – Alemão, certo? Boquiaberto me olha. – Como você sabe? Me dá vontade de dizer coisas como Frankfurt! Audi!, Mas achando graça, eu respondo: – Eu sei um pouco de alemão e reconheci o seu sotaque. Dito isto, eu pego o protetor solar e começo a passar em mim. Quando ele pergunta: – Quer que eu passe? Paro. O olho de cima a baixo e digo: – Não, obrigada. Eu sozinha faço muito bem. Georg assente. E vejo que ele quer falar.

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– Eu tenho observado você a manhã toda e ninguém sentou aqui com você, exceto eu, tem certeza que você não está sozinha? – Eu já respondi. – Eu vi que você brincou com uma menina e deu um fora em um tio. Incrível, esse moleque me observou o tempo todo? – Olha, George, eu não quero ser antipática, mas eu quero saber porque estava me assistindo? – Eu não tinha nada melhor para fazer. Estou de férias com meus pais e eu estou entediado. Você vai me deixar pagar uma bebida? – Não, obrigada. – Você tem certeza? – Absoluta, Georg. Sua insistência e juventude me fazem rir, justo quando meu celular toca. Uma mensagem. Paquerando, Sra. Zimmerman?

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Rapidamente me viro. Olho em volta e vejo. Eric está no bar me observando. Eu sorrio, mas ele não sorri de volta. Oops… Oops… Oops… Pelo seu olhar eu sei que está pensando no que fazes um desconhecido ao meu lado. E eu pronta para acabar com isso, eu olho para o jovem e digo: – Você vê aquele homem alto e loiro olhando para nós do bar? – Aquele que nos olha com uma cara irritada, diz o jovem, olhando na direção que meu dedo aponta. Sem poder evitar, solto uma gargalhada e aceno com a cabeça. – Exatamente. Bem, eu quero que você saiba quem é alemão como você. – E daí? – Só que é meu marido. E pelo o rosto dele creio não está gostando de ver você ao meu lado.

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Seu rosto contrai. Coitado! Eric é maior, robusto e mais alto do que ele. Olhando para mim com a cara séria, Georg levanta-se e resmunga enquanto se distancia. – Sinto muito. Desculpa. Eu estou indo. Estou certo que meus pais estão se perguntando onde eu estou. Dou um sorriso enquanto ele se vai. Então eu olho para o meu maridinho, mas ele não sorri. Eu rolo meus olhos e eu faço um sinal para que se aproxime. Isso não acontece. Eu faço uma careta e, finalmente, eu vejo que o canto direito de sua boca se curva para cima. Muito bemmm! Insisto com o dedo para que se aproxime, mas ele não vem, decido eu ir. Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai até a montanha. Levanto-me e então penso em algo.

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Com um sorriso maquiavélico, eu tiro a parte de cima biquíni e deixo-a na rede dando boas vistas para o meu marido. Caminho sinuosamente para ele. Que descarada eu sou! Eric me olha… me olha e me olha. Ele me come com os olhos e eu sinto calor terrível em meu atrevimento, e meus mamilos se contraem. Deus… Como pode me olha desse jeito? Ao chegar fico na ponta dos pés, beijou-o nos lábios e murmurou: – Eu senti sua falta. Ele está imóvel e observando-me. É minha intimidação particular. – Você estava muito entretida conversando com esse menino. Quem era? – Georg. – E quem é Georg? Divertindo-me ao ver seu cenho franzido, respondo:

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– Vamos ver, carinho, George é um menino que está de férias com seus pais. Ele estava entediado e se sentou para falar comigo. Não comece de novo com isso sobre os predadores. Eric não diz nada e eu me lembro do homem de camisa azul. Meu Deus… Meu Deus… Se ele chega a ver que ele se meteu na água comigo. Esse sim era um predador. Uma coisa é Georg, um rapaz muito jovem e outra coisa era o tipo que me enviou uma Margarita. Depois de alguns segundos meu Iceman me observa e eu estou prestes a quebrar o pescoço olhando para seu rosto, finalmente sorri e diz: – No nosso quarto, no gelo, tem algo que tem adesivo rosa. Deixo escapar uma risada e sem mais, eu corro para a minha rede. Recolho minhas coisas com pressa e quando eu volto com a língua no chão e mamilos ao vento, Eric me

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coloca em seus braços e depois de dar-me um beijo suave nos lábios, murmura: – Vamos aproveitar, Sra. Zimmerman. Naquela noite há uma festa no hotel. Depois do jantar, Eric e eu nos sentamos confortavelmente nos pufs dispostos a apreciar o show. As danças coloridas e gosto mexicano estão presentes o tempo todo e passamos um grande momento enquanto canto: “Altanera preciosa y orgullosa, no permite la quieran consolar. Dicen que alguien ya vino y se fue, dicen que pasa las noches llorando por él. La bikina, tiene pena y dolor La bikina, no conoce el amor.” Surpreso Eric olha para mim. Ele sorri e pergunta: – Também sabe esta canção? Assento e aproximando-me dele, digo:

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– Querido, eu já estive em vários shows do Luis Miguel na Espanha e sei todas elas! Beijamos-nos. Desfrutamos o momento enquanto os mariachis cantam La bikina e quando terminam e uma nova canção começa, um dos homens vestido de vaqueiro me convida para dançar, como outras turistas. Eu não sou preguiçosa e acabo aceitando. Diversão para mim! De mãos dadas chego à pista, onde o resto dos dançarinos e os turistas fazem o que podem com a música e eu encantada, os imito. Eu não tenho vergonha de dançar, ao contrário, aprecio como uma louca, enquanto Eric me observa e sorri. Ele parece tão relaxado, aproveita o que vê e eu estou prestes a explodir de felicidade. Mas de repente, em uma das minhas voltas, meus olhos se encontram com o homem que esta manhã me ofereceu um coquetel na praia e me seguiu até a água. O de camisa azul!

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Meu Deus… Meu Deus, se ele vier me abordar outra vez serei uma mentirosa. Eu fico nervosa, mas por quê? Rapidamente eu olho para Eric que pisca para mim, e quando vejo que o desconhecido vai diretamente para ele e cumprimenta, eu perco o meu equilíbrio e se não fosse pelo dançarino que me segura pela mão eu teria caído diante de todo o público do hotel. A partir desse momento eu não estou bem. Eu não sei nem dançar! Observo que Eric fala amigavelmente com o homem e o convidada a sentar no meu puff. Meu puff! Poucos minutos depois, a dança termina e o dançarino me acompanha até a minha mesa. Quando saio, eu olho para Eric, que me dá um beijo e diz: – Você dançou lindamente.

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Assento e com um sorriso artificial, eu vou dizer uma coisa, quando ele acrescenta: – Querida, esse é Juan Alberto, primo de Dexter. Juan Alberto, esta é a minha linda esposa, Judith. O outro homem, com um sorriso zombeteiro pega a minha mão e galantemente, beijando-me, dizendo: – Judith, é um prazer te conhecer… Finalmente. – Finalmente? - Eric pergunta surpreso. E antes que eu possa dizer qualquer coisa, Juan Alberto esclarece divertido. – Meu primo falou muito bem dela. Eu coro. Meu Deus… Meu Deussss. O que Dexter lhe disse? Vendo minha cara, Eric sorri. Sabe o que estou pensando, quando Juan Alberto continua:

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– Mas eu digo finalmente porque esta manhã eu tentei conhecê-la. Mas cara, que gênio tem tua mulher. Jogou-me para escanteio e me avisou que se continuasse a incomodá-la eu teria um problema muito sério. Eric sota uma gargalhada. Ele gostou de ouvir isso, mas intrigado porque eu não lhe disse nada, me olha e eu esclareço: – Eu disse que sozinha sei defender-me dos predadores. Juan Alberto ri e diz: – Oh, sim… Posso te assegurar, amigo. Deixou-me com medo. Eric se senta no puff, me senta em seu colo e me dá um abraço protetor, com sorriso zombeteiro, pergunta: – Este mexicano tentou dar em cima de você? Eu sorrio e Juan Alberto responde: – Não, cara, só estava tentando conhecer a mulher do meu amigo. Dexter me disse que

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estavam se hospedando neste hotel e quando eu a vi soube que essa jovem linda era Judith. Eric sorri. Juan Alberto também e, finalmente, eu também. Tudo está claro. Nós três nos divertimos bebendo deliciosas Margaritas e a música soa deliciosamente no bar. Juan Alberto é tão divertido e espirituoso como Dexter. Inclusive fisicamente se parecem. Ambos são morenos e atraentes, mas ao contrário de seu primo, não me olha com desejo. Nós conversamos… Conversamos e conversamos e descubro que Juan Alberto vai nos acompanhar para a Espanha e, em seguida, viajar ao redor da Europa. Ele trabalha projetando sistemas de segurança para as empresas. A conversa dura até duas horas da manhã, quando Juan Alberto nos diz com cumplicidade levantando-se:

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– Bem… Eu vou dormir para que vocês tenham um bom tempo e desfrutem. Eu dou um sorriso e Eric me fazendo levantar, pergunta, estendendo-lhe a mão: – Vai ao jantar organizado na casa do Dexter no México? – Eu não sei - Juan Alberto responde. – Ele comentou comigo e eu tentarei ir. Se eu não puder, nos vemos no aeroporto, de acordo? Eric concorda, Juan Alberto também e depois de me dar dois beijos no rosto, ele sai. Uma vez que estamos sozinhos, Eric coloca a boca para o meu pescoço e murmura: – Eu gostei de saber que sabe se defender sozinha dos predadores. Manhosa eu o olho. – Te disse, querido. – O que acha do Juan Alberto? Vendo seu olhar, levanto uma sobrancelha e pergunto:

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– Em que sentido? – Acha ele um homem sexy? Eu sorrio. Creio que entendi o que pergunta e respondo: – Só você me parece sexy. – Mmmmm… Me excita saber disso. – sussurra sobre a minha boca. Nossos olhos se encontram. Estamos a poucos centímetros um do outro e eu sei o que quero e o desejo. Sua respiração acelera e a minha também. Uhulll! Sorrimos e, de repente, eu sinto sua mão debaixo da minha saia longa e com calor pergunto: – O que você está fazendo? Eric… Meu Eric sorri perigosamente e com a voz baixa acrescento: – Aqui? Confirma e vejo que está brincalhão. E eu fico com mais calor.

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Quer me masturbar aqui? As pessoas ao nosso redor sorriem, se divertem e bebem Margaritas, enquanto ouvem o som das ondas e a música que toca. Estou olhando ao redor o tempo todo, sentada no puff em frente ao meu amor, sentindo que sua mão chega em minha coxa. Desenha círculos e em seguida chega à minha tanga. – Eric… – Shiii Histérica e nervosa, sorrio. Ai, meu Deus… Disfarçando, eu olho para ambos os lados. As pessoas estão na delas, quando Eric, chegando mais perto de mim, sussurra brincalhão: –Pequena, ninguém está olhando. – Eric… – Fica tranquila… Remove o tecido fino da minha calcinha e rapidamente um dos seus dedos brinca com

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meu clitóris. Eu fecho meus olhos e minha respiração fica mais profunda. Oh, Deus… Eu amo o que faz. A sensação do proibido me excita. Me excita muito e quando Eric mete um dos seus dedos no meu interior eu suspiro e ao abrir meus olhos me encontro com seu magnífico sorriso. – Gosta? Como uma marionete, confirmo enquanto o meu estômago se decompõe em mil pedaços. Eu não quero que pare! Ele sorri enquanto seu dedo brinca dentro de mim e as pessoas ficam alheias se divertindo ao redor do nosso jogo quente. Que sem vergonha! Mas eu gosto… Eu gosto e eu gosto e me movimento em busca de mais profundidade e prazer através da sua mão. Minha expressão excitada o faz bufar.

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Sim… Eu o deixo louco. Sim… E trazendo sua boca na minha sussurra tremendamente excitado: – Não se mova se não quer que percebam. Deus… Deus… Deussssssssssss, que tortura… Estou quase gozando! Mas como eu não vou me mover? Sua maneira de tocar-me leva-me a querer mais e mais e quando meu rosto revela o que eu penso, Eric puxa a mão da minha umidade e da minha saia, levanta-se, pega a minha mão e diz: – Vamos. Excitada… Nervosa… E disposta eu o sigo. Sigo-o até o fim do mundo! Estou surpresa quando vejo que ele não vai para o quarto. Ele vaia em direção à

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praia. Uma vez que as luzes do bar deixam de iluminar e a escuridão da noite e a brisa nos rodeiam, meu amor me beija desesperadamente. Desejando tocá-lo, ele desabotoa a camisa e me deleito com seu corpo. Macio, gostoso e ardente. Eu toco. Ele me toca. E o calor dos nossos corpos cresce a cada segundo. Entre beijos e toques chegamos à tenda na praia, onde são preparadas as maravilhosas Magaritas pelas manhãs. Agora está fechada e Eric quer jogar. Com pressa desata a camisa que eu amarrei na cintura e quando meus mamilos aparecem, murmura: – Isso é o que eu quero… Como um lobo faminto, se ajoelha e beija meus mamilos. Primeiro um e depois o outro. A camisa cai no chão e eu fico só de saia longa. Empolgada com o momento, eu olho para o bar onde as pessoas continuam

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se divertindo. Eles estão a cem metros de distância, mas não me importo se podem nos olhar. Agarro-o pelos cabelos e murmuro, colocando meu peito direito à sua boca: – Saboreia-me. Encantado, se derrete em atenções ao meu peito, enquanto suas mãos percorrem minhas pernas e sobem a saia lentamente. Quando o mamilo fica duro, sem necessidade de que eu peça, Eric presta atenção ao meu outro mamilo, enquanto sussurro: – Sim… Assim… Assim que eu gosto… Enlouquecido pelo momento, suas mãos apertam minha bunda e ouço quando minha calcinha é rasgada. Quando eu olho, ele diz se divertindo: – Está sobrando. Solto uma risada. Com uma puxada tira minha saia e fico totalmente nua na barraca, minha risada fica nervosa.

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Estou a poucos metros dos turistas do hotel, nua, com a calcinha rasgada e disposta a passar um bom tempo. Nesse momento, uma risada de mulher que não é a minha se ouve perto de nós. Eric e eu olhamos e achamos do outro lado da tenda uma mulher e um homem na mesma situação. Nós não falamos. Não há necessidade. Sem nos aproximarmos uns dos outros, cada par continua o seu tempo maravilhoso. Excita-nos sua presença. Eric me beija. Anseia minha boca como eu preciso dele. Suas mãos agarram meus pulsos e os eleva acima da cabeça. Seu corpo esmaga o meu contra a madeira da barraca, percebo sua ereção no meu estômago. Isso me excita ainda mais. Duro. Latente. Eu o quero dentro de mim, quando sussurra: – Me deixa louco. Eu sorrio. Fecho meus olhos e estou imensamente feliz.

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De repente, o gemido da mulher faz com que nós dois voltemos a olhar. Ela agora está no chão, de quatro, e seu companheiro penetra por trás uma e outra vez. Impossível tirar os olhos do show. Assisto a expressão da mulher. Sua boca, seu rosto, seus olhos extasiados me fazem ver o quanto desfruta me excitando ainda mais. Gosto de olhar. Olhar me excita. Olhando leva-me a querer jogar. – Gosta do que vê? Eric pergunta no meu ouvido. Essa pergunta me lembra da nossa primeira visita ao Moroccio, aquele restaurante tão especial que me levou em Madrid. Eu sorrio, lembrando da minha cara de horror e suspiro ao imaginar minha cara agora. Tudo é diferente. Graças a Eric que a minha percepção de sexo mudou e para o meu gosto, melhor.

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Agora eu sou uma mulher que desfruta do sexo. Que fala de sexo. Que joga com o sexo e já não o vê como um tabu. Assento. Sua voz cheia de erotismo, junto com o show que observamos são, na melhor das hipóteses, prazerosos, enquanto os gemidos da mulher são ouvidos cada vez mais e as investidas são cada vez mais duras e certeiras. Incapaz de desviar o olhar, noto como Eric se solta do cordão da calça de linho e as tira. Ele me vira de costas e diz no meu ouvido: – Agora a quero ouvir gemer. Sem mais, abre minhas pernas e passa sua dura ereção pela minha bunda até a entrada do meu sexo e depois de um segundo me provocando, me penetra. Ah, sim… Sim. Sua estocada é precisa e certeira como nós gostamos. Seu duro, macio e ereto pênis

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entra totalmente em mim e minha boceta o suga e aperta, com prazer de recebê-lo. O prazer é enorme… O calor me queima… Arqueio e meu amor, meu amante, meu alemão me agarra possessivo pela cintura, ansioso para se divertir, enquanto uma e outra vez me penetra, arrancando-nos gemidos e nos deixando loucos. Eu olho para a direita, e vejo como os que antes gemiam nos observam e sei que agora sou eu que mostro a outra mulher o meu prazer. Ah, sim… Eu quero mostrar. Eu quero que saiba o quanto eu gosto. A altura de Eric e a sua força me levantam do chão várias vezes e eu me agarro a madeira da tenda para que ele continue entrando e saindo de mim. Eu gosto da maneira que ele faz.

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Uma e outra vez ele faz. Eu gosto. Ele gosta. O outro casal gosta, até que minhas forças acabam, meu corpo torna-se uma gelatina e me deixo ir com um gemido de prazer. Eric chega momentos depois ao prazer com um suspiro rouco. Durante alguns segundo permanecemos quietos, sem nos movermos. Estamos exaustos, até que um movimento nos faz voltar à realidade e ver que o outro casal está se vestido e, depois de um aceno, eles se vão. Eric, ainda me abraçando, puxa o pênis dele de dentro de mim. Beija minhas costas e quando vê que eu me encolho, me vira e me levando em seus braços, murmura: – O que você acha de um mergulho na água? Ah, sim… Com ele me apetece tudo e sem hesitação, aceito. Eu adoro senti-lo natural. Eu amo senti-lo tão natural. Tão pouco duro. Tão pouco sério.

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Nus, felizes e de mãos dadas, corremos para a praia. Na chegada, ambos mergulhamos e quando nossas cabeças emergem da água, meu amor me abraça e depois de me beijar, sussurra: – Cada dia estou mais louco por você, Sra. Zimmerman. Eu sorrio. Como não sorrir… Babar… e gritar de alegria. Pedaço de marido que eu tenho! Enrosco minhas pernas em torno de seu corpo e percebo que sua ereção começa a crescer novamente, com olhar engraçado olho para meu insaciável, gostoso, quente marido e sussurro: – Peça-me o que quiser.

CAPÍTULO 3 Depois de 20 dias em nosso paraíso particular, onde tudo é mágico e divertido, chegamos à Cidade do México, Surpreendida, olho da janela do carro para as ruas lotadas de gente. Eric fala ao telefone com sua expressão séria de costume, enquanto o motorista dirige a impressionante limusine. Quando chegamos a um dos mais modernos edifícios de arte, um homem de uniforme abre a porta. Saúda Eric e rapidamente chama o elevador. Quando estamos no décimo oitavo andar e as portas se abrem, vejo que Dexter vem a nosso encontro. Seu quente sorriso me faz ver o quão feliz ele esta com a nossa visita. – Olhem para voçês, que lindos e morenos estão os noivos. - Todos sorrimos e o mexicano, pegando a minha mão, acrescenta: – Deusa, que bom vê-la novamente. – E quanto a mim? – ouço Eric protestar.

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Dexter bate a mão contra ele, e com conhecimento de causa, sussurra: – Desculpe, cara, mas eu gosto mais da sua esposa do que de você. Achando graça, eu me aproximo dele, me agacho até sua cadeira de rodas, e lhe dou dois beijos na bochecha. Dexter, feliz por nossa chegada, depois de nos cumprimentar olha para uma mulher que está ao seu lado e nos apresenta: – Esta é Graciela, minha assistente pessoal. Eric já conhece. – Bem-vindo, Sr. Zimmerman, diz garota morena. Eric a cumprimenta e, com um sorriso inocente, responde: – Prazer em vê-la novamente, Graciela. Tudo bem com este homem duro? A jovem de cabelo escuro olha para Dexter com um tímido sorriso e murmura: - Agora mesmo está tudo perfeito, senhor.

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Dexter, se divertindo, depois de escutá-la, me olha e diz: - Judith é a mulher de Eric e estão passando para nos visitar depois de sua lua de mel. -Encantada Sra. Zimmerman e parabéns pelo casamento – me parabeniza a garota, me olhando. - Por favor – digo rapidamente, enquanto estico minha minissaia – me chame de Judith – pode ser? A jovem olha para Dexter, ele assente e eu acrescento: - Não olhe para ele nem para meu marido. Não preciso que deem sua autorização para que possa me chamar pelo meu nome, de acordo? Sorrio. A mulher sorri e Eric conclui: - Já sabe, Graciela… chame-a de Judith. - De acordo, Sr. Zimmerman – A garota sorri e me olhando, acrescenta: - Encantada, Judith.

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Nós duas sorrimos e isso me tranquiliza. Que me chamem continuamente de senhora ou de senhora Zimmerman, não é algo que me deixa louca. É mas como algo que cheira mal, como odor ranço. Resolvido isso, observo Graciela e deduzo que deve ter poucos anos a mais que eu. Seu aspecto é elegante e do meu ponto de vista é bonita. Cabelos escuros, olhos cativantes e uma doçura que relaxa. Agora sim, seu forte não é moda. Veste-se muito antiquada para uma jovem da minha idade. Uma vez que nos cumprimentamos, entramos em um salão arejado. Sem obstáculos para que Dexter possa se mover bem ali com sua cadeira de rodas. Durante uma hora nós quatro conversamos cordialmente e recordamos do casamento. Dexter me pergunta por minha irmã e quando fala seu nome pela quarta vez,

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olho para ele e esclareço: - Dexter…, fique longe da minha irmã. Eric e ele soltam uma gargalhada que eu de certo modo entendo. Não quero nem pensar o que aconteceria com Dexter se tivesse um compromisso com minha irmã e propusesse a ela alguma de suas coisas. O bofetão é garantido. Sorrio sozinha pensando nisso. Eric, que sabe o que penso, ao ver meu sorriso diz: - Fique tranquila, Jud. Dexter sabe muito bem com quem deve ou não sair. Concordo. Quero que isso fique claro quando o maldito do Dexter pergunta: - Deusa, tem ciúmes de sua linda irmã? Com diversão olho para ele. Eu, ciúmes da minha irmã? Por favorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr, sim adoro a Raquel! Disposta a deixar claro, respondo: - Não. Simplesmente cuido dela.

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Dexter sorri. - Tu és muito linda minha querida Judith. - Obrigada, lindo – eu provoco -. Mas para sua integridade física deixe a minha irmã de lado. Quem avisa amigo é! Lembreio! Nós três rimos, conscientes do que nós referimos e logo me dou conta de que Graciela não o faz. Não sorri. Seus olhos se enchem de lágrimas por um momento e ela olha para o chão. Depois de duas inspirações, volta a levantar a cabeça e seus olhos voltam ao normal. Nossa… que capacidade de recuperação e sobretudo, quão forte é o que acabo de intuir! Viva o sexto sentido das mulheres! Só precisei de alguns minutos com Graciela pra me dar conta que ela esta caidinha por Dexter. Pobrezinha. Fiquei com pena

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dela Instantes depois a jovem se despede e sai. Quando nós três permanecemos sozinhos no enorme salão, Dexter nos pergunta como fomos tratados no hotel durante a lua de mel. Meu menino me olha e eu sorrio como uma boba. Tem sido fantástico. A melhor viagem da minha vida. Eric me ama como nunca pensei que um homem pudesse me amar e eu estou completamente caidinha por ele. Entre risadas e cochichos, Dexter nos pergunta se temos jogado em nossa lua de mel, e eu respondo que temos jogado muito… muito… muito…, mas que tem sido jogos somente entre meu marido e eu. Oh Deus…, só de recordar meu coração dispara. O hotel… A cama… Seus olhos… suas mãos…

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Aquelas conversas quentes e mórbidas… Ao me escutar e em especial ver meu rosto, Eric sorri. Diz que em minha expressão se vê claramente o que penso e sem dúvida alguma adivinhou meus pensamentos. Ao ver como nos olhamos, Dexter, astuto como sempre, pisca com um olho para mim, olhando minhas pernas bronzeadas. - Deusa… quando você quiser estou pronto para jogar. Isso me faz sentir ainda mais calor. Os jogos de Dexter são muito quentes e mórbidos, ao ver o gesto de Eric sorrio. Meu marido está sempre disposto. Mas nossa excitante conversa é cortada quando toca um telefone e segundos depois Graciela entra com ele na mão. Dexter responde e Eric aproximando-se de mim, comenta: - Te vejo acalorada, docinho, o que está acontecendo? Mas que sem vergonha é esse cara.

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Sem poder evitá-lo, sorrio e antes que eu possa responder passa a mão por minhas pernas e murmura em tom meloso: - Se você quiser, eu estou disposto… Uauuuuuu, que calor… que calor! Sei a que se refere e entro no sufoco da morte. Sexo! Como sempre que a ocasião se apresenta meu estômago contrai e minha vagina se lubrifica em décimos de segundos e estou me convertendo em uma besta sexual. Quão forte! Quem diria que eu gostaria desse jogo? Definitivamente, estou me tornando uma louca do sexo. Mas o certo é que eu gosto e me apetece. Meu desejo cresce em um instante e somente de observar como me olha o meu recém-estreado maridinho, já estou a cem e quero jogar.

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Meu garoto sorri. Eu também. E disposta á diversão, sussurro com sensualidade, sem que Graciela me ouça. - Rasga minha calcinha. Oh , Deus, o que eu disse? Logo o olhar azul do meu Iceman se torna intenso e mórbido. Uauuuuu! De cem eu passei pra duzentos e do jeito que me olha sei que ele está a quinhentos. Sou consciente que ele fica louco com o meu descaramento e minha entrega. Sorrio do jeito que sei que lhe esquenta o sangue e astuto murmura algo que os mexicanos dizem muito: - Saborosa! Quando Dexter termina a chamada e entrega o telefone para Graciela, ela sai e Eric diz: - Dexter…, que horas chegam os convidados para o jantar?

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Seus olhares se encontram e sei que eles se entenderam perfeitamente. Esses dois! - Faltam três horas – responde encantado. Eu sorrio. Dexter levanta as sobrancelhas, com cumplicidade, depois passa seus olhos com descaramento por meus peitos já duros e pergunta: - Que vocês acham de irmos a um lugar mais íntimo? Tumtummmmmmm…. Tumtummmmmmm…. Meu coração dispara. Sexo! Nervosa, me levanto e Eric pega minha mão com força. Eu gosto muito dessa sensação. Caminhamos depois de Dexter e me surpreendo quando entramos em seu escritório. Acreditei que iríamos para um quarto. Uma vez que Eric fecha as portas, fico de boca aberta quando o mexicano aperta um botão na biblioteca e esta se movimenta para a direita. Devo ter uma cara assustada

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porque Dexter diz: - Deusa…, bem vinda ao quarto do prazer. Sem soltar minha mão, Eric me guia. Entramos nesse escuro lugar e quando a biblioteca fecha atrás de nós, uma luz delicada e amarelada se acende. Morbidade em estado puro. Meus olhos se adaptam a penumbra e vejo um espaço de uns trinta metros com uma cama, uma jacuzzi, uma mesa redonda, uma cruz na parede, gavetas e várias coisas penduradas nas paredes. Ao chegar perto, vejo que são cordas e brinquedos sexuais. Sado! Eu não quero Sado. Minha cara deve ser um poema, pois Eric, aproximando de mim pergunta: - Assustada? Nego com a cabeça. Com ele nada me assusta. Sei que nunca permitiria que eu sofresse e menos ainda me obrigaria fazer nada que não quero.

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Dexter, sentado em sua cadeira, se aproxima de um aparelho de som e coloca um CD. Instantes depois o quarto se inunda com uma canção instrumental muito sensual. Quente. Em seguida se aproxima da mesa redonda e Eric me beija. Enfia sua língua dentro da minha boca e eu desfruto… desfruto e desfruto, enquanto planta suas mãos no meu traseiro e o aperta com prazer. O calor me movimenta e meu corpo reage diante do seu contato em décimos de segundos. Durante vários minutos no beijamos e nos tocamos. Sou consciente de que Dexter nos observa e desfruta. Quando estou total e completamente excitada por meu lindo marido, ele abandona minha boca e diz, enquanto senta na cama: - Fique nua, docinho. Os olhos de ambos os homens me comem, enquanto observo que Eric não tira a roupa e nem Dexter. Somente me olham e esperam que eu faça o que ele me pediu.

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Sem duvidar um instante, abro o botão e o zíper da minissaia e peça cai no chão. Os dois cravam os olhos em minha calcinha, mas eu não tiro. Dexter faz um movimento com a mão e ao entendê-lo, giro o corpo e lhes mostro minha bunda. Mãezinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa – murmura o mexicano. Quando volto a olhá-los de frente, tiro lentamente minha blusa de alcinhas que uso e me coloco diante deles vestida somente com roupa íntima e sapatos de saltos altos. Os conheço e sei que gostam que eu use estes sapatos. - Coloque as mãos na cintura e separe um pouquinho as pernas – diz Dexter. Faço o que me pedem, enquanto minha respiração se acelera e Eric diz: - Toque seus seios.

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Com sensualidade, levo minhas mãos até eles, por cima do sutiã, os aperto e os massageio enquanto os dois me olham de cima a baixo e eu queimo de desejo. Estou sendo observada por dois homens que querem me penetrar. Estou sendo observada e quero que me observem porque me excita. Minha respiração se acelera. Desejo que me toquem. Dexter se aproxima e sem se mover, murmura: - Ainda me lembro como aquela mulher na Alemanha desfrutava do seu corpo e você suspirava. Foi incrível. Não vejo o momento de voltar a ver. Recordar isso me faz suspirar. Eu gosto muito de Diana, a mulher alemã que Dexter falava. Sua maneira de me possuir é tão exigente que pensar nela me lubrifica mais. Eric sabe disso. Saber disso o excita. Nós temos falado durante nossa lua de mel e está tão desejoso como eu para voltar a

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ficar com ela. Agora, ao ver meu gesto, diz: Você verá amigo. Eu sei que Jud está desejando repeti-lo Dexter solta a respiração e assente. Depois se dirige a lateral do quarto onde tem um frigobar e vejo que pega uma garrafa de água e um potinho com algo vermelho. Minha curiosidade me pede e eu pergunto. - O que tem no pote? Dexter destampa e me mostrando, responde: - Cerejas vermelhas! Eu amo! Sem mais, coloca uma na boca, mastiga, saboreia e murmura: - Hum…, que doce! Eric, ao ver minha expressão, sorri e Dexter, depois de deixar a água e o pote de cerejas sobre a mesa, abre uma das gavetas da mesa lateral, pega uma caixa e uma máscara, entregando-os a Eric, e diz: - Faça isso.

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Eric pega a máscara, se aproxima de mim e depois de me dar aquela olhada que me deixa louca, me beija e a coloca. Meu mundo se torna escuro. Não vejo nada e ouço o que Dexter pede: - Senta ela na mesa. Meu garoto me guia e quando sento onde Dexter tinha dito suas mãos já estão nos meus joelhos. Os toca e o ouço dizer: - Deitese docinho. Faço o que ele me pede. A mesa está dura e não vejo nada. Não sei onde Eric está e isso me deixa um pouco desconcentrada. Um dedo passeia nesse momento por minha calcinha e meu estômago se desfaz. Estou quente. Excitada e totalmente exposta a eles, enquanto ouço como a cadeira de rodas de Dexter dá a volta ao redor da mesa. - Deusa…, seu cheiro de sexo me deixa louco, mas quero que seja teu homem quem rasgue sua calcinha para mim e me convide a pegar de ti tudo que eu fantasio.

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Instantes depois eu sinto a boca de Eric no meu umbigo. Reconheço-a. Ele o beija. Deixa uma trilha de beijos de lá até o inicio de minha calcinha, toca minhas coxas com deleite e depois a tira. Acelerada e com a respiração ofegante, tenho a boca seca e murmuro: - Tenho sede. Um cubo de gelo corre sobre meus lábios. Abro a boca disposta que seu frescor me sacie e Eric diz perto, muito perto de mim: Dexter, te convido a tomar tudo o que queres de minha mulher. - Obrigado, cara, o farei encantado. Minha boca, úmida pelo gelo, se seca em questão de segundos quando de repente sinto que derrama água fresca sobre meu sexo. Uma toalha suave me seca e a voz de Eric murmura: - Agora está pronta, meu amor.

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Meu coração vai sair pela boca. Estou tremendamente excitada e coberta pela máscara, pergunto: - Você gosta do que vê? Com delicadeza, Eric se deita sobre mim na mesa, abre o sutiã e tira deixando meus peitos no ar, antes de beijá-los contesta: - Me deixa louco, pequena. Quando deito totalmente nua na mesa, sinto que Eric se afasta e em seu lugar Dexter se coloca entre minhas pernas, sentado em sua cadeira. Ele as agarra e coloca sobre seus ombros, e diz: - Que maravilhoso manjar me ofereces, bela. Estremeço. Sei o que vai ocorrer e solto um gemido. Sem me dar trégua, Dexter passeia sua mão sobre minha tatuagem e quando presumo que tenha lido, sussurra: Peço que se entregue a mim. Enlouquecida por sentir-me tão desejada, me movo sobre a mesa à espera que me devore, quando de imediato me diz: -

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Coloque os pés no chão. Vire-se e deite sobre a mesa. Faço o que me pede. Viro e quando meu rosto toca a madeira, minha bunda fica exposta e me dá vários açoites. - Avermelhado…assim… vermelhinho para mim. Meu traseiro arde depois das açoitadas. Sei que Eric olha e controla, logo sinto a mão de Dexter separando as bochechas da minha bunda e diz, enquanto aplica lubrificante em meu ânus: - Hoje vamos jogar outra coisa. Outra coisa? Que coisa? Estou a ponto de protestar, quando sinto as mãos de Eric em meus ombros e sussurra no meu ouvido lentamente: - Não se mexa. Sua voz me tranquiliza e noto como Dexter introduz algo em meu ânus e com uma voz carregada de morbidez, sussurra: - Essas bolas anais aumentarão o teu e o nosso prazer…, já verás.

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Deitada sobre a mesa permito que introduza bola por bola no meu interior, enquanto ele me excita por ele, deixo-o fazer. Deus como eu amo ser seu brinquedo! Dexter se diverte com meu ânus e as bolas. A cada uma que introduz, me dá um tapa, seguida de uma terna mordida e uma massagem em minhas nádegas. Oh, sim…, eu amo o que ele faz. Uma vez terminado, sinto meu ânus completo. É uma sensação rara, mas eu gosto. - Deusa, deite-se sobre a mesa como estava antes. Com o traseiro vermelho, cheio de bolinhas, a máscara tampando meus olhos, faço o que me pede. - Eric…, posso saborear sua mulher agora? Meu coração, tumtum…tumtum…, acelera mais a cada segundo.

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Eles são dois mórbidos e experientes jogadores e me deixam louca sem quase ter me tocado. Abro a boca para respirar e solto um suspiro quando ouço Eric dizer: - Saboreie tudo o que quiser. Não vejo seus olhos… Não vejo seu olhar… Não vejo sua expressão… Mas imagino e seu tom de voz me faz saber que desfruta muito deste momento. Eu gemo enlouquecida e minhas respirações fortes se ouvem no quarto. Oh, sim.., sim… Não quero que parem… Quero que joguem… Quero que me saboreiem… Quero que me fodam. Dexter abre minhas coxas e fico totalmente exposta diante dele; então sinto que algo redondo e pegajoso passa por meu clitóris e Dexter diz: - Cerejas vermelhas e

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Judith. Uma explosiva e maravilhosa mistura. E sem mais, sinto como seus dentes prendem a cereja e começa apertá-la contra mim. A dureza e a suavidade da fruta contra a pele golpeiam e estremece com deleite por meu clitóris e eu suspiro enquanto Dexter move a boca com destreza e a cereja me esquenta e estimula em décimos de segundos. Percebo que solta a cereja e ela escorrega pelo meu sexo, enquanto ele toca meu clitóris com a língua para depois voltar a pegar a fruta e repetir a ação. Oh Deus…, oh Deus! Meu corpo reage. Suspiro… e enlouqueço quando a boca de Eric toma a minha. Me beija… Me desfruta… Me deixa louca…

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Enquanto Dexter suga meu inchado clitóris e eu levanto a pélvis da mesa, disposta a oferecer mais a ele. - Assim…, amor…, assim…, - murmura Eric ao notar a minha entrega. Durante vários minutos sou o manjar dos dois sem poder ver nada. Só sei que um desfruta entre minhas pernas e o outro desfruta com minha boca. Mas o melhor sou eu que desfruto dos dois. Que maravilha! Logo, Eric se retira da minha boca. Levanto o pescoço em sua busca, mas não o encontro e com a máscara, não o vejo. Quero seus beijos… Quero seu contato… Quando sinto jogam água de novo sobre meu sexo, sei que vão trocar o jogo Dexter se retira e ouço a cadeira circular a mesa até chegar à altura da minha cabeça. Segura minha mãos e depois de beijar os nós

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dos dedos, murmura: - Agora você vai receber o que eu não posso te proporcionar. As mãos de Eric me tocam. As reconheço. Sorrio e segurando firme minhas coxas as separam com força e com uma estocada certeira me penetra de uma vez. Seu gemido viril me deixa louca. Minha respiração acelera. Dexter solta minha mãos e Eric levantando-me da mesa, diz, tirando a máscara: - Encaixe-se em mim. Arrepio… Suspiro… Enlouqueço. Enquanto o homem que adoro me penetra uma e outra vez e olho em seus olhos sem necessidade que o peça. Oh Deus, seu olhar! Seus olhos me perfuram, falam, me dizem o que querem, enquanto Dexter bate na minha bunda deixando-a avermelhada como ele gosta.

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De novo, Eric me penetra e nesse instante, Dexter tira a cordinha das bolas anais. Tira uma e me dá um tapa. De boca aberta pelo que estou sentindo, dou um grito. Isso os enlouquece. Eric sorri e me agarra com força, voltando a me penetrar. Nova penetração. Nova retirada de bola e tapa. Novo grito meu. Uma a uma, as suaves bolinhas saem de mim, e eu me entrego enlouquecida, enquanto Eric me tem entre seus braços, me olha e murmura: - Assim…docinho…assim. Olhe pra mim e desfrute. Quando saem de mim todas as bolas anais que Dexter colocou, este vai para o lado e Eric toma a iniciativa do nosso momento. Caminha até a parede me apoia nela e devorando minha boca como só ele pode fazer me penetra uma e outra vez… e outra vez. Sua força me parte em duas, mas eu

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gosto. Suas mãos apertam minha bunda enquanto eu o recebo e abro mais e mais para ele. Nossa alegria é imensa. Não quero que acabe. Quero que suas penetrações durem eternamente. Seus gemidos secos me enlouquecem e quando acredito que vamos explodir soltamos um gemido ao mesmo tempo e depois de uma ultima investida, gozamos e nos deixamos levar pelo prazer. Com seu pênis alojado dentro de mim, esgotada apoio minha cabeça em seu pescoço. Adoro seu cheiro. Seu contato. Fecho os olhos e me abraço mais a ele, enquanto meu amor me abraça também, sei que ele sente tudo o que sinto. Após alguns instantes, nossas respirações se normalizam e como sempre pergunta no meu ouvido: - Tudo bem? Concordo e sorrio.

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Eric caminha até a mesa e me deixa sobre ela. Quando se afasta de mim, Dexter se aproxima e segurando minha mão beija os nós dos meus dedos e murmura: - Obrigado, deusa. Eu sorrio e sem um pingo de vergonha por minha nudez, pego a calcinha que está sobre a mesa e enquanto coloco, desejando uma ducha, respondo: - Obrigada, lindo. Duas horas mais tarde, depois de tomarmos um banho no quarto que nos foi atribuído e nos arrumamos para o jantar, eu e meu garotão voltamos para o salão que já está cheio de gente. Não conheço ninguém, mas todos me cumprimentam com um grande sorriso. São a família e os amigos de Dexter. Eric conhece todo mundo e me surpreende vê-lo tão relaxado e feliz. Claro, quando ele quer o fodido é um amor!

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A família de Dexter é encantadora e seus pais são maravilhosos. Como tratam Eric, pode-se ver que eles o consideram muito e quando me apresentam como sua mulher, eles me abraçam e com doces gestos mexicanos, me mimam e me dizem coisas maravilhosas. Sem demora, todos me cumprimentam, tios, primos e amigos de Dexter me fazendo sentir muito especial. Eles me lembram do povo de Jerez, acolhedor e carinhoso. Sorrio quando vejo Eric com o bebê da irmã de Dexter nos braços e me olha. Oh Deus! Como coça meu pescoço! Quando me vê coçando, meu Iceman solta um gargalhada e eu sorrio também. Logo vejo um rosto amigo, o primo de Dexter! Com um sorriso encantador Juan Alberto cumprimenta Eric e se aproxima de mim, o recém-chegado me olhando pergunta: -

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Posso te cumprimentar sem que minha vida corra perigo? Eu sorrio. Cada vez que lembro as coisas que disse aquele dia ao pobre coitado tenho que rir, mas gosto de ver que ele reagiu bem. Se fosse eu, com meu mau jeito, ainda estaria o crucificando. O encontro com essas pessoas é agradável e logo observo Graciela a assistente de Dexter. A jovem permanece em segundo plano. Neste momento, se aproxima de nós, Cristina, a mãe de Dexter e pegando o braço do sobrinho Juan Alberto, ao qual chama carinhosamente de Juanal, lhe pergunta: - É verdade que você vai com eles para a Espanha amanhã? - Sim, tia. - E você vai fazer o que? Se é que posso saber! Juan Alberto sorri e com carinho responde:

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- Quero visitar a Espanha e alguns países da Europa para ver se posso expandir meu negócio. - Mas em breve você voltará certo? - Claro que voltarei tia! Minha empresa é aqui e minha vida é no México. Vejo que a mulher balança a cabeça. Não sei o que pensa, mas não parece muito convencida do que ele diz, quando ouço o que Dexter diz se divertindo: - Eu também vou, mãezinha. Eu ri. Divirto-me com Dexter e suas caras de diabinho. - E o que você vai fazer lá, sem vergonha, você passa metade da sua vida fora. - Mamãe… mamãezinha linda, minha empresa é internacional e requer que eu viaje muito. Mas desta vez fique tranquila, Graciela me acompanhará. O rosto da mulher se transforma. Sorri e encantada diz:

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- Oh, eu gosto mais disso. Ela controlará mais os seus horários. Volto a rir. Para controlar Dexter nem Deus. Quando eu acho que a mulher vai desistir, me olha e diz: - Querida…arrume um boa mulher para meu sobrinho. Juanal necessita de uma bonita e carinhosa esposa, que cuide dele e o mime. - Escuta… aproveite e arrume uma para mim também – se diverte Dexter. Sua mãe olha para ele, diante de todos, abaixa a voz e cochicha: - Você se quisesse já tinha! Já te disse mil vezes. Dexter disfarçando o olhar olha para Graciela que está com o filho de sua irmã nos braços, e murmura: - Mãezinha, pare com isso. Juan Alberto ao ouvi-lo, olha para sua tia e apontando para um par de amigos de Dexter estão ali, diz: - Tia, o que menos necessito

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é uma esposa. Agora que voltei a ficar solteiro posso ter muitas… - Deixe de ser um idiota e arrume uma mulher nas condições certas. É isso que você precisa! – diz a mulher e olhando para mim acrescenta: - Eu não sei o que acontece com essa juventude. Ninguém quer ter algo tão bonito como você e Eric. - É que Judith é um amor, Cristina – esclarece Eric me agarrando pela cintura. – Mulheres como a minha pequena não tem muitas… pode acreditar. Por isso quando a conheci a amarrei ao meu lado até que consegui que fosse minha mulher. Plofttttttttt! E Ploftttttttttt! Se me cortar com uma faca, não sangro. Mas que coisa mais bonita e romântica que disse meu marido. Como o devoro… ah o devoro com meus beijos!

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Muito apaixonada, apoio a cabeça em seu braço e respondo ao ver a carinhosa expressão da mulher: - O bonito é encontrar alguém especial e eu tive a sorte de conhecer o Eric. Meu menino ao ouvir minha resposta me aperta mais a ele e Cristina pergunta: - Não tem uma irmã para apresentar ao Dexter? A gargalhada que Eric solta é tão monumental que Dexter diz: - Sim, mamãe, ela tem, mas segundo a Judith, sua irmã não me convém. - Ela é tão má? Agora que dá gargalhadas sou eu e respondo: - Não, Cristina. Especificamente é muito boa e inocente para seu filho. Antes que me perguntem mais coisas sobre minha irmã, Dexter pega a mão de sua mãe e leva todos para mesa onde jantaremos.

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Durante a noite, várias amigas de Dexter, por certo umas assanhadas, nos acompanham. Para o meu gosto são umas escandalosas e acredito que para o gosto de Cristina, a mãe do anfitrião, também são. A maneira que se aproximam de Dexter e Juan Alberto não é certa e quando pensam de fazer com Eric, dou um olhar de “arranco seus olhos” e no final passam por ele. Eric sorri! Depois do jantar, passamos ao enorme salão, onde bebemos e conversamos. E como sempre acontece nas festas de família, ao final, Dexter pega sua guitarra, chama seu pai e sua mãe, formando sua banda, e começam a cantar músicas típicas. Estou certa que se a festa fosse à Espanha, meu pai e o Bicho cantariam uma das nossas músicas típicas. Que talento!

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Alucinada, escuto a mãe do Dexter e sua voz relembra tristemente a desaparecida Rocío Dúrcal. Que força tem essa mulher para cantar o que propôs! Meu pai tem todos os seus discos e sorrio ao relembrar como cantarolavam meu pai e minha mãe. Que lindas recordações! Uma vez que terminam a canção os aplaudo, e sem pestanejar peço que cantem Se nos Dejan. Eric me olha e sorri. Oficialmente é a música de nossa lua de mel. Cristina não hesita por um segundo e Dexter se junta a ela. Oh Deus… Que lindo! Que vozes incríveis eles tem! Sentada sobre meu marido, que me agarra com força, escuta essa bonita, romântica e apaixonada música. Quando terminam, Eric me beija e fala no meu ouvido: Te amo pequena.

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Depois de várias canções, me fazem cantar uma minha. Sou espanhola! Minha mãe… minha mãe…vou morrer! Eric me olha e sorri. Ele sabe que quando se trata de farra eu sou um terremoto! Eu canto Macarena e eles morrem de rir. Mas todos conhecem! Quando acabamos a música com seus correspondentes passos de dança, o pai de Dexter, que toca muito bem, pega a guitarra e toca uma rumba e eu mais alegre que umas castanholas, começo a dançar no estilo Rosarillo Flores jogo meu cabelo e uso todo o talento que tenho dentro de mim. Viva o poder espanhol! Quando termino, Eric aplaude orgulhoso e todos o parabenizam pelo talento que tem sua mulherzinha. Quando estamos mais tranquilos, fixo meu olhar em Graciela e vejo como ela

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observa Dexter se movimentar pelo salão. Dá pena. Sei que sofre por seu chefe, mas não pode fazer nada para alcançá-lo. Enquanto Eric conversa com os pais de Dexter, decido dar uma volta pela festa e acabo ficando ao lado de Graciela, que me olha e sorri, ainda em seu olhar vejo algo que não tinha visto pela manhã: ressentimento. Sim, quando ela olha para Dexter o faz com autêntica admiração. Ah, que bonito! Isso me faz sorrir e pergunto me concentrando nela: - Quanto tempo trabalha para Dexter? A jovem me olha diretamente e responde: - Uns quatro anos. Concordo. Quatro anos são muitos anos para desesperar e curiosa, pergunto: - E como é Dexter como chefe? Ela timidamente retira o cabelo do rosto e com resignação diz:

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- É um bom chefe. Ocupo-me que esteja bem em sua casa e que não te falte nada. Sorrio consciente que ainda que fosse um tirano nunca me confessaria. Uma dor na minha barriga me faz xingar. Foda-se! Tenho certeza que ficarei menstruada. Quando estou perdida em meus pensamentos, a jovem fala em voz baixa: - Em algumas ocasiões é desconcertante, mas agora mesmo com a visita de vocês e essa festa, está muito feliz. Ele gosta muito de vocês. Seu sorriso, sua atitude, seu olhar me fazem saber que é uma boa garota e tentando estreitar os laços que me fazem unir a ela, acrescento: - Sabia que o Eric era meu chefe também? Ele se comportava como o Dexter. Isso a surpreende e prestando atenção em mim pergunta: - O Sr. Zimmerman era seu chefe? - Sim, mas eu trabalhava em seu escritório não em sua casa.

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Sua atitude muda e imediatamente me vê de igual para igual. - Então me alegra duplamente, que seu amor pode ser real. Que lindo! - Obrigada Graciela! Eric e Dexter nos olham do grupo onde estão. Sei que cochicham e sorriem enquanto Graciela fica corada. Gostaria de perguntar a jovem muita coisa, mas me contenho. Não quero ser uma intrometida como minha irmã, nem eu mesma me perdoaria. Por isso para cortar minha veia de detetive digo algo para fugir: - Preciso ir ao banheiro, me diz onde fica? Graciela concorda. Caminhamos por um corredor muito amplo, quando para, abre uma porta e diz: - Te espero aqui para voltarmos juntas, tudo bem? Concordo e entro no banheiro. Mãe de Deus! Eu fiquei menstruada!

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Consciente de que isso sempre é inconveniente abro a porta e digo: - Graciela pode me arrumar um absorvente? - Agora mesmo! Já vou trazer. A jovem desaparece. Eu fico no banheiro pensando nos familiares e na famosa menstruação quando Graciela volta e me entrega o que pedi, sorrio. Neste momento não sinto dor, mas sei que em algumas horas estarei retorcendo de dor. Quando termino abro a porta e saio. A jovem me olha. Conheço esse olhar. Sei que deseja algo e lhe pergunto diretamente: Quer saber alguma coisa? Ela concorda e disposta a sanar suas dúvidas a incentivo: - Vamos…. pergunte. Olhando para todos os lados, Graciela abaixa a voz e vermelha como um tomate, diz: - Dexter viaja muito para a Alemanha, ele tem alguém especial ali?

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Ah pobre menina! Agora entendo toda sua angustia e desejando abraçá-la, contesto: - Se você refere a uma mulher, não. Não tem nenhuma especial. Seu gesto muda. Minha resposta a faz sorrir e agarrando-a pelos braços decido deixar de meias palavras e a empurro para o banheiro, depois que tranco a porta digo a ela: - Só estou aqui há algumas horas e já percebi que você gosta muito do Dexter. - Deu para perceber? - Intuição feminina Graciela. Raramente falha. Já sabe que nós mulheres temos um pouquinho de bruxa. Nós sorrimos conscientes de nosso sexto sentido. - E quanto a sua pergunta, te digo que na Alemanha não tem nada especial. Te digo isso por que sei que é assim de fato. Ficando vermelha até não poder mais, concorda. Sei que tem um grande peso em

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suas costas, mas sem poder evitar, pergunto: - Ele sabe? Envergonhada encolhe os ombros e responde: - Não sei. Às vezes penso que sim pelo jeito que me trata, mas outras vezes creio que nem sabe que existo. Gostei dele desde o primeiro momento que o vi prostrado na cama. O notei porque me recordou o um cantor mexicano chamado Alejandro Fernández. Você conhece? - Uiii, sim…um pedaço de homem! Nós concordamos e divertidas por nosso gesto, prosseguiu: - Eu trabalhava nos hospital quando sua família me ofereceu esse trabalho, não hesitei Era uma maneira de permanecer perto dele. Foi amor a primeira vista.-Eu sorri.Mas acredito que ele nunca me notou. Me trata bem, é justo e correto com tudo que preciso, mas nada mais. - Você nunca insinuou para ele?

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- Não. - Nem sequer um pouquinho? - Nada. - Mas nada de nada? - Nada de nada. Mas não é porque não tenha tentando. Solto uma gargalhada. Não posso imaginar Dexter negando uma proposta sexual. - Não sou de pedra Judith. Tenho minhas necessidades. Mas está claro, como mulher, eu não o atraio. Eu não existo. Seu doce tom de voz chega no meu coração e pergunto: - Você não é mexicana, certo? Ela sorri e murmura: - Nasci no Chile especificamente de um maravilhoso lugar chamado Concepción. Embora tenho muitos anos de trabalho no México. Meu pai era daqui. Sou uma mistura chilena e mexicana.

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Engraçado, olho para essa jovem que me fez confidências depois de saber que Eric era meu chefe. É uma menina agradável de ver, mas totalmente assexuada. O vestido que usa e o coque muito apertado não favorece em nada. - Olha Graciela eu não sei se você sabe que Dexter não pode… Ela arregala os olhos. - Eu sei. Lembra que o conheci no hospital. Eu sei tudo sobre ele. - Sabe que não pode…isso…e ainda assim quer algo com ele? Mais corada que segundos antes, concorda: - Na vida nem tudo é sexo convencional. Vai…vai…vai… olha a assexuada! De boca aberta ao ver que é menos inocente do que pensava pergunto: - Ah não? Ela nega com a cabeça e se aproximando mais sussurra:

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- Em algumas ocasiões tenho visto seus amigos em seu escritório e no quarto que há dentro do escritório. – Eu olho pra ela e acrescentando diz: - O quarto onde estavam vocês três, eu sei o que passa ali. - Você sabe? Graciela concorda. Agora que deve estar vermelha como um tomate dever ser eu e entendo o seu olhar de censura. Mas sem importar com o que eu penso, olha para o teto e diz: - Oh Deus! Dexter é tão quente… tão fogoso!!! – E ao ver que solto uma gargalhada de “não estou acreditando nisso”, a coitada diz rapidamente: - Por favor… Por favor… o que estou dizendo? Por que estou contando isso? Perdão… Perdão. Ao ver que aterrorizada tampa o rosto com as mãos, me dá pena aproximo dela e digo: - Fique tranquila Graciela. Não

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aconteceu nada. – Disposta a saber o quanto sabe, pergunto: - O que você acha dos jogos do Dexter com seus amigos? - Mórbidos e excitantes. Toma vaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…. com a doce puritana. Quem poderia dizer? - E você já jogou alguma vez o que ele joga? Nervosa, suspiro, mas disposta a dar-lhe toda a confiança do mundo reconheço: - Sim, eu tenho jogado, mas fora destas paredes negarei que disse. E você? Surpreendida pelo que acabo de dizer, titubeia e finalmente responde: - Depois de ver o que ele fazia, pesquisei e conheci algumas pessoas com quem jogo e fantasio que é ele. Mas com Dexter nunca me atrevi. - Mas você faria? Concorda sem um pingo de dúvida e eu sorrio. Está claro que o mórbido e o sexo

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agradam a todos nós. Como diz Eric, existem os que desfrutam e existem os que passam metade da vida pensando o que gostariam de desfrutar. No final ao ver o rosto de interrogação de Graciela, finalmente digo: - Fique tranquila Graciela, você me confiou um segredo e eu não serei a pessoa a revelá-lo. Espero que guarde o meu também. - Não duvide Judith. - Agora é o seguinte, se você gosta do Dexter – insisto-acredito que deve fazer alguma coisa para chamar sua atenção. - Eu fiz de tudo, mas ele não me vê. Sem querer ofendê-la, acrescento: - Talvez se você se vestisse de outra maneira, isso mudaria, não acredita? Tocando o coque apertado diz: - Se eu tiver que me vestir do jeito de suas amigas idiotas pare que ele olhe para mim, não farei.

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- Não me refiro a isso Graciela. – a corto e pergunto: - É verdade que vai acompanhar Dexter a esta viagem à Espanha e depois a Alemanha? Emocionada, concorda. Disposta a ajudála, digo: - Incrível! Pois amanhã eu e você teremos um dia de garotas. Nós iremos às compras enquanto eles tratam de negócios, o que você acha? - Faria isso por mim? - Claro que sim! Nós mulheres temos que nos ajudarmos ainda que às vezes pareça o contrário - respondo convencida que estou me metendo onde não fui chamada. Neste momento umas batidas soam na porta. Ao abrir vejo que é Eric que com cara de preocupação, pergunta: - Por que demorou tanto? Aconteceu alguma coisa?

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Quando saímos do banheiro, olho meu menino e dando um beijo carinhoso em sua boca, respondo: - Docinho, fiquei menstruada. O coitado enruga a testa. Sabe que vivo na borda quando estou assim. – Com isso, amanhã irei às compras com a Graciela, algum problema? Surpreendido por essa repentina amizade, me olha. Sabe que estou armando alguma coisa. Vejo em seus olhos e responde: Por minha parte nenhum e acredito que da parte do Dexter também não haverá. Ao ouvi-lo sorrio. Como é inteligente o fodido! Inteligência alemã. Não escapa uma.

CAPÍTULO 4 Na manhã seguinte, depois de uma noite de sofrimento desumano por causa da maldita menstruação, quando abro os olhos percebo que a dor desapareceu. Bom! Sei que é só uma trégua e que a dor voltará, mas já estou acostumada. Levanto-me e, após tomar o café-damanhã com Dexter e Eric eu deixo-os a par dos meus planos com Graciela, Dexter insiste que alguém nos acompanhe. Recusa-se a nos deixar ir sozinhas a qualquer lugar da cidade. Fez uma ligação e, uma hora depois, um motorista muito agradável nos levou até as lojas mais exclusivas. De loja em loja, aproveito para comprar tudo o que me dá vontade, para toda a minha família e para Eric. Adoro comprar coisas para o meu garoto. Ainda que o conheça e saiba que nunca usará a camiseta vermelha

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que diz “Viva a Morena”, mesmo assim compro só para vê-lo sorrir. Horas despois, quando eu compro tudo e Graciela nada, chegamos a uma enorme loja, tomo coragem e digo: - Vamos Graciela, o que vamos comprar para você? Ela me olha com cara de pouco caso e responde: - Não sei. Algo bonito para usar durante a viagem e quanto ao preço não há problema. Tenho poupado por tanto tempo e acredito que hoje é um bom dia para gastar em roupa. Sorrio. A sua delicadeza me encanta e, olhando ao redor, proponho: - O que você acha se começarmos procurando um bom jeans que fique de arrasar? - Não uso jeans desde a minha adolescência. - Sério? – E ao ver que assentia, digo Garota, eu não poderia viver sem um bom jeans. É o que mais uso e te garanto que ficam bem com tudo.

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Graciela sorri e ao ver a sua animação, acrescento: Poderíamos comprar várias coisas para combinar que sejam modernas e descoladas, jeans, um ou outro vestido e algo mais elegante caso tenhamos de ir a alguma festa como a da noite passada. Seus olhos se iluminam e ela sussurra: - Genial! Disposta a ajudá-la a conquistar Dexter, sorrio e procuro à minha volta. Ao fundo toca a Money, da Jessie J, e eu canto. It´s not about the money, money, money. We don´t need your money, money, money. (Não é sobre o dinheiro, dinheiro, dinheiro. Não precisamos do teu dinheiro, dinheiro, dinheiro) Escolho uns jeans de cintura baixa, uma camiseta roxa e botas de cano alto pretas.

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Uauuuuuu, conhecendo Dexter, ele irá adorar essas botas. E mais… vou comprar umas que eu vi, vermelha e que farão o meu garoto ficar maluco. - Experimenta isto. Com certeza ficarão fantásticos. Graciela olha o que lhe entrego como quem olha para uma nave espacial. Não é o seu estilo, mas eu quero surpreender Dexter, e esta é a melhor maneira. Por fim, quando vejo que ela não se move, empurro-a para o provador, me divertindo. Quando ela entra, apanho as outras botas e experimento. São bombásticas! Salto alto… suaves, na altura do joelho e vermelhas. O meu Iceman vai adorá-las. Com os jeans que estou comprando ficarão um luxo e decido levá-las. São maravilhosas. Nesse instante o meu celular vibra. Uma mensagem. Sinto a tua falta, pequena.

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Espero que você compre tudo o que quiser. Eu te amo. Ai, meu garotão, quero enchê-lo de beijos. Precisa de mim a todo o momento e, com um sorriso bobo, teclo: O cartão visa é quenteeeeeeee. Eu te amo maluquinho. Clico em enviar. Imagino o seu sorriso ao ler a mensagem e isso me satisfaz. Eric é tão maravilhoso que o simples fato de pensar nele me faz sorrir. Logo, o provador se abre e, como era de se esperar, Graciela está fantástica. Que corpaço tem a chilena! Olho-a boquiaberta. - Se Dexter não olhar para você, com esse corpaço que você tem, é porque está mais morto do que eu pensava. Graciela sorri, mas pergunta: - Não está exagerado?

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Nego com a cabeça e, convencida que a menina tem um grande potencial, digo: - Te garanto que, quando te olhar, Dexter irá se levantar e andar. Ambas sorrimos, querendo que ela prove mais coisas, provoco: - Anda, vamos enlouquecer esse mexicano. Depois do primeiro conjunto, faço ela provar uma saia longa preta com uma fenda na lateral, acompanhada de uma blusa sexy cor pistache que amarra na cintura e uns bons saltos da mesma cor. O resultado é espectacular. Até Graciela se surpreende ao olhar no espelho. - Você pode usar isto em qualquer festa e estará impressionante. - Adorei. – Bate palmas ao olhar-se no espelho. Quando tira esta roupa, lhe entrego um vestido preto simples, sem mangas com

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decote V. Acrescento-lhe uns belíssimos sapatos pretos de salto e que bonita ela está. A vendedora está feliz. Estamos fazendo uma boa compra e quando lhe pergunto por lingerie ela nos indica o lugar, Graciela sussurra ao ver que lhe dou um dos conjuntos mais sexy, cor de beringela. - Oh, Deus… não sei se compro isto… - Por quê? Com um sorriso safado, suspira. - Porque é muito íntimo. Solto uma gargalhada. Mas que bobas somos nós mulheres, às vezes, quando estamos com vergonha… Se é um homem que você gosta, vai querer que ele te veja sexy, mas sexy… muuuuuuuuito sexy. A mais sexy do mundo! Apanho um conjunto azul vivo, com corpete e tanga, mostro-o e acrescento: - Eu vou provar este. Digamos que estou comprando um presente de aniversário para Eric.

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Ambas soltamos uma gargalhada e entramos nos provadores. Vinte minutos mais tarde, acabamos e pergunto: - Ficaram bons? Graciela sorri e, com cara de safada, murmura: - Caso chegue a hora, poderá ser um bom presente para Dexter. Quando saímos da loja é tarde. Demoramos toda a manhã ali e decidimos entrar num restaurante e comer. Estamos esfomeadas e eu preciso tomar um analgésico. A dor volta, mas eu ataco antes que se torne insuportável. Enquanto olhamos o cardápio, reparo que vários homens nos olham e isso me faz sorrir. Eles repetem várias vezes, nos cantando: Gostosa. Graciela e eu sorrimos. Se Eric estivesse aqui, daria o seu olhar matador e todos afastariam os olhares. Mas ele não está, e gosto de me sentir admirada. Sou mulher, e que mal tem isso?

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Ao terminar a comida, vejo um Salão de Beleza e proponho a Graciela para entrarmos. Ela fica animada. Rapidamente, eu peço que escovem meu cabelo. Sei que Eric gosta quando faço isso, e quanto a ela, depois de se aconselhar com o cabeleireiro, permite que lhe façam um corte de cabelo mais moderno e juvenil. O resultado é espetacular. A cada coisa que Graciela faz, fico perplexa. Esta jovem é terrivelmente linda e deve tirar partido disso. Duas horas mais tarde, quando saímos do cabeleireiro, um dos homens que passam ao nosso lado pergunta com graça: - Que fazem duas estrelas voando tão baixo? Está nos cantando! Ambas rimos e, encantada, Graciela diz: - É a primeira vez em muitos anos que um homem me diz algo assim. De novo, outro homem passa ao nosso lado e exclama:

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- Mamãe… Que gostosas! Ambas sorrimos e Graciela comenta: Estes mexicanos são muito galanteadores. Sem me surpreender com o que ele diz, aponto para a vitrine de uma loja. - Olha lá, Graciela, você já se olhou no espelho, rainha? Incrédula, contempla o seu prórpio reflexo. - Obrigada Judith. Muito obrigada por me acompanhar neste lindo dia de garotas. Emocionada, lhe dou um beijo na bochecha e, segurando-a pelo braço, respondo: - De nada, querida. Com o seu novo look, muitos homens lhe desejarão. Se prepare, porque quando chegarmos, Dexter vai ficar sem palavras. - Acha mesmo? - Claro. – Sorrio divertida – Te garanto que ele irá se derreter. Isso sim, agora você

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deve jogar todas suas cartas para que ele fique caidinho por você. Mantenha seu trato com ele, mas deixe que outros te elogiem. Você é jovem, bonita, solteira e esta viagem que vai fazer conosco pode esclarecer muitas coisas. Acho que Dexter é muito parecido com Eric em muitas coisas e, se estiver interessado, você logo saberá, ou, como dizem aqui, ele vai te pegar de jeito! De novo rimos e insisto: - Tem certeza que você quer que ele te pegue de jeito? - Totalmente, Judith. - Muito bem. – Concordo e enquanto caminhamos pergunto: - Você janta todas as noites com Dexter? - Sim. Sempre que ele não sai, jantamos juntos. - Pois esta noite você não vai jantar com ele, vem comigo. - Não? – diz com uma cara de horror. Eu faço sinal negativo com a cabeça.

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- Telefona para alguma amiga sua e saia com ela para jantar ou ir ao cinema, pode fazer isso? - Não tenho muitas amigas, na verdade. Estou a quatro anos centrada em Dexter e perdi as minhas amizades nesse tempo. De novo não me surpreendo pelo que ela diz, e insisto: - Nem sequer uma com quem possa ficar e tomar um café? - Bem… posso telefonar para um casal, que fico de vez em quando. A sua cara de malandra indica-me que tipo de parceiros são e, consciente disso, respondo: - Olha, rainha, se surgir uma oportunidade de sexo vá em frente, como o faria Dexter. Além disso, hoje você está maravilhosa e isso te faria duplamente bem. Corada como um tomate, assente enquanto eu faço planos.

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- Direi ao Dexter que encontramos algum amigo seu no centro comercial e você sairá para jantar com ele. Veremos se ele se incomoda. O que você acha dessa ideia? Graciela está assustada, mas desfrutando como uma adolescente do que tramamos. - Amanhã prometo te contar todos os detalhes se ele sentir sua falta no jantar. Sorrio! Como sou má! Por fim, ela também sorri. Ela telefona ao casal em questão e combina com eles. Depois vamos até ao estacionamento onde o carro nos espera. - Prepare-se, Graciela, que hoje vamos acertar contas com Dexter. Dito e feito. Às sete da noite, depois de um dia inteiro de compras, entramos na casa de Dexter, nós duas subimos com nossas botas novas. Os homens, que estão conversando na sala, viram-se para nos olhar. Os meus olhos encontram-se com os do meu Iceman e sorrio.

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Confiantes, Graciela e eu nos aproximamos de Eric, Juan Alberto e Dexter, e quase tive um ataque de riso quando este último diz: - Mas que belas damas chegaram aqui. – E olhando para ela, acrescenta – Me diz para onde foi a Graciela e quem é você? Com uma expressão indiferente, como eu lhe disse que fizesse, olha para ele e, sorrindo, responde: - Sou a mesma de sempre, mas com novas roupas. Surpreendido pela mudança tão incrível, Dexter vai dizer alguma coisa, quando Juan Alberto pergunta: - Graciela, você tem planos para o jantar? Uauuuuuuu! Isto está ficando interessante! Eu disse que a garota tem potencial. Olho para ela que está vermelha como um tomate. Vamosssssssssssss, Graciela, responde, responde…

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Mas não… Não é ela que o faz, mas Dexter que diz: - Claro que tem planos. Jantará aqui conosco, não é? Graciela me olha. Pobrezinha, está num mau momento. Ainda não esqueci o quanto Eric era mandão e, com um piscar de olhos, faço-a saber que chegou o momento de jogar as suas cartas e ela diz: - Lamento Dexter, mas hoje não vou jantar aqui. Tenho planos com um amigo. Bom. Boooooom! Tenho de me segurar para não aplaudir ao ver a cara de perplexidade dele e ouço-a acrescentar: - Como você está acompanhado para o jantar, não pensei que se importaria com a minha ausência. Ponto para você, Graciela! Estou a ponto de gritar e, disposta a melhorar a

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informação, explico: - No centro comercial encontramos um amigo de Graciela – E olhando para o relógio, digo - E mais, acho que deveria ir ou não chegará ao teu encontro. Ela, ansiosa, olha para o seu relógio. Está tão nervosa como Dexter, para ajudá-la, solto-me de Eric e, dando-lhe dois beijos que a fazem voltar à realidade, animoa: - Vamos… Aproveita e não chegue muito tarde. Amanhã vamos para Espanha. - Espere Graciela – pede Juan Alberto Eu também vou. Dexter, ao vê-lo, aproxima a sua cadeira dela e diz: - Direi ao motorista para levá-la. - Não, obrigada. Não há necessidade de motorista. E com isso, se vira e, em cima das suas impressionantes botas, desaparece junto com Juan Alberto pelo mesmo lugar por onde entramos há uns minutos.

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Uma vez que os dois saem, Dexter continua perplexo e Eric me olha. Divertida, pisco um olho para meu Iceman e, ao me abraçar, sussurra, tocando o meu cabelo: Você está linda com o cabelo assim e adorei suas botas. - Obrigadaaaa. Não deixo de sorrir, quando Dexter desaparece pela porta, o meu querido e único amor me olha e cochicha: - Sinto que você está planejando alguma coisa, moreninha. Sorrio. Eric também. Essa noite jantamos os três. Enquanto o fazemos, o espirituoso Dexter está mais calado que o habitual. Inclusive vejo-o olhar para o relógio várias vezes. Olha… olha… o que estou descobrindo.

CAPÍTULO 5 No dia seguinte, no café da manhã, não vejo Graciela. Onde se meteu? Estou com cólica. O inferno da menstruação enche meu saco quando vem e quando vai. Ela é assim graciosa! Ao ouvir o meu gemido, Eric franze a testa. Sabe que estou mal e respeita o meu silêncio. Pela sua integridade física, aprendeu a fazê-lo. Somos os primeiros a chegar ao jato particular e, ao subir no avião, esparramo-me em uma das poltronas e tomo um analgésico. Preciso que passe esta maldita dor. Não falo. Se o fizer, me dói mais. Eric senta-se ao meu lado, toca-me a cabeça e diz: - Odeio saber que sente dor e não posso fazer nada. - Eu odeio ainda mais – respondo mais perto.

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Pobrezinho. Dá-me pena o seu rosto e aconchegando-me contra ele, sussurro: Fique tranquilo, carinho. Em breve passará e não doerá até ao mês que vem. Sem mais, o meu loiro me abraça e, dolorida, caio nos braços de Morfeu. Quando acordo, estamos voando e estou sozinha na poltrona. Eric está sentado com Dexter e Juan Alberto, mas quando me movo, já está ao meu lado. - Olá pequena. Como estás? Pisco e percebo que a minha dor desapareceu. - Neste instante, perfeita. Não sinto dor. Ambos sorrimos e acrescenta: - Olha que soninho você teve. - Dormi muito? Divertido, passa-me a mão pelo cabelo e, beijando-me a testa, responde: - Três horas. - Três horas?!

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- Sim, querida. – ri o meu garoto. Surpreendida pela sesta, vou dizer algo quando pergunta: - Quer comer? Concordo. Dormi como um urso polar e tenho fome. Nesse momento, abre a porta do banheiro e Graciela sai. Ao ver-me, seus olhos se iluminam e rapidamente senta-se ao meu lado. Eric diz: Direi à comissária que traga algo para vocês comerem. Assentimos e, quando ficamos sozinhas, ela murmura com dissimulação: - Dexter perguntou-me onde estive à noite. - E o que disse? - Que jantei com um amigo. Ao recordar do seu encontro excitante, pergunto: - Foi bom o teu encontro com o casal ? Graciela sorri, assente e responde com voz baixa:

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- Assustaram-se ao ver o meu novo visual e passamos muito bem. Sem poder evitar, soltamos uma gargalhada que faz com que os homens nos olhem. Eric sorri, mas Dexter está sério e, quando deixam de olhar-nos, murmuro: Uaaaaau… Acho que alguém está chateado. Ela concorda e, encolhendo-se mais na poltrona, cochicha: - Dexter queria saber o nome do meu amigo e quando não lhe disse, ficou danado da vida. Isso me faz sorrir e, olhando-a, digo: - À noite, no jantar, quase não falou e esteve o tempo todo olhando para o relógio. Quando Eric e eu fomos dormir, ele ficou sozinho na sala. - Quando voltei, às três da manhã, estava ali mesmo, acordado. Boquiaberta, exclamo: - Mas, o que me diz?

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- Sim – ela sorri -. Estava lendo na sala. Quando entrei, não me dirigiu a palavra e fui diretamente dormir. Minutos depois ouvi que entrava no seu quarto. Alucinada, olho para Dexter e me dou conta que nos observa. Estou surpreendida. Não é possível que tudo vá tão rápido entre eles e, olhando-a nos olhos, insisto: - Vamos lá, Graciela, quando você se insinuou ao Dexter, ele nunca te respondeu? - Nunca. - Mas não disse ao menos alguma coisa? Nesse momento chega a comissária de bordo e, depois de deixar umas bandejas diante de nós com alguma comida, Graciela diz: - A última vez que tentei, foi há um ano e disseme que não voltasse a tentar, porque ele não poderia me dar nada do que eu desejava e não queria me decepcionar. - Oh… - Lembro-me que não aceitei bem esse fora e que durante um mês fiquei sem falar

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com ele. Até procurei outro trabalho através dos classificados do jornal e ele, ao dar-se conta, irritou-se. Não queria que trabalhasse para outra pessoa. O incrível foi que no mês seguinte dobrou meu salário. Quando lhe disse que eu não lhe tinha pedido nenhum aumento, ele respondeu que já que não podia dar o que eu pretendia, ao menos queria me ter satisfeita no plano financeiro, para que não fosse trabalhar para outro. Pois bem… Aqui há um tema para explorar! E, segura do que digo, exclamo em voz baixa: - Meu Deus, Graciela, o que acaba de me contar confirma que ele gosta muito de você. - Não, não gosta. Ele nunca faz a menor menção. - E porque aumentou seu salário sem que você pedisse?

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- Não sei. Dexter é muito desprendido do dinheiro. - Não será que é desprendido contigo porque gosta de você? - Não acredito. - Pois eu penso que sim. Gosta de você. Nenhum chefe sobe o salário assim, desse jeito. - Acredita nisso? Concordo. Ainda lembro quando Eric me propôs acompanhá-lo naquela viagem pelas delegações da Alemanha e me disse que eu fixasse o salário. - Graciela, esse homem, eu te digo, baba por você. - Meu Deuuuuuuuuuuuuus – murmura, vermelha como um tomate. De novo, Dexter nos observa. Eu lhe dou uma piscada. Coitado, se soubesse do que falávamos! Ele sorri e afasta o olhar. - Ai, Graciela, e logo dizem que estranhas são as mulheres, mas os homens são

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exatamente iguais. – Ambas sorrimos -. Eu digo que Dexter gosta muito de você, como você gosta dele. A sua reação é muito exagerada para o pouco que fez. Mas o que está claro é que você lhe interessa e ele está demonstrando com os seus atos. - Ai, Judith, não me diga isso que fico aflita. Soltamos uma gargalhada e, tampandome a boca, digo: - Aflito vai ficar ele quando chegarmos a Jerez e os meus amigos te atirem flertes de todos os lados. Em Jerez, a nossa chegada é uma bomba O meu pai quer ir nos buscar no aeroporto, mas Eric já organizou tudo e um homem nos entrega as chaves de um Mitsubishi Montero de oito lugares, igualzinho ao que temos na Alemanha. Ao ver que o olho surpreendida, o meu homem diz: -

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Comprei este carro para quando viermos a Jerez, gosta? Assombrada, concordo e sorrio. Eric é um controlador e gosta de tomar as rédeas. Entre risos, vamos todos a Jerez, quando chegamos diante da casa que Eric comprou, eu vejo uma placa que diz “Vila Moreninha”, desfaço-me, enquanto o meu marido, divertido, desfruta, me vendo rir. Dou-lhe um beijo gostoso e ele aceita. Depois aperta um controle no porta-luvas para abrir o portão preto e eu não posso deixar de sorrir. Encantam-me as surpresas e ver que tudo está tão bem cuidado, volto a emocionar-me. Ele comenta comigo que encarregou o meu pai de contratar alguém que cuidasse do lugar, ainda que não estivéssemos. Quando pára o carro, a primeira a descer sou eu. E, encantada, olho para os meus convidados e digo: - Bem-vindos ao nosso lar em Jerez.

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Ao entrar em casa, rapidamente ligo para o meu pai e aviso que em uma hora estaremos em sua casa. Ele, encantado, preparou um jantar e nos espera feliz, com a minha irmã e os meninos. Rapidamente, e como anfitriã de Vila Moreninha, organizo como irão dormir os convidados. Há quartos para todos e, depois de lhes dar um tempo para um banho, entramos no Mitsubishi e vamos para a casa do papai. Estou ansiosa para vê-lo. Ao estacionar o carro na rua, vejo emocionada que Flyn e Luz correm até nós. Os meus meninos! Espero só o tempo de Eric parar o carro, abro a porta e desço. Eles atiram-se sobre mim e eu, mais feliz que uma perdiz, abraçoos enquanto a minha sobrinha grita emocionada: - Titiaaaaaaa…. Titiaaaaaaaa, o que trouxe para mim?

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- E para mim? - pergunta Flyn. Raios os partam! Mas incapaz de chatear-me com eles, beijo-os e respondo: - Uma montanha de presentes. Agora, vamos, cumprimentem e… Mas Flyn já se atirou nos braços do seu tio Eric e, como sempre, emociono-me ao ver o carinho que professam. Logo a minha sobrinha, que é mais bruta que um mastodonte, lança-se como uma bomba contra eles, Eric perde o equilíbrio e os três acabam espalhados no meio da rua. Dexter e sua companheira riem e Eric, divertido, diz olhando-me: - Jud, docinho, me ajude! Rapidamente, aproximo-me dele. Estendo minha mão, segurando-a, o sem vergonha, me puxa e acabo também no chão, junto com ele e às crianças. Simplicidade, amor e risos, me sinto muito bem!

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Depois desse momento divertido, quando por fim conseguimos nos levantar, o meu pai que já chegou até nós , olhando-me, diz abrindo os braços: - Como está a minha moreninha? Corro até ele. Abraço-o… Adoro-o… Sou louca pelo meu pai e, emocionada ao ver a sua cara, respondo: - Muito bem, papai. Feliz e loucamente apaixonada por este cabeçudo. Eric aproxima-se e primeiro estende a mão ao meu pai e depois finalmente o abraça, apresenta-o a Dexter, Graciela e Juan Alberto. Depois de cumprimentar os vizinhos, que amavelmente saíram para nos receber, entramos em casa e pergunto: - Papai, onde está Raquel?

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- Acabou de dar banho na Lucía, docinho. Vá até o seu quarto e vai encontrá-la. Ansiosa, entro no meu antigo quarto e sorrio. Ali está a minha louca irmã, secando sobre o trocador a pequenininha, que já tem um mês e pouco. Sem fazer ruido, aproximome de Raquel e, abraçando-a por trás, murmuro, aspirando o cheiro de sua colônia: Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. O seu grito não tarda a chegar e, virandose, diz: - Maluuuuuuuuuuuuuuuuuuu… Divertidas, nos abraçamos e nos beijamos. Temos tantas coisas para contar que falamos as duas ao mesmo tempo sem parar, até que a pequena Lucía faz um ruído e nós duas a olhamos: - Minha nossa, mas quanto cresceu essa pequenininha! Raquel concorda e, com a típica voz que todos fazemos quando um bebê está perto de nós, diz tocando as bochechas da pequena:

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- Está muiiiitooo gostosinha, não é? Não é verdade, coisssssssssssssssinhaaaa bonitaaaaaaaaaaa? Emocionada ao ver a menina, aproximome dela e, depois de lhe dar um beijo e sentir o cheiro do seu perfume de bebê digo no mesmo tom de voz cantada da minha irmã e pegando sua mão, digo - : Oláaaaaaaaaaaaa, titiaaaaaaaaaaaaaaa. Sou Lucíiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaa. - Oláaaaaaaaaaaaa, docinhoooooooooo Apuffffffffffff… Apuffffffffffffffff… —Requetupuchuflusssssssssssssssssssssss… A pequena fecha os olhos. Tenho certeza que se pudesse nos responder, nos mandaria plantar batatas por sermos tão tontas e idiotas. Mas, porque estamos balbuceando ? Porque sempre diante de um bebê utilizamos esse tipo de palavreado tão esquisito?

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Por fim, a pequena treme e minha irmã rapidamente começa a vesti-la antes que fique com frio. - Na cozinha da sua casa tem o que me pediu. - Fez o bolinho de chocolate? - Sim. – Sorri -.O difícil foi fazer com que as crianças não me vissem enquanto preparava, mas consegui. Tudo para o meu cunhado. Coloquei em uma Tupperware na sua casa. Está no fundo da geladeira, atrás das Coca-Colas. Sorrio. Amanhã faz um mês que Eric e eu estamos casados e quero surpreender o meu maridinho. - Maluquinha, tem que ir ver os convidados, agora deixe eu e a Lucía. Dou-lhe um beijo e saio disparada até ao jardim, onde ao chegar vejo que todos se acomodaram ao redor da mesa enquanto tomam umas cervejas. Dexter e o meu pai

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falam sobre as rosas que ele planta. São surpreendentes. As rosas mais bonitas que vi em toda a minha vida, enquanto Eric e Flyn fazem confidências e Graciela e Juan Alberto ouvem. Luz ao ver que apareci, diz rapidamente: - Titia, o titio Eric disse para que você nos dê os presentes. Ele sorri e aproxima: - Disse-lhes que foi você quem os comprou e você… - Nada disso amor – esclareço divertida -. Os presentes nós dois compramos e daremos nós dois. Ansiosas, as crianças não param de olhar a enorme mala que levamos. Por fim, Eric põe sobre a mesa do jardim, abre e juntos começamos a entregar os embrulhos, quando, de repente, como se tratasse de um terremoto, aparece a minha irmã, mais louca que nunca, com o cabelo apanhado num coque, com o bebê numa mão e na outra o

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celular e, sem mais, deixa a pequena Lúcia nos braços de um desconcertado, Juan Alberto, que não sabe o que fazer com o bebê, e, dando a volta, diz: - Olha aqui, já disse que não! Este fim de semana não tem jeito. Tenho planos. Todos a olhamos. Está muito nervosa quando usa essa voz grave. Olho o meu pai, que balança a cabeça, enquanto uma graciosa Raquel caminha até a piscina e, parando bruscamente, acrescenta: - Disse que não. Não quero te ver, José. Esquece de mim. Fale com o seu advogado e faça o favor de pagar a pensão das meninas, porque preciso. Ouviu? PRE-CI-SO! Mas o meu ex-cunhado, o idiota, deve ter dito algo e ela surta: - Estou cagando para o seu pai, sua mãe e qualquer bicho vivo da tua família. Importame uma merda a sua situação pessoal! E sabe porque? – Todos a olhamos e não se ouve uma mosca -. Porque tenho duas filhas

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para criar e preciso do dinheiro. Agora preciso que deposite na conta, porque as meninas comem e precisam de mil coisas. Como? – grita de novo -. Você que é um sem vergonha, puteiro e com complexo de Peter Pan. Ah maduro… idiota, tão maduro! E não volte a perguntar se nos veremos amanhã porque juro que acabo contigo, nem que seja para te dar um par de tapas com a mão aberta. Assustada com o que ouço, não sei que fazer. Mãe do céu, que temperamento tem a minha irmã. Mas logo estou consciente que a minha pequena Luz, minha Luzinha, está ouvindo o mesmo que eu e meu sangue sobe. Eric e eu nos olhamos e, diante do meu bloqueio, ele diz: - Olha Luz, a máquina fotográfica do Bob Esponja que comprei pra você.

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As palavras Bob Esponja fazem com que a minha sobrinha esqueça a conversa da minha irmã e olhe para Eric. - Que maravilha, titiooooooo! A câmara digital amarela, com o engraçado Bob Esponja, é a única coisa que lhe interessa nesse momento. Menos mal que o meu homem reagiu rapidamente. Eric dá a outra câmera a Flyn, mas esta é dos bonecos do Mortal Kombat e as crianças ficam loucas. Sem demora, Graciela aproxima-se deles e afasta-os um pouco da mesa para que não ouçam a conversa da minha irmã. Que fica transtornada ao telefone! Meu pai, angustiado, vai até lá para tranquilizá-la. Pobre homem, o que passou com Raquel e comigo. Quando vejo Juan Alberto com cara de desespero com minha sobrinha nos seus braços, corro para pegá-la. Acho que se ficasse com a pequena por mais um segundo, desmaiaria por falta de

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respirar. Quando me entrega Lúcia, o pobre solta um suspiro de alívio. Que mau bocado passou com a menina! Com carinho, aproximo o rostinho até o meu rosto e olhando-a digo: - Oláaaaaaaaaaaaaaaa… cucurucucu Cucurucucu… aí vou morder suas bochechasssssssssss! Olhaaaa que mordoooooooooooooooooooooo!!! A pequena me olha e deve pensar que a idiota que balbuciava antes voltou e, logo, Dexter diz: - Combina com você, Judith. Combina muito bem com você um bebê nos seus braços. Ao ouvir o comentário, olho e vejo que os três homens me observam. Mas menção especial merece a cara do meu marido. A sua expressão ficou toda derretida e com um radiante sorriso, diz: - Está maravilhosa com um bebé.

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Affffffffffff… Começa a coçar meu pescoço! Não. Não quero falar de bebês nem destas besteiras. Sem pensar, procuro alguém para entregar a pequena e Eric, aproximando-se, estende-me os braços. Entrego-a como um pacote e logo ouço-o dizer com o seu sotaque alemão: Oláaaaaaaaaaaaaaaa…Oláaaaaaaaaaaaaaaaa maravilhosaaaaaaaaaaaaaaaaa… Sou o tio Eric. Como está a minha menina bonitaaaaaaaaaaaaaa? Vamos lá…. Outro que fala balbuciando? Eric senta junto a Dexter e os dois começam a dizer-lhe gracinhas e cantam canções à pequena Lucía, enquanto eu olho o meu pai e leio nos seus lábios como pede tranquilidade a Raquel quando ela fecha com fúria o telefone. Está chateada e quando a minha irmã se chateia, não tem medida. Os nossos olhares se encontram. E quando estou a ponto de ir falar com ela,

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muda a expressão e, como a melhor atriz de Hollywood, aproxima-se de nós e diz a Eric: Olá cunhado, como você está? - Bem. E você? Raquel encolhe os ombros e solta inalterada: - Como diz o meu pai, fodida, mas contente. Eric e ela se beijam com carinho e, olhando para ela, ele insiste: - Tem certeza que está bem? Raquel concorda e Dexter, segurando suas mãos, diz: - Mas o que está acontecendo, minha bela espanhola? A minha irmã ofega, olha em volta e, depois de ver que Luz não está por perto, explica: - O meu ex quer me deixar louca, mas antes eu o enloquecerei! Eric me olha e eu rapidamente digo:

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- Raquel, te apresento Juan Alberto. É primo de Dexter e passará uns dias na Espanha. - Prazer em conhecê-lo – responde, sem olhá-lo. Ele, que não tira o olho dela, concorda e então vejo que olha para Dexter com cumplicidade e murmura: - Deus, que mulher. Nesse momento aparecem Luz e Flyn com Graciela e começam a tirar fotos de nós com as suas novas câmeras. Meia hora mais tarde, o meu pai nos agracia com um incrível jantar, onde não faltam o bom presunto, camarão, cação curtido e salmorejo. Na manhã seguinte, o meu despertador toca ás seis e meia da manhã. Rapidamente desligo-o. Estou morta! Que sono! Mas quero surpreender Eric. É o nosso primeiro mês de casados! Eu quero levar para ele o café da manhã na cama. Olho-o com carinho. Está adormecido e, como sempre acontece, sinto um desejo

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tremendo de abraçá-lo. Mas, claro, se o abraço, o acordo e não poderia fazer a surpresa que tenho preparada. Levanto com cuidado, vou ao banheiro e, devagar, fecho a porta. Rapidamente tiro o pijama, tomo banho e coloco a camiseta que comprei para o Eric e penteio o cabelo. Já não estou mais menstruada. Ótimo! Contemplo o resultado, sorrio, saio do banheiro e do quarto. Quando chego à cozinha, procuro atrás das Coca-Colas, como disse minha irmã, e encontro uma Tupperware rosa. Raquel é uma artista, preparo dois cafés com leite, churros e bolachas, coloco o bonito bolo no centro e pego uma faca para cortá-lo. Ficou lindo! Tiro uma foto com o meu celular como uma lembrança. Afinal, é o nosso primeiro mês de casados.

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Feliz por surpreender o meu homem, volto para o quarto. Quando entro, aproximo-me da cama, toda sedutora. Coloco a bandeja na lateral e deixo o bolo ao meu lado, enquanto cantarolo a canção que inventei: Feliz… feliz… mesversário de casadosssssss. Alemão que a espanhola conquistou, Que sejas feliz ao meu lado E festejemos muitos anos maaaaaaaaaaaisssssssss. Eric abre os olhos e, ao me ouvir, sorri. Como regra ele sempre me acorda, mas desta vez é o contrário. O seu sorriso me faz ofegar e quando vê a camiseta vermelha que uso, que diz “Viva a Moreninha” eu digo: - Felicidades, tesouro! Hoje completa trinta dias que estamos casados. Abraçando-me, põe-me sobre ele e, olhando divertido a minha camiseta, lê imitando o sotaque mexicano com o seu sotaque alemão: - Viva a Moreninha!

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Nós dois rimos e, cheio de felicidade, murmura com carinho: - Foram os melhores trinta dias da minha vida. Agora quero ter muitos mais. A sua boca procura a minha e me beija. Nem quando acabou de acordar o seu hálito cheira mal. Chupa-me o lábio superior… depois o inferior e, finalmente, dá-me a sua maravilhosa mordida.. Oh simmmm… Adoro que faça isto! A sua respiração acelera e a forma de me abraçar fica mais intensa. Rapidamente, tira a camiseta vermelha, que cai no chão. Adeus! “Viva a Moreninha”. Encantada, deixo-me levar pela paixão do momento, quando Eric, sem que eu pudesse fazer nada , levanta-se, me levanta no ar e, ao deixar-me cair na cama, ouve-se: Puuuuuuuuuuummmmm!

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Surpreendido pelo ruído, me olha, enquanto eu fecho os olhos e esclareço: - Isso não é o que pensa. – Eric levanta as sobrancelhas divertindo e eu explico – O que ouviu é o bolo que trouxe para você e que agora está justamente debaixo da minha bunda. Vejo como os seus olhos baixam até o meu traseiro e ao ver que o bolo de chocolate está amassado, cai sobre a cama e começa a rir. Eu não posso mover. Se o faço, derrubarei todo o bolo e, durante uns segundos, observo-o contorcer-se de tanto ri na cama. Por fim eu faço o mesmo. O que está feito está feito! Quando se acalma, digo: - O bolo amassou, mas ao menos os cafés continuam inteiros sobre a bandeja. Eric olha, estende a mão e, apanhando uma xícara, toma um gole tranquilo. Boquiaberta, olho-o e franzindo o cenho, pergunto: - Posso saber o que está fazendo? - Comendo.

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- Comendo?! Eric assente, fazendo-me rir e acrescenta: - E agora quero o meu bolo. Ao ver as suas intenções, nego com a cabeça. - Nem pensar! - Quero o bolo – insiste. - Nem sonhando. Mas ao ver a sua determinação, começo a rir e fico sem forças justo no momento em que ele me pega e me coloca com a boca para baixo na cama. - Eric, não! Mas não adianta nada o que eu diga. O meu louco amor chupa o revestimento da minha bunda e exclama: - Hum… é o melhor bolo que comi em toda a minha vida. - Eric! Protesto, mas ele chupa e chupa e desfruta da sua porção de bolo. Morrendo por causa disto, vou falar quando ouço o que diz nas minhas costas.

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- Delicioso manjar. - Era parte do presente. - Genial! Logo me lembro de te dar o seu. - Tem um presente para mim? - Duvidava? – E antes que responda, acrescenta - : Como você disse, é o nosso mesversário! Divertida, vou dizer algo, quando me vira e me deixa de frente para ele e diz: - Quero você, pequena. Coloco a mão sobre o bolo amassado, pego um pedaço e disposta a seguir com o jogo, lambuzo meus peitos. Continuo até o umbigo e termino no meu monte de Vénus. Eric sorri e, decidida a lambuzar-nos, apanho mais bolo e esfrego-o no seu abdomem e os ombros. A lambança está feita! O Iceman ao ver isso, deita-se sobre mim e me beija. Nesta altura, o bolo está

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completamente repartido pelos nossos corpos e a cama. - Sempre me pareceu doce, moreninha, mas hoje está mais do que nunca. Animada, sorrio e Eric começa a chupar meus peitos, enquanto no meu olfato permeia do cheiro de chocolate. Segue a trilha que marquei e abaixa até o meu umbigo e, quando chega ao meu monte de Vênus, aspira o meu perfume e a sua ânsia por mim é tal que diretamente me degusta. Abre minhas pernas e a sua língua entra em mim. Selvagem, retorço-me ao sentir a vibração do meu corpo, enquanto ele, como um lobo esfomeado, agarra-me as coxas e abre mais para ter melhor acesso. - Oh, sim… sim… - ofego gostoso. Uma e outra vez, Eric passeia a sua língua pela minha umidade. Os seus dedos, jogadores, rapidamente procuram a fenda e, com dois deles me penetra, a sua língua

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brinca comigo, arrancando-me ondas de prazer. A cama se move , enlouquecida, agarro os lençóis e tento não gemer. Não quero que o resto da casa acorde. Aperto os calcanhares contra o colchão e me deito para trás até que a minha cabeça cai pela lateral da cama. Eric segura-me, volta a me colocar no centro e já não posso mover. O meu predador particular tem as energias no topo. Está fresco e quer o sexo do jeito que nós gostamos. Vejo que morde o lábio inferior enquanto me põe de joelhos, segura-me pela cintura e me contorna. Adoro como me move na cama. Encantame a sua possessão. E como sei o que quer, reclino-me um pouco até ficar de quatro . Coloca duro o seu pénis na minha úmida abertura e lenta e pausadamente penetra-me - Mais… - exijo. - Quer mais? - Sim…

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-Ansiosa… - ri divertido. - Gosto de ser ansiosa. – E suplico -. Mais profundo. Ouço o seu riso. Encanta-me o seu riso. Dá-me uma palmada que faz barulho e agarrando-me os quadris, me dá o que lhe peço, aprofunda em mim e grito. Mordo os lençóis. Em seguida, aproxima a sua boca do meu ouvido e murmura: - Psiuuu… não grite ou acordará os que dormem. Uma e outra vez volta a me penetrar enquanto mordo os lençóis para afogar os meus gemidos. Gosto… Adoro o que faz. Gosto do nosso lado animal e incitando-o a que continue, arqueio os quadris e vou à sua procura. O encontro é devastador e nós dois arfamos mais forte do que o normal.

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De repente pára. Tira o seu pénis duro de mim e, me virando, os nossos olhos encontram-se. Enquanto volta a penetrar, sussurra: - Olhe para mim. Cravo os meus olhos nele. No meu rei, no meu sol, e então sou eu a que sobe a pélvis bruscamente e o faço ofegar. Sorri perigosamente ao meu lado. Fantástico! Despertei o Iceman! Com exigência, passa uma mão por baixo do meu corpo para imobilizar-me e, caindo sobre mim,me beija enquanto me penetra sem descanso e as nossas bocas ardentes soltam as nossas respirações. Prazer… Calor… Desejo… E amor… Tudo isso é o que sinto, enquanto me penetra mil vezes e eu me abro para recebêlo, até que um gostoso espasmo faz com que me arqueie e eu gozo.

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Instantes depois, empala-me uma última vez e, com um gemido rouco, cai rendido sobre mim. Noto como a sua semente me empapa e volto a apertar-me contra ele. Dois minutos mais tarde, Eric rola na cama para não me amassar e no seu caminho deixa-me cair sobre ele. Adora fazer isso. Fica louco ao ter-me por cima. Tenho o cabelo lambuzado de bolo e chocolate e me dou conta de que nós dois estamos completamente manchados. - Quando a minha irmã te perguntar se gostou do bolo, diz que sim, ou ela me mata. Eric sorri e responde, com a respiração entrecortada: - Não se preocupe, moreninha. Estou totalmente convencido de que foi o melhor bolo de toda a minha vida. Ambos sorrimos e cinco minutos depois, quando os nossos corpos se colam pelo açúcar, levantamos e vamos diretos ao banheiro.

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Ali, a paixão embarga-nos de novo enquanto nos lavamos mutuamente, e volto a fazer amor com o meu alemão.

CAPÍTULO 6 Nesse dia, às duas e meia, todos estamos no restaurante da Pachuca exceto Juan Alberto, que foi visitar um possível cliente em Jerez. Para celebrar o nosso aniversário, Eric convidou todos para comer. Antes de sair do quarto, ele me entrega meu presente. É um envelope. Ele e seus envelopes. Sorrio. Abro e está escrito: Vale um equipamento completo de motocross. Está feliz. O seu rosto, os seus olhos, o seu sorriso me dizem que tudo está bem, e eu sou a mulher mais feliz do mundo. Nem preciso dizer que encho ele de beijos. Desde que casamos não falamos sobre esse assunto nem uma única vez e isso me assombra. Estou pensando em entrar em contato com os editores do Guiness - Livro de Records para nos adicionarem. Pois, como diz a nossa canção, se ele diz branco, eu digo preto, mas a nossa felicidade neste

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momento é tanta que que nem pensamos em cores. A nossa harmonia é completa e espero que continue assim por muito… muito tempo. O meu pai está radiante por estarmos todos reunidos e eu aprecio a sua felicidade. Sempre pensei que é o melhor pai do mundo e cada dia estou mais certa disso. Só por aguentar a minha irmã e a mim já vai direto para o céu. Eric e ele se dão maravilhosamente bem e eu gosto disso. Adoro ver a cumplicidade que há entre os dois e, ainda que eu saiba que algum dia isso poderá se virar contra mim, não me importo. Essa aliança entre eles é algo que o meu pai nunca teve com o alucinado do meu ex-cunhado. Eric o escuta e o respeita e meu pai gosta disso e eu gosto muito mais. É claro que são dois homens de diferentes classes sociais, mas ambos se moldam às situações e isso é o que acredito que me

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deixa mais apaixonada por ambos: saberem se moldar. Enquanto todos comemos ao redor da mesa, observo que Dexter olha para uns rapazes que entraram no restaurante. Graciela saiu do banheiro e eles assobiaram ao vê-la passar. Acho graça o olhar duro de Dexter. Não sei o que acontecerá entre eles, mas tenho certeza que alguma coisa acontecerá. Só é preciso dar tempo ao mexicano. A minha irmã parece relaxada. Depois de falar com ele e saber que o idiota do meu excunhado quer voltar, fico tranquila quando Raquel deixa claro que não fará isso de jeito nenhum. Já a chateou muito e ela não pensa em lhe dar mais nenhuma oportunidade. Por fim, o meu pai a convenceu e, pelo menos durante o primeiro ano de vida da pequena Lucia, elas ficarão com ele em Jerez.

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Depois disso, retornará a Madrid para procurar trabalho. O que me pareceu uma excelente idéia. Estando com meu pai, Raquel estará como uma rainha, ainda que às vezes eles tenham vontade de estrangularse. Flynn e Luz ficaram muito amigos nas férias e quando fico sabendo das brincadeiras que aprontaram, me divirto. Cada vez que comentamos que dentro de alguns dias voltaremos para a Alemanha, eles ficam tristes, mas entendem que o período escolar começará em breve e que todos devem voltar à normalidade. Quando a Pachuca traz um bolo, a minha irmã pergunta a Eric: - Você gostou do bolo desta manhã? O meu garotão me olha. Eu sorrio e ele finalmente diz: - Foi o melhor bolo que comi durante toda a minha vida.

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Raquel, encantada pelo elogio, sorri e oferece: - Pois quando você quiser, é só me dizer, que faço outra torta de limão para você, que sei fazer muito bem. - Limão?! – Murmura Eric, olhando-me – Que delícia! Não consigo segurar e caio em gargalhadas e Eric se junta a mim. Nos beijamos e a minha irmã que nos observa, diz com a pequena Lucía nos braços: Ai, maluquinha, como é lindo o amor quando se está apaixonado e é correspondido. Esse comentário que ela faz em voz baixa, me entristece. Espero que Raquel conheça alguém e refaça a sua vida. Precisa disso. É o tipo de mulher que precisa de um homem ao seu lado para que seja feliz. E esse homem não é o meu pai.

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Os dias passam e a nossa permanência em Jerez é uma maravilha. Juan Alberto visita várias empresas na Andaluzia e, encantado, nos conta que vê possibilidades na área. Nesses dias, observo como olha para a minha irmã. Está interessado, inclusive percebi que se dá muito bem com a minha sobrinha. Na verdade, é difícil não gostar de Luz, ela é tão inteligente e qualquer um que lhe dê atenção e entra no seu jogo a conquista por toda a vida. Juan Alberto viaja todos os dias, mas quer voltar à noite para Jerez. Segundo ele, prefere estar em nossa companhia. Segundo Eric e eu, ele gosta da minha irmã. Dá para ver em seu rosto. Claro, Raquel não percebe o que está acontecendo e me surpreendo pois os dias se passam e não acontece nada. Mas claro, como sempre digo, a minha irmã é minha irmã, e uma tarde, enquanto tomamos sol na

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piscina do meu pai sozinhas, diz: - É uma boa pessoa esse Juan Alberto, não é? - Sim. Espero… Sei que ela quer falar sobre o assunto, e depois de alguns minutos em silêncio, insiste: - E é muito educado, não é? - Sim. Sorrio… Vejo que me olha de lado e então pergunta: - O que você acha dele como homem? - Um bom homem. - Sabes o que me disse noutro dia, quando fomos todos jantar? - Não. - Você quer saber? - Claro… me conte. Nesse momento aparece Graciela e deitase ao nosso lado. Imagino que a minha irmã vai fechar o bico, mas em vez disso, senta-se na espreguiçadeira e continua: - Na outra noite,

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quando voltavamos após alguns drinques, antes de entrarmos em casa, me olhou nos olhos e disse: “ Você é como um delicioso capuccino: doce, quente e me deixa nervoso”. Graciela ao ouvi-la, comenta: - Os mexicanos são muito lisonjeiros. Surpresa, olho para a minha irmã e pergunto: - Ele disse isso? - Sim, exatamente como lhe contei. - Olha, é um ótimo elogio, você não acha? Graciela, que está ao nosso lado, solta uma risada e as três se calam. Minha irmã parece uma boba. Silêncio. Raquel deita-se, mas se bem a conheço sei que essa paz durará pouco. Em menos de dois minutos se senta novamente. - E agora, cada vez que cruzo o olhar com ele, me diz «Saborosa!». - Saborosa?! – repete Graciela e, sentando-se também, afirma -: Isso no

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México é como dizer que você é gostosa, ou que te comeria inteira. - Sério? – pergunta Raquel, excitada, e a jovem chilena assente. Prendo o riso. Ver a minha irmã nessa situação é algo novo para mim e ela diz de repente, dando-me um tapa no braço: Chega! Não posso continuar ignorando que esse mexicano lindo, com cara e voz de galã de telenovela me atrai, e quando me disse isso de «Saborosa!»… Ui, me deixa louca, me arrepio toda. E agora que sei que esse «Saborosa!» quer dizer isso… Oh, Deus, que calor! Caio na gargalhada e ouço-a dizer: - Maluquinha, não ria pois estou preocupada. - Preocupada? Raquel assente e, aproximando-se de Graciela e de mim, cochicha: - Há várias noites que tenho sonhos muito quentes e nem tomo mais capuccino,

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de tão nervosa que estou. Sento na cadeira e olho para Graciela e começo a rir. Sim, é que a minha irmã é uma bomba. Mas ao ver a sua cara de preocupação, pergunto: - Vamos lá, você gosta de Juan Alberto? Minha irmã louca apanha a sua fanta laranja, bebe um gole e responde: - Mais do que comer camarão com as mãos. Nós três sorrimos e ela acrescenta: - Gostaria de saber dele, maluquinha. É um cara muito legal e adoro a sua simpatia. - Não é para você, Raquel. - Por quê? - Porque ele voltará para o México e… - E porque eu me importaria com isso? Isso me surpreende. Como não se vai importar? Estou boquiaberta quando digo: Não quero que me jure amor eterno nem nada desse tipo. Quero ser moderna pelo menos uma vez na vida e saber o que é ter uma aventura selvagem.

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- Como? – Pergunto chocada. - Maluquinha, quero me divertir. Esquecer meus problemas. Me sentir bonita e desejada, só não gostaria de me divertir com ele se fosse casado. Não gostaria de fazer outra mulher sofrer. Vamos ver… Vamos ver… A minha irmã é a pessoa mais tradicional que existe sobre a face da terra e de repente quer ser moderna e ter uma aventura selvagem? Estou impressionada. Muito impressionada. Como vejo que ela me olha à espera que eu lhe diga algo sobre a sua possível aventura, olho para a Graciela. Ela conhece o Juan Alberto melhor do que eu, mas disposta a provocar Raquel, pergunto: - Aventura selvagem? Ela sorri. Fica linda quando sorri assim, e ao ver a brincadeira em meu olhar, diz: - Ai, maluquinha, devo estar muito carente de atenção, porque quando estou com ele e me

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diz isso de «Saborosa!», sinto uma vontade infernal de agarrá-lo pelo pescoço, levá-lo para o meu quarto e fazer de tudo com ele. Vamos, ele me enlouquece! Enlouquece?! A minha irmã disse que Juan Alberto a enlouquece? Morrendo de rir, olho para ela. Deus… Raquel necessita urgentemente de sexo e ao ver que ela me olha à espera de respostas, digo: - Graciela, você o conhece melhor do que eu, por favor, tire as dúvidas da minha irmã e lhe conte sobre Juan Alberto. A jovem chilena sorri, olha para Raquel e explica: - Está divorciado e… - Divorciado?! - Sim… Minha irmã gosta disso. Nervosa, bebe mais fanta laranja e Graciela acrescenta: -

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Chama-se Juan Alberto Riquelme de San Juan Bolívares. - Vamos, tem nome de personagem de novela – sussurra Raquel, contente. - Já te digo – respondo divertida. Tem quarenta anos e é primo de Dexter por parte de mãe. Não tem filhos. A sua exmulher, Jazmina, é uma víbora perigosa, nunca quis lhe dar esse prazer nos seis anos de matrimônio. Mas depois que se divorciou dele, engravidou do seu novo marido. - Que nojenta! – resmunga minha irmã. - Muito nojenta – afirmo, pensando que também não quero ter filhos. - Juan é dono de uma empresa de segurança muito bem sussedida no México e com esta viagem tenta expandir o seu negócio pela Europa. É um homem de família, carinhoso e muito amigo dos seus amigos. Durante uns instantes, observo que minha irmã processa a informação que Graciela lhe deu e, uma vez que o faz, solta: -

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Sobre não ter filhos já imaginava. Basta olhar como ele segura Lucía para saber que ele nunca teve um bebê nos braços na vida. -Eric também não tem filhos e… - Mas ele é diferente – afirma Raquel. - Diferente por quê? – pergunto curiosa. - Porque criou sozinho o seu sobrinho e estou certa de que quando Flynn era bebê, era super carinhoso com ele. Só é preciso reparar como mima a Luz e como se derrete por Lucía. E falando de crianças… - Não – corto-a -. Nunca pensei em ter filhos. Por isso, vamos esquecer esse assunto. Após dizer isso, vejo os olhares da minha irmã e da Graciela. Droga, droga! E caindo na cadeira, Raquel diz: - Ai maluquinha… vocês teriam filhos lindos. Quando se cala, respiro mais tranquilamente. Mas porque todo mundo insiste que eu tenha filhos?

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Por fim, sem querer retornar ao assunto, me deito e aproveito o sol da minha Andalucía. Viva a minha terra! Essa noite, quando todos se reúnem na casa do meu pai para o jantar, observo com mais atenção minha irmã e Juan Alberto. Formam um belo casal. Depois de jantar, Raquel desliga o celular depois de falar com o idiota do meu ex-cunhado, e vejo que o mexicano se aproxima dela e a tranquiliza. Cada vez que o idiota liga, tira a minha irmã do sério. O meu pai me olha, eu levanto as sobrancelhas e, logo, vejo que sorri apontando para Juan Alberto. Não quero nem imaginar o que está pensando. Pai, te conheço! Os dias passam e temos que voltar para a Alemanha. As férias acabaram. Eric tem que trabalhar, as aulas de Flyn retornaram e nossa vida tem que voltar ao normal.

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Depois de uma deliciosa comida no restaurante da Pachuca, onde Flynn e eu comemos até nos fartar, decidimos sair essa última noite e beber alguma coisa. O meu pai prefere não nos acompanhar. Prefere ficar em casa cuidando dos cachorros, como ele diz. Às oito da noite, depois de Juan Alberto voltar de uma viajem a Málaga, passamos pela casa do meu pai para buscar Raquel, vamos todos jantar e beber algo. Quando chegamos ao barzinho de Sérgio e Elena, como sempre, o mais movimentado de Jerez, meus amigos levantam-se para nos cumprimentar. Me parabenizam pelo meu casamento e Eric convida-os para um drinque. Rocío, minha amiga, está feliz. Estou feliz e isso a deixa também. De repente, toca uma música e ela puxa minha mão e me leva até a pista de dança, enquanto cantamos como loucas. Never can say goodbye, no, no, no, no,

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never can say goodbye. Every time I think I´ve had enough And start heading for the door. Nós sorrimos. Centenas de recordações de verões loucos vêm à nossa memória enquanto cantamos em voz alta e dançamos essa canção na voz de Jimmy Somerville. Quando a música acaba, vamos ao banheiro, local de pura fofoca, e lhe conto tudo o que quer saber. Falamos… falamos e falamos. Durante dez minutos colocamos todo o assunto em dia e quando saímos estamos com sede e paramos no bar para pedir umas bebidas. Logo alguém me agarra pela cintura e fala no meu ouvido: - Olá, preciosa. Reconheço a sua voz… Rapidamente me viro e vejo David Guepardo. O meu amigo das competições de motocross. Me dá dois beijos e me abraça. Convencida de que Eric não gostará da forma como me abraça, saio de seus braços como

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posso e pergunto: - Como você está? Como estão as coisas por aqui? David, conquistador como ele é, passeia os olhos pelo meu corpo e, dando mais um passo até mim me pressionando contra o bar, responde: - Cheguei ontem. E vim até aqui para ver se te encontrava. Rocío me olha. Eu olho para ela e, antes que possa dizer algo, aparece meu alemão, meu Iceman, com uma cara chateada, por trás de David e diz: - Poderias se afastar da minha mulher para que ela possa respirar? Ao ouvir isso, David olha para trás e, ao vê-lo, sem sair do lugar, responde: -Você de novo – E antes que eu possa dizer qualquer coisa, fala: -Olha amigo, esta não é a tua mulher e, pelo que imagino, nunca vai ser. Por isso, que tal dar uma voltinha e nos deixar em paz? Meu Deus, a cara do meu Iceman. Ele bufa pelo nariz e eu rapidamente digo: David, você tem que…

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Mas não consigo dizer mais nada. Eric agarra-o pelo braço com as suas mãos enormes, separa-o de mim e, num tom nada calmo, grita na sua cara: - Quem vai dar uma voltinha vai ser você. Porque se você voltar a se aproximar da minha mulher como fez hoje, vai ter problemas comigo, entendeu? O motociclista fica parado. Eu levanto a mão e mostrando o anel no meu dedo esclareço: - David, Eric é o meu marido. Nós estamos casados. A cara dele muda completamente. No fundo é um bom rapaz e diz rapidamente, levantando as mãos: - Sinto muito, cara. Eu achei que as coisas ainda estavam como da última vez. A expressão de Eric se relaxa. Sua raiva diminui e, pegando-me pela mão, me puxa e, antes de sair do local, acrescenta: - Pois bem, agora já sabe. Não se engane novamente.

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Rocío me olha do bar e sorrio enquanto me afasto com Eric. Apesar de não aprovar seu ciúme, reconheço que este momento territorial do meu maridinho excitou-me. Que sexy ele fica, quando me olha assim. Sem falar, saímos do local e logo vejo o Fernando aparecer. Os nossos olhares se cruzam e ambos sorrimos. Está de mãos dadas com a mesma moça agradável que o acompanhou ao meu casamento na Alemanha e, quando nos aproximamos dele, Eric me solta e Fernando e eu damos um enorme abraço. - Olá jerezana. Em seguida, me solta e estende a mão a Eric, dizendo: - Como você está? - Tudo bem amigo. Tudo vai muito bem. No seu código, entendem-se. Finalmente, depois de tudo o que aconteceu entre nós três, conseguimos normalizar nossa relação e nos tornamos amigos. Eu adoro isso.

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Fernando é uma das melhores pessoas que conheço e fico feliz ao ver que Eric e ele por fim se dão bem. Depois de cumprimentar Aurora, que é como se chama a garota que está com ele, tomamos algo juntos até que Fernando, olhando o seu relógio, diz: - Temos de ir. Marcamos com alguns amigos. Sorrio. Nos despedimos e, quando se vão, Eric me agarra pela cintura e pergunta: Você está feliz, pequena? Beijando-o, feliz da vida, respondo: - Muitíssimo, grandalhão. Quando voltamos para o nosso do grupo, falamos durante horas e nos divertimos. Estar com meus amigos é só alegria, piadas e diversão. Sorrio para mim mesma ao ver a excitação que Graciela provoca. Essa chilena de voz doce deixa-se levar pelos jerezanos, enquanto Dexter observa e

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bufa. Ele resiste. Isto vai demorar mais do que eu acreditava a princípio. Todos estão bem dispostos, quando a minha irmã, que está sentada ao meu lado, diz com um gesto contrariado: - Ai maluquinha…. A sua atitude e a sua voz me alertam: - Que foi? Com uma careta, me olha e cochicha: - Acabo de ver José estacionar o carro. Meu sangue ferve. Como o idiota do meu ex-cunhado tem coragem de aparecer aqui, vou dar-lhe um tapa tão grande que vai chegar voando em Madrid. Atordoada, olho ao meu redor e Eric, ao perceber, pergunta: O que aconteceu? - O imbecil do José está aqui. Seu rosto se contrai, e me olhando, sussurra: - Calma, pequena. Somos adultos e civilizados.

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O seu comentário me faz sorrir ao recordar o que ocorreu antes com David, mas para acalmar a ânsia que tenho de abrir-lhe a cabeça e fazê-lo sofrer tanto como fez sofrer a minha irmã, apanho o meu copo e bebo um gole, quando vejo que Raquel se levanta. Onde ela vai? Vou agarrar seu braço para que não se aproxime de José, mas ela me deixa sem palavras. Vai até Juan Alberto, que está falando com Dexter, agarra seu pescoço, senta em seu colo e beija sua boca. Assutador! Eu engasguei. Eric segura a minha mão. Dexter me olha e eu, surpresa, vejo que a minha irmã se derrete como uma adolescente, ali, diante de todos. O meu ex-cunhado, que se aproxima, ao ver isso fica paralisado e grita: - Raquel! Mas ela continua o seu beijo devastador em Juan Alberto. Desde logo, está

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devorando-o, safada. Vejo ela dizendo: «Saboroso!». Mas isso não parou por aí. O mexicano, animado pelo momento, passou os braços pela cintura da minha irmã e aprofundou o beijo enquanto uma das suas mãos vai até a sua bunda e a aperta. Pelo amor de Deus, o que eles estão fazendo? O tempo parece passar em câmara lenta enquanto eles se beijam sem pressa nenhuma, até que os seus lábios se separam e eu ouço que Juan Alberto diz: - Raquel, você acredita em amor à primeira vista, ou tenho que te beijar novamente? Uauuuuuuuuuu, não posso acreditar! Novela mexicana ao vivo e a cores! Um ex-marido, um novo amante e a protagonista, que não é outra senão a minha irmã. Que forte, por favor! Boquiaberta, pisco, enquanto Eric, ao meu lado, observa muito tranquilo a

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situação. O homem é puro gelo quando quer. E então, com uma cara de travêssa, que me deixa totalmente paralisada, a minha alucinante irmã olha para meu ex-cunhado que está parado diante dela e pergunta: - O que você quer, seu chato? Ele não consegue nem falar. Está tremendo até a sua barba e estou a ponto de gritar: «Toma, toma, idiota!». Instantes depois, quando José consegue se recompor, com os olhos marejados diz: Raquel, não levarei isto em conta, mas temos que conversar. Não levará isto em conta? Meu Deus, eu levanto a minha cabeça. Que sem vergonha! Mas Eric, que vê como me mexo na cadeira, me olha e, sem soltar a minha mão, me pede tranquilidade com os olhos. - Olha, José – responde Raquel, surpreendendo-me -, leve isso em conta,

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porque eu vou voltar a repetir quantas vezes eu quiser. Estamos separados! E antes que você comece seu discurso, a resposta é NÃO! - Mas, fofaaaaaaaa… - Já não sou a sua fofa – grita ela. José a encara e, pela sua careta, vejo que não a reconhece e cá entre nós, eu também estranho, nem eu a reconheço! De repente, surpreendendo a todos, Juan Alberto se levanta, com a minha irmã ainda entre os seus braços e, com uma expressão séria e intimidante, diz ao meu ex-cunhado: Escuta cara, esta linda mulher não tem mais nada para conversar contigo. A partir de agora, cada vez que ligar para o seu celular vais falar comigo, porque estamos cansados das suas ligações e das sua insistência. Ela não quer nem almoçar, nem jantar, nem tomar um café com um cara como você. Primeiro, porque não te deseja e segundo, porque esta maravilhosa mulher está comigo e eu sou muito possessivo. E o que é meu, é

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sou meu e não permito que ninguém a toque. Pague a pensão das meninas, que é o que tens de fazer, porque você é o pai, e no que se refere à minha rainha, agora sou eu quem cuidarei dela. Por isso, vai e desaparece da minha vista, entendido? Boquiaberta… Alucinada… E surpreendida, pisco, quando a minha irmã, agarrada ao gigante mexicano, olha para o seu ex com um sorrisinho de satisfação e diz: - Você já ouvi José. Adeus! - Mas as meninas… - Quanto as meninas, você vai vê-las sempre que for a sua vez. Quanto a isso não se preocupe – afirma Raquel. Assim que o idiota processa o que aconteceu ali, dá a volta e vai embora. Quando desaparece da nossa vista, eu olho para a minha irmã ainda com a boca aberta e ela, recompondo-se por segundos por seu

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atrevimento, balbucia olhando para Alberto com uma cara assustada: - Obri… Obrigada pela sua ajuda. Ele, soltando-a, volta a sentar onde estava e, passando o olhar pelo corpo de Raquel, murmura num tom meloso: Sempre que quiser, querida. - Foda – murmuro e ouço Eric rir. Como você pode rir num momento assim? Vejo que a minha irmã fica totalmente bloqueada depois do que aconteceu, decido entrar em ação e, puxando sua mão, afastome dos olhares debochados dos demais. Quando chegamos ao banheiro, solto sua mão e ela abre a torneira e joga água na nuca. Não sei o que dizer até que Raquel exclama: - Ai maluquinha… - Eu sei… - Ai que calor, maluquinha… - Normal.

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Totalmente perturbada, a decente da minha irmã me pergunta: - Acabo de fazer o que acho que fiz? - Sim. - Sério? - Confirmo. Acaba de fazer. - Acabo de beijar o… o… o Juan Alberto? - Sim. – E ao ver que não reage, acrescento - Acaba de dar um espectáculo com a tua aventura selvagem e não faltou nada. Só faltou você dizer «Saboroso!» cantando. Eu pisco. Nós duas piscamos e, logo, a atrevida diz: - Minha mãe… minha mãe, mas você viu aquele beijo? Afirmo com a cabeça. Vi, eu e metade de Jerez e, antes que eu diga alguma coisa, acrescenta: - Me joguei no seu colo e… e… logo ele me apertou e… e… tocou a minha bunda indecentemente, além de meter sua língua até a minha garganta! Oh Deus… Que

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calor! E depois ainda disse que acreditava em amor à primeira vista ou… - …Ou te beijava outra vez. Sim… Muito novela mexicana – finalizo. Ou eu a abano ou ela desmaia, porque é muuuuuuito exagerada. Volta a jogar água na nuca e arfa como um cachorrinho. Ainda não pode acreditar no que fez. Mas desejando que sorria, digo: Acho que hoje você tirou o José de vez da sua vida. – E, divertida, acrescento - : Esse mexicano deixou tudo muito claro, cara. - Ai, maluquinha, não fique rindo. - Não posso evitar, Raquel. Olhando-se no espelho, horrorizada, sussurra: - Esse homem vai pensar que sou uma vadia. - Mas, você estava dizendo que queria ser moderna?

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- Sim, mas não uma vadia – insiste chateada. Consciente que precisa reanimar a sua vida, olho e digo: - Olha, Raquel, deixe que ele pense o que quiser. Você gostou do beijo? Não hesita e responde em menos de um segundo: - Sim… Não vou negar isso. - Pois então. Seja positiva e pense em duas coisas. A primeira, é que se livrou de José e, a segunda, é que um mexicano, como os atores das novelas que você gosta, te deu um beijo que tirou seus sentidos. Ao ouvir isso, ela sorri e eu a imito. Alguns segundos depois, me olha e diz: - Meu Deus, maluquinha… Como ele com tomate!

CAPÍTULO 7 As despedidas nunca me agradam e menos ainda quando são meu pai, minha irmã e minhas sobrinhas. Afastar-me deles novamente me corta o coração, mas aí esta meu Eric para me fazer sorrir e prometendome que vamos vê-los sempre que eu quiser. No aeroporto de Jerez o jato nos aguarda. Minha sobrinha está determinada a subir. Quer chocolate e a aeromoça lhe dá encantada. Mas o relógio avança e precisamos ir, então finalmente não há outra escolha senão dizer adeus. - Escuta moreninha, - diz meu pai enquanto me abraça: - Você está muito feliz. Eu vejo isso. Sempre gostei de Eric, desde o primeiro minuto, você sabe, certo? – Eu concordo. – Pois então, sorria e aproveite a vida e eu aproveitarei também. Eu faço o que meu pai diz, mas respondo:

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- Papai, é que vejo vocês muito pouco. E isto de não saber quando eu vou voltar a vêlos me mata e… Meu pai sorri, coloca um dedo em meus lábios e diz: - Eu prometi a Eric, que no próximo Natal passaremos todos juntos na Alemanha. Esse homem te ama e não parou de me pedir até que me convenceu. - Sério? Meu sorriso se alarga e volto a abraçar meu pai. Enquanto estou em seus braços, olho para Eric, que neste momento se despede de minha irmã e sorri. Nunca imaginei que um homem como ele se preocuparia tanto com o meu bem-estar. Porém, aí está, este alemão quadrado que eu amo, conseguindo me fazer sorrir novamente. Depois que me afasto do meu pai, é minha irmã que se aproxima de mim e, com cara de patinho triste, sussurra: - Mas você nem se foi e eu já sinto saudades.

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Eu sorrio, a abraço e digo: - Oh, minha maluquinhaaaaaaaaaa, como eu te amo! Nós duas rimos e eu insisto: - Seja gentil com o mexicano. E, mesmo que você queira ser moderna, pense nas coisas antes de fazer, já que de moderna você tem muito pouco, certo? Minha irmã louca sorri e, mais perto do meu ouvido, sussurra: - Ele me pediu para acompanhá-lo a Madrid. - Sério? -Rachel concorda com a cabeça e eu pergunto: - Quando? - Em três semanas. Amanhã ele irá para Barcelona e quando voltar, prometi que irei acompanhá-lo. Bem, no fundo é bom que eu vá, assim posso trazer as coisas de Luz que preciso, e fique tranqüila, eu sou moderna, mas não dormirei com ele. Eu não estou assim desesperada! – Ao ver minha cara de brincadeira, acrescenta: - Ontem à noite eu comentei com papai sobre a viagem e ele

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aceitou bem. Além disso, ele disse que gosta do mexicano. Que é um homem que se veste pelos pés. Isso me faz rir. Meu pai e os seus homens que se vestem pelos pés. A mesma coisa que disse para mim quando eu conheci Eric. Deve ser algum código especial que os homens têm e que as mulheres não sabem, e em Juan Alberto ele vê a seriedade que viu em Eric, para suas filhas loucas. - Olha Rachel, você tem certeza do que vai fazer? Ela sorri. Olha para onde está Juan Alberto e o resto do grupo e diz: - Não maluquinha. Mas eu preciso fazer algo louco. Nunca fui espontânea e quero experimentar algo diferente com esse homem. A nossa história vai durar o tempo que ele estiver na Espanha, mas… - Rachel, você vai sofrer quando ele se for. Eu te conheço!

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Minha irmã balança a cabeça e com uma serenidade que ultimamente me deixa surpresa, responde: - Eu sei maluquinha…, mas o tempo que estiver aqui quero aproveitar-lo. Estou ciente da minha situação e que eu tenho duas filhas, mas acho que algumas emoções loucas eu posso ter na vida. Portanto, vou aproveitar, nem que sejam dois dias! Eu sorrio, mas eu sinto muito que ela se sinta assim. Ela é muito jovem para acreditar que sua vida nunca mais será emocionante e quando eu vou dizer algo, Eric se aproxima e, me agarrando pela cintura, diz: - Meninas, desculpe interromper este momento, mas o piloto disse que temos de partir. Neste momento, se aproxima de nós o tão falado mexicano e, enquanto minha irmã e Eric se despedem, eu olho, mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, ele diz: - Eu sei. Não se preocupe. Eu me encarregarei de que

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ela e todos fiquem bem. Certamente, a Eric já falei, mas agradeço a você por deixar-me ficar em Villa Moreninha. Eu não posso dizer nada. Eu não posso reprovar nada. E, sorrindo, eu bato nele com o punho no peito. - Já sabe cara, como eu faço se algo não me agrada. Entendido? – Advirto-o. O ficante selvagem da Raquel sorri e me dá dois beijos. Quando me separo dele, volto a abraçar meu pai, minha irmã, beijo a minha Luz, que está se lamentando porque Flynn vai embora, Tá pra morrer!!! E enquanto beijo a minha pequena Lucia e volto a falar balbuciando, meu pai diz: - Lembre-se moreninha, quero mais netos e se vier um menino, melhor! - Eu prefiro outra moreninha - sussurra meu marido. Eu não respondo.

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Meu rosto diz tudo. Ambos sorriem e eu viro os olhos enquanto coço o pescoço. Homens!

CAPÍTULO 8 A chegada ao Aeroporto Internacional Franz Josef Strauss em Munique se faz no tempo previsto e sem complicações. Quando desembarcamos do avião, Eric se distrai falando com o piloto e vejo Norbert no carro. Flynn corre até ele e se joga em seus braços. Encanta-me ver como o homem sorri de felicidade ao ver o menino. Uma vez que o pequeno entra no carro com Graciela e Dexter, eu olho para Norbert com cumplicidade e lhe dou um abraço. Como sempre fica mais duro do que um pedaço de pau, mas eu não me importo, o abraço da mesma forma e escuto dizer emocionado: - Que alegra tê-la de volta em casa, senhora! Eu sorrio. Passei de senhorita Judith para a senhora! - Norbert, não combinados que ia me chamar pelo nome?

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O homem acena com a cabeça e, depois de cumprimentar Eric com um aperto de mão, acrescenta: - Isso é coisa da minha mulher, senhora. Que, aliás, está louca para vê-la em casa novamente. Quando a bagagem chega, Norbert as coloca no porta-malas do carro, enquanto isso Eric agarra minha cintura com atitude possessiva, me beija e sussurra: - De novo está em meu território, pequena. Seu gesto é divertido e beliscando a cintura esclareço: - Desculpa bonito, mas este também é meu território agora. Sorrindo, entramos no carro para ir à nossa casa. Nosso lar. Ao longo do caminho, Graciela olha pela janela com curiosidade e, enquanto os homens brincam com o pequeno Flynn, eu explico por onde passamos. Eric sorri satisfeito ao ver que sei andar tão bem em Munique, e eu pisco para ele.

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Chegando em casa, Norbert aperta o controle remoto do carro, e a porta de aço se abre. Assim que cruzamos o belo jardim, vejo na porta da frente Simona, junto com Susto e Calamar. A mulher sorri radiante e corre para o carro, junto com os cães. Emocionada, antes que o carro pare, eu abro a porta e salto como uma louca. Susto e Calamar se lançam sobre mim, eu os acaricio enquanto saltam e latem de felicidade. Segundos depois, meus olhos se encontraram com Simona, a minha Simona! E me derreto em um abraço caloroso com ela. Mas, de repente, percebo que alguém agarra meu braço e me puxa. Ao olhar me encontro com o gesto preocupado de Eric. O que está errado? - Você ficou louca? Surpresa pela sua seriedade e, principalmente, pelo tom de sua voz, pergunto: - Por quê? O que houve?

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Flynn, que se joga em uma corrida para abraçar Simona diz: - Tia Jud, você não pode abrir a porta com o carro ligado. Isso é perigoso. Naquele momento percebo que o que eles dizem é verdade. Minha impulsividade faz com que me comporte mal. Horrorizada pisco. Eric não se move. Que mau exemplo sou para Flynn que e, olhando para o meu alemão raivoso, murmurou enquanto Susto pede atenção: - Sinto muito, Eric. Eu não percebi. Eu vi Simona e… O gesto do meu menino relaxa e passando a mão pelo meu rosto, sussurra: - Eu sei querida. Mas por favor, tenha mais cuidado, certo? Eu sorrio e abraçando-o, suspiro: - Eu prometo, mas agora, sorria, por favor. Ele não hesita em fazer. Sua expressão volta a ser alegre e me beijando nos lábios,

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murmura: - Você vai pagar quando estivermos sozinhos. Com gesto malicioso, olho para ele e sussurro, antes que Graciela se aproxime: Uauuu… Isto ficou interessante. Depois de soltar uma gargalhada, Eric cumprimenta os enlouquecidos Susto e Calamar. Que emocionados estão meus cachorrinhos ao nos ver novamente! Quando Eric, junto com Flynn se agacha e os abraça, meu coraçãozinho transborda. Se lhes dissesse isto há um ano atrás, nenhum desses dois alemães rígidos teria acreditado. Mas lá estão eles, tio e sobrinho esbanjando mil carinhos aos nossos dois animais de estimação. Quando Flynn corre para o lado do jardim, os cachorros vão atrás dele e, enquanto Norbert leva as mala, Eric faz o mesmo com a cadeira de rodas de Dexter e, uma vez aberta, o mexicano se senta nela.

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- Judith, como estou feliz em te ver! - E eu de te ver, Simona. Acredite ou não, tenho sentido sua falta. A mulher sorri e vendo que Graciela está do nosso lado, lhe apresento: - Simona, quero te apresentar Graciela. - Encantada senhorita Graciela. - Por favor Simona, diz a jovem em alemão, eu ficaria mais confortável se me chamasse pelo nome como Judith. A história se repete. Vê-se que as meninas criadas em famílias de classe média, se incomodam ao ser chamadas de “senhorita”, e olhando Simona com cumplicidade, digo: - Você sabe, o senhora podemos ignorar. - Agora mesmo esquecido, tudo bem Simona? - Graciela insiste. A mulher sorri e, de repente, surpresa, exclama:

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- Você fala como a protagonista de Loucura de Esmeralda! Ao ouvir esse nome Graciela nos olha. - Você assiste Loucura de Esmeralda na Alemanha? Simona e eu balançamos a cabeça e ela insiste: - Sério? - Totalmente sério, Graciela, - respondo. Sorrio para não chorar. Eu ainda não entendo como me deixei envolver em uma novela assim, e acrescento: - Não sabe a dificuldade que temos com Esmeralda Mendoza e Luis Alfredo Quiñones. Que desagradável quando eles anunciaram o último capítulo. Não vão morrer, certo? Graciela balança a cabeça, Simona e eu suspiramos agradecidas. Ufa! - É a telenovela mais famosa no México. Já finalizou a segunda temporada. - Aqui anunciaram que em 23 de setembro recomeça.

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- Mas o que você diria? - Exclamo entusiasmada. Simona acena feliz e Graciela acrescenta: - No México já foi repetida algumas vezes. Esmeralda Mendoza ganhou o coração de todas as mexicanas, por seu caráter valente. Simona e eu concordamos. Este mesmo efeito tem provocado nas alemãs. - Simona, mulher bonita, como você está? Dexter pergunta. Encantada com o nosso retorno, a mulher olha para ele e responde: - Muito bem Senhor Ramirez. Seja bem-vindo! - E, apontando para Graciela, acrescenta: - Deixe-me dizer-lhe que sua noiva, ou sua esposa é linda. Céus!! O que Simona falou! Ao ouvir isto, Dexter fica paralisado. Graciela fica vermelha como um tomate e eu, como sou uma bruxa, não nego nada,

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quando Simona, piscando um olho, com cumplicidade, á Dexter, afirma convencida: Você soube escolher muito bem, senhor. Eric sorri para o meu silêncio. Como me conhece meu alemão. Mas Dexter, disposto a esclarecer o que eu não queria esclarecer, diz: - Obrigado, mas eu tenho que dizer que Graciela é apenas a minha assistente pessoal. Simona olha para ele, depois olha para a moça, e ao ver sua cara, junta as mãos e implora perdão. - Desculpe senhor, a minha indiscrição. - Está tudo bem, Simona. - Sorri Dexter. Entramos todos na casa e quando chegamos na sala, escuto Simona perguntar a Graciela: - Você é solteira? - Sim. A mulher olha. Então ela pisca para mim e diz:

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- Garanto que na Alemanha você vai achar mil pretendentes. As morenas gostam muito deste lugar. O rosto de Dexter ao ouvir isto é todo um poema e eu, sem poder disfarçar, desvio o olhar para que não me veja rindo. É claro que vai ter de se esclarecer com a chilena de uma vez por todas. Na parte da tarde aparecem Sônia, a mãe de Eric e Martha, sua irmã com o namorado Arthur. Ao vê-los, Flynn corre até eles e os abraça. Observo o rosto de Sônia, que gosta do contato tão próximo de seu neto, enquanto Martha, engraçada, o pega nos braços e dá voltas com ele. Eles nunca ficaram tanto tempo separados do menino e o reencontro os emociona. Como era esperado, ao ver Graciela, as duas pensam o mesmo que Simona e, Dexter volta a esclarecer que a jovem não é sua noiva, nem sua esposa.

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Pergunto a Sônia por Trevor, ela se aproxima e murmura: - Nós rompemos. - E antes que eu diga qualquer coisa, ela acrescenta: - Eu não quero laços na minha idade. Principalmente com homens! Concordo e sorrio. Minha sogra nunca para de me surpreender. É uma bomba! Durante horas conversamos todos com familiaridade ao redor da mesa, enquanto tomamos uma bebida, Eric e eu mostramos nossas fotos da lua de mel. Bem, nem todas. Há algumas que reservamos apenas para ele e para mim. São muito íntimas. Ao saber que Graciela é solteira, Martha rapidamente a convida para sair uma noite de farra e eu fico aguçada. Estou querendo ir ao Guantanamera ver os meus amigos, dançar salsa e gritar “Açúcar”. Eric me olha e em seus olhos vejo que não há nenhuma graça, mas eu não penso em deixar de sair com os amigos pelo

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simples fato de ser a Senhora Zimmerman. De jeito nenhum! Voltar para a rotina significa voltar a esclarecer tudo. Uma coisa tem sido todo o turbilhão com o casamento e a lua de mel, e outra muito diferente é o dia-a-dia. E apesar de amar meu marido e ele me amar, eu sei que nós vamos divergir. E eu sei apenas com esta simples espiada.

CAPÍTULO 9 No dia seguinte saímos para jantar com Björn, Frida e Andrés no Jokers, o restaurante do pai Björn. Dexter, Graciela, Eric e eu, depois de cumprimentar o simpático Klaus, fomos para a mesa que este indica. Pedimos cervejas e começamos a conversar. - Oh Deus, eu amo a cerveja dos leões. - A Löwenbräu? - Eric pergunta. Graciela concorda com a cabeça e, depois de tomar um gole, responde: - Há muitos anos, quando eu morava no Chile, tinha um vizinho cujo pai era alemão e levava esta cerveja daqui. Está maravilhosa! Dexter com um enorme sorriso ao vê-la tão feliz, pergunta: - Posso pedir outra? - Eu adoraria. Eu olho. Vejo duas pernas para um banco. Ambos se gostam, mas nenhum dá o primeiro passo.

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Graciela tem dado, mas agora é Dexter que tem que fazer a sua parte. Estou convencida de que ele a deseja, porém freia a sua intenção. Eu não entendo como pode ser tão tonto. Ele sabe que ela conhece suas limitações e ainda assim ele a interessa. Honestamente, não entendo. Quando nos trazem uma nova rodada de cervejas, brindamos e o bom humor prevalece entre nós, como sempre. Neste momento, vejo que entra o bonito Björn acompanhado de uma mulher. Quem será? Ele não nos viu ainda, portanto posso admirar à vontade. A mulher, como era de se esperar, é estupenda. Alta, com salto alto, sexy, loira e bonita, muito bonita. Quando seu pai avisa que estamos esperando, Björn se vira, nossos olhos se encontram e pisca para mim. É um grande amigo!

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- Eric seu amiguinho chegou. – sussurro divertida. Meu loiro, ao escutar-me, levanta da mesa e, quando estes dois titãs que eu gosto tanto se encontram, se dão um longo e afetuoso abraço. Eles se adoram. Então, Björn me abraça e sussurra no meu ouvido: - Bem vinda ao lar Senhora Zimmerman. Eu sorrio e observo como sua acompanhante me olha com gesto indelicado. Por sua atitude, percebe-se que não se sente muito feliz com esta cena. Björn continua sua rodada de saudações e, após apertar a mão de Dexter e ser apresentado à Graciela, pergunta: - Frida e Andrés não chegaram? - Estamos aqui! - De repente diz Frida. Ouvindo isto, dou um pulo e corro em direção a ela. Minha amiga louca vem dando pulinhos e, após um longo abraço, pergunta: - Como está tudo? Me afastando dela, respondo: - Maravilha. Até agora não nos matamos.

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Frida sorri e agora é Andrés que me abraça e me encanta. Eles são todos tão carinhosos comigo, que não consigo parar de sorrir. Vejo que conhecem Graciela de quando viajaram para o México. Eu fico olhando para a loira que, com cara de nojo, nos observa de um lado da mesa e digo a Björn: - Quer fazer o favor de ser um cavalheiro e apresentar a sua acompanhante. Ele, que está animado com esta reunião, se aproxima da desconhecida e, puxando-a pela cintura, diz: - Agneta, te apresento meus amigos. Eric e sua esposa Judith. Andrés e sua esposa Frida e Dexter e sua namorada Graciela. Oops … Oops …o que ele disse. Sorrio sem poder me conter. E antes de Dexter esclarecer, Graciela olha para o lindo Björn e diz: - Não somos

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namorados. Eu sou apenas sua assistente pessoal. Björn ao ouvir isto, olha surpreso para o mexicano depois para a jovem, e em seguida diz espanhol, para que Agneta não entenda: Então acho que você e eu vamos ter um encontro. Eu quebro. Björn não perde a oportunidade e Graciela, com uma graça que me perturba, concorda. - Ficarei encantada. Sai chilena. Não quero olhar para Dexter! Não posso! Coitado! Mas ao final, como sou intrometida, zás! Eu olho e vejo como sua mandíbula fica tensa, enquanto retira o olhar escuro do rosto. Ele não diz nada e toma um gole de sua cerveja. Oh, pobre, me dá pena. Após as apresentações, todos nós sentamos e começamos a falar. Klaus, o pai da

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Björn, rapidamente enche a mesa de guloseimas deliciosas. Reviro os olhos, enquanto explico à Graciela um pouco sobre tudo aquilo. Ufa… Que fome que eu tenho, por favor! - Você sabe quem é esta? – Frida cochicha dissimulada. Olho para ela e vejo que aponta para a acompanhante de Björn, e pergunto: Quem? - Esta garota trabalha no canal de notícias da CNN aqui na Alemanha. É apresentadora de televisão. - Céus! - sussurro, olhando-a com curiosidade. Graciela, que é boa de garfo como eu, rapidamente avança e, depois de comer uma deliciosa almôndega, olha para mim e diz, com sua voz doce: - Que delíciaaaaaa! Concordo. Estas almôndegas de carne moída estão de matar.

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Determinada que continue descobrindo coisas, pego dois pães quentes e lhe dou um. - Prove este bagel salgado mergulhado neste molho e saboreie. - Os pães quentes daqui são espetaculares. - Comenta Frida, que pega outro. Você vai ver. Nós três molhamos o bagel e mastigamos, nossos exagerados gestos dizem tudo. Delicioso! Os homens olham para nós e sorriem. Pedimos mais cerveja. Comer dá sede. Enquanto os homens falam, nós usamos bem nossos paladares, até que, de repente, o olhar de Agneta chama minha atenção e pergunto: - Você não come? Ela balança a cabeça, franzindo o nariz, e responde: - Muita gordura para mim. - Bem, sobra mais! - Responde Graciela em espanhol e eu seguro minha risada.

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Eu acho que a cerveja está começando a afetá-la. Frida que está ao nosso lado, diz: - Mulher, mas algo tem que comer. Agneta, com um gesto que me lembra não sei quem, olha e responde: - Eu pedi uma salada de rabanetes e queijo. - Só vai comer isso? A loira alemã concorda, e levantando o queixo, acrescenta: - Tudo o que você come leva um segundo em sua boca e seis meses sobre os quadris. Eu devo isso ao meu público, que quer me ver sempre bonita e magra. Ela está certa. Mas escute, o segundo da boca é a bomba! E quanto ao segundo que disse prefiro não comentar. Isto é bobagem, bobagem …bobagem. Por vários minutos, comemos e comemos e, de repente, eu paro. Já sei quem me lembra a cara de Agneta!

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É igualzinha a um poodle chamado Fosqui que Pachuca teve quando eu era criança. Dou uma risada. Não posso segurar, e Eric vem, me beija no pescoço e pergunta: Qual o motivo de tanta risada? Não posso dizer a verdade e respondo: - É Graciela. Você viu como ela está feliz? Eric olha, concorda e murmura: - Eu acho que você não deve beber mais Löwenbräu. Ambos concordamos e, aproximando-me dele, dou um beijo na ponta do nariz. - Eu te amo Senhor Zimmerman. Eric sorri e, depois de colocar uma mecha de cabelo atrás da orelha, diz: - Você sabe? - O quê? - Há muito tempo que não discutimos e que não me chama de alguma coisa. Ao escutá-lo solto uma gargalhada e, ao perceber o que quer dizer, tremo e afirmo: Isto eu só direi quando você merecer, e agora

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não merece. Portanto, não! Eu me recuso a lhe dar esse prazer. - Me deixa louco quando você me chama. - Eu sei, - sorrio divertida. Ele me faz cócegas na cintura e pede: - Vamos, diga-me. -Não. - Diga-me. - Não.., você não merece agora. Me beija, e feliz como uma boba, finalmente digo: - Babaca. Eric solta uma gargalhada. Nos beijamos. Deus …como beija meu garotão. - Esta salada não é o que eu pedi. - Diz uma voz estridente. Eric e eu voltamos para a realidade. Olhamos para Agneta, que com cara de brava, protesta: - Eu pedi uma salada com queijo e… -Esta é uma salada de queijo e rabanetes, - corta Björn, olhando para ela.

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A estrela da CNN olha o prato que tem a sua frente e, adotando uma expressão mais doce, responde: -Ah bem! … Se você diz que sim, então eu acredito. - Se eu te digo? Aproximando-se a Björn, que a olha um pouco atordoado, a loira murmura: - Sim. Se você me diz. Frida e eu nos olhamos e acho que pensamos o mesmo. É estúpida…, mas exageradamente estúpida. Mas veja só, que pouca personalidade. O que Björn viu nela? Bem, tudo bem, eu sei que é um bonitão, e conhecendo os gostos de meu amigo, a garota deve ser, no mínimo, uma fera na cama. Porém homem, não se pode ser tomado sem uma focinheira. Todos seguimos comendo e a conversa gradualmente se normaliza. Frida, sendo alemã como Agneta, tenta incluí-la na

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conversa, mas esta não está para conversa e se recusa. Após as sobremesas e risadas, Graciela pede a garçonete: - Me traga dez Löwenbräu para levar. Todos nós rimos, mas Dexter diz a ela. - Nem pense… Nem pense. Graciela ao ouvir olha para ele e, apoiando o cotovelo na mesa e o queixo com a mão, pergunta: - Por quê? Por que você acha que eu não deveria levar nenhuma cervejinha? O mexicano, com um sorriso carinhoso, responde: - Você vai ficar mal, acredite. Graciela solta uma gargalhada. Faz algum tempo, que percebo que sua timidez está ausente e, antes que eu consiga parar, ela se aproxima de Dexter e diz: - Mal eu estou de ver que não você quer nada comigo, quando

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seria muito legal se nós jogássemos juntos em seu quarto do prazer. Uauuu, Graciela se soltou! - O que você disse? - Pergunta ele, totalmente deslocado. - Eu sei que você gosta de mim, e minha amiga Judith também já percebeu. Não disfarce, canalha. Tome isso! Frida olha para mim. Eu olho para ela. Eric olha para mim. Eu olho para ele. Bjorn olha para mim. Eu olho para ele. Todo mundo me olha, e quando Dexter me olha, digo: - Vamos ver, Graciela se refere a… Porém não posso continuar. Graciela lhe puxa o queixo e, diante de todos, dá uma beijoca de torcer parafuso e deixar as pernas tortas, deixando todos boquiabertos. Outra como a minha irmã. Foda-se as solitárias!

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Quando termina, sorri e a poucos centímetros do rosto do mexicano, explica: - Me refiro a isto, querido lindo. Eu quero parar de jogar com outros para fazer com você. Miiiiiiiiiiiinha mãe…, miiiiiiiiiiinha mãe… Eu não sei o que fazer. Estou bloqueada. Graciela não para de piscar na direção de Dexter e ele, olhando para mim, pergunta: - O que ela quer dizer com jogar? Eu levanto as sobrancelhas e Dexter, alucinado, me entende. Ele olha espantado para ela e diz: - Mas pelo amor de Deus, com quem você joga? - Com os meus amigos. - Como? - Ele grita, alto demais. Graciela, com muitas cervejas no corpo, responde: - Já que você não quer fazer comigo, eu busco na vida. Ninguém se mexe.

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Ninguém sabe o que fazer até que Eric, assumindo o comando da situação, diz levantando-se: - É tarde, eu acho que é melhor voltarmos para casa. Todos nós levantamos. Eu me aproximo de Graciela, ao ver que Dexter é o primeiro a mover sua cadeira de rodas, e pergunto em voz baixa: - O que você está fazendo louca? Ela encolhe os ombros e responde: - Dizendo a verdade de uma vez por todas. Eu acho que as cervejas me ajudaram. - Eu digo a você, sim te ajudou. Anda, vamos para casa, - sussurro. Uma vez que saímos do restaurante, enquanto Dexter se acomoda no carro e Eric dobra a cadeira de rodas, Frida e Andrés vão embora. Agneta, muito diva, sem despedir-se entra no carro esportivo de Björn. Que mulher mais antipática. Björn, que espera até Eric terminar, olha para mim e sorri, sabendo que Dexter nos escuta. Como diz meu pai, esse sabe mais do

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que os ratos coloridos, e quando se despede de Graciela sussurra: - Foi um prazer, e o jantar está de pé. Amanhã nos falamos. Canalha, sem-vergonha! Sem necessidade de pedir colaboração, já está ajudando a estimular Dexter. Sem mais, dá um beijo em mim e em Graciela e segue para o seu carro esporte. Nós dois entramos no carro e, em silêncio, nós quatro chegamos a nossa casa. Uma vez lá, Dexter, irritado, vai até o seu quarto no piso térreo, enquanto Graciela vai para o seu, Eric olha para mim e, divertido, pergunta: - Por que está tão travessa menina? - Eu? - Sim… Você. - Por que você diz isso? Se aproximando de mim, insiste:

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- O que é isso de que Graciela joga e de que você sabe que Dexter gosta desta mulher? Divertindo-me ao ver como ele me olha, eu respondo: - Ponto um: ela confessou para mim sem eu dizer nada. - Mesmo, que confiança! - Murmura beijando meu pescoço. - E ponto dois: é óbvio! Basta olhar para Dexter quando um homem se aproxima de Graciela, para perceber que se importa e que incomoda que alguém se fixe nela. Eric sorri, me toma em seus braços e depois de me dar um caloroso beijo, murmura a poucos centímetros da minha boca. - O que você acha se jogarmos um pouco, você e eu, e deixarmos os pontos? Apertando-me contra a parede, eu devolvo o beijo e respondo: - Encantada, Senhor Zimmerman!.

CAPÍTULO 10 Dois dias depois, minha cunhada Marta telefona, combinamos de sair esta noite para a farra com ela. Uau, isto me agrada muito! Inicialmente, iríamos Graciela e eu, mas ao final os rapazes se animam. Eles não nos deixam ir sozinhas e, quando chegamos à porta do Guantanamera, observo o rosto do meu amor e sei que não é uma boa idéia estar ali. Quando entramos, eu vejo que Anita, Marta com Arthur e alguns amigos já estão dançando na pista. Eu sorrio. Olha como minha cunhada alemã dança esta música! Eric a observa. Nunca a tinha visto dançar assim, e surpreso ao ver como ela se mexe, pergunta: - Porque minha irmã faz essas caras? Divertida, a olho no momento em que Marta nos vê, e soltando uma gargalhada

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vem correndo em nossa direção com o seu namorado atrás. Cumprimentamos-nos. De repente, eu olho para um cara que dança na pista com Anita. De onde saiu esse pedaço de bombom? Marta ao ver a direção do meu olhar, sussurra: - Impressionante, não é? Atordoada, eu concordo. Trata-se de um morenaço incrivelmente sexy. - Nós o batizamos de Don tronco perfeito. - Diga-me como está o Don? - Murmuro. - Se chama Máximo. - Sussurra Marta. - Quem é? - Um amigo de Reinaldo. - É cubano? - Não, argentino e é muito bom, não é? - Já te digo. Concordo. Negar isso seria uma das maiores mentiras do mundo. Paralisadas, estamos observando como Anita dança salsa

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com o argentino, quando de repente Eric diz ao meu lado: - Sua bebida Jud. Ao pegar o que ele me oferece, vejo em seus olhos que ouviu nossa conversa e que está irritado. Oh, meu menino é um ciumento. Eu sorrio. Ele não sorri. Eu me aproximo dele e dou um beijo, murmuro: - Eu só gosto de você. - E Máximo. - Ele zomba. Finalmente, depois de dar beijinhos forçados, consigo que sorria e me beije. Durante o tempo que o grupo conversa, percebo como Dexter e Eric se comunicam com seus olhos quando passa uma mulher que eles acham atraente. Eu sorrio. Não posso ficar zangada. Eu também tenho olhos em meu rosto. Eric paga uma rodada de mojitos quando começa uma música e quase todos gritamos: - Cuba!

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Surpreso, Eric me olha. Eu começo a mexer lenta e pausadamente ao som da música e vejo como o meu marido me filma com seu olhar azulado. O vestido curto que uso lhe agrada, ele comprou na nossa lua de mel e, seduzindo-o digo: - Vem. Vamos dançar na pista. Meu menino levanta as sobrancelhas e nega com a cabeça. Falta apenas dizer: “Nem louco!”. Estamos de volta à Alemanha e a naturalidade de seus atos em nossa lua de mel parece ter desaparecido. Sinto muito. Eu gostava muito do Eric desinibido. Observame com o rosto sério e vendo que eu não paro de me mexer, diz: - Vá você para a pista. Desejando dançar e cantar a canção do grupo Orishas que toca, vou para a pista com meus amigos e danço com eles. Nossos movimentos são lentos e sensuais. A música vem em nossos corpos e cantamos.

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Represent, represent, Cuba orishas underground de la Habana. Represent, represent, Cuba, hey mi música. A pista se enche. Nós todos dançamos ao som da música, enquanto cantamos em voz alta, observo que Eric não tira o olho de mim. Está me vigiando. Não está confortável. Meu amigo Reinaldo chega. Ele vê Eric e corre para cumprimentá-lo. Ambos sorriem. Meu loiro lhe apresenta a Dexter e Graciela e aponta onde estou. Reinaldo, com seu grande sorriso cubano corre para a pista e agarrando minha cintura, começa a dançar esta canção quentíssima. Represent, represent, Cuba orishas underground de la Habana. Eu olho para Eric e percebo que essa dancinha que estamos fazendo não o está agradando. Rapidamente me solto e toda a pista começa a pular enquanto cantamos.

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Aprenderás que en la rumba está la esencia. Que mi guaguancó es sabroso y tiene buena mezcla. A mi vieja y linda Habana un sentimiento de mañana. Todo eso representas, ¡Cuba-a-a! O local inteiro canta e dança, quando termina o DJ troca de ritmo e eu volto ao meu marido. Com sede pego o mojito e dou um gole considerável. - Você não dança querido? Eric me olha… me olha e me olha e ao ver como estou suada pergunta, retirando o cabelo do rosto: - Desde quando eu gosto de dançar? Sua resposta é uma afronta, mas como eu não quero discutir nem lembrá-lo que em nossa lua de mel dançou tudo o que quis e mais um pouco, eu dou um passo para o alto

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e agarrando seu pescoço, murmuro: - Bem, pois então me beije. Pois disto você gosta, certo? Sorri finalmente! Ele me beija e desfrutamos de nosso beijo, mas de repente Marta me puxa, me leva para a pista e começo a dançar Bemba Colorá. O rosto de Eric novamente escurece. Está claro que não está gostando nada do Guantanamera. Graciela nos olha e faço um sinal para que se junte a nós. Nem pensa e vem para a pista conosco, enquanto sacode os quadris. Dexter e Eric se olham e bufam. Vão os dois! Rapidamente nos unimos a Reinaldo, Anita, Arthur, alguns amigos cubanos e Don Tronco perfeito. Minha mãe. De perto, o argentino é ainda melhor. Como não é a primeira vez que venho nesse local, já sei como se dança. Fazemos

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uma roda e no meio, par a par, demonstram sua graça na dança quente e deliciosa. Eu e Marta nos movemos como duas loucas enquanto gritamos “Açúcar”. Quando a música termina, volto para Eric. Estou de novo com sede, e ele, com um olhar desconfortável, me olha e pergunta: - Será assim a noite toda? Observo que Dexter diz algo a Graciela e que ela revira os olhos. Eu volto a olhar para o meu menino não latino e pergunto, depois de beber um enooooorme gole de meu rico mojito: - Não gosta do Vacilón? Essa palavra ele não entende, e vendo seu rosto, insisto: - Não gosta da festa e das boas vibrações que têm aqui? Eric, ou melhor, Iceman, olha em volta e, com sua sinceridade avassaladora, responde: - Não. Não me agrada em nada. Mas a você sim, certo?

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Depois de terminar o meu mojito, eu olho e, apesar de saber que ele se incomoda, respondo: - Você já sabe, meu amor. Suas narinas se inflam. Uauuuu, excitante! Logo, aproximando-me dele, murmuro: - Me coloque como uma Ducati, como quando você está tão depravado. Colo meu corpo ao dele. Mesmo com saltos alcanço o seu nariz. Eric não se move. Só me olha eu começo a mover meu corpo lentamente ao ritmo da música. Eu sinto sua ereção e beijando-o, pergunto: - Você quer que a gente vá para casa? Concorda sem hesitar e eu sorrio. Quando chegamos, são duas e quinze da madrugada, nos despedimos de Dexter e Graciela, e quando entramos em nosso quarto, Eric continua emburrado. Eu estou um pouco alterada por causa mojitos e, aproximando-me, digo:

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- Escute querido… Porém não consigo dizer mais nada. Iceman me pega em seus braços e, com uma paixão que me deixa sem fôlego, me beija e me devora. Me empurra contra a parede e rasgando a calcinha, diz perto da minha boca, enquanto desabotoa a calça: Eu não gosto que dance com outros. Me penetra com tanta força que me faz suspirar. - Não quero que você volte àquele lugar, entendido? Sua paixão me enlouquece, mas não sou boba. Me agarro com força em seus ombros , olhando-o, respondo sem perder a serenidade: - Meus amigos vão para lá, onde está o problema? O rosto de Eric torna-se novamente sombrio. Agarra meus quadris, me aperta contra ele novamente e eu grito. A sua profundidade me deixa louca, me encanta, e sussurra: Eu não gosto daquele lugar.

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Eu beijo-o, e quando separo meus lábios dos seus, respondo: - Eu gosto. Eu me divirto e não faço mal a ninguém. - Faz mal a mim. – Fala entre dentes, me penetrando novamente. Sinto falta de ar. Porém eu gosto do nosso jogo quente e, querendo mais, sussurro: - Não, querido. Eu nunca faria mal a você. Após uma nova penetração, Eric suspira e murmura: -Havia muitos homens te observando. - Porém sou só sua. Sua boca volta a tomar a minha. Suas mãos descem até a minha bunda. Eu me seguro nele enquanto me penetra uma e outra vez. Não descansa. Ele está furioso e sua fúria me encanta. Me abro. Me deleito neste momento tão depravado. Tão passional até que meu corpo não pode mais e, apertando-

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me contra ele, um prazer intenso e viciante sai de mim. Eric, ao perceber, aumenta suas estocadas mais e mais e mais. Ele se funde em mim sem descanso, até que um gemido viril me faz saber que ele chegou ao limite. Sem soltar-nos, continuamos contra a parede. Nós amamos este tipo de sexo. Nossas respirações estão agitadas e, olhando-o, digo: - Diga, o Guantanamera excitou você. Ele me olha e ao ver meu sorriso, finalmente sorri também e diz, abraçando-me: Você me excita pequena… só você. Não volta a me proibir de nada. Sabe que não deve. Embora já tenha deixado claro o que pensa do Guantanamera. Naquela noite, depois de fazermos amor novamente como dois selvagens sob o chuveiro, dormimos abraçados e muito… muito apaixonados.

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Os dias passam, Dexter e Graciela não avançam. Estão me cansando. Björn convida Graciela para jantar, ela aceita e Dexter não diz nada. Mas este homem não tem sangue nas veias? No dia seguinte pergunto à Graciela sobre seu encontro e, encantada conta que Björn se comportou como um cavalheiro em todo o momento. Zero sexo. Honestamente, não estou surpresa. Se há algo sobre Björn, além de ser maravilhoso, é que ele é um verdadeiro cavalheiro e um bom amigo de seus amigos. A escola de Flynn começa. No seu primeiro dia de aula está nervoso. Durante o caminho, Norbert e eu sorrimos ao vê-lo tão feliz. Ele carrega em sua mochila a lembrança que fez para a sua amiga especial Laura, está ansioso para entregar-lhe.

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Mas sua expressão não é mais a mesma quando vamos buscá-lo à tarde. Está triste e aflito. - O que houve? - Eu pergunto. Com lágrimas nos olhos, meu pequeno coreano-alemão me olha e murmura, ainda com o presente envolto nas mãos: - Laura não está mais na escola. - Por quê? - Ariadna me disse que seus pais mudaram de cidade. Oh, meu menino. Sua primeira decepção amorosa. Que pena. Porque o amor é sempre tão complicado? Eu o abraço e ele se deixa abraçar enquanto Norbert dirige. Eu beijo sua cabecinha morena e, tentando encontrar as melhores palavras que meu pai dizia, consigo dizer: - Ouça Flynn, entendo que você está triste por não ver Laura, mas tem que ser positivo e pensar que ela, embora não esteja

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nesta escola, está bem. Ou prefere que ela esteja mal? O garoto me olha, nega com a cabeça e diz: - Mas eu não vou vê-la novamente. - Isto nunca se sabe. A vida dá muitas voltas e, talvez um dia volte a reencontrar sua amiga. Meu pequeno não responde e, tentando fazê-lo sorrir, proponho: - O que você acha de ir comprar alguns presentes para Eric? Sábado é seu aniversário. Concorda. Rapidamente, indico a Norbert que desvie e nos leve a uma joalheria, onde eu sei que há um relógio que meu marido gosta. Custa o valor de um terreno, mas hoje nós podemos nos permitir! Quando entramos na joalheria, a mim não conhecem, mas a Flynn e a Norbert sim, e quando eu digo que eu sou a Senhora

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Zimmerman, só falta estender um tapete vermelho e jogar pétalas a meus pés. Que forte! O que o dinheiro não faz. Depois de comprar o relógio e uma pulseira de couro preto que Flynn escolheu para seu tio, deixo que empacotem tudo para presente e me entristeço ao ver a carinha de meu sobrinho. Eu não gosto de vê-lo tão triste, principalmente depois do último mês em que esteve tão feliz. Quando chegamos ao carro, tento fazê-lo sorrir. - Você sabe que, dentro de dois finais de semana participarei de uma corrida de motocross com Jurgen? - Viva! Sim? Concordo e pergunto: - Você quer ser meu assistente? O garoto acena com a cabeça, mas não sorri e eu insisto: - O que você acha se começarmos no próximo fim de semana suas aulas com a moto?

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Sua expressão muda e os olhos se iluminam. Desde antes de nosso casamento, o pequeno queria aprender a andar de moto, por isso pedi a meu pai que aproveitasse o verão e o ensinasse primeiro a andar de bicicleta. Isto me facilitaria a tarefa. Eu penso em Eric e me treme as carnes. Eu sei que essas aulas vão me trazer mais dor de cabeça, mas também sei que Eric finalmente aceitará. Meu menino prometeu mudar sua atitude ante tudo e tem demonstrado isso. Flynn começa a fazer perguntas sobre a moto. Eu respondo da melhor forma possível, até que me olha e diz: - Tio Eric vai ficar bravo, certo? Desdenhando o fato, beijo-o na cabeça e respondo, convencida de que tem razão: Fique tranquilo. Eu prometo que vou convencê-lo.

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Mas Flynn e eu estávamos certos. Naquela tarde, quando Dexter e Graciela saem para resolver alguns assuntos de sua empresa, eu falo com Eric sobre o assunto e ele fica bravo. - E por que você tem que lembrá-lo? – Ele diz do outro lado da mesa de seu escritório. - Ouça Eric. - Respondo olhando a estante com as suas armas. - Flynn estava destruído pela perda de Laura e eu pensei … - Você decidiu trocar Laura por uma moto, certo? Eu olho. Ele me olha. Desafiamos-nos como sempre com o olhar e acrescento: - Antes do casamento você prometeu a ele que aprenderia a andar de moto. - Eu sei o que eu prometi. Eu não entendo é porque você teve que lembrá-lo. Ele tem razão. Como sempre, eu tenho sido muito impulsiva. Não penso nas coisas e

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faço logo. Porém, como não aprendo a lição, eu acrescento: - Ele me perguntou também. Dentro de dois finais de semana participarei com Jurgen de uma corrida e… - O que você vai fazer? Oh… oh… Mau momento. Franze o cenho e noto que fica tenso. Porém disposta que ele cumpra o que prometeu um dia, esclareço: - Eu já falei. Você sabe há um mês. Eu lhe disse que Jurgen me avisou desta corrida e você mesmo disse que estava bem em participar. Por que então você ordenou que trouxessem a minha moto em seu avião? Espantado, me olha e pergunta: - Eu ordenei? - Sim. E se você tem menos memória que Doris, a amiga de Nemo, não é problema meu! - E antes que diga algo mais, eu acrescento: - Mas, bem, isso não importa agora, o que importa é falar de Flynn.

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Eric me olha com o cenho franzido. - Começando o ano letivo, não quero que se distraia dos estudos. Deixe as aulas de moto para a primavera. - Como? - Jud pelo amor de Deus. Flynn não se preocupa em aprender agora ou daqui um tempo. - Mas eu prometi que… - O que você prometeu não é assunto meu. - Me corta secamente. - Além disso, a moto de Hannah ou a sua são muito altas para ele. Teria que comprar uma adequada para uma criança. - Bommm… - Bufo. Eu aprendi com a moto do meu pai e aqui estou, inteirinha! - Olhe Jud, é claro que ele aprenderá a andar de moto, mas agora não é o momento. - Agora é sim. Tensão…

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Muita tensão. - Jud… - Sussurra. Sem enfurecer, respondo: - Eric… Fazia um tempo que não sentia essa sensação. Ele me olha com seus olhos gelados de Iceman e meu estômago se contrai. Deus, como ele me deixa! E quando vou dizer que não quero discutir, o telefone toca. Eric pega, faz um sinal para mim e eu entendo que é trabalho. Espero cinco minutos para retomar a conversa, mas ao ver que aquilo se arrasta, eu decido sair do escritório e ir para a cozinha tomar alguma coisa. Quando entro, encontro Flynn sentado. Voltou a estar abatido. Ainda mantém o pacotinho para Laura e, ao me ver olha e diz: - Eu não quero que você e o tio briguem. - Está tudo bem, querido. - Mas eu ouvi que o tio está bravo.

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- Ele está irritado porque o recordei que vou participar de uma corrida de motos, não porque você vai aprender. - Eu minto, e ao ver sua carinha, insisto: - Está tudo bem querido, acredite. - Sim, sim vai passar. Eu o deixarei com raiva e você irá embora. Ao ouvir isto sorrio. Meu smurf malhumorado me ama e isto me enche o coração. Então, me sento em uma cadeira ao seu lado, e faço que me olhe. - Olhe Flyn, seu tio e eu nos amamos muito, porém somos muito diferentes em tantas coisas que será muito difícil não discutir. Porém, ainda que briguemos, isto não quer dizer que eu vou embora, porque para eu ir embora e deixar você e ele, tem que acontecer algo muito… muito… muito grave, e isto eu não vou permitir que aconteça, certo?

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O menino concorda. Pego-o pela mão e faço que se sente sobre minhas pernas. Ainda que me surpreenda conseguir essa proximidade, quando me abraça e apoia sua cabecinha em meu ombro, murmuro: - Eu amo seus abraços, sabia? Noto que sorri e, por mais de cinco minutos continuamos assim, sem falar ou mover-nos, até que ele me olhando outra vez, diz: - E eu amo que você more conosco. Nós dois rimos e, voltando a me surpreender, ele acrescenta, pegando minha mão: - Já que Laura se foi, eu quero dar o presente para você. - Você tem certeza? Flynn concorda e eu pego o presente. Abro o papel e sorrio ao ver uma pulseirinha feita a mão com as peças do jogo Bratz de minha sobrinha, que curiosamente, é da minha cor favorita: lilás! - Ela é linda, eu adorei! - Você gostou?

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- Claro que eu gostei. - E, colocando, estendo a mão e pergunto: - O que você acha? - Fica muito bem em você. Além disso, fiz da sua cor favorita. - Como você sabe? - A Luz me disse e lembro que um dia o tio também comentou. Saber disto me faz sorrir e dando-lhe um beijo, sussurro: - Obrigada querido. Eu amei o presente. - Não discuta com o tio por mim. - Flynn… - Prometa-me. - Insiste. Ansiosa para que volte a sorrir, eu coloco o meu polegar junto ao seu e afirmo: - Eu prometo. Ele me abraça com força. Tão forte que até me dói os ombros, mas eu não me queixo e, disposta a que esse menino seja feliz, sim ou sim, fazendo cócegas digo: - Eu vou te encher de beijos, sabia?

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Ele solta uma gargalhada e eu, encantada, rio muito, até que de repente nós dois estamos cientes de que Eric está na porta. Nos olha. Seu olhar, como sempre me impacta. Ele se aproxima de nós, se agacha para estar a nossa altura, e diz: - Ponto um: - Isto me faz sorrir - Judith não vai sair de nosso lado nunca, entendido? - O menino concorda e Eric continua: - Ponto dois: vamos comprar uma moto para um menino da sua idade, para que você possa começar as aulas com Jud. E ponto três: o que você acha de irmos às compras agora para que Jud seja a mais linda da Oktoberfest? Flynn pisca, se atira aos braços de seu tio e então sai correndo da cozinha. Eu ainda não entendo nada. O que aconteceu? Eu não me movo, enquanto o meu louco amor ajoelhado diante de mim, sussurra: - Muito… muito… muito… muito grave tem que ser o que aconteça entre você e eu para que te deixe ir embora, entendido pequena?

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Ao ouvir isso, sorrio e pergunto: - Você ouviu a conversa, certo? Eric concorda e, trazendo sua boca a minha, sussurra: - Eu ouvi o suficiente para saber que meu sobrinho e eu somos loucos por você e já não sabemos mais viver sem a nossa moreninha. Me desarma… Suas palavras derrubam todas as minhas defesas… Eu o beijo e ele gostando, corresponde. Desejo ele desesperadamente e quando minhas mãos o agarram com mais paixão, Eric me para e diz: - Embora o que eu mais quero no mundo neste momento é tirar sua roupa e fazê-la minha mil vezes, mas agora não dá. Eu protesto. Ele sorri e diz ao ver a minha cara: - Flynn vai voltar em breve para irmos às compras. - Compras, onde?

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Uma vez que levantamos os dois, meu menino me beija… me beija… me beija, e quando eu perco o sentido inteiramente, diz, dando-me um empurrãozinho na bunda: Vamos, devemos comprar algo muito bonito para a grande festa de Munique. Horas mais tarde, em uma loja típica nos encontramos com Dexter e Graciela. Quando nos vê, vêm ao nosso encontro e me divirto comprando trajes típicos bávaros. Nós vamos para a festa!

CAPÍTULO 11 Dois dias depois, começa a Oktoberfest, a festa da cerveja mais importante no mundo. Eric combinou de ir com os amigos e a família. Quando terminei de me vestir, olhei-me no espelho. Pareço uma camponesa alemã com o dirndl, que é um traje típico, composto por uma saia longa, avental, corpete e blusa branca. Divertida, comecei a trançar meus cabelos, olhando-me no espelho, sorrindo. Estou convencida de que Eric amará a minha aparência exuberante. Ouço uma batida na porta do meu quanto e Flynn entra. Está lindíssimo com um short de couro marrom, suspensórios, um gorro verde e jaqueta cinza. - Está pronta? - Como você está bonito Flynn.

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O pequeno sorri, e dou uma volta na frente dele e pergunto: - Pareço uma alemã vestida assim? - Você está linda, mas você é como eu, não tem cara de alemã. Nós dois rimos, nos divertindo com o que ele disse, enquanto faço outra trança. - Diga a seu tio que desço em menos de cinco minutos. O garoto sai correndo pela casa, enquanto termino com meu cabelo e ao me virar, me surpreendendo ao ver Eric, encostado na porta. Me olha… E logo diz com um sorriso torto: - Não sei o que você faz, mas está sempre linda. Fico com a boca ressecada. Meu Deus, que marido lindo eu tenho. Que lindo, precioso, impressionante e surpreendente ele é!

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Vestido com calça de couro marrom escuro, uma camisa bege e botas marrom de cano alto, está impressionante. Nunca imaginei que Eric, vestido de bávaro¹, ficaria tão sexy. Está certo, que eu gosto como ele fica bem usando couro. Devo exigir que ele compre mais roupas com esse material. Quando consigo raciocinar, repito o mesmo que fiz segundos antes com Flynn. Dou uma voltinha e quando olho para Eric suas mãos já estão na minha cintura e ele me beija possessivamente. Ah sim… Eu amo essa intensidade. Arrepiada, eu agarro seu pescoço, pulando em seu colo, lhe cercando com minhas pernas, e digo: Se continuar me beijando, vou fechar a porta e iremos fazer uma festinha particular aqui no nosso quarto. - Eu gosto da idéia pequena. Novos beijos… Mais intensidade…

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- Mas, o que vocês estão fazendo? Flynn nos surpreende – Parem de se beijar e vamos à festa. Todos nos esperam. Nos olhamos e sorrimos. E vendo que o pequeno, está com os braços cruzados, parado na porta, esperando a nossa saída, Eric me coloca no chão e sussurra: - Isto não termina aqui. Me divertindo, desço e corro atrás de Flynn, enquanto sei que Eric sorri e caminha atrás de mim. Dexter e Graciela nos esperam e estão realmente lindos com seus trajes bávaros. Uma vez que estamos prontos, nos despedimos de Simona, que se nega a nos acompanhar, e vamos para o carro. ¹ Bávaros: -povos antigos-foram um povo germânico que surgiu na Boêmia, Norberto nos deixa o mais perto possível da Esplanada Theresienwiese, palco para a grande festa. O tumulto é incrível, e surpresa, pergunto ao

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Eric: - Você acredita que isso me lembra a Feira de Abril de Servilla? Estou prestes a gritar “Olé… Toureiro! Eric sorri e eu acrescento: - Isso mesmo, aqui vocês se vestem de bávaros e bebem cerveja e lá vamos vestidos de flamencos e bebemos rebujito. Meu menino, feliz, me dá um beijo na cabeça, enquanto centenas de alemães e estrangeiros vestidos de todas as maneiras possíveis se divertem com música e litros e litros de cerveja. Eric segura a minha mão com força e com a outra segura Flynn. Não querendo perder nenhum dos dois, e olhando para Dexter e Graciela, diz: - Sigamme. Caminhamos entre as pessoas e percebo que os estandes têm nomes de marca de cerveja. Em uma delas, o segurança que está na porta, ao ver Eric, nos deixa passar. A música soa. As pessoas cantam, dançam e

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bebem. É tudo tão bom. Que legal! Eric pára, olha ao seu redor e quando localiza o que deseja continuamos caminhando. - Isto aqui está lotado! – grito Ele balança a cabeça e diz: - Relaxa, nós temos nosso espaço reservado todos os anos. Ao fundo, no meio do tumulto, vejo Frida e Sonia, com o pequeno Glen nos braços, enquanto Marta e Andrés dançam. - Você veio? – grita Sonia ao ver seu neto. Ela o abraça, enquanto Flynn começa a brincar com Glen, e ele sorri. Frida fica feliz ao me ver, olha para mim e exclama: - Garota… Qualquer roupa que você usa lhe cai bem. Eu sorrio maliciosamente, me aproximo dela e respondo: - Sim, e mais do que eu, está o meu marido. Você já viu como ele está lindo?

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Minha amiga olha para ele de cima abaixo e diz: - É verdade, está sim, seu marido está muito bem, mas o meu Andrés também está muito lindo e bem… bem… bonito é aquele que esta vindo, e está acompanhado. Sigo a direção que seu dedo aponta e vejo Björn, em todo seu esplendor, chega de braço dado com uma “poodle” e com uma loira no outro. As pessoas olham para eles. A tal Agneta é muito conhecida por ser apresentadora de tv e logo todos a rodeiam para lhe pedir autógrafos. Me aproximo e vejo que a outra loira é Diana. Björn consegue retirar sua garota das garras de seus fãs e quando chega até nós, dá um beijo nela, tentando ser amável com a apresentadora. - Olá Agneta. Ela me olha de cima abaixo e depois diz: - Perdão, não recordo seu nome, como se chama?

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- Judith. - Ah sim, certo. - e voltando-se para a sua amiga, diz : - Esta é Judith. Diana concorda. Já nos conhecemos, e se aproximando de mim diz: - É um prazer revê-la, Judith. Meu estômago se contrai ao relembrar o que esta mulher fez comigo na noite de swingers e respondo: - Também é um prazer revê-la. De repente, ouço que a “poodle antipática” exclama: -Eric, que alegria voltar a vê-lo! Venha, que quero te apresentar a Diana. A filha da puta essa poodle. Não se lembra do meu nome, mas se lembra do dele? Se eu já não gostava dela, agora gosto menos ainda. Como se estivesse lendo a minha mente, meu marido cumprimenta ela e Diana, mas logo em seguida vem a mim. Sabe o que

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penso. Então, me levantando em seus braços, diante de todos, diz: Amigos, essa é a primeira Oktoberfest da minha esposa na Alemanha, e gostaria que fizéssemos um brinde a ela. Nesse momento, todos os alemães, conhecidos e desconhecidos, que estão ao nosso redor, levantam suas imensas canecas de cerveja e dão um grito de guerra, brindando por mim. Eu sorrio e Eric me beija. Lá se foi meu aborrecimento. Flynn quer ir aos brinquedos, Marta e eu nos oferecemos para acompanhá-lo. Preciso de um pouco de ar. Quando saímos da tenda, a multidão nos absorve. Marta olha para mim e diz para eu não me preocupar e vou atrás dela. Quando chegamos a uma das atrações para crianças, Flynn sobe no brinquedo encantado, Martha e eu esperamos. - Meu Deus, o que eles estão cantando. – Eu aponto para algumas pessoas bêbadas.

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Marta sorri e responde: -Tem pinta de ser ingleses. Saber o que estão cantando é seu problema? – eu nego com a cabeça e Marta me diz sorrindo: Claro que estão tentando acompanhar na cerveja algum alemão só que não sabem que a cerveja que é servida nessa festa é muito mais forte que a habitual – Eu começo a gargalhar – E a menor caneca tem um litro, o que você espera? Rindo, aguardamos que Flynn acabe e, quando isso acontece, corremos para outra atração. Quando voltamos para a tenda, Eric pisca para mim e Frida puxa minha mão e me faz subir em uma das mesas para cantar um típica canção alemã. Me divertindo, acompanho. Curiosamente eu sei a canção, e Eric sorri junto com a sua mãe. Quando desço da mesa, um homem vem até mim e me ajuda. Ele me pega pela cintura e, quando estou no chão, ainda me

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segurando diz: - Você sabe que é uma jovem muito bonita? Eu sorrio, agradeço e volto para perto do meu grupo, mas quando me aproximo paro e sinto uma fúria subir pelo meu corpo até meus olhos, ao ver Amanda na frente de Eric. O que Amanda faz aqui? Odeio essa mulher! Meu pescoço pinica. Eu coço e xingo em espanhol, a fim de que ninguém me entenda. De repente, ela me vê. Eric, ao ver seu gesto incômodo, vira e me avista também. Irritada, dou a volta e encontro o homem que segundos antes me elogiava e de repente percebo que estou encurralada. - Olá de novo, linda. Eu não respondo e ele insiste: - Deixe-me lhe comprar uma cerveja? - Não, obrigada. Dou a volta. Estou com raiva, muita raiva, quando sinto que alguém me agarra

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pela cintura. Maldito bêbado. Me inclino e lanço a curva do cotovelo para trás, tentando empurrá-lo para longe de mim com todas as minhas forças. Ouço um protesto, e quando viro meu coração para, ao ver Eric encolhido, que me olha e rosna: - Mas o que é isso? Sua reação me diz que o machuquei. Meu Deus, como sou bruta! Eu congelo. Ele se recupera, pega a minha mão com força, e sem me soltar me leva para o outro lado da tenda. Quando chegamos diz com raiva: - O que houve para você me dar aquela cotovelada? Vou responder, mas ele impede e imediatamente continua: Se é por causa da Amanda, ela é alemã e tem direito de vir à festa. E antes que você siga bufando por aí, ou dando cotoveladas, deixe-me dizer que ela não tem se insinuado, nem me ligado e nem feito nada que você tenha que se preocupar,

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porque ela valoriza o emprego e não quero que nos cause problemas. Ela no mesmo instante entendeu. E Você entende? Não quero dizer nada. Me recuso. Não vou responder. Ainda estou com raiva por tê-la visto. Eric espera… espera… espera e quando vejo que o desespero solto: - Ok, entendi. Ele relaxa. Acaricia meu cabelo e sussurra: - Pequena, só você me importa. Vai me beijar, mas eu viro. -Você acabou de fazer a cobra¹, Sra. Zimmerman? Seu gesto, sua voz, sua risada, conseguem que eu finalmente sorria e responda: - Tenha cuidado, ou vou fazer a víbora, entendido? Eric solta uma gargalhada, me abraça e retornamos para junto dos nossos amigos, quando fico sem palavras ao ver Graciela

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sentada em cima de Dexter, enquanto ele a segura e a beija. Ah… Acho que esses dois voltaram a beber a cerveja Los Leones. ¹ fazer a cobra: expressão usada quando uma pessoa se esquiva de um beijo Ao vê-los, Eric olha para mim e sussurra: - Todos estão beijando, menos eu. Sua ironia me diverte e, voltando para ele, me agarro em seu pescoço, numa atitude possessiva e, olhando em seus olhos lhe peço: - Beije-me, bobo. Ele não pensa. Me beija na frente de todos e sua mãe é a primeira a fazer um brinde e beber um gole de cerveja. Não vejo mais Amanda. Ela se foi. Tarde da noite, a festa continua. Björn sai com suas amigas e Marta com Artur. Frida e Andés se vão com o pequeno Glen, que está cansado, Dexter e Graciela querem ir para casa. Eles estão com pressa e eu sorrio ao ver o rosto da chilena.

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Eric, sem perguntar, liga para Norbert pelo celular e marcamos no mesmo lugar onde nos deixou. Cinco minutos mais tarde, Dexter e Graciela, acompanhados por Sonia e Flynn desaparecem, e Eric sussurra em meu ouvido: - Acho que esta noite alguém terá uma noite muito boa em nossa casa. Ele me faz sorrir. Finalmente, os dois vão dar prazer um ao outro e, se tudo der certo, talvez se deem uma chance. Durante uma hora, Eric e eu ficamos nos divertindo, até que o telefone vibra, depois de ler a mensagem me diz: - É Björn. Nossos olhos se encontram. Nos encaramos durante alguns segundo e ele acrescenta: - Ele está em um local chamado Sensations e está perguntando se queremos ir.

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Meu corpo esquenta. Sexo. E vejo como meu garoto curva o canto direito da boca e diz: - Só iremos se você quiser. Ufa, que calor! Estava quente por tanta bebida, agora queimo. Eu bebo minha cerveja enquanto Eric me observa. Estou nervosa e finalmente pergunto: - As mulheres que o estavam acompanhando estarão lá? Eric me olha. Ele sentiu que a poodle e eu somos incompatíveis e responde: - Só Diana. Saber que a poodle não vai me faz sorrir e, em seguida, fico curiosa para saber se os três predadores vão jogar comigo. Eric, Björn e Diana. Eu gosto da idéia. Meu coração acelera e Eric, sentindo o que eu penso, murmura elevando mais ainda meu calor: - Quero te oferecer. Quero te foder e te olhar. Sim… Sim…

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Sim… E finalmente respondo com um sussurro, olhando em seus olhos: - Eu quero Eric. Eu quero muito. Meu menino sorri. Digita algo no celular e, segundos depois, diz levantando: - Vamos. Eu lhe seguiria até o fim do mundo, enquanto meu corpo está acelerado e minha mente só pensa em sexo!

CAPÍTULO 12 Quando saímos do local, Eric me abraça e tenta fazer com que nada me toque. Eu gosto de sua proteção e isso me faz sorrir. Ele é territorial. Não suporta que outros homens me olhem ou me toquem, mas em nossa intimidade, fica excitado em me oferecer a outros. No início da nossa relação, eu mesma não conseguia entender. Era loucura! Mas após três meses praticando o sexo da mesma forma que ele, aprendi a diferenciar uma coisa da outra. A vida, o respeito e o nosso dia-a-dia são uma coisa, e as fantasias sexuais, quando decidimos, é outra. Eu também não suporto que nenhuma outra mulher olhe ou insinue algo a Eric. Aborreço-me! Mas quando jogamos, gosto de vê-lo desfrutando. Sei que nossa relação, em especial nossa relação, é algo difícil de entender para muita gente. Minha irmã com certeza gritaria até

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ser ouvida no céu e me chamaria de pervertida, prostituta dentre outras coisas piores, e meu pai não quero nem imaginar! Porém essa é a nossa relação e funciona com nossas próprias regras, tudo funciona perfeitamente e não quero que nada mude. Me nego! Eric me apresentou um submundo escondido e prazeroso, que eu desconhecia e agora me sinto atraída por ele. Gosto de saber que me observam enquanto eu faço sexo… Eu gosto de saber que me desejam quando meu parceiro abre minhas pernas para outros homens… E eu gosto de ver meu parceiro apreciando… Fico perdida em meus pensamentos, enquanto Eric se afasta de mim. Quando saímos da calçada e entramos no taxi, antes de informar o destino ao motorista, ele me olha e diz:

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- Você está muito calada. No que está pensando? Eu o olho e como quero ser honesta, respondo: - Estou pensando no que vai acontecer. Ele sorri, e fala perto do meu ouvido para que o taxista não escute: - O que você quer que te aconteça? - O que é que você quer? O meu menino apoia a cabeça no encosto do taxi, e me olha com intimidade, e sussurra em espanhol: - Quero olhar, quero-te foder, e quero que te fodam. Desejo beijar a sua boca durante os seus gemidos. Desejo tudo, absolutamente tudo o que estiver disposta a me dar. Como uma boneca aceno de volta e meu estômago mais uma vez se contrai. Ouvir dele a palavra foder, me deixa excitada! Minha calcinha já molhada só de pensar e respondo: - Darei tudo o que você quiser.

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Meu amor sorri e sussura: - Neste momento, me dê a sua calcinha. Solto uma gargalhada, ele e minhas roupas íntimas! Sem vergonha, faço o que me pede sem qua o taxista se dê conta do que estou fazendo, do contrário, estaria morrendo de vergonha, assim que eu a entrego, primeiro ele cheira e depois guarda no bolso de sua calça. Vinte minutos depois e sem calcinha, o táxi para em uma rua movimentada. Uma vez que saímos do taxi, ele me abraça de forma possessiva pela cintura, e caminhamos até a porta iluminada de um bar chamado: “sensations”. O segurança nos observa, e ao ver nossas roupas ainda formais, sorri e nos deixa passar. Ao entrar, vejo que muitos casais estão assim vestidos como nós, e isso me deixa mais tranquila. Sem parar, caminhamos até os fundos. Eric abre uma porta e

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entramos em uma segunda sala. Ali a música não está tão alta como no primeiro salão e observo que quem está presente aqui nos observa. Somos nos e atraímos a atenção. Eric me leva até o bar, onde vejo doi homens e uma mulher se tocando de forma íntima. Isso não me surpreende e eu sorrio e os observo em seu jogo tentador, enquanto Eric pede nossas bebidas. - Quero saber por que você está rindo – Diz meu marido em meu ouvido. Divertindo-me, sento em um dos banquinhos e aponto para os três que estão se apreciando próximo a nós e coloco meus braços ao redor de seu pescoço e respondo: - Acabo de me lembra, que em Barcelona, você me levou a aquele bar de troca, me fez sentar em um banquinho e me fez abrir as pernas para que os outros olhassem. – Eric sorri e eu continuo – naquela noite você me excitou para nada.

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- Foi meu castigo para você por ter saído do hotel sem me dizer nada, pequena. – responde se divertindo e me beijando no pescoço, murmurando lentamente. – Isso te excitou? - Sim Minha respiração fica ofegante quando Eric, meu Eric, meu amor, pega minha saia e lentamente começa a subi-la até minha barriga. Que provocador que ele é! - Tem um homem a sua direita que não para de nos observar, me excitaria poder ver algo mais da minha mulher. Você quer? Sua mão sobe a minha coxa para minhas partes mais internas até chegar ao centro de meu desejo. Ele toca. Eu o olho apaixonada e sussuro: - Sim eu quero. Ele não espera mais. Beija-me e em seguida dá a volta no meu banquinho. O homem de uns 50 anos, muito atraente, nos observa. Para seu olhar fixamente

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em mim e vejo como me olha. Por trás Eric abre mais minhas pernas e eu vejo como os olhos do desconhecido se dilatam e brilham. Excitada eu mesma subo mais minha saia, quando Eric me diz no ouvido: - Ele está lá morrendo para que o convidemos a se enfiar entre suas pernas. Os olhos dele te possuem você vê? Eu aceno com a cabeça, enquanto eu noto o quanto estou molhada, e minha respiração fica acelerada. Eric já sabe e colocando uma mão sobre meus seios murmura: - Você é apetitosa querida. Muito… muito apetitosa – E enquanto o homem mais velho desconhecido nos olha, Eric me pergunta: - Alguma vez já teve ralações com um homem dessa idade? Nego com a cabeça. - O mais velho até agora foi você.

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Meu menino assente e, apoiando a cabeça em meu ombro, me pergunta: - O que te parece ter sexo com ele? - bem – respondo sem pensar. Num momento assim, quente como eu estou apenas desejo que me satisfaçam. Imagino coisas e dando a volta eu sorrio. - Porque está sorrindo, linda? Olho para ele e umedencendo o lábio inferior eu respondo: - Essa noite eu também quero jogar com você. Eric me entende, eu percebo em seu olhar, não sorri e eu sussuro: - Quero ver novamente como um homem faz sexo oral em você. Ele olha para baixo, e depois olha para mim, levantando as sobrancelhas, me responde: - Você gosta tanto de ver? - Sim

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-E você não tem medo que eu acabe gostando mais disso do que de outras coisas? Solto uma gargalhada, se eu tenho algo claro é que ele prefere as mulheres, mas eu respondo: - Você gosta de me ver com outras mulheres, certo? - Sim -E você não tem medo que eu acabe gostando mais disso do que de outras coisas? Eric sorri, entende o que eu acabo de dizer, move a cabeça e me beijando responde: - Muito bem pequena. Vamos jogar os dois. Porém apenas sexo oral. - Eric! A quanto tempo não te vejo por aqui! Essa voz nos tira de nossa conversa quente, e eu sorrio. Saber que Eric está disposto a entrar no meu jogo me excita mais, ainda mais.

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- Olá Roger! - E olhando para mim, diz: Essa é minha esposa, Judith. Excitada, eu sorrio. Não consigo nem falar, pois Eric em seguida pergunta. - Tem visto Bjorn? O homem acena e dispara uma piscadela para uma mulher que passa ao nosso lado. - Ela está na cabine reservada, dez. Uau… Nosso amigo não perde tempo! Fecho as pernas e abaixo a minha saia. Assim que o vê, Eric sorri e me dá um beijo na sua frente. Durante uns 20 minutos, nós conversamos e eu vejo que o homem velho que me olhava já encontrou outro casal, com quem está passando bem, e desaparece com eles atrás de uma cortina vermelha. Mas também percebo que Roger não para de olhar os meus peitos, até que ele diz: - Sua esposa é linda. Meu marido assente. - Seus peitos deixariam você louco.

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Rogem me olha denovo e se afastando diz: - Me convide. Surpreendida por essa conversa esquisita, eu pergunto: - Porque estariam falando dos meus peitos? Eric sorri e chegando perto responde: - Roger ama peitos. Adora chupar peitões. Isso me assusta, mas não posso continuar perguntando, Eric me faz sair do banquinho, e vamos até a cortina vermelha que eu vi desaparecer outros casais e o homem velho. Ao passar por ela, ouço o barulho de sexo e gritos de prazer. Olho ao redor e vejo muitos quartos separados, por cortinas de várias cores. Ericc passa por vária cortinas e eu olho. Nesses quartos vejo várias pessoas tendo relaçõesz de todo tipo. - O que você acha? – Me pergunta Eric diante de um dos reservados.

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Após passar meus olhos curiosos por um dos quartos, vendo um homem com duas mulheres, eu digo: - Que ele passa bem! Saímos dali, e Eric abre outra cortina, dentro está um casal e vários outros homens. Eles jogam com a mulher e entre si. O homem maduro que nos observava no bar se tem e se levanta, enquanto os outros continuam em seu jogo. Seus olhos voltam a olhar meu corpo, quando eric entra no espaço resevado e diz: - Deite na cama Jud. Sem questionar, faço o que me diz. Fico acelerada quando me ordena algo com esse tom de voz. A cama se mexe com a investida das outras pessoas, e me excita vê-los. Percebo que a mulher me olha e que nossa presença não a

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incomoda. Ela sorri e eu sorrio de volta. Eric se aproxima, se senta na cama e inclina a cabeça para mim murmurando: - Quero que você se toque para mim, tudo bem? Deitada na cama, eu aceno com a cabeça. Eu o desejo, mas antes eu sussurro: - Antes eu quero outra coisa. Eric me olha, como já e conhece, supõe que já sabe o que eu vou pedir, quando eu digo: - Já sabe o que eu quero, certo? Meu menino resiste, e disposta a conseguir meu objetivo, eu insisto: - É o nosso jogo, apenas oral, você se lembra? Ele acena com a cabeça, eu sorrio. Olho para o velho, que está a nossa frente e digo: - Ajoelhe-se diante dele. Questionar em nenhum momento, o desconhecido faz o que lhe peço. Se ajoelha

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diante de Eric. Abro o botão de sua calça e ordeno ao outro homem: - Lhe dê prazer. Ele coloca as mãos nas calças de Eric, que dá uma vacilada, mas não se move. Com delicadeza o homem abaixa as calças de Eric, e junto com ela tira a cueca, deixando tudo sem tirar das pernas. O penis de Eric aparece erguido e duro, e eu suspiro enquanto o homem ajoelhado diante do meu marido o toca. Ele gosta. Aprecia com ele. Passa a mão pelo seu membro e por seus testículos, ele endurece mais. Um pouco depois com delicadeza ele as lava e as seca. Eric me olha e eu sorrio. Depois o homem o coloca próximo a sua boca, encosta sua boca na ponta do penis, coloca a lingua para fora e o chupa. Ao sentir o contato, Eric fecha os olhos e eu fico arrepiada.

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Excitante! Com alegria e prazer pessoal, observo como o desconhecido é um especialista. Caminha cada centímetro do membro Eric com sua língua, de forma lenta e deliberada, e, em seguida, coloca na boca inteira uma e outra vez. Ardor! Suas mãos tocam os testículos, o aperta com delicadeza e, ao retirar o pênis da boca, o chupa e suga. Eric respira forte. Seu corpo vibra de prazer, enquanto joga a cabeça para trás. Calor! A respiração do meu amor se acelera por alguns segundos e a minha também. Ver isso me deixa excitada, quente, mas observo que o meu menino gosta, e as veias de seu pescoço ficam saltadas. Combustão! Tudo no clube é delicioso. Ao meu lado tres homens dão prazer a uma mulher e um

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desconhecido ao meu louco amor, enquanto isso eu observo o espetáculo que eu provoquei, e me excito. Fico molhada. Fico em extase. Nesse instante o velho desliza uma de suas mãos até a bunda de Eric, aperta e separa as partes de acesso ao seu anus. Mas quando ele tenta enfiar um de seus dedos no ânus, meu marido o para. O homem não insiste e volta a se concentrar em sua enorme ereção. Ele entendeu a negativa. Ele incrementa sua chupada e ouço Eric gemendo novamente. Queimação! Com a mão direita, ele começa a empurrar a cabeça do desconhecido com força, para introduzir todo o penis em sua boca. O homem fica louco com essa exigencia. E eu mais ainda. Ele se aproxima mais ainda de Eric, e o agarrando mais, repete a mesma ação até

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que meu amor, meu maravilhoso amor, não pode mais aguentar e solta um grunhido alto e se deixa levar. Fogo! Quando acabam, o desconhecido vai para o chuveiro. Eu me levanto da cama, pego a jarra de água, e com cuidado, limpo o penis de meu marido. Eu o lavo e o seco e pergunto: - Tudo bem? Eric assente uma vez, sorri e sussurra: - Excitada? - Muito Instantes depois o homem volta até nós. Sem necessidade de que Eric diga alguma coisa, deito novamente na cama e meu marido acena com a cabeça. Sem falar, o homem sobe a minha saia até a minha cintura e eu me mexo nervosa. Em seguida move suas mãos por minhas coxas e as separa um pouco para derrarmar

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um pouco de água em meu sexo. Lê minha tatuagem e sorri. Agradeço pelo frescor. Fecho os olhos e Eric sussura: - Abra as pernas e permita o acesso. Faço o que me pede. Me excita fazer e sinto o hálito do homem sobre meu sexo. Suas mãos abrem os lábios, me toca e noto que um de seus dedos entra em mim. Joga… Aperta… Abro o s olhos e Eric diz: - Assim… Deixe ele entrar… Assim… O momento… Sua voz… Seus pedidos… Tudo me deixa lisonjeada por alguns instantes, enquanto as outras pessoas liberam sua paixão ao nosso lado. O desconhecido tira e coloca o seu dedo em mim, enquanto sua língua suga meu

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clítoris e minha respiração fica ofegante. Não sei dizer quanto tempo ficamos assim, apenas estou disfrutando. Rapidamente ele para e coloca um preservativo e se deita sobre mim. No mesmo instante, eric fala: - Sua boca é só minha. O desconhecido acena com a cabeça concordando, e passando as mãos pela minha bunda, me levanta e com impaciencia e exigente, me penetra de uma vez. Ah sim… é o que eu preciso! - Olhe para mim – Eric me pede. Eu olho. Sem parar, esse homem, que nem sequer eu sei o nome, pois nem falei com ele, entra e sai de mim, uma e outra vez, e eu quero que ele vá mais fundo. Necessito de mais, e ponho minhas pernas sobre seus ombros. Esse gesto o excita. Ele sorrí, e me puxando pelos quadris, se enterra em mim, e eu sufoco, quando Eric se aproxima de minha boca e murmura:

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- Me dê os seus gemidos querida… me dê. Sinto falta de ar, mas beijo meu amor e entrego a ele o que me pede. Eu fico ofegante junto a sua boca. Seus dentes mordem meu lábio inferior, e consome meus gemidos. Isso o excita, o deixa louco, enquanto o homem segue sua dança particular dentro de mim, e eu me entrego ao prazer. Até que ele não consegue mais aguentar, e com um último empurrão dentro de mim, me faz gritar e chega ao clímax. O desconhecido sai de mim e volta a jogar água sobre meu sexo. Frescor! Depois pega uma toalha limpa, e me seca. Alguns instantes depois, meu coração relaxa e Eric pegando minha mão diz: - Levanta querida… A saia cai aos meus pés e sem olhar para trás ou dizer uma palavra a esse homem

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desconhecido, saímos do quarto. Eric está com pressa. Ao chegar ao corredor, onde se ouve mil gemidos, meu dono, meu amor, meu marido, me pega em seus braços, me pressiona contra a parede, e me beija. Seu beijo é urgente, louco, avassalador. Embriagada pela loucura que ele demonstra, eu correspondo. Então sinto que ele sobe minha saia, abre sua calça e me penetra. Oh sim!… Essa é a profundidade e o toque que eu preciso! Eric! Sem dizer alguma palavra, meu marido exigente entra em mim uma e outra vez, e eu monto nele, enquanto eu estou arfando, e agarro seus ombros querendo mais. Como se eu fosse uma boneca, Eric me move em seus braços, e eu enlouqueço, e ele diz:

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- Sinto muito pequena, mas vou mais rápido agora. Percebo que ele está muito excitado, e suas penetrações mostram que ele precisa descarregar e eu sei que posso lhe dar. Instantes depois meu útero se contrai, Eric cerra os dentes e se deixa ir. Sem me soltar, sussura: - Me desculpe por ter sido tão rápido, mas me excitou muito assistir você. Com minha cara amarrada respondo: Não se desculpe querido, agora posso exigir muito mais. Nós sorrimos. Eric me coloca no chão e eu sinto seu líquido escorrendo por minhas pernas, e digo: - Preciso de um banho. Ele concorda e andamos pelo corredor dos gemidos. Rapidamente, ele para, abre uma das cortinas onde ele aciona o número 10 e lá dentro vejo Bjorn e Diana. Cada um

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deles está com 2 mulheres. Parecem estar bem. Bjorn nos ve. Ele nos olha com aqueles olhos azuis e diz: - Nos vemos na sala dos espelhos, já está reservada. Eric concorda, e enquanto caminhamos, comento: - Vejo que já conhece muito bem esse local. Meu menino sorri e me beijando murmura: - Tenho vantagem sobre você por alguns anos querida. Ao chegarmos em frente a uma porta, Eric a abre e nós entramos. Está escura, porém ao acender a luz me surpreendo ao ver que nas paredes, no teto, e no chão, está tudo coberto por espelhos. No mesmo instante a luz fica roxa, e me beijando, meu menino me diz: - Sua cor favorita.

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Sorrio e o beijo. Adoro sua boca carnuda. Então ele agarra minha bunda. - Vamos tomar um banho. Entre risadas, tiramos nossas roupas, e entramos no chuveiro. - Tudo bem querida? Sorrio e concordo. Não dei muita atenção a pergunta. A água corre por nossos corpos e estamos aproveitando o momento, quando Eric disse: - Você está conseguindo de mim coisas que eu nunca pensei que era possível. Sei que ele se refere ao homem de momentos antes e respondo: - Adoro ver a sua cara quando um homem te dá prazer. Nós dois sorrimos e nos beijamos. Quando saímos do chuveiro, tem uma jacuzzi impressionante no canto do quarto, cheia de água, que muda de cor que grita por mim. Eric me pega nos braços e caimos nela.

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Ele me beija… Eu o beijo Ele me acaricia… eu o acaricio Ele me toca… eu o toco Tudo entre nós é puro prazer, quando a porta se abre e Bjorn entra, acompanhado por Diana. Ambos entram nus, mas cada um traz uma bolsa, que deixam sobre a cama. Ao nos ver na jacuzzi, eles vão direto para o chuveiro. Quando saem, Bjorn também entra na jacuzzi e Diana pega alguns cds de música de sua bolsa. Os verifica. Escolhe um e o restante deixa sobre uma cadeira. Instantes depois ouço a voz de Duffy cantando Mercy. Diana entra na jacuzzi e ao me ver cantando a canção, diz com uma voz melosa: - Adoro essa mulher! Por um breve tempo nós quatro apenas conversamos. Nossa conversa é sobre o que temos feito nessa noite no local, e eu me surpreendo sendo tão sincera como eles. Falo de sexo com normalidade, e aprecio nossa conversa.

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- É verdade que você nunca provou o sado? Eric sorri e Bjorn também quando respondo: - Não. Não gosto do que me causa dor. Prefiro outro tipo de prazer. Diana assente e Eric diz: - Jud, do sado você não gosta, mas eu me dei conta de que no sexo você se torna submissa e responde as minhas ordens. Você já percebeu isso? Concordo e respondo: - Também fico excitada quando você me obedece. Carinhosamente me aproximo dele, me sento em suas pernas, e digo, sentindo seu penis brincando embaixo da água. - Sou sua e você é meu. Não se esqueça disso querido. Sem se preocupar com os pares de olhos que nos observam, eric responde:

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- Seus jogos estão se expandindo a cada dia. Primeiro foram os vibradores depois os trios e a troca deparceiros e no dia em que estavamos com Dexter eu percebi do quanto você gosta de agradar e obedecer. Björn sorri. - Dexter gosta de sado. Ela gosta de certas coisas. Os dois amigos se olham. A cumplicidade deles me encanta. Eles se comunicam com o olhar e Eric explica: - Tem coisas que Jud não provará nunca, porque ela antes cortaria sua garganta. Todos nós rimos. Não precisa me dizer o que significa. Eu imagino. Dor! Algo que nunca entraria nos meus planos. Eu me recuso. Björn, bebendo champanhe ao nosso lado, ao ver como nós nos olhamos, diz, nos surpreendendo: - Espero um dia encontrar uma mulher que me surpreenda, e ter o sexo e a vida

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como vocês vivem. Eu admito que eu os invejo. Eric me beija e sussurra: - Alguma coisa boa na minha vida. Já era tempo, né? Björn assente, bate a mão com seu amigo e eu acrescento: - Como meu pai diz, sua cara-metade com certeza existe, apenas tem que encontrá-la! Todos nós rimos e Eric olha para mim de uma maneira especial e diz: - Se eu te ordenar certas coisas esta noite como um mestre, você obedecerá? Eu sorrio como um vampiro. -Depende… Ele sorri. Ele gosta de minha resposta e esclarece: - Eu nunca pediria algo que você não goste, querida. Convencida disso, eu respondo: - Estou às ordens…, amo. O nosso jogo. Nosso jogo quente começa novamente e seu olhar e me excita. Sua boca me enlouquece e eu sei que vou gostar de

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receber ordens. Eric está certo, eu gosto de obedecer e dar tudo o que ele quiser. - Judith se excita ao nos ouvir falar e descrever enquanto a fodemos, né? - Diz Björn, com sua habitual clareza. Eric concorda e diz com segurança: - Sim, amigo. Minha mocinha é quente, muito quente. Diana, que até agora tem permanecido em silêncio, intervém: - Para mim, o que me deixa louca é isso de “Peça-me o que quiser.” Essa tatuagem que você tem nesse determinado lugar me deixa excitada e com vontade de fazer você pedir muitas coisas, Judith. - O que você está esperando? Eric pergunta, e com um sorriso irônico, olha para mim e sussurra: - Nós mestres vamos jogar. Todo mundo olha para mim. Eu não sei o que dizer. Minha respiração acelera quando Diana diz: - Prometo ser uma ama … carinhosa.

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Eu franzo o cenho. Eu não sei se vou gostar desse joguinho de mestres, quando Eric diz com firmeza: - Jud, como seu mestre, eu quero você fora da banheira de hidromassagem e que deite na cama para Diana fazer o que quiser. Uma vez que ela estiver satisfeita, retorne para a jacuzzi e sente-se entre Björn e eu. Hoje à noite eu tenho planos para você e você vai obedecer. Aahhhh… o que ele acabou de fazer no meu estômago! Sem hesitar, eu deixo a jacuzzi pronta para entrar no jogo. Quando eu pego uma toalha para me secar, Eric diz: - Jud, eu não mandei você se secar. Solte a tolha e se deite na cama. Eu faço o que ele pede e segundos depois vejo que Diana também saiu da jacuzzi. Eric e Bjorn silenciosamente nos observam. Também sem se secar, Diana se aproxima de

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mim, toca a tatuagem que tanto gosta, beija a tatuagem e sussurra: - Vire-se. Não é necessário que ela repita. Eu faço e quando estou de cabeça para baixo, ela sobe em mim e me toca. Eu sinto como seu sexo percorre meu corpo. - Levanta. Eu fico de quatro na cama. Diana pega em meus seios molhados e, em seguida, os aperta. Seus dedos apertam meus mamilos e eu gosto da sensação, enquanto coloca seu monte de amor em minha bunda. Me aquece. A sala de espelhos que me faz ter uma boa visão de tudo e sorrio ao ver como o olhar de Eric fala por si. Em seguida, Diana diz: - Deite-se. Quando eu faço, ela pega uma das bolsas que ela e Björn deixaram em cima da cama e puxa alguma coisa. Ele mostra para Eric, que

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acena com a cabeça. Eu não sei o que é até que Diana diz: - Me dê os seus seios. Eu faço e eu vejo que são grampos, como os que Dexter usou em mim. Eu me acalmo. Ela os coloca nos meus mamilos e mexendo na correntinha, diz, enquanto eu resmungo: - Sua mestra agora sou eu, seu amo te entregou a mim. Eu olho para Eric e ele concorda. Nesse momento, Diana agarra meu rosto com uma mão e com a outra eu recebo um tapa. Olhando-me diretamente nos olhos, sussurra: - Não olhe para ele. Olhe só para mim. Estou prestes a colocá-la em seu lugar, mas reconheço que a situação me deixa excitada e ollho para ela. Ela vê minha boca, se aproxima, e quando vai me beijar, ele para e diz:

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- Eu vou respeitar a tua boca porque eu sei que só dele, mas o resto eu vou tomá-lo como meu, porque eu quero te possuir para o meu prazer. Estou confusa. Sua voz ésuave mas o gesto é agressivo. Mas, ainda assim excitada, não me mexo, deixo que ela fique com o comando da situação e espero o que vai acontecer. Uma vez que ela me pega como quer, se delicia com o que vê e, e puxando meus mamilos com os grampos, murmura olhando para a minha tatuagem: - Eu quero te provar, me dê o que eu quero. Separo as minhas pernas e levanto o quadril em sinal de rendição. Diana sorri e desejando experimentar o que eu ofereço, solta a corrente dos grampos, pega minha bunda com as mãos e sua boca vai em meu sexo. Ele me beija, morde até que me abre o sexo com os dedos e ataca direto no meu

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clitóris. O molha com a sua língua e, em seguida, chupa. Sinto um grande prazer. Ela chupa me devorando e eu fico louca, e abro mais as minhas pernas, desejando que ela continue. Sua maneira exigente de me tocar e me chupar sempre me excita. Diana tem a delicadeza de uma mulher, mas o desejo de um homem. Explora meu corpo e eu suspiro. - Venha, querida … venha … Dê-me seu suco – me ordena. A cada chupada, ela consegue o que quer e a fera que há em mim se solta. Novamente eu fico molhada. Eu solto gemidos altos e fortes enquanto ela murmura: - Ahh assim… assim… faz assim. Um arrepio percorre meu corpo. Diana para. Eu protesto e ela sussurra: - Fique de joelhos e afaste as pernas. Ao me submeter assim quase fico enojada, mas me recupero rapidamente, me ajoelho na

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cama, como ela, e antes que eu possa virar a cabeça para olhar para Eric, ela me segura pela cintura e puxando-me completamente, coloca dois dedos em minha vagina molhada e diz: - Então … vamos lá …, goza pra mim. Deixe-me saber o quanto você gosta. Seus dedos entram em mim de novo e de novo. Deus, essa mulher sabe o que faz. Respiro ofegante, enquanto sua boca a poucos centímetros ordena: - Mexe… vem… mexe… assim, assim … Ela sorri depois cheira meu sexo. - Eu quero que você goze, fique molhada, para depois eu abrir suas pernas e beber o seu doce. Eu fico louca quando ouço o toque de meu suco em sua mão entrando o saindo. Eu quero sentir sua boca entre minhas pernas. Eu desejo a sua língua chupando meu clitóris e bebendo o meu suco. Minha respiração é como uma locomotiva e aumenta a velocidade comforme aumenta a intensidade da

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penetração. Eu não posso acreditar. Esta mulher me tira um orgasmo atrás do outro em um ritmo incrível. Estou encharcada. Noto que estou muito molhada e ao sentir o prazer se espalhando pelo meu corpo, grito e caio deitada. Ao me ver deitada, Diana rapidamente abre minhas pernas e tomar de novamente de mim aquilo que a enlouquece. Chupa … lambe e novamente me entrego. Eu me rendo a ela, desejando que isso não pare. Quando eu acho que ela está satisfeita, tira os grampos e passa a chupar meus mamilos. A suavidade de sua língua acalma meus mamilos e quando sopra eu sinto um formigamento. Hum … Eu amo isso. Penso em Eric. Em seus olhos. Em como me olha agora e imagino o quão duro e excitado deve estar, quando eu ouço sua voz dizendo:

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- Diana, use cinta com penis duplo e inflável. Ela pega na bolsa uma cinta que eu nunca vi antes. É uma espécie de cueca de couro com travas, uma bola e dois pênis. Um dentro da cueca e o outro fora. Ela me entrega e diz: - Coloque-o em mim. Excitada e com os mamilos duros como pedra a cinta na mão, eu o olho. Eu nunca coloquei um desses e ela explica: - Introduza em mim o pênis está do lado de dentro e depois amarre ao cinto em minha cintura para que eu possa te foder. Sem dizer mais nada, ela ajoelha-se na cama, abre as pernas e exige, me dando um tapa: - Faça. Ao colocar as mãos entre suas pernas, sinto seu calor. Como regra geral, eu nunca tocaria mulheres, eu prefiro que me toquem, e apesar do desejo que eu tenho de tocar no momento, eu só faço oque ela ordena.

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Abro os lábios de seu sexo, que são macios e úmidos, e lentamente introduzo o pênis em sua vagina. Eu gosto dessa sensação de controle. Eu gostaria de ser dominante? Uma vez que o cinto está em seu corpo, fecho o cinto em seu quadril e ela diz: - Deite-se, afaste as pernas e quando eu tiver te penetrado abrace minha cintura com as pernas, ok? Concordo e me deito. De joelhos e com o cinto, Diana e vê o que eu faço, e quando eu abro as pernas, ela deita sobre mim. Antes de introduzir lentamente o outro pênis no meu corpo, sussurra: - Me abrace com suas pernas. Obedeço. Com uma mão, ela aperta uma bola que está presa ao cinto e explica: - Estou inflando o pênis que está dentro de você. Vou dilatar você.

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Segundo a segundo, a minha vagina fica cada vez mais cheia. Nunca tive nada tão grosso dentro de mim, quando eu penso que vou explodir, ela para e diz: - Me dê as mãos. Eu faço o que ela ordena e ela as prende sobre a minha cabeça apertando-as contra o colchão, move os quadris e nós duas ficamos ofegantes. - Você gosta…? - Sim… Novamente ela pressiona contra mim e ambas gememos. A sensação é única. Estou totalmente preenchida e posso sentir minha vagina se expandir para se adaptar ao pênis. Ela entra e sai de mim várias vezes e eu fico ofegante. Nesse mometo, eu ouço Eric dizer: - Coloque mais fundo, Diana. Jud gosta. Ela coloca minhas pernas em seus ombros e faz o que Eric pediu. Os meus suspiros se transformar em gritos de prazer.

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Ah, sim… Eu gosto. Enlouquecida, agarro os seios de Diana, eu a obrigo a colocá-los em minha boca, eu mordo seus mamilos e vejo que ela gosta, ela volta a me penetrar sem piedade. Eu arranho suas costas e gemo com seus mamilos em minha boca. - Sim… sim… não pare… não pare. Ela não para. Me obedece. Faz o que eu peço. Eu sinto muito calor… Eu queimo… queimo… E quando o extase se estende a ambas, Diana cai sobre mim e eu grito sentindo o clímax. Exausta, suada e satisfeita, eu olho para os espelhos no teto e vejo Eric e Bjorn. - Olhe para mim, exige Diana. Eu faço isso. Ela agarra meus ombros e me faz gritar novamente. Eu, a movo e mordo um mamilo. Eu a reacendo e, como

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uma louca, ela aperta sua pélvis contra a minha e ambas ficamos ofegantes. Minutos depois, quando as suas estocadas acabam, minha respiração volta ao normal. Eu não me mexo. Eu não sei se Diana já estava saciada. Ela manda e eu obedeço. Esse é o jogo e eu gosto. Eu amo isso. Quando ela sai de dentro de mim, minha vagina se desincha. Ela se deita ao meu lado, olhando para mim, explica: - Eu continuaria com isso a noite toda, mas não vou ser egoísta. Agora cabe a eles. E, levantando a voz, diz - Eric, acabei por enquanto. Eu sorrio. Eu gosto de ouvir isso de “por enquanto”. Quero repetir com Diana. Ela me deixa muito excitada. - Jud, entre na jacuzzi - diz Eric. Eu me levanto. Minhas pernas tremiam, meu suco escorre entre elas, mas vou até

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eles. Quando eu chego na banheira de hidromassagem, lembro que Eric disse que quando voltasse, me colocasse entre os dois. Eu vou e suspiro quando sinto a água na minha pele. Que delícia! Embaixo da água, eu sinto que Eric procura minha mão. Eu dou minha mão a ele e aperto a sua. Eu sei que com este gesto está perguntando. Durante vários minutos, ninguém falou, ninguém se moveu. Eu fecho meus olhos e aproveito o momento. Sei que estão esperando minha recuperação. Quando eu ouço um barulho, eu abro meus olhos. Diana entra no chuveiro e Eric diz: - Nos masturbe. Como ele está segurando minha mão, a coloca para pegar em seu penis. É duro e ereto. Eu o acaricio e, sem demora, com a outra mão agarro o de Björn. Ambos estão

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como pedras. Prontos para mim e, embora eu gostaria de dar a eles outro uso aquela hora, mas eu tenho que obedecer. Eu os masturbo. Meus movimentos são rítmicos. Subo e desço as duas mãos ao mesmo tempo até que meus movimentos ficam descompassados neles. Eu olho para o espelho e percebo que os dois estão com os olhos fechados e estão disfrutando. Desfrutam enquanto eu continuo dando prazer a eles. Em pouco tempo meus ombros começam a doer. Isso é desgastante, mas eu não paro. Não quero decepcioná-los. Continuo meu movimento e meu homem diz com a voz tremula: - Diana, me traga preservativos. Ela pega na bolsa, e os entrega para Björn. Ficou claro pra quem são. Seu olhar se encontra com o meu, solto sua ereção e ele se levanta. Seu penis é enorme, e me dá água na boca.

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Björn é tão sexy. - Diana, troca o CD, e coloca o azul. A mulher obodece, e quando começa os primeiros acordes de Cry me a River de Michael Bublé, ambos sorrimos e ele diz: - Essa música sempre me faz lembrar você. Eric se mexe, e seu penis sai da água, e me esqueço do Björn. Meu marido é o que mais me deixa louca. O desejo. O desejo dentro de mim com urgência e uma ansiedade viva. Com um sorriso que me mostra o quanto ele está gostando, se move para uma parte da Jacuzzi, onde quase consegue se deitar e diz: - Vamos lá, pequena, suba em mim. Empolgado, eu vou até ele e o beijo. Sua língua se enrosca na minha e ambos sorrimos. Nós jogamos, nós tocamos e ele me agarra e entra em mim lentamente. Eu suspiro.

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- Você me deixa louco, moreninha. Eu sorrio e ele me abraça e murmura: - Sua entrega me excita cada vez mais. - Eu sei. Eu mexo meus quadris procuando prazer, e sussurro em seu ouvido: - Eu gosto do que fazemos, e eu gosto de você me dando ordens. Olhando nos meus olhos, ele balança a cabeça e penetrando com força, sussurra: - Eu sei que você gostou. Seu gemidos me contaram. - Sim. Muito. Com um sorriso perigoso, que me dá arrepios, Eric acrescenta: - Agora, você vai gostar mais. - E, olhando por cima do meu ombro, diz - Björn, estamos te esperando. Eu sinto que a água da jacuzzi está se movendo e nosso amigo fica atrás de mim. - Esse seu cú me encanta, linda. O meu olhar se intensifica ao saber o que vai me acontecer quando meu marido diz:

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- Neste momento é tudo para você, amigo. Vamos aproveitar minha esposa e deixar ela louca. Björn beija meu pescoço e me agarrando por trás aperta os mamilos doloridos, e sussurra: - Estou louco por isso. Quatro mãos me tocando sob a água, enquanto Michael Bublé canta. Eric e Björn separam minhas nádegas e conduz sua ereção em meu ânus. Não há necessidade de lubrificante, ele se dilata e, em segundos, eu tenho dois homens me possuindo na jacuzzi, enquanto Diana está assistindo e bebendo algo em seu copo. - Assim …, querida … assim… Diga-me que você gosta. - Eu gosto… sim. Por trás Björn pergunta: - Quanto você gosta? - Muito … muito … Eu respondo. - Eu quero que você desfrute com a gente, querida.

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- … Eu, estou querido … eu estou - sussurro, convencida disso. Me fazem sua sem descanso. Enlouqueço entre os meus dois homens favoritos. Amo Eric loucamente, e minha vida sem ele não teria sentido, e Björn e eu gosto como um amigo pessoal e de jogos. Nosso trio é sempre quente e delicioso. Nós três nos envolvemos de uma maneira incrível e sempre temos um ótimo tempo juntos. De repente, Eric deita um pouco mais na jacuzzi e diz olhando para Björn: - Duplo. - Você tem certeza? - Ele pergunta. - Sim. Eu não sei o que isso significa. Eu sinto que Björn saiu de mim, se levanta, tira a camisinha e coloca outra. Depois agachado no jacuzzi toca a entrada da minha vagina sob a água, onde Eric me penetra, e sussurra em meu ouvido, enquanto coloca um dos dedos em mim.

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- Mmmm… Eu amo esse aperto. Então eu fico tensa. É uma penetração vaginal dupla? Eu olho para Eric. Ele está calmo, seguro. Mas eu tenho medo da dor. Ele vê isso no meu rosto e, trazendo sua boca próxima a minha, sussurra: - Fique calma pequena. Diana te dilatou. - E, beijando sussurra – Nunca iria permitir que você sofra, querida. Concordo enquanto ele me beija e eu me sinto o dedo de Björn junto ao pênis de Eric dentro de mim. Depois de um dedo se encaixa dois, até que meu marido para suas investidas em mim. Björn coloca a ponta de seu pênis na minha vagina, tira seus dedos e, depois de um empurrão, eu posso sentir seu membro duro entrando totalmente junto ao do meu amor. - Assim, querida… Assim… desfrute… - Deus, Judith, que delícia - Eric diz no meu ouvido, enquanto ele se aperta contra mim.

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Ofego… Ofego… Ofego… Minha vagina está mais uma vez completamente dilatada. Dois pênis juntos e quase fundidos dentro e fora de mim e eu só posso suspirar e me abrir para eles. Oh, sim. Eu estou fazendo. Estou sendo duplamente penetrada na vagina. Enlouquecido, Eric aperta minha cintura e pergunta: - Tudo bem, querida? Balanço a cabeça. Eu só posso concordar e se aproveitar. Excitado, Björn se movimenta por trás. Suas mãos abrem minhas nádegas. Me aperta e diz: - Diga-me o que você sente. Mas eu não posso falar. Estou tão dominada pelo desejo, que eu só posso respirar e ofegar, e Eric murmura: - Diga-nos o que você sente ou vamos parar. - Não… Não parem, por favor… Não parem… Eu gosto… – consigo balbuciar.

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Eu me sinto quente. O calor irradia por meu corpo. Me abraço e quando isso sobe a minha cabeça, grito e me deixo cair sobre Eric, enquantos ambos penetram meu corpo embusca de seu prazer. Oh, meu Deus… Que sensação! Aperto um botão na Jacuzzi e as bolhas nos rodeiam. Eu estou entre os meus dois titãs. Ambos me tocam, me mordem, são exigentes, me penetram. Seus penis duros, apertados uns contra os outros, dentro e fora de mim, enquanto o prazer volta em mim e eu grito descontroladamente, me apertando contra eles. O som da água em movimento abafa as nossas vozes, nossas respirações pesadas, nossos gritos de prazer. Mas eu os escuto. Eu ouço o meu amor, eu ouço Björn e eu ouço a mim mesmo até que nós três deixamos nos levar por um clímax devastador.

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Naquela noite, chegamos em casa perto das cinco horas da manhã, estou exausta. Quando o táxi pára na porta, passa uma brisa suave. Em setembro, na Alemanha é um tempo fresco. Eric pega a minha mão firme, e em silêncio, caminhamos em direção à casa. Susto e Calamar vem para nos cumprimentar. Com carinho, Eric e eu fazemos carinho e eles correm em torno de nós e desaparecem. Eu sorrio. Eu gosto da minha vida. Eu ainda não posso acreditar no que eu fiz esta noite, mas eu sei que eu quero repetir. Agora sou uma máquina de sexo. Quem iria dizer isso de mim? Quando chegamos à porta da nossa casa, tiro minha mão de Eric e olhando em seus olhos, murmuro: - Eu te amo e amo tudo o que fazemos juntos. Ele sorri e sussurra perto da minha boca: - Agora e para sempre, meu amor.

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Nós nos beijamos… Nós amamos… Nós adoramos… Assim que terminamos o beijo, abro a porta da casa e vejo acesa a luz da cozinha. Assustados, nos olhamos, e vamos até lá e vemos Graciela e Dexter se beijando. - Aaaahaam… aham… Os pombinhos estão nos olhando e me divertindo, pergunto: - O que estão fazendo ainda acordados a essa hora? Sem se levantar, sentada nas pernas de Dexter, Graciela sorri. - Nós estávamos com sede, e decidimos tomar algo fresquinho. Em cima da mesa está uma garrafa com adesivo rosa e Eric, e se divertindo, olha para mim e exclama: - Boa escolha! - Por falar nisso, cara, esse Moët Chandon rosa está muito bom!

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Eric sorri. Eu também, e acrescento: - Aquela garrafa rosa é a morte! Rindo, nós nos sentamos e tomamos um pouco com eles e quando Eric e Dexter estão conversando, Graciela olha para mim e sussurra: - Se eu gostava antes deste mexicano, agora me deixa louca. - Está tudo bem com você? - Mais do que bem, ótima! Isso me faz sorrir e eu acho que, às vezes, o amor é grande, muito grande! E esta é uma dessas ocasiões. Quinze minutos mais tarde, dissemos adeus a eles e meu amor e eu estamos indo para o nosso quarto. Estamos cansados e quando tiramos as roupas paradeitar na cama, ele me toca carinhosamente fazendo cafuné. Sabendo que eu amo isso e sussurra: - Durma bem, pequena.

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Eu me aconchego em seus braços e, feliz, eu adormeço.

CAPÍTULO 13 Dois dias depois me encontro irritada. Sinto cólicas e acho que minha menstruação esta para vir. Eu odeio sentir tanta dor. Por que isso tem que me acontecer? Eu tenho amigas que não sentem nada! Eu vou para o banho e, zás, lá está ela. Quando eu saio do banho, tomo um analgésico. Isso e ouvir a minha música, me faz relaxar. Eu pego meu iPod, coloco os fones e ouço minha música. “Me llaman loco por no ver lo poco que me dicen que me das. Me llaman loco por rogarle a luna detrás del cristal” Eu fecho meus olhos e a voz de Pablo Alboran, como sempre, me relaxa e finalmente adormeço. Beijos suaves e doces me despertam e ao abrir meus olhos, vejo que é Eric. Eu retiro

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meu tapa olho e ele diz: - Oi pequena, como você está? - Mal… Muito mal - sussurro. Rapidamente ele fica preocupado e eu falo ao perceber seu alerta: - Eu estou menstruada e a dor está me matando. Eric concorda. Ele já sabe como foram os outros meses e diz: - Há um remédio alemão muito bom para curar a dor. - Qual? - Peço esperançosa. Qualquer coisa para não ter essa dor tão nojenta. - Engravide, e por quase um ano você vai esquecê-la. Sua piada não é engraçada. Ele ri. Eu não. Sinto vontade de dar um soco nele. Dou ou não dou?

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No fim acabo contendo meus impulsos de troglodita e, dolorida, digo: - Estou morrendo de rir¹. - Você não acha que é um bom remédio? - Não. - Uma moreninha com seus olhinhos… Seu narizinho… Sua boquinha… - Você está falando sério. – rosno Eric ri e, me beijando, acrescenta: - Seria linda. Eu sei disso. - Tenha um você… Sabe tudo - Se eu pudesse, eu o faria. Eu olho para ele e me coço. - Olha como está ficando meu pescoço. Você vai parar? Eu o ouço rir. Malditas risadinhas. Eu agarro um travesseiro e jogo na cabeça dele com todas as minhas forças. Oh… oh… Eu me conheço e como ele continua rindo,eu sou capaz de o estrangular. Sua risada aumenta. Eu olho para ele, com uma cara de destruição total, digo: -

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Você seria tão amável de ir e me deixar em paz para que a dor passe? - Querida, não fique com raiva. Mas o meu nível de tolerância em ocasiões como esta, é nula e, sem olhar, eu digo: - Então vá e cala a boca. Ele vacila. Pois sabe que há meses que o humor negro governa e, depois de me dar um beijo na testa, sai. Eu fecho meus olhos, eu coloco o tapa olho e tento relaxar, desta vez uso a voz rouca de Alejandro Sanz. Eu preciso que a dor vá embora. Na sexta-feira, Juan Alberto, primo de Dexter, aparece em Munique. Quando eu o vejo fico surpresa. Ninguém me avisou de sua chegada e na primeira ocasião eu pergunto: - Como está a minha irmã? O mexicano sorri, e mexendo no cabelo, responde: - Tão linda como sempre.

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Mas essa resposta não vale e eu insisto: - Eu quero saber se a mudança foi boa ou ruim. - Bem, pequena mulher … bem. Prometi passar por Jerez, antes de voltar para o México. Em todo caso, eu devo isso a você. Ele pega um envelope selado. Eu pego e guardo no bolso da calça. Dez minutos mais tarde, ansiosa para ler o que minha irmã diz na carta, eu vou para meu quarto e, sentada na cama, eu abro o envelope e leio. “Olá, fofinha: Aqui está tudo bem. Papai está ótimo, Luz está feliz na escola e Lúcia está engordando e crescendo. Estou escrevendo para dizer que estou bem, apesar de imaginar que a partida de meu mexicano me deixou desolada. Eu sei que você me avisou. Mas eu queria ser uma mulher moderna, apesar do quão mal eu me sinto agora, eu estou feliz em ter feito. Em todo caso, eu não dormi com ele!

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Não sou tão moderna assim, entre nós nada tem acontecido além de beijos doces e ternos. Com ele, eu conheci um homem maravilhoso, amoroso e encantador. E eu finalmente consegui livrar o mau gosto que José deixou estampado em minha boca. Portanto, quando você encotrá-lo trate dele com cuidado, pois eu te conheço, você sabe disso, e ele merece isso, ok? Eu te amo, maluquinha, e eu prometo te ligar um dia desses. Raquel” Lágrimas enormes brotam dos meus olhos. Coitada, minha irmã, deve estar passando por maus momentos e tem medo que eu parta a cabeça de Juan Alberto. Porra, como eu sou bruta. Sem mais, pego o telefone e disco o número de casa. Eu quero falar com ela. Um toque …

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Dois toques… E no terceiro ouço sua voz. - Você está bem, Raquel? Me reconhecendo, eu ouço ela em um de seus suspiros lastimosos e murmura: - Sim. Eu estou bem, apesar de tudo. - Eu disse a você, Raquel, eu disse que ele iria voltar para o México. - Eu sei, fofinha… Eu sei disso. Depois de um silêncio mais do que importante, ela diz, me deixando totalmente surpresa: - Sabe… eu faria isso denovo. Valeu a pena aproveitar o tempo com ele. Juan Alberto não tem nada a ver com José e, embora agora eu lamente aos quatro cantos, reconheço que eu ganhei novamente a minha auto-estima como mulher e agora eu me valorizo mais. Ele está bem? - Sim, eu acabei de vê-lo. Está no escritório com Eric e Dexter … - Dê um beijo por mim, ok?

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- Ok. Conversamos por mais alguns minutos e finalmente disse adeus quando Lúcia começa a chorar. Minha irmã tem que ir resolver isso. Quando volto para a sala, eu só vejo Graciela, lendo uma revista. - Os homens estão no escritório. Aceno com a cabeça e vou para a cozinha. Eu tenho sede. Falar com a minha irmã me deixou triste, mas sabendo da sua própria boca, que se sente mais valorizada como mulher é o que me deixa feliz. Afinal, há males que vem para o bem. Abro a geladeira, pego uma Coca-Cola e quando eu estou bebendo encostada no balcão, eu ouço a voz de Simona, resmungando na lavanderia: - Por que ela tem que vir aqui? - Laila vem para a Alemanha por questões de trabalho. - Por acaso não sabe que a sua presença nos incomoda?

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- Mulher, me escuta - Ouço Norbert dizendo. - O que aconteceu é passado. Ela é minha sobrinha. - Exatamente, sua sobrinha. Uma estúpida que… - Simona … - Quando você disse que ela chega? - Amanhã. - Droga! - Simona, olha a linguagem, por favor! Norbert repreende. Eu sorrio sem poder ajudar, quando ouço a voz de Simona terrivelmente zangada: - E, claro, como sua sobrinha é uma senhora muito fina, que procura antes o Sr. Zimmerman do que você e dorme na casa dele, em vez da nossa, certo? Você não se lembra o que poderia ter acontecido se não fosse por Björn? - Eu me lembro e fique tranquila, não vai acontecer novamente.

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Então eu ouço a porta da lavanderia se abrindo, e através da janela da cozinha, vejo Simona com raiva caminhando em direção a sua casa e Norbert atrás. - O que aconteceu? Surpresa, eu sigo os dois com o olhar. É a primeira vez que vejo esse casal discordar em alguma coisa e me preocupo. Mas me preocupa mais saber quem é Laila, por que procura por Eric, em vez de seu tio e o que aconteceu da última vez. Vou falar com Simona assim que puder. Naquela noite, quando Eric e eu estamos no quarto, digo, mexendo no meu celular: Aposto que você não sabe o toque que eu coloquei pra quando você me ligar. Ele olha para mim. Pega o telefone, liga para mim e sorri em reconhecimento da música “De la ranchera Si nos dejan”. Nós nos abraçamos e sorrimos. Cinco minutos mais tarde, depois de vários beijos,

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quando Eric me solta, eu digo: - Posso te perguntar uma coisa? - Claro, querida. Você pode me perguntar qualquer coisa. - Você me daria trabalho? Eric olha para mim. Sorrindo e me abraçando, diz, se aproximando da minha boca: - Eu disse a muito tempo que seu contrato está renovado por toda a vida, pequena. Eu dou risada. Lembro que ele me disse isso no dia em que mandei flores em seu escritório, e insisto: - Quero dizer para trabalhar nos escritórios de Müller. - Trabalhar? E, me soltando, ele acrescenta - Por quê? - Porque quando Gracielae Dexter se forem ficarei entediada. Eu estou acostumada a trabalhar e a vida ociosa não me leva a lugar nenhum. - Querida, eu trabalho por nós dois.

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- Mas eu quero cooperar. Eu sei que você tem um monte de dinheiro e… - Nós temos pequena – ele me corta. – Temos. E antes que você continue, não precisa trabalhar porque eu posso te manter confortavelmente. Eu não estou disposto a ter minha esposa se sujeitando a horários que não são os meus e me privar de você, porque você tem obrigações a cumprir. Portanto problema resolvido. - De jeito nenhum o problema está resolvido. Ele não gostou do meu tom de voz. Eu não gostei de sua resposta e, apontando para ele, digo sem querer discutir: - Por enquanto deixamos o assunto de lado, mas que fique muito claro, que vamos falar sobre isso, ok? Eric bufa, acena com a cabeça e vai para o banheiro. Quando ele sai, não dou descanso, eu digo: - Eu preciso te perguntar uma coisa.

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Olhando para mim com um olhar desconfortável, responde sentando na cama: - Diga Eu ando pelo quarto. Quero perguntar por Laila, mas não sei como. Sabendo que esta mulher ligou no telefone dele e ele não me disse nada, isso me incomoda e acabo soltando sem rodeios: - Quem é Laila, por que você não me disse que ela te ligou e por que ela vai ficar em nossa casa? Surpreso ao ouvir esse nome na minha boca, pergunta: - Como você sabe disso? Meu rosto muda. Toc… Toc… O ciúme vem em uma corrida. Fecho os olhos e não sabendo até onde a desconfiança vai, falo mais uma vez: - Aqui, a questão é bem clara, por que você não me contou que uma estranha te ligou e que vai ficar a partir de amanhã na nossa casa? E

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agora, para você saber, mais do que irritada, eu estou chateada por não saber isso de você. - Chega amanhã? - Pergunta surpreso. Pela sua expressão, eu sinto que ele é sincero. Não se lembrava e respondo: - Sim. Um pouco mais e eu seria informada quando estivesse sentada à mesa. Eric me entende. Seus olhos dizem isso e, se aproximando de mim, diz: - Querida, eu estou tão ocupado ultimamente que eu esqueci de te dizer. Perdão. - E quando ele vê que eu não respondo, acrescenta: - Ela é sobrinha de Norbert e Simona e foi a melhor amiga da minha irmã Hannah. Ela ligou e disse que estava vindo para a Alemanha à trabalho, eu a convidei para ficar em nossa casa. - Por quê? - Hannah gostava muito dela. - Será que você teve alguma coisa com ela?

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A minha pergunta surpreende e, recuando, responde: - Claro que não. Laila é uma linda mulher, mas nunca tivemos nada, Jud. Por que você pergunta? - E Björn? Boquiaberto, olha para mim e diz com raiva: - Que eu saiba, também não. Mas, se tiveram não me interessa e eu acho que a você também não. Ou devo pensar que você se preocupa se ela teve um caso com Björn? Ao perceber onde vai o rumo de sua pergunta, eu olho atordoada e murmurou: - Por Deus, Eric, não fale besteiras! - Então não faça essas perguntas. Eu me calo. Não vou comentar o que eu ouvi de Simona, mas eu estou disposta a descobrir o que ela quis dizer com isso de “Você não se lembra o que aconteceu da última vez?”. - Você está com ciúmes de Laila?

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Sua pergunta direta me faz soltar uma resposta direta: - No que diz respeito a você, sim. E eu te perdôo por não me dizer por ter esquecido. Ele sorri, eu não. Da um passo em minha direção, mas eu não me mexo. Ele me abraça, mas eu não abraço. Sem saltos e com os pés descalços no tapete eu me sinto pequena. Ele pega meu queixo e gentilmente me faz olhar para ele. - Você ainda não se convenceu de que a única mulher que eu preciso, amo e quero na minha cama e na minha vida é você? – me pergunta – Já te disse e repetirei mais mil vezes, que eu vou te querer por toda minha vida. E… Ele me ganhou. Novamente quebrou minhas defesas com isso de ” vou te querer por toda minha vida “. Isso me fez sorrir!

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- Eu sei que você me ama tanto quanto eu te amo, porque o “agora e sempre” que temos gravados em nossas alianças é sincero. - Eu digo, mostrando meu dedo anelar. - Mas me incomoda que você não me contou do telefonema, especialmente quando eu não conheço a mulher que vai dormir em nossa casa. Eric me levanta do chão e quando eu estou de frente com seu rosto, aproxima a sua boca da minha. Ele passa a língua sobre o lábio superior, então o inferior e, finalmente, me morde com carinho e sussurra: - Bobinha ciumenta, me dê um beijo. Estou prestes a desviar, mas no final não dou apenas um beijo, eu dou vinte e acabamos fazendo amor do nosso jeito, contra a parede. No dia seguinte, quando eu acordo e desço para a sala, Juan Alberto já se foi para a Bélgica. Ontem à noite, antes de dormir, eu

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dei o beijo que a minha irmã me pediu, e ele gentilmente recebeu. Esses dois são estranhos, mas raros. Eu tento falar com Simona, mas ela não está. Saiu para fazer compras. Dexter e Eric vão passar a manhã fora, resolvendo questões de negócios, e Graciela e eu vamos fazer compras. Na próxima semana, eles voltarão para o México e querem levar um monte de lembranças. Na parte da tarde, quando chegamos, vou até a cozinha e vejo Simona, eu sorrio. Eu me aproximo dela e a abraço. Eu preciso desse contato quando Eric não está. Ela sabe e me abraça também. Quando eu me sento na mesa da cozinha, a mulher continua com seu trabalho e eu comento: - Você está muito séria. O que aconteceu? - Nada. - Tem certeza, Simona?

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-Sim, Judith. Aceno com a cabeça. Permaneço em silêncio por alguns minutos, e quando eu vou dizer alguma coisa, de repente, ela olha para mim e pede: - Vamos, está na hora. Vai começar Locura de Esmeralda. Eu pulo e corro até ela. Entramos na sala onde a Graciela está lendo, depois de cumprimentá-la, nos acomodamos no sofá e ligo a TV. - Está começando Locura de Esmeralda – sussurro, olhando para Graciela. Ela sorri e não diz nada. Ótimo… Estou me tornando uma brega. Quando começa a tocar a música de abertura, Simona e eu rapidamente cantamos: “Ámame, en nuestro loco amanecer. Bésame, en nuestra cama en la aurora. Cuídame, porque soy tuya y no de otro. Mímame, soy tu Locura Esmeralda.” Graziela solta uma gargalhada, eu e Simona também.

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Puta merda, que cara que devemos ter cantando a música de abertura em alemão. Estou me tornando uma geek. Que vergonha! Com o coração pesado, voltamos para ver como o nosso querido Luis Alfredo leva um tiro. Esmeralda Mendoza corre para ajudá-lo e de repente vem um homem que é muito bonito e ajuda. Termina o primeiro capítulo com Esmeralda chorando no hospital. Ela teme pela vida de seu amado Luis Alfredo. O problema não é ela chorar, mas chorarmos, ela, Simona, Graciela e eu. Três manteigas derretidas! Quando a série termina, nos olhamos tristes e acabamos rindo. Rindo, nós vamos para a cozinha, precisamos beber algo para repor as lágrimas que perdemos. Naquele momento, a porta se abre, Norbert entra e de trás dele sai uma mulher muito bonita com cabelo claro, que rapidamente diz: - Oi, tia Simona.

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Sem pestanejar, eu assisto como a desconhecida se encaixa nos braços de minha querida Simona e ela, não querendo deixá-la sozinha, responde sorrindo. - Laila, que alegria. Norbert, que está atrás delas, se vira e vai embora. Anda rapidamente. Saindo do caminho. Depois que a garota se separa de Simona, que, olhando para ela, diz: - Laila, conheça a Sra. Zimmerman. Ela olha para mim com um sorriso agradável e eu, estendendo a mão, dizendo: Você pode me chamar de Judith. - Prazer em conhecê-la, Judith. Então eu olho para Graciela e acrescento: Essa é Graciela, uma amiga. - Prazer em conhecê-la, Graciela. - Digo o mesmo, Laila. Passada as apresentações, Simona olha para mim e pergunta: - Onde você quer que ela fique, Judith?

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- Onde você quiser, Simona. Laila olha espantada, nos observando, vira-se para sua tia, e exclama: - Você chama sua patroa pelo nome. E antes que eu pudesse responder, Simona diz: - Sim. Agora, siga-me. Simona, espera por ela com uma mala pesada na mão, observo Laila andar, quando a menina diz em um tom que eu particularmente não gosto muito: - Tia, leve a mala para o quarto, em seguida, me diga em que quarto eu fico. Eu já conheço a casa. - E então, olhando para mim com um sorriso enorme, acrescenta. - Obrigado por me permitir ficar em sua nova casa. Ponto um, deve ser ela quem deve levar a mala para o quarto e não Simona. Ponto dois, essa de ” Eu já conheço a casa “, acabou com a moral dela. Ponto três, apenas começou a lista.

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Estou prestes a dizer algo, quando Eric entra na cozinha e a recém-chegada exclama : - Eric! - Oi, Laila. - Parabéns pelo seu casamento. Acabaram de me apresentar a sua esposa e ela é linda. Ele lhe dá dois beijos e, olhando para mim, diz: - Obrigado pela saudação. Posso dizer que estou no auge da minha vida. Todos sorrimos. Dexter entra e os dois homens saem do escritório. A menina pisca para mim e diz: - Espero que você seja muito feliz, Judith. Com o gesto estranho, Simona sai e Laila senta-se comigo e Graciela à mesa da cozinha, onde eu a submeto a um terceiro grau. Foda-se… todos os dias eu estou a cada vez mais parecida com a minha irmã Raquel.

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Uando Flynn chega da escola, Laila se levanta para abraçá-lo. A criança fica feliz em vê-la. Em suas memórias ela era uma amiga de sua mãe. Naquela noite, uma hora mais tarde do que o habitual, todos jantamos na sala de jantar. Convido Simona e Norbert a se juntarem a nós, mas Simona recusa. Eu não insisto. Eu vejo claramente o quanto Laila a deixa desconfortável e decido falar com ela no sábado de manhã. Quando eu acordo, como sempre, estou sozinha na cama. Me esparramo nela e de repente lembro de algo extremamente importante: o aniversário de Eric! Feliz da vida, eu corro para o banheiro, escovo os dentes, tomo um banho rápido e me visto. Rapidamente, eu pego o presente que eu tenho para ele e desço as escadas de quatro em quatro degraus para cumprimentá-lo.

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Eu ouço vozes na sala de estar e, ao entrar, vejo Eric sentado ali com Dexter. Determinada a surpreendê-lo, corro como uma louca para o sofá e me jogo pelas costas do sofá para cair em seus braços. Mas o azar é grande, eu faço muita força e termino destruída no meio da sala e o presente do outro lado no chão. Maldita batida. Eu acho que eu abri o pulso. Eric se levanta rapidamente e, em seguida Dexter ajuda. Os dois me olham surpresos, sem saber ainda o que aconteceu e eu não sei se estou mais ferida fisicamente ou moralmente. Que vergonha! Eric me toma em seus braços me coloca na cadeira, depois olha para mim, e pergunta procurando: - Onde você se feriu, querida? Eu levanto a mão esquerda e, quando a movimento, solto um gemido.

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- Ai… dói. Eu acho que eu abri o pulso. Eric está paralisado, ele fica branco. Ele não entende o que é abrir o pulso e, ao perceber que ele não entendeu, esclareço: Querido, eu torci minha mão. - E, movimentando-a, eu acrescento - Não se preocupe, com uma faixa está resolvido. Ele respira e a cor retorna ao seu rosto. Na mesma hora aparecem Graciela e Laila, que nos perguntam: - O que aconteceu? Dexter vê a sua menina e responde: - Querida, não sei. Eu só sei que eu vi Judith voar acima do sofá e cair no chão. Graciela, que é enfermeira, está se aproximando de nós e, olhando, eu digo: - Eu estou bem, mas dói o pulso. Eric se levanta e diz rapidamente: - Venha, eu vou levá-la para o hospital para colocar uma tala. Eu o observo, dou risada e respondo: - Não fale bobagem. Isso se corrige com uma faixa, certo Graciela?

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Ela, depois de rever a minha mão e movêla, concorda. - Sem ruptura. Fique tranquilo, Eric. Mas, claro, Eric é Eric! e insiste: - Eu vou ficar mais tranquilo se você fizer um raio-X. - Concordo com você, diz Laila. É melhor se certificar que tudo está bem. Eu sorrio. Eu olho para meu loiro preferido e, levantando-me, digo: - Olha, querido, minha mão está bem. Eu só preciso de um curativo e questão resolvida. - Você tem certeza? - Absoluta. - Eu vou na cozinha para pegar o kit de emergência, diz Laila. Graciela sai e Dexter vai atrás dela. Quando estamos sozinhos, eu olho para o meu amor e, sorrindo, sussurro: - Feliz aniversário, Sr. Zimmerman.

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Eric sorri. Finalmente sorri! - Obrigado, querida. Nós nos beijamos carinhosamente e, quando nos separamos, eu digo: - A um ano atrás, eu tive um jantar gratuito com meu amigo Nacho em Moroccio, fazendo-me passar por sua esposa, logo depois você foi à minha casa, estava com uma cara de irritado e disse com uma voz de raiva “Senhora Zimmerman”!. Ele ri com a memória e eu pergunto: - Você se lembra? - Sim… Ursinha panda - responde. Oh, que fofo! Solto uma gargalhada. É engraçado ele lembrar do meu olho naquele dia. Meu Deus, isso aconteceu há um ano. Como o tempo voa! É bom lembrar desses momentos tão bonitos, eu olho em volta para o presente e o encontro debaixo da mesa. Eu vou lá, agacho e pego. Volto para Eric e, fazendo a minha

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cara de boa moça, eu digo: Espero que goste e, acima de tudo, que funcione depois de ter caido. Ele abre o pacote e vê o relógio, olha para mim, tira-o da caixa, coloca e pergunta: - Como você sabia que eu gostava deste relógio? - Eu vi querido, eu vi como você olhou para aquela revista tão cara que você recebe mensalmente de uma certa joalheria. Mas, saiba que os proprietários abriram minha conta, mas eu disse que não. - OK, querida, você é minha esposa. Quando você quiser algo bom e original, Sven, o joalheiro, poderá fazer. Eu sorrio. Eu prefiro bijuterias e artesanato. Neste momento entra Graciela sentada sobre as pernas de Dexter e me mostrando as faixas, diz: - Vamos, Judith, venha, vou enfaixar seu pulso. De repente eu percebo que eu não vi alguém e pergunto:

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- Onde está Flynn? Eric responde quando Laila entra no quarto: - Marta passou para pegá-lo mais cedo. Então, vamos vê-lo no jantar. - Você não come aqui? -Laila pergunta. - Não. Hoje eu os convidei para o almoço do meu aniversário - Eric responde, observando o que faz Graciela. - Oh… então comerei sozinha - resmunga. Eu olho para ela. Vejo a expressão triste e, como sempre, tenho pena. Meus olhos se encontram com Eric. Nós nos comunicamos em silêncio, e quando ele balança a cabeça, eu olho para Laila e pergunto: - Quer se juntar a nós? -Ela pisca e, sorrindo, responde: - Eu adoraria isso. Quando tudo se acalma depois do meu tremendo desastre, eu procuro Norbert. Ele está na garagem com a minha Ducati. Quando a vejo, eu tenho uma descarga de

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adrenalina e sorrio. Eu ando até ele e perguntou: - Precisa de ajuda? O homem sorri. - Não, minha senhora. Não se preocupe. A moto está em perfeitas condições e funcionará perfeitamente na competição do domingo, você vai ver. Quer testar? Sem hesitar concordo. Como posso resistir a uma volta na minha Ducati? Eu monto, dou a partida e dou um grito ao ouvir seu som rouco. Norbert sorri e saio da garagem com ela. Sem proteção ou capacete, dou um pequeno passeio pelo quintal. Susto e Calamar correm em volta. A moto funciona muito bem como sempre! Excelente máquina meu pai me comprou. Quando passo por uma das janelas da sala, eu vejo Eric me assistindo. Com arrogância, dou uma empinada e vejo sua

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expressão tensa, eu dou risada e paro. Ao abaixar, eu sinto dor no meu pulso. Dez minutos depois, de volta para a garagem, onde Norbert me espera, eu deixo a moto . - O que você acha, minha senhora? Está tudo bem? Concordo e toco meu pulso. Dói, mas não me preocupo. Tenho certeza de que em uma semana vai melhorar. Eric nos leva para jantar em um restaurante maravilhoso. Ali nos encontramos com a sua mãe, seu primo Jurgen, o namorado de Marta, Marta e Flynn . Quando chegamos com Dexter, Graciela e Laila, eles já nos esperavam. Flynn, quando nos vê, corre para nos abraçar, Eric se aproxima de sua mãe, ela com um carinho que me dá arrepios, o beija e diz : - Parabéns , meu querido. Entre risos e boas vibrações esperamos quem ainda falta. Jurgen fica entre Laila e eu e nós falamos sobre a corrida. Estou

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animada . Eu mal posso esperar para subir na minha moto e apreciar. Eric ouve. Ele não diz nada, apenas ouve e, quando aponto num papel , onde o evento é realizado, sorri. Chegam depois Frida, Andrés e Björn, que vem sem nenhuma acompanhante. Eu olho para a cara dele quando ele vê Laila e eu percebo um pouco de desconforto, mas quando se aproxima de nós ele a cumprimenta assim como a todos. Mas ele se senta o mais longe que pode dela. Isso me dá uma o que pensar. Laila é uma garota muito bonita e raramente Björn, o grande predador, se afastaria dela. Algo aconteceu e eu tenho que descobrir. Um a um vem entregar seus presentes a Eric, e ele sorri agradecido. Como está feliz o meu menino ao completar trinta e três anos. Quando eu coloco algumas velas no bolo que o garçom traz, o faço soprar, eu sei que ele quer me matar! Eu dou risada e canto

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Parabéns pra você. Finalmente, ele sorri… sorri e sorri. - Eu acho que você tem algo a me dizer, certo? - Murmura Frida, se aproximando de mim. Olhando para seu rosto, eu sei do que se trata, e sussurro: - Se você quer saber onde terminando a noite da Oktoberfest, apenas posso dizer, quente! Frida sorri e acena. - Bjorn disse que você passou muito bem. Concordo e ela acrescenta: - Diana é muito boa? -Mais uma vez eu aceno e Frida diz, olhando para Graciela - E como estão esses dois? Você já jogou com eles? - Para sua primeira pergunta, suspeito que estão indo muito bem. E, em referência à sua segunda pergunta, não, nós não temos jogado com eles.

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Meia hora depois, Sonia recebe uma ligação. É o atual namorado. Martha e Arthur se oferecem para levá-la e eles vão. Laila conversa com Jurgen e, olhando para Frida, eu pergunto: - O que você acha de Laila? - É muito bonita. Era a melhor amiga de Hannah. - E ao ver minha testa franzida, pergunta - O que está realmente te incomodando? Sem querer revelar o que eu ouvi Simona dizendo, e a percepção de que Björn não fala com ela, digo: - Alguma vez ela já jogou com Eric ou com vocês? - Não, nunca. Acho que essa não é a praia dela. Por que você pergunta? Sorrio ao perceber que Eric não mentiu. Isso me tranquiliza e eu respondo: - Só para saber.

CAPÍTULO 14 Dois dias depois, Marta e Sonia nos convidam para a sua graduação na escola de paraquedismo. Eric vai sem ter vontade, mas como o obrigo a ir, no final não tem escapatória. Durante a graduação, tenta segurar a barra, apesar do o quão nervoso fica com tudo isso. Mas quando a sua irmã e sua mãe, juntamente com os outros estudantes sobem no teco-teco e este decola, me olha e diz: Eu não posso assistir. - Como você não pode olhar? -Eu disse que não consigo - murmura e, vendo que assento, acrescenta: Quando aterrissarem, me avise ok? Resignada, lhe digo que sim. Há algumas coisas não podem ser remediadas. Dá-me uma peninha dele. Meu pobre menino, Se esforçando para que todos nós possamos nos entender.

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Flynn, animado com a proeza que farão sua avó e sua tia, aplaude emocionado. E quando um dos monitores me diz que os dois que caem na direita são Sonia e Marta, digo a ele, que sai gritando com Arthur, que o leva nos ombros. - Muito legaaaaalllll. Caem rápido demais! Eric amaldiçoa. Ouve o que seu sobrinho diz, mas não se move. Graciela e Dexter, melosos, não param de se beijar. não olham para a exibição nem para nada. Eles trocam beijos e esbanjam carinhos. Isso faz-me rir. Os dois estão enjoativos. Custou – lhe decidir, mas agora não se separam mais durante o dia. Não quero nem imaginar as orgias sexuais que organizam em seu quarto. O nível de carícias é tanto que Flynn os apelidou de “ Molluscos”.

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Eu observo o céu e vejo como vários pontinhos estão se aproximando rapidamente, até que os paraquedas se abrem e caem lentamente. Olho para Eric e o vejo branco como um lençol. Eu me preocupo. Querido, você está bem? Sem tirar os olhos do chão, nega balançando a cabeça e pergunta: - Eles já chegaram? -Não, querido … eles estão caindo. -Deus, Jude, não me diga isso-murmura preocupado. Tentando entender seu esforço para estar ali. Toco em seus cabelos loiros para tentar acalmá-lo, e quando Sonia e Marta colocaram os pés no chão, digo: - Já, querido, já chegaram. A Respiração de Eric muda, olha de novo para onde todo mundo esta olhando e aplaude ao ver sua mãe e sua irmã. Mas que ator!

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Os dias passam e eu vejo que Laila é adorável comigo e com Graciela,mas eu também observo que, com Simona, cada vez que se encontram, as facas voam. O que ocorre? E uma tarde, quando estamos na piscina coberta, Eric aparece com Björn. Eles chegam do escritório e estão muito bonitos com seus trajes. Dexter, que está na água conosco, ao vêlos aparecer, grita: -Vamos rapazes, venham mergulhar. Eric e Björn sorriem. Eles desaparecem da piscina e dez minutos depois, retornam com seus trajes de banho e entram na água. Rapidamente, meu menino nada em minha direção. Seus braços me envolvem e depois de me beijar com adoração, sussurra: “Olá, linda.” Eu lhe devolvo o beijo e dois segundos depois, estamos brincamos na água como duas crianças. Simona entra no recinto da

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piscina e deixa-nos uma bandeja com várias coisas. Sem demora, Laila vai para a bandeja, enche um copo de suco de laranja, se aproximando da borda da piscina onde meu alemão e eu estamos, diz: Toma Eric, esse foi espremido na hora. Como você gosta. Encantado, meu garotão aceita, enquanto eu, com cara feia, olho para Laila. Ela não olha para mim, só tem olhos para Eric e, de repente, diz: -E essa Coca-Cola fresquinha, com dois cubos de gelo, é para Judith, sei que ela adora. Isso me chama a atenção. Que observadora! E eu respondo: -Obrigada, Laila. -Obrigada você, por ser sempre tão gentil comigo. Vinte minutos mais tarde, estamos todos sentados na borda piscina, e Björn, brincando, me empurra e caio na água. Rapidamente, vejo que Eric o empurra e ele termina na água.

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- ‘Eu vou correr atrás de você - me desafia. Sem responder, começo a nadar com todas as minhas forças para do outro lado da piscina e quando eu quase chego até a borda, Björn agarra o meu pé e eu afundo. Quando eu consigo colocar a minha cabeça para fora da água, me agarra pela cintura e me leva para onde dá pé para eu poder descansar. Uma vez que chegamos, me solta e, divertida lhe digo: ‘Você é um trapaceiro, sabia? Ele sorri e responde: - Sou como você. Eu não gosto de perder. Nós dois rimos, e ao ver que é um momento propício, lhe pergunto sem mudar a expressão: - O que há entre Laila e você? -Nada. Mas o seu olhar “atigrado“ mudou, e procura saber o que eu sei. Nos encaramos e entendendo um ao outro perfeitamente,

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sussurro: - Alguma coisa aconteceu entre vocês. Eu sei disso. -Você é uma sabichona. -E você é um péssimo ator. - Cale-se! -Oh, o que caso complicado! E ao ver como me olha, acrescento: Basta ver que apenas fala com ela e não se aproxima. Quando na verdade você é um predador de mulheres. Ela é muito bonita e não faria sentido você esnobá-la. Björn sorri. Acabo de surpreendê-lo, então responde: - Só lhe direi que, quando ela se for, serei feliz. - Eric sabe que você não a suporta? Ele balança a cabeça. -Nao. - Vai me dizer o que aconteceu? -Sim, mas não agora. Haverá uma ocasião.

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Assento. Estou convencida disso e começo de novo jogar. Dou-lhe um caldo e ele faz o mesmo comigo, estamos nos divertindo, até que ao sair, Eric me embrulha em uma toalha, e ouço Laila dizer: -É bom ver o quão você e Björn se dão bem. - Ele é um bom amigo, repondo. - É o Melhor – Eric explica. Björn nós olha, sorri e Laila acrescenta: - Não me negará que o acha um homem muito bonito. Ele olha para ela, sorri e, com um gesto de “cala a boca”, murmura: -Obrigado, Laila. Seguindo o jogo, eu digo: - Não nego, Laila. Björn é um homem muito bonito e sexy. Eric olha para nós. Eu sorrio e depois de lhe dar um beijo, acrescento: -Mas como você, não há nenhum! Todos nós sorrimos. O bom sentimento prevalece até que Laila novamente o carrega.

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-Se você não tivesse conhecido Eric, você teria notado o Björn? Sua pergunta me faz rir, para ser honesta, como sempre sou, respondo: -Claro que sim. Os morenos sempre me agradavam mais do que os loiros. -É sério? -Graciela ri. Concordo com a cabeça, em seguida, Eric me agarra pela cintura, me coloca sobre ele e, olhando para mim, diz: - Bem, casou-se com um loiro que não pensa em te largar. - E eu não quero que me largue – respondo, enquanto o beijo encantada. Levantando-se da rede, meu louco amor me pega e me coloca sobre seus ombros, feito o homem das cavernas e diz: - Gente … já já voltaremos. - Me solta – sorrio, divertida. - Não, querida … Vou cobrar suas palavras. - Será pervertido cara - zomba Björn.

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E perante a risada que me dá ao ver a urgência de meu marido, Dexter diz: -Anda e a faça pagar pela ousadia de dizer que os morenos lhe agradam, compadre. Eric, sem parar, chega ao nosso quarto e, depois de atirar-me sobre a cama como um fardo, diz, tirando a sunga: - tire seu biquíni. Com um sorriso de orelha a orelha, eu tiro o meu biquíni e quando estou totalmente nua, Eric se atira sobre mim, passa as mãos sobre a fenda do meu sexo e sussurra: - Você me tem a mil, moreninha. Dito isto, revelamos o nosso lado selvagem e fazemos amor como se estivéssemos possuídos.

CAPÍTULO 15 Eu acordei às sete da manhã. Hoje é domingo e competirei no motocross. Salto para fora da cama e vou direto para o chuveiro. Quando eu saio, coloco um jeans e desço para tomar o café da manhã. Ao entrar na cozinha, está somente Dexter. - Bom dia, minha rainha. Sorrio. Eu pego uma xícara, sirvo-me um café e me sento à mesa com ele. Dexter me entrega um cupcake, eu pego e lhe dou uma mordida. Por vários minutos, eu devoro tudo ali diante da minha vista, até que eu ouço dizer: - Eric está nervoso. Você participar dessa corrida quase não o deixa dormir. - E como você sabe disso? - Porque às quatro da manhã, quando eu vim para tomar um copo de água fresca, ele estava sentado nessa mesma cadeira onde agora você está.

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Isso me surpreende. Por que Eric se preocupa tanto? Mas, sem querer fazer rodeios, pergunto: - E o que você estava fazendo acordado às quatro da manhã? Dexter sorri. - Eu não conseguia dormir. Muitas dores de cabeça. Tomo um gole de café e me pergunto: - Essas dores de cabeça começam por Gra e terminam com Ciela? O mexicano sorri e, inclinando-se para trás na cadeira, responde: - Estou confuso. Não acho que seja justo isso que estou fazendo com ela. - Pelo que eu entendo, ela está apaixonada, Dexter. Ele acena com a cabeça, mas com uma cara séria, diz: - Quando o acidente aconteceu, minha vida deu uma virada de cento e oitenta graus.

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Eu fui de um homem procurado desejado cujo celular sempre tocava a um homem que desejava e cujo celular parou de tocar. Houve um tempo que eu sofri para aceitar o que tinha acontecido e eu consegui superar à partir do momento que parei de ter sentimentos românticos pelas mulheres. Tudo era controlado, mas Graciela… - Você gosta dela, né? - Sim. E muito, por sinal. - E ficou especialmente surpreso com o que você e eu sabemos, não é? Dexter acena com a cabeça e olhando nos meus olhos, diz: - Eu tenho medo de magoála e que ela me magoe. Estou ciente das minhas limitações e… - Isso ela sabe e pelo que vi, não se importa – o corto - Talvez se vocês fossem um típico casal seria significativo e preocupante, mas não são e ainda acredito que caminham na mesma direção sexual. Dessa forma não precisa se preocupar.

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- E o assunto filhos? Também não deveria me preocupar? Ela é uma mulher e, eventualmente, quererá ter um bebê e isso não posso dar. Ugh… Falar de crianças não é o que eu gosto, mas pergunto: - O que quer dizer? Dexter me olha alucinado. Deve estar pensando que fiquei louca e esclareço: - Há muitas crianças em todo o mundo em busca de uma família. Eu não acho que é preciso que um bebê nascer de você para que o queira, cuide e proteja. Tenho certeza de que quando chegar a hora, vocês serão capazes de ter seu próprio filho se assim ambos desejarem. Você apenas tem que conversar. Você vai ver. Mas agora, desfrute, Dexter, desfrute de Graciela e deixa com que ela desfrute de você. Agora é sua vez de vocês se querererem, de divertirem, de se conhecerem e não deixar que nada nem ninguém os magoem.

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Ele sorri, toma um gole de café e responde: - Todo dia eu entendo mais o pobre do meu compadre. Você é uma mulher linda não apenas por fora, mas também o seu interior. Deus te dê muitos anos, minha querida Judith. - Obrigado lindo - Eu respondo. Naquele momento, a porta da cozinha se abre e eu ouço Eric que diz rindo: - Maldito gozador mexicano, jogando com a minha esposa às escondidas? - Cara, desde que soube que ela gosta de morenos não perco a esperança! Nós três rimos. Ninguém entenderia a nossa especial amizade. Porém nós sim e isso é tudo que importa. Quando acabamos o café da manhã, é hora de sair. Vejo Simona e me aproximo dela. Estes dias com tantas pessoas em casa e atividades, apenas nos falamos rápido e pergunto:

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- Tudo bem, Simona? Ela acena com a cabeça. Mas eu sei que não está e, aproveitando esse tempo entre nós duas, digo: - Eu sei que é algo com Laila. - E quando ela olha para mim surpresa, acrescento: Quando voltar esta tarde conversaremos, entendeu? Simona diz que sim. Abraçando-a e beijando-a, murmuro antes de me afastar: - Vejo você mais tarde. - Sorte! - Responde com um sorriso. Às dez e meia, chegamos ao endereço que Jurgen me deu. Dexter, Graciela, Laila, Norbert e Flynn estão conosco e estou ansiosa e pronta para correr na minha moto. Eric está atacado. Ali já nos esperam Martha e Arthur. Sonia no final não conseguiu vir. Não tenho corrido de moto desde dias antes do meu casamento e, ainda que na lua de mel dirigi vários jet skis, não é o mesmo e não via a hora de montar na minha Ducati.

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Depois de estacionar o carro, vou com Norbert me inscrever enquanto Eric tira a moto do reboque. Quando me dão o número de inscrição. Aproximo-me de Eric e, mostro a ele com diversão: - Inscrição sessenta e nove, não é sexy? Meu louco amor sorri. Mas seu sorriso não é largo. Eu sei que ele está tenso, mas tem que relaxar e isso só ele mesmo pode fazer. Quando Jurgen aparece nos abraçamos. Ele está tão animado como eu estou para competir. Ele me entrega um mapa do circuito e, assim como o meu pai em Jerez, me explica um pouco como são os saltos e em que curvas terei que ter cuidado para não cair. Eric ouve. Memoriza tudo que foi dito e quando Jurgen caminha para junto a Laila diz, apontando para o papel: - Lembre-se de ter cuidado na curva dez e tenta fazer a quinze mais aberta.

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- Ok, chefe! - assento divertida e ele sorri. Flynn está nervoso e apavorado com tanta moto ao redor. Marta e ele me acompanham até o vestiário e me ajudam a vestir o macacão. Quando eu estou finalmente equipada com minha roupa de motocross, o garoto olha para mim e sussurra com um gesto completamente alucinado: - Tão legaaaaaaaaaaaaaaaaaaal. Eu sorrio. Marta pega a mão de seu sobrinho, pisca pra mim e diz: - Jud é a nossa super-heroína particular. Juntos, voltamos para onde nosso grupo nos esperava e Laila me diz: - Você é incrível. - Obrigado. - Sorrio. Graciela, com um olhar de choque, resmunga, sentada na pernas de Dexter: - Judith, você tem certeza disso? Com meu capacete debaixo do braço, assento.

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- Certíssima. Eric olha para mim. Eu o olho. Eu lhe sorrio, mas ele não sorri de volta. Ele está com medo. Eu não. As corridas são divididas por gênero. Homens e mulheres. Aceito isso, mas eu gosto mais quando eles são mistas. Relatam-me que saio no terceiro set. Quando eles começam as primeiras, observo concentrada, enquanto no meu iPod eu escuto Guns N ‘Roses. A música pesada sempre aumenta minha adrenalina. E para competir e ganhar preciso estar carregada. Nunca corri neste circuito e preciso ver como correm meus oponentes para saber como gerenciar minha corrida. Eric, ao meu lado, só observa e não diz nada. Deixa-me concentrar, mas seu rosto a cada vez que vê uma queda me diz o que ele pensa. É horror!

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Quando notificada pelo PA para preparar para a terceira eliminatória, eu dou-lhe um beijo rápido e colocando meu capacete, eu digo sem atrasar a partida: - Volto já. Esperem por mim! Ligo a moto e vou-me embora. Eu sei que eu o deixei destruído, mas eu não posso dizer adeus como se fosse ir para a guerra. Somente vou participar de uma corrida que dura apenas sete minutos. Quando eu olho para o grid, juntamente com os outros corredores, busco com o olhar o meu menino e rapidamente o vejo junto a Flynn e Marta. Eu regulo o capacete e ponho os óculos de proteção. O barulho do motor é o combustível para minha adrenalina e acelero minha moto. Uauuu, como soa bonito! Concentro-me na pista. Visualizo o circuito que revi com Jurgen e penso em pegar a direita quando chegar na primeira curva, que é à esquerda.

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Aceleramos os motores. Os nervos apertam quando escuto um barulho e os ganchos que prendem as motos na pista abaixam e saio como uma bala. Eu acelero e sorrio ao ver que eu posso tomar a primeira curva onde eu quero. Quando saio atrás da curva, derrapo e pulo a moto, mas ao tocar o chão, eu observo o meu pulso doer e reclamo. Mas eu não vou deixar uma dor tola me tirar da corrida. A área acidentada mantém a dor no pulso. Grito de dor e acelero com tudo para sair de lá o mais rápido possível, porém na curva seguinte quase caio. Não posso ir mais rápido ou terminarei caindo. Do jeito que aguento, me mantenho nas primeiras posições e, quando termina a corrida e fico em terceiro, sorrio e respiro feliz. Eu me qualifiquei para outra rodada. Quando saio da pista e faço o meu caminho para onde me esperava meu pessoal,

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todos me aplaudem e Flynn dá vivamente saltos de felicidade. Ao tirar os óculos e capacete, sorrio e piscando para meu lindo Zimmerman, digo em alto e bom som: - Já estou aqui, querido. Ele me beija e me abraça, independente da poeira e sujeira. Delicia, eu também o abraço e beijo. As próximas duas corridas vão ser difíceis para a merda da dor no pulso, mas eu me recuso a desistir e eu consigo me qualificar para a rodada final. Dói-me como o inferno, mas é melhor eu calar a boca ou o meu maridinho me tira daqui. Aguento como posso, e quando faltam dez minutos para competir a final feminina, olho pra Graciela e digo: - Preciso que mude o curativo e coloque tão apertado quanto puder. - Mas isso não é bom, Judith. Cortará a circulação. - Não importa. Faça.

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Ela olha para mim. Ela sente que me dói mais do que o que estou lhe dizendo e murmura: - Judith… Se dói você não deve… - Sim. Eu preciso disso. Sem dizer nada, ela faz e quando coloco a luva, eu tenho a mão quase dura. Isso evita a dor, mas também limita meus movimentos e é muito desconfortável. Eric vem até mim e sorrindo, lhe digo: - Anime-se, querido. É a última corrida. Ele balança a cabeça e é divertida, eu acrescento: - Já pode ir comprar uma prateleira bem grande para os meus prêmios. Acho que o primeiro levarei daqui. Ele sorri. Minha segurança o relaxa e me dando um beijo, murmura: - Vamos lá, campeã. Vá e mostre-lhes quem é a minha esposa. Sua positividade me motiva. Bem, Zimmerman!

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Mais uma vez estou de volta na grade. É a última corrida feminina e dela sairá as três vencedoras. Jurgen, com Martha, Eric e todo o meu grupo gritam e me incentivam. Eu sorrio. Olho em volta. Os outros corredores são muito bons, mas eu quero ganhar. Eu desejo. A corrida começa e, como sempre, minha adrenalina sobe ao infinito e além. Corro, acelero salto, derrapo e volto a acelerar. Eu gosto. Isto é o motocross! Com o canto do olho, eu vejo que uma das meninas me passará. A tia é boa, muito boa, mas eu confio em mim e eu quero ser a melhor. Aos chegar na curva quinze, a faço aberta, onde perco tempo e outra corredora passa à minha frente. Isso me irrita. Eu não gosto de perder nem no ludo. Há mais duas voltas e ainda tenho tempo para ultrapassar. Eu vou conseguir. Flutuar para cima. Coloco a primeira.

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Tome isso! Mas na área acidentada sinto de novo minha mão, perco força e ultrapassamme outra vez. Merda! Sou a quarta. Resta apenas uma volta para terminar e decido arriscar e esquecer a dor na minha mão. Quando chego à curva quinze sinto que se eu for por dentro, ao invés de por fora ganharei alguns segundos. O problema pode ser meu pulso falhar e não conseguir controlar a moto. Mas veja…, já fiz coisas mais difíceis na vida e então decido tentar. Cerro os dentes e me aproximo da curva. As meninas abrem, eu reduzo e me jogo. Tomo a curva como planejado e… Bom! O pulso respondeu e eu posso controlar a moto. Acelero. Três curvas e eu levo um prêmio para casa. Sim… Sim… De repente, uma das motociclistas salta e ao fazê-lo, vejo como a roda traseira rejeita, perde o controle de sua moto e toca a minha

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roda dianteira. Impotente, sou arremessada para frente, sobre a minha moto. Tudo é escuridão.

CAPÍTULO 16 Ouço um som constante e desconfortável. Despertador maldito! Eu tento mover para desativar, mas não posso. Como estou cansada! Ruídos. Eu ouço vozes. Que confusão. Chamam-me. Eric chama. Eu tento abrir os olhos. Eu não posso. Escuridão. Eu não sei quanto tempo é até ouvir novamente o despertador. Desta vez eu consigo abrir os olhos e pisco. Eu mexo o pescoço cuidadosamente e suspiro. Estou com dores na cabeça. O que que eu bebi? Lentamente abro os olhos e vejo uma televisão fixada na parede. Onde eu estou? Algo me segura a mão e, olhando, eu vejo a cabeça de Eric descansando sobre ela. O que aconteceu?

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Como um flash, tudo volta à minha mente. A corrida. Curva quinze. Cair sobre a moto. Suspiro. Minha mãe, que paulada eu tinha para dar. Descanso. Meu corpo dói, mas isso não importa. Tudo que me importa saber é se Eric está bem. Eu o conheço e sei que ele vai ficar deprimido e com medo. Eu olho para o seu cabelo loiro. Ele não se move, mas quando eu passo a mão, rapidamente levanta a cabeça, me olha e é de paralisar o coração enquanto murmuro: ‘Olá, bonitão. ’ Eric se levanta e, se aproximando de mim, sussurra: -Pequena, como você está? Eu não posso falar. Seus olhos estão vermelhos, terrivelmente vermelhos, e pergunto: - Qual é o problema, querido? E então ele faz algo que me deixa sem palavras, quando o seu rosto, seus contraídos e

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rosto bonito e, com um soluço afogado, diz: Nunca mais me assuste assim, ok? Sem ainda entender o que aconteceu, eu quero abraçá-lo. Eu quero aconchegar, confortar e puxando-o, faço com que me abrace. As lágrimas caem ao perceber como ele está desesperado e chorando. Iceman, meu sério, mal-humorado e teimoso alemão, chora como uma criança em meus braços, enquanto eu murmuro e beijo sua cabeça. Ficamos assim por vários minutos até que eu perceber que se normalizava a respiração e longe de mim, sussurrou envergonhado: “Sinto muito, querida. Perdoe-me.” Mais apaixonada do que nunca por esse homem, sorrio, seco suas lágrimas e respondo emocionada: - Não tenho nada para te perdoar, céu. - Estava com muito medo… Eu… - Você é humano e os seres humanos têm sentimentos, querido.

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Ele balança a cabeça e, tentando sorrir, me dê um beijo na ponta do nariz. Eu pergunto: - O que aconteceu? Mais tranquilo para falar comigo, carinhosamente remove carinhosamente uma mecha de cabelo do meu rosto e diz: - Houve um acidente. Você caiu sobre a moto, perdeu a consciência e não a recuperou até chegar ao hospital. Eu tive muito medo, Jud… “Querido”… - Eu pensei que tinha te perdido. Seu desespero faz meu corpo estremecer. Eu não queria estar em seu lugar. Do jeito que sou histérica, é certo que teria empacotado e gritado. Tentando desdramatizar o clima, pergunto: - Mas eu estou bem, certo? Animado, Eric concorda. “Sim, querida. Você está bem. Tem um traumatismo craniano leve”. - Esconde o nó de emoções que estão lutando para sair e acrescenta: - Mas você está bem.

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Examinaram-te e não há nada quebrado. Apenas uma fissura no pulso esquerdo. -Você não chamou meu pai, certo? Eric balança a cabeça. “Eu pensei em chamar quando você acordasse.” - Não o chame. Eu estou bem e eu não quero assustá-lo. Meu cara me dá um beijo na mão e diz: Você tem que chama-lo, Jud. Se você quiser, podemos fazê-lo amanhã, quando você está de alta. Protesto. - Amanhã?! Por que não me dão alta agora? - Porque eles querem ter você aqui na observação por 24 horas. - Mas eu estou bem, não está vendo? Ele sorri pela primeira vez e responde: - Sua teimosia me faz saber que você está de fato bem, e não sabes como fico feliz. Mas eu também quero que você fique no hospital.

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Eu ficarei mais calmo. - E no meu gesto, acrescenta: - Eu estarei com você. Eu não vou sair do seu lado. Eu gosto disso. Se eu tenho de estar aqui, a melhor companhia que eu posso ter é ele. Naquele momento, a porta se abre e Marta entra com uma Sonia muito perturbada. - Filha da minha vida, você está bem? - Sim, calma, Sonia. Eu estou bem. Foi apenas um golpe. - Um golpe? Você quer dizer uma pancada! - Salta Martha. - Você deveria ver como a moto ficou para entender o golpe. Eric deixa espaço para a sua mãe chegue perto e me beije, em seguida, toca seu ombro e sussurra: - Relaxe mamãe, Jud está bem. Agora estou arrependida e, olhando para Eric, eu pergunto: - O que aconteceu com a minha moto? Ao não me responderem, meus olhos se enchem de lágrimas, meu pescoço coça e deixando todos sem palavras, eu

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pergunto: - Diga-me que a minha moto está bem, por favor. -Tesouro, diz Sonia, não fique nervosa. Eric olha para sua irmã para repreendê-la pelo comentário e finalmente diz: - Olha querida, agora não se preocupe com a moto. A única coisa importante aqui é você. Porém isso não me convence. Eu coço meu pescoço. Eu amo minha moto. Eu comprei com meu pai há muito anos atrás e insistir na pergunta: Diga-me, pelo menos, que é corrigível. Com um sorriso inocente, Eric olha de volta para mim e me soprando no pescoço, responde: - Ela pode ser consertada. Isso me tranquiliza. Minha moto é importante para mim. É minha conexão com o meu passado, com minha família, com a minha Espanha. O Celular de Eric toca, e ele vai à sala para atender.

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- Filha minha, - sussurra Sonia, que susto me deste quando Marta me ligou contando. Eu sorrio e a acalmo e, em seguida, minha cunhada diz: - Susto foi o meu. Eu não contava com a reação do Eric. Nem imagina como ficou histérico. Eu quase tive que dar duas bofetadas para que ele deixasse a ambulância te atender. - Deve ter revivido o acidente de Hannah. Meu pobre menino - Sussurrei horrorizada. - Todos nós sabemos que é justamente isso que ele se lembrava. Ele estava presente. Saber que Eric, meu amor, passou por tão mau tempo me dói na alma. Sonia diz então: - Ele tem os olhos vermelhos de tanto chorar. Eu sou a mãe dele e eu sei. - Nem sequer mencione o, mãe. Você sabe como é. A porta se abre e ele entra. Ele se aproxima de mim e diz: - Norbert e Simona enviaram-lhe beijos. Eu disse-lhes que não

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seria necessário vir, amanhã já estaremos em casa. Assento. Coitados, que desgosto tiveram. - Você está bem, filho? Eric olha para sua mãe. Sabe por que ela pergunta e, sem se importar em mostrar seus sentimentos, responde: -Sim, agora que sei que Jud está bem. Esse comentário me faz sorrir. Na verdade, o Eric é frio! Mas hoje me mostrou um outro lado que eu não conhecia e eu vi novamente o quanto me quer e precisa de mim. Horas depois, o quarto estava cheia de gente. Dexter, Graciela e Laila e chegam com Flynn, que ao me ver me abraça, aperta minha mão e não deixa que ninguém o separe mim. Depois chegam Frida, Andrés e Björn. Eles me trazem um lindo buquê de lírios laranja e eu aprecio isso.

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Todo mundo fala sobre mim e Björn, se aproximando, murmura carrancudo: - Que susto você nos deu, cabeçinha louca. - Eu sei. Não foi minha intenção. - Você está bem? Assento e Eric chega até nós e pergunta: Você precisa de alguma coisa? Digo que não e sorrio. Björn põe a mão no ombro de seu amigo e diz: - Você precisa que lhe trague algo de sua casa? Eric o olha. Depois olha para mim e responde: - Nós precisaríamos de algumas roupas para Jud. Aqui só temos macacão de corrida e não acho que poderia sair do hospital vestindo isso. - Logo mais passarei em sua casa. Simona irá preparar a pequena mala e esta noite a trago, diz Björn. Meu amor bonito sorri e me dando um beijo na testa, responde: - Não há necessidade de vir hoje à noite, Björn. Trazendo-a amanhã na parte da manhã está bom.

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- Eu posso trazer - Laila intervém. - Não há necessidade de Bjorn passar pela sua casa. - Para mim não é problema - nosso amigo insiste. Eric, que não percebe nada, os olha e propõe: - E se Björn te busca e vocês trazem juntos? A menina, com seu espevitado gesto habitual, olha para o nosso amigo e responde: -Ah, não… Eu não posso. Justamente amanhã de manhã eu tenho uma reunião. Björn balança a cabeça, olha para mim e eu sorrio. Tópico resolvido.

CAPÍTULO 17 Os dias passam e minha melhora é evidente. Com tristeza, na quinta-feira digo adeus a Graciela e Dexter. Retornam ao México, porém prometemos nos encontrar aqui ou lá. Adoro a companhia de Graciela. Ela é uma boa menina, tão boa que é impossível não sentir saudades. Laila continua na casa. A verdade é que ela é linda. Não tem falado com Simona, somente comigo, ao menos a menina é muito agradável. Eric retorna ao hospital. Ele precisa fazer uma revisão, por causa de seu problema nos olhos. Marta me deixa entrar com ele enquanto o atende, e intimidada, observo o que eles fazem. Quando termina, nós três sentamos em seu consultório e Marta pergunta: - Você tem sentido dor de cabeça ultimamente? - Várias vezes.

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Ouvindo isso, eu pergunto: - Por que você não me disse? - Porque eu não queria lhe preocupar. – Responde Eric. Eu bufo e olho para Martha, que me pede calma antes de continuar: - Eric, por enquanto está tudo bem, mas se voltar a sentir dor na cabeça diga-me, está bem? Ele balança a cabeça e quando saímos do hospital, meu alemão me olha e sussurra: Sorria e eu vou sorrir também. Dias mais tarde, quando me encontro bem melhor do acidente, eu ligo para meu pai e digo o que aconteceu. Como sempre, o homem se assusta e fica chateado porque eu não contei antes, mas também, como sempre me perdoa. É um amor. Falo também com a minha irmã, que é farinha do mesmo saco. Raquel fica irritada,

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resmunga e me chama de inconseqüente por seguir andando de moto. Eu escuto… Escuto… E escuto, e quando estou prestes a mandá-la fazer gargarejo, penso no quanto a amo e sigo escutando. Não há outro remédio. Quando finalmente ela fala o que quer, pergunto sobre Juan Alberto. Eu sei através de Eric, que da Bélgica ele voltou para a Espanha, e não fiquei surpresa quando ela me disse que eles se viram em Jerez. Mas agora ele já voltou para o México, embora telefone para ela a todo o momento. Parece tranquila e calma, mas eu sei que sofre. Não me disse nada, mas se sente mal, e por isso que eu não vou colocar mais o dedo na ferida. Ao desligar, me deito na cama e durmo. Quando eu acordo, depois de dez minutos, Simona entra em meu quarto com um copo de água e alguns comprimidos. Tomo a medicação. Quando termino, ela diz com

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graça: - Você quer assistir aqui Loucura Esmeralda? Começa em dez minutos. Concordo. Eu sento na cama, repouso de volta para trás e pergunto: - O que houve com Laila? - Por que você acha que aconteceu algo? Estou tentada a mentir, mas é Simona e eu digo: - Ouvi você discutir com Norbert sobre a sua visita. Além disso, tenho observado ela e vejo que não tem bom relacionamento nem contigo nem com Björn, mas todos disfarçam. Você vai me dizer o que aconteceu? Simona toca seu rosto e o cabelo e após diz: - Não é minha sobrinha, mas de Norbert. E a antipatia é mútua. Segundo a mãe deste monstro, trabalhamos como empregados por minha culpa e por isto sempre nos tratam com desprezo. Mas sabe, eu prefiro ser uma empregada que um ser deplorável como

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aquela menina, por mais estudada em Economia que seja. - Por que você diz isso? - Não é trigo limpo, Judith. E, baixando a voz, ela acrescenta: - Ontem mesmo voltei a discutir com Norbert por causa dessa semvergonha. Ela mete passarinhos na cabeça e… - Passarinhos? Que passarinhos? - A mãe de Laila vive em Londres e quer que quando nos aposentamos, passamos a viver lá também. Porém, eu não quero ir para Londres ou qualquer outro lugar. Eu me recuso. Céus!! Sei que toda família tem suas dificuldades. E sem saber o que dizer sobre isso comento: - Ouvi que você estava falando sobre o que aconteceu com Björn, o que foi? - Ela fez uma coisa muito feia, o que eu não vou falar. Prefiro que Björn mesmo lhe

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conte. Mas esta horrível menina é má… Muito má. Sem saber a que se refere, vou perguntar, quando a musiquinha da Loucura de Esmeralda começa e decido ficar em silêncio. Continuaremos em outro momento. Com angústia em nossos rostos, testemunhamos como Luis Alfredo Quiñones se recupera após o tiro que recebeu no peito, mas sofre de amnésia e não se lembra de nada. Nem sequer que sua amada é Esmeralda Mendoza, e que é pai de um belo menino. Ela sofre. Nós sofremos. Minha mãe, que novela! Outubro chega e meu acidente é esquecido. Eric e todos têm me cuidado, tudo está indo bem e, às vezes eu sinto um medo terrível de ser tão feliz. Nestes dias, Eric e eu temos discutido algumas vezes pela questão do trabalho. Eu quero trabalhar, mas ele não quer. Ele acha

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que o fato de eu trabalhar nos tirará tempo juntos e nos trará problemas. Eu não suporto que me limitem a vida e, finalmente, quando falamos sobre isso, um dos dois acaba deixando o quarto batendo a porta. Um dia desses, num domingo de manhã, Eric com Flynn e Laila vão para o campo de tiro. Eu me recuso. Eu não gosto de armas e prefiro mantê-las fora da minha vida. Certa manhã, Eric me liga do escritório e me pede que vá ao escritório de Björn, para assinar alguns papéis. Quando lhe pergunto que papéis e me responde que se trata do nosso testamento, fico gelada. Dura. Na Alemanha há previsões para isso. Depois de pensar, entendo sem dúvida que isto é o melhor. Para evitar problemas à minha família se realmente me acontecer algo.

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No escritório todos me cumprimentam com bondade. Eu sou a Senhora Zimmerman, o que surpreende a todos, exceto Helga que, ao me ver, cumprimenta encantada. Eu me envergonho um pouco ao lembrar o que fiz meses atrás no hotel com ela. Ufa…, que calor! Quando entro no escritório de Björn, o calor transforma-se em suor. A última vez que estive aqui terminei em sua mesa, nua e com as pernas abertas. Björn ao me ver, se levanta e me dá dois beijos na bochecha. Com profissionalismo, me mostra os papéis que Eric já assinou, e fico sabendo que nosso amigo, além de advogado é um notário. Que grande partido esse! Bonito, gostoso, inteligente, advogado e notário, quase nada! Ele explica que Eric incluiu em umas cláusulas o meu pai, minha irmã e sobrinhas como beneficiários. Isso me emociona.

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Meu marido pensa em tudo. No final, pego uma caneta e assino convencida de que não vou morrer e de que vou viver muitos anos. Quando terminamos, Björn me convida para comermos juntos. Eu aceito. Quero falar com ele sobre Laila. A necessidade de saber o que aconteceu me consome! Caminhamos de braços dados até o restaurante. Björn conta piadas continuamente para mim e eu não consigo parar de rir. Pedimos vinho e brindamos a todos os anos que Eric e eu vamos viver. Rindo, começamos a falar sobre nossas coisas, quando aparecem alguns amigos dele e sentam conosco. Nossa conversa vai ter que esperar. Finalmente, peço uma Coca-Cola e saio do vinho. Uma tarde, quando estou entediada em casa, recebo um telefonema de Sonia. Ela

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quer que eu vá vê-la. Aceito encantada. Não tenho nada melhor para fazer. Norbert me leva. Quando eu chego, minha sogra me recebe com o carinho de sempre. É maravilhosa. Estamos conversando, quando de repente toca no rádio a canção September do Earth, Wind & Fire e Sonia, divertida, comenta: Você sabe que sempre que ouço isso eu me lembro da primeira vez que vi você dançando como uma louca naquele hotel em Madrid? - Sério? - Ela acena com a cabeça e eu acrescento: - Eu amo esta música. - Eu também! Ambas rimos e, levantando-se, propõe: - Bem, então vamos dançar. Nós levantamos. Minha sogra é uma bomba! Aumenta o volume e começamos a dançar como duas doidas, enquanto cantamos: Ba de ya, say do you remember. Ba de ya, dancing in September. Ba de ya, never was a cloudy day.

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Logo aparece Marta, a que estava faltando! E ao nos ver tão animadas se junta à festa, e nós três dançamos como loucas. Quando a música termina, nós nos sentamos entre risos e alvoroço com o ritmo de September. A empregada que vive com Sonia traz bebidas fresquinhas. Rapidamente pego uma Coca-Cola. Estou com sede. - Bem mamãe, passado o momento de euforia, o que aconteceu? Isso me chama a atenção. Tem algo errado? Mãe e filha se olham, depois Sonia me olha e diz: - Preciso de sua ajuda. Marta e eu nos olhamos e minha sogra continua: - Você sabe que eu terminei com Trevor Gerver há meses, certo? Concordamos.

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- Pois então, na noite de anteontem, quando eu estava jantando com um amigo em um restaurante, eu o vi aparecer de braço dado com uma jovem muito bonita. - É mesmo mamãe? - Pois sim, essa garota não tinha mais do que trinta anos. - Então o quê? - Eu pergunto. - Isso me deixou muito irritada ao vê-lo tão bem acompanhado. - Sonia murmura. Eu pisco. Eu não entendo. Eu sei que minha sogra deixou desse homem. Em seguida, Marta pergunta: - Você ficou com ciúmes? - Não filha. - Então o que acontece? - Bem, eu tenho raiva que sua acompanhante era mais jovem do que eu. - Eu sorrio. Eu não posso ajudá-la. Sonia nunca para de surpreender e Marta protesta:

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- Mãe, por favor, mas o que você quer dizer? Eu ainda estou rindo, quando Sonia explica: - Trevor, ao me ver, se aproximou e me convidou para uma festa que dará amanhã em sua casa. - Então o quê? - Marta pede. - Bem, isso é um problema, minha filha. - Então não vá. – Eu respondo. - Se não te agrada, não vá e pronto! Ela olha para mim e bufa. Eu cada vez entendo menos o que ocorre, quando Sonia, nos olha e solta: - Eu quero ir a essa festa. Mas não com um homem da minha idade. Eu quero ir com um jovem bonito e atraente. Nós vamos causar um escândalo! Eu quero que esse vaidoso do Trevor Gerver perceba que uma mulher como eu, também pode levantar paixões nos mais jovens. Bem… Bem… Bem… Se me picam eu não sangro!

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- Mãe, você quer contratar um gigolô? - Não. - Então o que você quer Sonia? - Eu pergunto totalmente perdida. Desesperada, ela olha para nós e, depois de tomar a sua bebida, grita, erguendo as mãos: - Um garoto, é o que eu quero! Marta e eu nos olhamos e segundos depois desatamos a rir. Eu quebro. Eu morro de rir! Sonia é uma bomba e quando vê que nós duas não paramos de rir, protesta: - Pois vejo a ajuda que tenho de vocês. - Mãe… Mãe… Mas… Marta não pode continuar. Ao me ver sorrir, segue rindo, e Sonia nos observa. No final, conseguimos parar e minha cunhada diz: - Vamos ver mãe, como você quer que te ajudemos? E vendo seu rosto olhando para nós e morrendo de rir, respondo:

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- Eu acredito que você queira que encontremos um corajoso do Guantanamera, certo? - Mamãeeee…- Protesta Marta. - Pois sim, filhas. Eu preciso de um mulato saboroso que seja boa pessoa, e que deixe Trevor Gerver e sua acompanhante a altura do mulato, diz a mulher, batendo palmas. - Mamãeeee… - Repete Marta. Uma vez revelado seu desejo, Sonia nos olha e acrescenta: - Se isto não fosse importante para mim, não lhes pediria. Porém eu sei que vocês podem conhecer um cara decente para me acompanhar. Quando eu consigo parar de rir, olho para Martha e ela, divertida, responde: - Tudo bem, mãe. O que você quer é um rapaz para acompanhá-la à festa, que não te passe a mão e que te deixe como uma rainha ante todos, certo?

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- Exatamente filha! Eu não quero um garoto de programa, nem um gigolô que cobre seus serviços. Apenas um rapaz bonito, decente e divertido que queira acompanhar uma pobre velha. - Não exagere com o drama… Julieta. Eu brinco e Sonia ri. - Mamãe, a pobre velha não serve, você não acha? Ela solta uma gargalhada e, olhando-nos responde: - Certo, certo… Resumindo, eu preciso de um garoto que seja amigo de vocês e que posso confiar. - Podemos sugerir Reinaldo. - Digo brincando. - Não. - Diz Marta. - Reinaldo estava em seu casamento e Trevor pode reconhecer. Nós duas pensamos, pensamos até que, de repente, nos olhamos e soltamos divertidas: - Don Tronco Perfeito!

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- Quem é esse? - Sonia pede. - Maximo, um amigo. - Explica Martha. Ele veio para a Alemanha há seis meses e é um cara legal. Por certo, professor de dança, e está enrolado com Anita. - Não me diga! - Exclamo espantada e Marta concorda. - Anita é sua amiga da loja de roupas? Pergunta Sonia. - Sim, mamãe. Minha sogra me olha e eu explico: - Máximo é um gato, mas não é um mulato e sim argentino. - Che, idiota. – Aplaude Sonia. - Me encantam os argentinos. Marta pega rapidamente o telefone, fala com Anita e lhe conta o que aconteceu. Esta fica de conversar com Máximo e nos avisar. Quando desliga, Sonia olha para mim e diz: Pelo amor de Deus, filha da minha vida, não conte a Eric se não ele não fala comigo pelo resto da minha vida.

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Achando graça concordo. Vou voltar a manter um segredo de Sonia e respondo: Fique tranqüila, não direi nem um pio. Porque como você sabe, se ele descobre que tenho ajudado nisso, para de falar comigo também. Todas nós rimos. Conhecemos Eric e se descobre, nos mata! O telefone de Marta toca. É Maximo. Combinamos de nos encontrar em uma hora na loja de Anita. Morrendo de rir, eu entro no carro com a minha sogra e minha cunhada e vamos para a loja. A situação parece surreal, porém divertida. Uma excentricidade a mais de Sonia. Quando entramos na loja, o gato ainda não chegou e conversamos tranquilamente com Anita. Ela acha uma boa idéia que seu namorado acompanhe a mãe de sua melhor

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amiga, ainda que ache graça das intenções sem entender. Quando aparece Maximo, o rosto de Sonia diz tudo o que pensa dele. Está encantada! O argentino é impressionante, não só pela simpatia, mas é bonito. Com um beijo carinhoso nos cumprimenta e, quando olha para Sonia e pega seu braço, deixando todas mortas, diz: - Você e eu vamos ser os reis da festa. Minha sogra concorda e todos nós rimos. Meia hora mais tarde, finalizam os detalhes e, quando saímos no carro, eu olho para Sonia e digo: - Não falta nada sogra, vai se divertir! - Oh, sim filha, não duvide! Voltamos a rir e Marta, que está dirigindo, ao parar no semáforo diz: - Mamãe, Jud e eu podemos dizer apenas uma coisa? Sonia nos olha e pergunta: - O que é filhas?

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Morrendo de rir, nós duas nos olhamos e gritamos em uníssono: - Açúcar! Dois dias depois, quando telefono para Sonia para ver como foi tudo, a mulher está muito feliz. Máximo se comportou como um cavalheiro, e Trevor Gerver e todos os convidados da festa ficaram sem palavras ante a bravura e o bom ritmo de quadril do argentino. Os dias passam, e meu acidente de moto está esquecido e meu pulso perfeito. Eric e eu nos queremos a cada dia mais, apesar de nossas discussões sobre o trabalho. Flynn está feliz na escola. É um bom ano para ele. A única coisa que me entristece a vida é a minha amada moto. O dia que vejo a dura realidade sinto um baixo astral que chego a derramar lágrimas. Minha bela Ducati Vox Mx 530 - 2007 está mal…, muito mal.

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Quando voltamos para casa, não quero falar sobre motocicletas. Eric, mais interessado do que eu, nem menciona nada e, tentando me fazer esquecer, chama Marta e pede que fique comigo e com Laila para me distrair. Noites mais tarde, estou festejando com elas e acabamos no Guantanamera. Por que sempre vamos lá? Tenho certeza de que quando Eric descobrir irá torcer o nariz. Não gosta que eu vá nesse lugar, onde, segundo ele, só se vai para caçar. Mas ele está errado. Eu vou ao Guantanamera para dançar e me divertir, enquanto grito “Açúcar”. Reinaldo, ao nos ver chegar, cumprimenta com carinho e, logo depois, já estou dançando Quimbara como uma louca com ele. O cara dança muito bem e faz que pareça que eu também sei dançar. Não que eu seja

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uma especialista, mas olhe, eu sei me mover muito bem! Anita e Maximo chegam. Ele, ao nos ver, fala de Sonia e de como se divertiu com ela. Ele me convida para dançar e logo eu aceito. Maximo é como Reinaldo, tem um ritmo louco no corpo que não se pode aguentar! Faz calor, e bebo vários mojitos. Estão muito bons e eu desfruto. Eu fumo um e outro cigarro com Marta e, por algumas horas me esqueço da minha moto e das discussões sobre o trabalho e volto a sorrir. Cerca de doze horas, aparece inesperadamente o gatíssimo Björn acompanhado por Fosqui, a poodle constipada. Estamos surpresos de nos encontrar lá, e observo que Laila rapidamente vai dançar com um rapaz. Björn, ao me ver tão acalorada, se aproxima de mim e, após me beijar na bochecha, pergunta: - O que você faz aqui?

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Com vários mojitos na cabeça respondo: - Dançar, beber e gritar “Açúcar”. Ele solta uma gargalhada. A poodle não. - Eric está aqui? - Ele pergunta. - Nãooooooo… Não lhe agrada este antro de perversão. Meu amigo concorda com a cabeça, olha em volta e sussurra: - Se você fosse minha mulher, eu também não gostaria. Eu rio. Outro monte como seu amigo! Quando a próxima música começa, eu pego a sua mão e o convido a dançar. Vamos… O alemão tem ritmo cubano. A intensidade da canção aumenta e, com isso, o nosso ritmo e nosso riso também. A poodle também dança com um amigo de Reinaldo, e Björn mais perto de meu ouvido, sussurra: - Você não deve sair com Laila. - Por quê? - Não é uma boa pessoa.

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Com isso, recordo que temos uma conversa pendente e, puxando-o, vamos até o bar, não me importa os latidos da poodle. Peço ao garçom duas Margaritas e digo: - Me fale o que aconteceu entre você e Laila. O corajoso do meu amigo concorda, toma um gole de sua bebida e, fixando os olhos azuis em mim, toca seu queixo. - Você sabe quem é Leonard Guztle? - Não. - Era o homem que vivia com Hannah e Flynn quando… - Eu o conheço! - Você o conhece? Concordo e explico: - Há alguns meses atrás, uma tarde andando com Susto pelo bairro, vi um homem cujo carro não funcionava. Aproximei-me dele, dei uma olhada e era um fusível. Eu troquei e ele se apresentou. Então chegou Eric, e ficou um mal estar incrível. Quando o

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homem saiu, Eric me disse que era Leonard Guztle, o namorado de Hannah, que quando ela morreu não quis saber de Flynn. É isso, certo? Björn concorda. - Bem, agora que você sabe o que Eric pensa daquele idiota, o que você pensaria se eu lhe disser que peguei Laila com ele no carro de Eric, na semana que Hannah morreu? Boquiaberta, eu olho e ele acrescenta: - Eu vi um velho Mercedes que Eric tinha estacionado na garagem do meu prédio e me aproximei. A surpresa foi encontrar estes dois fodendo como macacos na parte traseira. Hannah tinha acabado de morrer e… - Minha mãe, se Eric descobre. - Exatamente, se Eric descobre! Mas não descobriu. Evitei a má notícia. Porém sim, eu disse a esse idiota para se afastar imediatamente de Eric ou ia dizer a verdade.

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- Obrigada, Björn. – Murmuro com gratidão. - Agora, porque estavam em sua garagem? - Depois do ocorrido com Hannah, Leonard alugou um apartamento no mesmo edifício onde eu moro. Mas o problema surgiu quando esta desmiolada foi até seus tios com a história de que eu tinha tentado me aproveitar dela naquele dia e rasgado seu vestido. - Como disse? - Sim amiga. Exatamente o que ouviu. Mas Simona, que é muito inteligente, me perguntou e eu desfiz o seu erro. Tremo e imagino. Pedaço de vadia é Laila! Björn bebe um gole de sua bebida e continua: - Felizmente para mim e infelizmente para ela, no prédio onde moro e na minha casa há câmeras e pude lhes mostrar a

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gravação em que ela aparecia com Leonard e, confirmei que quem rasgou o vestido foi ele e não eu. Depois disso, Laila foi morar em Londres com sua mãe. Fico sem palavras. Olho para Laila. Ela olha para mim e eu acho que ela intui o que Björn me diz. Seu olhar não me agrada. Meu sexto sentido se reativa e sinto problemas. - Então, querida Jud, quanto mais longe essa mulher estiver, melhor. É uma cobra em pele de cordeiro. Laila nos observa. Já não dança. Fala com a Poodle e as duas parecem se dar bem. De repente, um pensamento passa pela minha cabeça e pergunto: - Você disse que também há câmeras em sua casa? - Sim. Meu rosto diz tudo. Ele sabe o que eu penso, aproximando-se sussurra: - Fique

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tranqüila, quando você e Eric me visitam, eu desligo. - Você tem certeza? Ele acena com a cabeça. - Certeza. Nunca duvide da minha amizade. Eu valorizo muito vocês dois. Neste momento, Marta se aproxima e, apoiando-se em Björn diz: - Mas sim, aqui está um gatíssimo saboroso. Björn, engraçado, abraça sua cintura. - Olá, linda. Vá para longe. Onde está Arthur? - Trabalhando. - Responde. Em seguida, move os quadris e brinca: - Sinceramente, acho que em outra vida fui cubana. Gosto muito disto. Nós três rimos e a louca da minha cunhada depois de beber o meu mojito grita “Açúcar”. E movendo os quadris sai de novo para a pista para dançar com Maximo.

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Com sede peço outro mojito e Björn pergunta: - Quantos já tomou? - Alguns. - Tenha cuidado ou amanhã será fatal. Concordo sorrindo, e quando o garçom traz meu novo mojito, bebo um gole e digo: Fique tranquilo. E pare de me tratar como se fosse Eric ou o meu pai. Sorrimos e olhamos para a pista, onde minha cunhada dança. - Que divertida está Marta. Sem poder evitar, olho para a poodle, que dança com Reinaldo, e pergunto: - Como você pode estar com uma tia tão… tão antipática? Björn me olha, sabe de quem estou falando, e responde: - Porque as simpáticas e interessantes já estão comprometidas. Isso me faz rir. Ele e sua bajulação.

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Não me incomodo, eu sei que é totalmente inocente. Vejo que algumas mulheres ficam ao nosso lado e comem ele com os olhos, pergunto: - Você nunca esteve sério com alguém? O alemão sorri, pisca para as mulheres que estão atrás de mim e balança a cabeça. - Não. Eu sou muito exigente. - Exigente? Sem poder evitar, eu sorrio e olho para a poodle. Bjorn olha para mim, sorri e sussurra: - Agneta é uma fera na cama. Eu imaginava. Eu sabia! Porém, que básicos são os homens. E, olhando para ele, pergunto: - E se não for muito intrometimento, como você gosta das mulheres? - Como você. Inteligentes, bonitas, sexys, sedutoras, naturais, selvagens, desconcertantes e adoro que me surpreendam. - Eu sou tudo isso? - Sim linda, você é!

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Isso me faz sorrir e acrescenta: - E isso não é uma declaração de amor ou qualquer coisa parecida. Eu te respeito. Respeito meu melhor amigo e nunca faria nada que poderia prejudicar a nossa relação. Os dois são muito importantes para mim. Agora sim, se eu tivesse te conhecido antes, você não teria escapado. - Nós dois rimos e diz: - E uma vez esclarecido isto, se conhecer alguma mulher, solteira e com essas qualidades, me diga que eu vou ficar feliz em saber. Eu sei que é sincero. Eu sei que isso, aos olhos dos outros, pode parecer outra coisa, mas Björn acima de tudo é nosso amigo. Um amigo excepcional pelo qual colocaria a mão no fogo, porque eu sei que nunca vai falhar. Reinaldo se aproxima neste momento. Toca Guantanamera e, olhando-nos, diz: Vamos isto é uma Vacilon.

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Eu sorrio. Björn me olha e pergunta: - O que ele disse? Divertida, solto uma gargalhada: - Vacilon significa festa. Björn sorri e Reinaldo, pegando a minha mão, me puxa. - Vamos “mi amol”. Para todos, nós vamos começamos a dançar. Encantada, mexo os quadris e danço com ele, como uma desarticulada, enquanto Björn retorna à poodle e faz um carinho. Durante horas todos nós nos divertimos. Danço com várias pessoas, mas um cara tenta me molestar. Björn e Reinaldo ao ver, vêm em meu auxílio, porém eu os paro com os olhos. Torço o braço do cara, e quando seu rosto está na mesa sibilo: - Se voltar a tocar minha bunda eu corto sua mão. Reinaldo e Björn se olham divertidos e continuam onde estão. Minutos depois, enquanto bebo, Laila se aproxima e pergunta:

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- O que você estava falando com Björn? Eu olho espantada. Será que a mando para o inferno? Sem muita vontade de confraternizar com ela, depois do que fiquei sabendo, eu respondo: - De algo que você sabe e que se Eric descobrir, você não volta a entrar na minha casa. Seus olhos dizem tudo. Ela fica furiosa, raivosa. E, sem mais nada dá a volta e sai. Vejo-a deixar o local e dou de ombros. Muitos mojitos depois, Björn se aproxima de mim e de Martha e se despede, ainda que antes aponte para o cara que eu tive que conter os pés e diz: - Se Eric estivesse aqui ele dormiria quente hoje. Isso me faz rir e vai embora. Uma hora mais tarde decidimos fazer o mesmo e, quando entro em casa, mais feliz do que um São Luis, Eric, meu Eric, está acordado.

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Esperando-me. Vendo-me, olha para o relógio. São três e meia. - Você foi ao Guantanamera, certo? - Sim. Eu não vou mentir. Eu fui até o lugar onde meus amigos estão. Eric bufa e pergunta: - Por que você não voltou com Laila? Sorrio, lhe dou um beijo e me aproximo, digo: - Porque eu estava tendo um vício. Ele se move nervoso e, incapaz de manter o silêncio, digo: - Entre muitas outras coisas, esta bastarda é uma chata, querido. E o tempo no Guantanamera passou voando com tanto Vacilon. Ele me olha. Está triste, e eu, como às vezes sou uma jogadora, solto: - Você já sabe “mi amol”!

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Seu olhar me penetra e, sem dizer nada, eu sei que ele grita: “Você está se passando, moreninha!”. Começo a rir sem poder parar. Foda-se com mojitos! No dia seguinte quando eu acordo, minha cabeça martela. Eu não me lembro de ter bebido tanto, mas sei que não parei de dançar. Eric está no escritório e, ao não ter nenhuma mensagem dele no meu celular, suponho que não deve estar muito feliz. Recordo de como me olhava na noite anterior enquanto eu dava risada, o que me faz supor que seu humor vai ser qualquer coisa, menos alegre. Eu telefono para o celular. Eu preciso ouvir a sua voz. - Fala Jud. - Olá, querido. Como você está? - Bem. Silêncio. Não diz nada. Sabe como me martirizar e digo:

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- Querido, referente ontem à noite… - Eu não quero falar sobre isso agora. Me corta. - Estou ocupado. Quando chegar em casa, se você quiser falamos. - Certo. – Suspiro. E antes de desligar, sussurro: - Eu te amo. Eu ouço sua respiração e depois de alguns segundos, que para mim são eternos, diz: - E eu a você. Quando eu desligo o telefone, tenho uma dor de estômago, a minha garganta queima e eu corro para o banheiro, enquanto eu penso “Muitos mojitos mi amol”. Passo um dia horrível. Eu me sinto horrível e eu decido ficar na cama. Eu preciso dormir. Na parte da tarde, quando eu escuto o carro de Eric, eu me levanto e me sinto melhor. Que alegria! Sem correr, para que meu estômago não se altere, saio do quarto e, quando chego às escadas, ouço a porta da

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frente abrir e, para minha surpresa, a voz de Laila diz: - Jud está descansando. Não está muito bem. - O que aconteceu? - Eu ouço Eric perguntar. Escondida, dissimulando no topo da escada, os observo e ouço a jovem explicar: Ela teve dor de cabeça e não quis comer. Ontem à noite ela bebeu muito. - Bebeu demais? A vadia da Laila concorda e acrescenta: - Aqui entre nós, não me admiro que lhe doa a cabeça, não parou de fumar com a Marta e perdi a noção de quantos mojitos bebeu enquanto dançava com os homens ao seu redor. Estou espantada… Assustada. E eu permaneço bloqueada enquanto ela continua: - Por certo, Björn apareceu no Guantanamera. - Björn?

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A cara com que Laila concorda não me agrada e acrescenta: - Ele estava com uma mulher e se divertiu com ela, mas também com Judith. Bem, você sabe como é o seu amigo. Não perde nenhuma oportunidade ante uma mulher sozinha. Vou matá-la. Eu vou matá-la. Vou lhe arrancar os olhos e fazer uns brincos. Mas o que está dando a entender esta louca? Não vejo o rosto de Eric. De onde estou, vejo apenas suas costas e noto que está tenso. Más vibrações! Sem mais, se encaminha para seu escritório e diz: - Obrigado pela informação Laila. Abre a porta, e deixando-a, fecha em seu nariz.

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Droga. É evidente que o bom momento entre nós acabou. Estou prestes a descer e cortar-lhe as orelhas, porém neste momento aparece Simona com Calamar nos braços e Laila diz: Vamos, solte esse monstro e venha preparar o meu banho. Simona ao ouvir, olha para ela. - Aqui o único monstro que vejo é você. Prepare você sozinha. “Olé, olé e olé minha Simona”, estou a ponto de gritar, mas me calo. Björn está certo. A garota é uma cobra em pele de cordeiro. À noite, Eric não está muito comunicativo. Eu tento falar com ele, mas no final eu desisto. Quando fica teimoso assim, melhor deixar. Já vai passar. Quando deitamos, me dá as costas. Continua com raiva por minha farra na noite passada. Suspiro, esperando que me diga

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alguma coisa. Mas nada. Nem meus suspiros o fazem reagir. No final, aproximo a boca do ouvido dele e sussurro: - Continuo te amando, ainda que não queira falar comigo. Depois me viro na cama. Um bom tempo depois, quando estou quase dormindo, eu sinto que Eric se move, se aproxima e me abraça. Eu sorrio e adormeço. Em novembro estou com Laila até o pescoço. A cada dia torna-se mais difícil de tê-la por perto. Desde que sabe que sei o seu segredo, declarou guerra. Porém sim, quando Eric está por perto, somos duas grandes atrizes. Flynn foi a uma excursão com sua escola e hoje à noite vai dormir fora. Meu smurf mal-humorado está crescendo.

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- Amanhã Flynn retorna. - Digo encantada durante o jantar. - Estou certa que está tendo um grande momento. Eric concorda e sorri. Pensar em seu sobrinho sempre lhe causa este efeito. Neste momento, Laila diz: - Por falar nisso, meu trabalho termina na próxima semana e eu terei que abandonar vocês. Nossa que grande novidade! Estou prestes a me levantar e fazer a ola, mas me contenho, não quero incomodar Eric. - Oh, que penaaaaaaaa! – Minto como uma vadia. Ela olha para mim e eu pisco. Eric que me conhece, me olha, sorri, levanta uma sobrancelha e pergunta à Laila: Que dia você vai embora? - Quero marcar a passagem para o dia 07 de novembro. Meu menino balança a cabeça e diz:

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- Na próxima semana tenho que ir a Londres por alguns dias a trabalho. Se você quiser vir no jet comigo, ficaria encantado. - Ótimo! - Ela responde. Pare! O que Eric vai para Londres? Como que ele vai sem ter comentado? Eu olho, mas decido manter a calma. Quando estivermos sozinhos pergunto a ele. Depois de terminar o jantar, nos sentamos por um tempo assistindo televisão. Laila é um peso, senta-se ao nosso lado. Mas estou inquieta, quero falar com Eric e, olhando-o, digo: - Querido, tenho que falar com você. Com isso, Laila me surpreende, se levanta rapidamente e com um gesto angelical, diz: Eu vou deixá-los sozinhos. Hoje eu quero ler. Uma vez que ele e eu ficamos na sala, Eric me olha. Ele sabe que estou incomodada

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com a viagem e, ansioso para me acalmar, sorri e caminha até o aparelho de som. Alemão não sabe nada! Olha vários CDs de música, e mostrando um diz, piscando um dos seus belos olhos: Essa música que você gosta. Vamos, levante e venha dançar comigo. Surpresa porque ele quer dançar, me levanto. Não vou perder isto! E, quando começa a tocar “Si nos Dejan”, essa maravilhosa música, o abraço e sussurro: - Eu amo essa música. Eric sorri e enquanto me pressiona contra seu corpo, responde: - Eu sei pequena… Eu sei. Dançamos abraçados a bonita parte da música, e sorrimos quando murmuramos. Si nos dejan, buscamos un rincón cerca del cielo.

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Si nos dejan, haremos con las nubes terciopelo. Y ahí juntitos los dos, cerquita de Dios será lo que soñamos. Si nos dejan, te llevo de la mano, corazón, y ahí nos vamos. Si nos dejan, de todo lo demás, nos olvidamosssssssssss. Si nos dejan… Estar em seus braços é o melhor bálsamo para minhas dúvidas. Estar em seus braços é o melhor que tem me acontecido na vida. Estar em seus braços me faz sentir querida e amada. Uma vez que a música acabou, me deixo guiar por ele e nos sentamos juntinhos no sofá. Seus beijos me encantam e, quando nossas bocas se separam, diz com gesto risonho: - Aquele “que penaaaaaaaaaaa” sobre a partida de Laila, a mim não me engana. O que há de errado com ela?

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O seu comentário me faz rir, mas não respondo e pergunto: - O que você vai fazer em Londres? - Trabalho, querida. - Quantos dias? - Três. Quatro no máximo. - E quando você iria me dizer? - Bem, alguns dias atrás. - E ante meu gesto, acrescenta: - Já sabe que lá… - Está Amanda, certo? Eric me olha e eu mantenho o olhar. Como sempre acontece com esta questão, a tensão cresce entre nós, até que ele murmura: - Quando é que você vai confiar em mim? Eu acho que eu tenho demonstrado que… - É Amanda… - Corto. - Como você quer que confie? Vejo que nega com a cabeça, fecha os olhos e diz:

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- Querida se você está tão desconfiada, venha comigo. Vamos comigo. Eu não tenho nada a esconder. Só vou a trabalho. Eu sou o chefe de família o que espera que eu faça. Eu entendo. Ele tem mais razão do que um santo, porém Amanda… Laila… Estas mulheres me fazem desconfiar, não dele, mas delas. Eric se levanta. Vai até o bar e, sem deixar de me olhar, serve um uísque enquanto Luis Miguel canta “Te Estranho”. Em seguida, volta para o sofá e sentando-se ao meu lado diz: Deite-se. Surpresa a olho e ele insiste: - Estou esperando. Eu faço o que me pede. A luxúria de seus olhos já me afeta. Quando estou deitada, coloca as mãos por baixo do meu confortável vestido de algodão e, puxando minha calcinha, retira. Ou melhor, rasga. Quente, observo como me olha, até que murmura:

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- Encolha as pernas e abra-as. Uauuuu… Sexo! Porém algo me incomoda, digo: - Eric, Laila pode entrar a qualquer momento e… - Faça. Enfeitiçada pelo seu olhar e muito excitada por sua ordem, eu obedeço. Coloca um travesseiro sob minha bunda e quando tem a minha pélvis na altura que deseja, pega o seu copo de uísque e respinga sobre o meu sexo, sussurra: - Pequena, como diz a música, eu só quero estes momentos com você. Eu só quero beber de você. Em seguida, ele coloca a boca no meu sexo quente e molhado, eu suspiro. Suas lambidas me deixam louca e quando sua língua prende o meu clitóris e mordisca, um gemido sai de mim. Eu me entrego a ele. Oh, sim… Sim!

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Deixo que suas mãos abram minhas coxas enquanto sua boca exigente, chupa, lambe, mordisca e me faz vibrar. Ele me leva ao sétimo céu, ao oitavo e ao que ele quiser. Eu amo isso. Minhas mãos se agarram ao sofá, sinto como tremem minhas pernas e me desfaço, enquanto ouço o meu próprio gemido e ele brinca com sua língua dentro de mim. Ele me possui com sua boca, e eu me abro como uma flor. O calor aumenta em minutos e, enlouquecida, solto o sofá e o agarro com força pelo cabelo. Eu o aperto contra o centro de meu desejo, ansiosa de que esse prazer tão intenso não termine nunca… Nunca… Nunca… Porém, ante minha entrega, meu amor se afasta de mim. Com um olhar infernal que queimaria até mesmo o Pólo Norte, desamarra o cordão da calça que usa em casa e

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diz: - Recomponha-se. Vire-se e apoie sobre o encosto do sofá. Sem demora, faço o que me pede. Mas Eric está impaciente e antes de me apoiar, me agarra pela cintura e seu pau entra em mim. Eu caio contra o encosto e ele sussurra em meu ouvido: - Pequena, eu só desejo, quero… anseio possuir você. Sua voz cheia de erotismo e sua maneira de entrar em mim, tão quente, tão possessiva, me deixa louca. Penetra-me com força, e como sempre acontece, o nosso lado animal sai e nos entregamos ao puro prazer. Uma e outra vez Eric me penetra e eu abro para ele. Uma e outra vez, cada vez mais rápido, cada vez mais forte. Uma e outra vez, meus suspiros e os seus se fundem para se transformar em um só.

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Sem descanso, Eric me aperta contra o encosto do sofá e suas investidas são secas, profundas e precisas. -Oh, sim… sim… - Murmuro, possuída. Nossos suspiros aumentam a intensidade e juntos chegamos ao clímax. Ele cai sobre mim. Adoro o seu peso, o seu cheiro. Eu o adoro. Apenas ele. Durante vários segundos o sinto em minhas costas, até que se retira e sussurra em meu ouvido: - Pequena, sou seu e você é minha. Não duvide de mim. Cinco minutos mais tarde, entramos em nosso quarto, onde eu quero, desejo e anseio que me mostre novamente que não devo duvidar dele.

CAPÍTULO 18 Os dias passam e a escola de Flynn vai organizar uma festa. Ele, que neste ano está perfeitamente integrado com seus colegas, quer ir e quer que Eric e eu o acompanhemos. Nós prometemos ir. Traz um comunicado onde convida as mães a preparar alguma comida para o evento. Encantada, eu aceito o desafio e decido preparar várias tortinhas de batata. Quero que comam uma verdadeira torta de batatas feita por uma espanhola. Simona se oferece para fazer um bolo de cenoura. Concordo. Ela faz o bolo e eu faço as tortas. Grande equipe! A festa é comemorada no sábado de manhã, para que os pais possam participar. Flynn está resfriado. Tem alguns graus de febre, mas não quer perder a festa e assim nós vamos. Quando estaciona o carro em

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uma rua lateral à escola, Eric murmura: Ainda não sei por que estou aqui. Meu menino está lindíssimo, com sua calça jeans combinando com uma camisa jeans também, e dando uma palmada no seu duro traseiro, digo: - Acompanhando seu sobrinho em sua festa, você acha pouco? Flynn, levando o bolo de Simona corre a nossa frente. Vê um dos seus amigos e, animado começa a falar com ele. - Olhe para ele. – Sussurro, orgulhosa. Não gosta de vê-lo tão integrado? Eric concorda com a seriedade habitual e, depois de uma pausa, acrescenta: - É claro que eu estou feliz por ele, porém não gosto de vir aqui. - Por quê? - Porque sempre odiei essa escola. - Você estudou aqui? - Sim.

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Surpresa com a descoberta, eu paro e digo: - E se você estudou aqui e odeia tanto, por que você trouxe Flynn aqui? Ele encolhe os ombros e, olhando ao redor, explica: - Porque Hannah escolheu, ela queria que ele estudasse aqui. Concordo e entendo. Respeita o que a mãe da criança queria. Então Eric acrescenta: - Nos últimos anos, só tenho vindo aqui para que me falem do mau comportamento de Flynn. - Bem, olhe, já era hora de vir por outro motivo. Não muito convencido disso e dando-lhe um golpe no quadril, digo: - Vamos…, anime-se. Afinal, Flynn está animado que nós dois estamos aqui. No final sorri e eu também. Que lindo quando sorri assim!

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Na escola, o barulho é ensurdecedor. Flynn nos chama e vamos até sua sala. Ao entrar, vários pais e mães nos olham. Não nos conhecem e nos observam. Cumprimento a todos com um sorriso e, após deixar as tortinhas com o bolo, Flynn pega minha mão e me leva para ver alguns de seus trabalhos. Durante um tempo, aproveitamos para observar os trabalhos do menino, até que vejo que Eric bufa e sussurra: Eu odeio que me olhem assim. Disfarçando, observo ao redor de nós e entendo o que quer dizer. As mães olham e sorriem. Suspiro. Eu entendo o que sua presença significa e, em vez de me fazer ciúmes, eu sorrio e, agarrando-lhe o braço, digo: - Querido, a maioria delas não tem visto um cara como você em sua vida. É normal que te olhem. Você está lindo! E se você não

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fosse meu marido, eu também te olharia. E mais, eu ainda tentaria flertar com você. Surpreso pela minha resposta, Eric sorri e quando vai me beijar, eu paro. - Pare. - Meu amor me olha e esclareço: Comporte-se Senhor Zimmerman. Estamos rodeados por crianças. Ele sorri. E vê-lo sorrindo enche minha alma. Neste momento, entra uma mulher e diz: - Por favor, os pais das crianças que trouxeram comida, podem levar ao ginásio. Sem pensar, eu pego as tortinhas, Eric o bolo e junto com outros pais, nos dirigimos para onde a mulher indicou. Assim que entramos, olho ao redor. Que beleza! O ginásio desta escola é incrível. Nada a ver com os ginásios do meu bairro. - Eric Zimmerman! Ao ouvir a voz Eric e eu viramos, e com uma risada, ele exclama: - Joshua Kaufmann.

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Eles se aproximam e se cumprimentam. Joshua é um antigo colega de faculdade, e este nos apresenta sua esposa, uma maldosa alemã de muito cuidado. Olha-me de cima a baixo, enquanto nossos maridos falam encantados, e eu me dou conta de que, esta cacatua e eu nunca seremos amigas. De repente, Flynn se aproxima, e eu olho e pergunto: - Você está bem querido? O pequeno concorda. Eu acaricio sua cabeça, em seguida, aproximo meus lábios de sua testa, como fazia minha mãe e meu pai faz até hoje, e vejo que não está quente, me tranquilizo. Dissimuladamente eu olho para a maldosa com cara de cacatua e, enquanto posso, me escondo e desapareço do seu lado. Não aguento mais um segundo o olhar maldoso desta estúpida.

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- Gostaria de Coca-Cola Jud? - Flynn pede e eu aceito. Enche um copo com refrigerante e quando me entrega, um amigo vem procurando por ele e Flynn foge me deixando sozinha. Mas minha solidão é curta, porque a cacatua se aproxima com duas amigas da mesma espécie e pergunta: - O menino chinês é seu? Oh, o que ela disse. Estou prestes a olhar com cara de jogador de poker como faz Flynn, mas eu seguro e respondo: - Sim, ele é nosso e é alemão. - Ele é adotado? Opção um: Eu a mando para o inferno. Opção dois: Eu dou um tapa na intrometida. Opção três: eu esclareço mais uma vez a ela e suas companheiras cacatuas, que Flynn é alemão e não chinês, e me comporto como uma senhora.

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Definitivamente eu opto pela opção três. A opção um e a dois eu acho que Eric se incomodaria. Com um sorriso “made in Raquel”, eu as olho e, depois de beber um gole da minha Coca-Cola, eu respondo: - Flynn não é adotado. E certamente não é chinês, em todo caso, coreano-alemão. Ela pisca, não entende o que eu digo. Olha para suas amigas e depois de pensar com um único neurônio vivo que deve ter nesse cérebro despovoado de vida inteligente, insiste: - Mas é seu filho ou de seu marido? Porque está claro que de vocês não pode ser, uma vez que nenhum dos dois é chinês. A puta que pariu com os chineses! Ela é burra. Melhor dizer idiota. Como diria meu pai, se é burra, não nasce!

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Olho para ela com olhar de Iceman e, quando eu vou dizer uma das minhas sutilezas, Flynn se aproxima, pega a minha mão e me faz ir atrás dele. Bem! Acabou de me salvar de um verdadeiro horror. Vamos até as mesas onde a comida está e uma mulher da minha idade, loura platinada, olha para mim e diz: - Oi, eu sou Maria. Sem saber qual vai ser o assunto, respondo no meu perfeito alemão: - Encantada, eu sou Judith. - As tortinhas de batata foi você que fez? - Sim. - E, para aumentar a informação, eu acrescento: - Aquelas que têm azeitona preta em cima tem cebola. As outras duas não. - Você é espanhola? Bem… Bem… Passou muito tempo sem eu ouvir a pergunta de sempre. Quando concordo e espero escutar o “olé… toureiro… paella!”, a desconhecida dá

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um grito e animada como se eu fosse a própria Beyoncé, e exclama em espanhol: - Eu também sou espanhola. De Salamanca. Agora a que grita como se estivesse vendo mesmo Paul Walker sou eu, e me abraço a ela. Um loiro magro que está ao nosso lado nos olha e sorri. Quando deixamos de nos abraçar como se fôssemos irmãs de leite, Maria diz: - Deixe lhe apresentar Alger, meu marido. Quando vou dar-lhe dois beijos, me freio. Alemães não gostam de tanto beijo, nem do toque latino, então lhe estendo a mão. O loiro me olha e diz, divertido: - Para mim, pode dar dois beijos espanhóis que eu gosto mais. Depois de uma risada, eu lhe dou dois beijos, e ele acrescenta: - Me encanta a alegria de viver de vocês. Eu sorrio e, de repente, o meu alemão particular aparece ao meu lado. Tenho

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certeza que me viu beijando o loiro e, rapidamente veio para ver quem é. Oh meu ciumento. E, agarrando-o em torno da cintura, eu digo mais feliz do que uma perdiz: Querido, esta é Maria, que é espanhola, e Alger, seu marido. Meu amor, que sabe do costume latino, dá dois beijos nela e, a ele oferece a sua mão. Os dois alemães sorriem e Alger, apontando para Maria e para mim, diz: - Que boa escolha a nossa. Eric sorri e divertido, responde: - A melhor. Durante muito tempo, falo com Maria. Ela me diz que se apaixonou por Alger em um verão em Salamanca, e o alemão não mediu esforços até se casar com ela. Será que todos os alemães são passionais? Quem diria, são tão sérios sempre.

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Em questão de minutos, eu vejo as pessoas devorando minha tortinha. Isso me enche de satisfação. Eles adoram! De tanto tomar Coca-Cola, como sempre acontece comigo, quero fazer xixi! Procuro o banheiro e corro em direção a ele. Não há lugar onde não tenho que visitar os serviços. No final Eric tem razão, eu sou uma mijona. Quando termino, volto para o ginásio e vejo as cacatuas com Flynn. O que perguntaram ao menino? Discretamente me aproximo sem que ninguém me veja e escuto o que Flynn diz: As tortinhas foi Judith quem fez, ela é espanhola. Bem, finalmente estão tendo a informação que queriam, mas o meu rosto muda quando ouço outra pergunta: - Quem é seu pai ou sua mãe, ele ou ela?

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Como? Meu sangue esquenta. Eu recebo o calor latino. Este que meu pai diz que eu devo controlar. Deus me dê paciência e conhecimento, ou eu vou comê-las! Como você pode perguntar isso a uma criança? Ele fica em silêncio. Não sabe o que dizer, e eu, pronta para arrematar todas sem deixar uma migalha, me aproximo do grupo como uma loba em defesa de seu filhote e, inclinando-me para Flynn, que olha para mim expressão estranha, peço: - O que aconteceu querido? As cacatuas ficam em silêncio, se calam, mas a maldosa se adianta e diz: - Perguntamos ao menino quem era seu pai biológico, se você ou seu marido. Opção um: Eu lhe dou bofetão, sim ou sim.

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Opção dois: Arranco-lhe a cabeça e acerto na cesta ao fundo. Opção três: Não há opção de três. Flynn, que me conhece, ao ver meu rosto vai responder, quando eu olho para ele e digo: - Calma querido, eu respondo. - E, sem sair do seu lado, peço: - Corra, vá encher um copo de Coca-Cola, que eu vou precisar, certo? Eu o empurro com suavidade e, quando vejo que se afastou, eu me volto para elas e com vontade de matá-las eu sussurro: Vocês não têm vergonha de perguntar uma coisa dessas a uma criança? Vocês gostariam que seus filhos fossem encurralados por um bando de… De… Para perguntar coisas indiscretas? – Elas se movem desconfortáveis. Elas sabem que eu tenho razão e disposta a tudo, rosno: - Para informação, eu vou dizer que a mãe de Flynn sou eu e seu pai é o meu marido, certo? – As mulheres concordam

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com a cabeça e, antes de sair, pergunto: Mais alguma pergunta indiscreta? Nenhuma fala. Nenhuma se move. De repente, sinto uma mão pegar a minha e me aperta. Flynn! Oh, Deus… Será que ouviu o que eu disse. Eu sorrio. Ele não sorri e me afasto sabendo que isso vai trazer mais fofocas. Quando chegamos às mesas onde está a bebida, pego dois copos, encho de Coca-Cola. Entrego um a ele e digo: - Beba. O pequeno faz o que lhe peço, enquanto eu penso rapidamente o que dizer. Depois do que ouviu, eu acho que vai aumentar a febre e quando Eric descobrir, me dará um ataque. Pobre Flynn. Ele bebe enquanto me olha com uma expressão estranha. Vamos Jud… Vamos… pense…pense! No final, seu olhar penetrante me angustia, deixo o copo sobre a mesa e, apertando

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contra o peito, eu digo: - Você e eu sabemos que a sua mãe é Hannah e será por toda a vida, certo? - Flynn concorda. – Pois esclarecido isto, quero que você saiba que, a partir deste momento, especialmente para aquelas cacatuas que nos olham, e que não parti a cara por respeito a você, sua mãe sou eu e seu pai é Eric, entendido? Ele concorda novamente, quando o pai recém-nomeado se aproxima ao nos ver e pergunta: - O que aconteceu? Eu bufo. Que situação desconfortável. Eu estou enrolada novamente! Mas disposta a assumir a bronca que está por vir, eu respondo: - Oficialmente hoje, você fica declarado o pai de Flynn e eu sua mãe. Eric olha para menino e, em seguida, olha para mim. Flynn olha de um para o outro.

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Ao me sentir sem jeito pelos seus olhares, levanto as mãos, e digo: -Não me olhem desse jeito, parece que vão me desintegrar. - Jud… - Diz o menino. - Eu tenho que te chamar de mamãe? Oh, Deus… Oh Deus… Por que sou tão tagarela? O pequeno tem uma mãe, no céu, mas tem, e eu acabei de colocar o pé no fundo. Eric não reage. Continua olhando para mim e eu digo: - Flynn, você pode me chamar do que quiser. - E apontando para as mulheres que não tiram os olhos de nós, digo em perfeito espanhol para que Eric me entenda. – Porém essas bruxas d’água, peludas, e com cara de cacatua, a partir de hoje, se quiserem saber algo de você, primeiro venham falar com sua mãe ou com seu pai, certo? Porque se eu ficar sabendo que elas te fizeram perguntas indiscretas,

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como diz a minha irmã Raquel, juro pela glória abençoada de minha mãe que está no céu, que eu vou pegar o facão do meu pai e lhes cortar o pescoço. Bebo Coca-Cola. Bebo ou vai me dar alguma coisa. - Certo, mas não fique brava, tia Jud mamãe. Eric sorri. Surpreendendo-me, sorri. Acaricia a cabeça do pequeno e diz: - Flynn, você sempre soube que eu sou o seu pai para o que precisar, certo? Com um sorriso, o garoto concorda e, abraçando minha cintura, murmura: - E agora eu sei que a tia Jud é minha mãe. Meus olhos se enchem de lágrimas. Eu me emociono. Que derretida eu sou! Eric se aproxima de mim e, não importando quem nos olha, me abraça e me beija na boca e diz: - Repito mais uma vez que você é o melhor que eu já tive na minha vida.

CAPÍTULO 19 Três dias depois me encontro doente. Devo estar recolhendo a gripe que Flynn está soltando. Minha cabeça dói e eu só quero dormir, dormir e dormir. Mas eu não posso. Frida telefonou ontem para vir nos visitar. Ela e Andrés têm algo a nos dizer e, por sua voz, deve ser algo muito importante. Ela disse que também tinha avisado Björn. Então, eu tomo um paracetamol e espero. Laila entra na cozinha e vendo que eu tomo o comprimido, pergunta: - Você está doente? Minha relação com ela não é fria, mas sim congelada, observando-a, respondo: Não. Ela acena com a cabeça e eu acrescento: - Por certo esta tarde virão alguns amigos e…

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- Oh sim, quem? Eu me incomodo com seu interesse. O que lhe interessa? E disposta que entenda minha indireta muito diretamente, respondo: - Alguns amigos meus e de Eric. Portanto, quero lhe pedir para que não entre na sala enquanto estivermos reunidos com eles. Tome isso. Posso ser mais direta? Laila olha para mim. Ela não gostou do que ouviu e diz: - Vou buscar Flynn. - Não. Não vai. É Norbert que vai. - Vou acompanhá-lo então. Uma hora mais tarde, o primeiro a chegar é Björn, tão bonito como sempre. Abraçamos-nos e, agarrando-o pelo braço, o levo até a sala. Com o canto dos olhos eu vejo Laila olhar para nós da cozinha. Ha querida…, você fica aqui!

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Ao entrar na sala, fecho a porta de correr e Björn pergunta: - Está sentindo algo, certo? Concordo, toco minha cabeça e respondo: - Eu acho que Flynn me passou seu resfriado. Björn sorri e ante meu gesto, diz: - Você deveria estar na cama, linda. - Eu sei, mas eu quero saber o que Frida e Andrés querem nos contar. Ele balança a cabeça e responde: - Se demorarem muito para chegar, eu mesmo vou te colocar na cama, Entendeu? Eu sorrio e dou-lhe um soco no ombro. Dez minutos mais tarde, Frida e Andrés chegam com o pequeno Glen, que já corre por tudo e é uma figura. O último a chegar é Eric, que, ao ver todos nós reunidos, sorri, me beija e pergunta: - Você está bem querida? - Estou um pouco congestionada. Eu acho que Flynn me passou seu resfriado.

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Depois, sacudindo a cabeça com preocupação, cumprimenta os amigos e agarra Glen nos braços para beijar-lhe o pescoço. O menino se torce de rir, e me dá um calorão quando o meu marido me olha e eu entendo. Vinte minutos mais tarde, Flynn entra na sala. Björn ao vê-lo, pega nos braços e, como acontece com Glen, por um momento todos lhe damos atenção. O garoto adora. Quando Simona entra com uma jarra de limonada e cervejas, se esforça para levar Glen e Flynn para dar-lhes um lanche. Quando ela desaparece com os dois meninos, todos nós sentamos nos sofás e Björn, que não para de ler as mensagens no celular, pergunta: - Bem, o que tem para nos contar? Frida e Andrés se olham, o sorriem e eu digo: - Não me diga que você espera outro bebê…

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- Parabéns! - Aplaude Eric. - Os próximos seremos nós. - Você leva a sério, Iceman. – Eu zombo engraçada. Frida e Andrés soltam uma gargalhada e negam com a cabeça. Isto me confunde, e diz então: - Nós vamos morar na Suíça. - Como? Frida me olha e, pegando a minha mão, diz: - Uma boa oportunidade de trabalho surgiu para Andrés em um hospital e nós aceitamos. - Você estava esperando por isto há muito tempo? - Eric pede. Andrés balança a cabeça e Björn diz: - Isso é fantástico. Parabéns! Enquanto os felicitam, Frida me diz que Andrés e ela estão entusiasmados com este novo desafio em suas vidas e eu concordo como uma boneca, apesar da tristeza que sinto.

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- Obrigado, amigos – Ri Andrés. - Eu já tinha me esquecido de tudo, quando há uma semana eles me ligaram e fizeram a proposta. Após pensar com Frida, decidimos aceitar. Todo mundo está feliz e contente. E, sem entender porque, meus olhos se enchem de lágrimas. Frida é minha grande amiga, não quero que se vá. Ao ver-me, ela pergunta: - Você está bem? Concordo, mas as lágrimas caem torrencialmente, como um palhaço de anúncio espanhol na TV. Eu não posso conter. O que acontece comigo? Por que eu estou chorando? Eric, vendo-me naquele estado, vem até mim e me abraçando, diz: - Mas pequena, o que está errado? Eu não respondo. Eu não posso responder ou sei que meu rosto vai encolher como

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um chimpanzé e vou ficar ainda mais ridícula. Björn, comovido pelos soluços que eu solto, se aproxima e diz: - Incrível… Também sabe chorar. Essa frase me faz rir. Mas faço com a cara cheia de lágrimas que não param de fluir. Eric me olha e murmura: - Me alegra que Björn faça você sorrir. Este olha para o seu amigo com o gesto engraçado e responde: - Amigo, aprenda! Frida vem até mim. Eric me solta e ela me abraça. Entende o que acontece comigo, e me embalando, diz: - Nos veremos muito chorona. Você vai ver. Além disso, só vamos no início do ano. Ainda falta um pouco. Concordo, mas eu não posso falar. Mais uma vez alguém que eu gosto se afasta de mim e eu sei que vou sentir muito sua falta. Os dias passam e chega o tão esperado dia da partida de Laila, ainda que isso signifique que Eric também vai.

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Que tenha que ir para Londres, disto não acho nenhuma graça, mas eu decido deixar de lado o ciúme e confiar nele. Eric merece. Ele me demonstra seu amor de tal maneira que, francamente, porque vou desconfiar? Eu lhe acompanho até o aeroporto. Norbert leva e eu me abraço em meu marido o tempo todo. Eu amo o seu cheiro, adoro seu toque e, à medida que vamos chegando ao nosso destino, eu volto à angústia. Quatro dias sem vê-lo para mim é um mundo. Ao chegar, enquanto Eric sai do carro, Laila me olha e diz: - Foi um prazer conhecêla. - Eu não posso dizer o mesmo. – Respondo e acrescento: - E, se possível, evite retornar à minha casa ou eu vou ter que contar para Eric que você não é tão boa nem tão encantadora. - Björn é um linguarudo. - E você é uma vadia.

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Pronto, falei! Que gostinho ficou. Sem responder, sai do carro e caminha até seu tio. Que prazer perdê-la de vista. Ela se despede de Norbert e vejo que entra no avião, sem olhar para trás. Eric, depois de cumprimentar o piloto, vira-se para mim e me abraçando, diz: - Dentro de quatro longos dias volto para você. Entendido? Concordo. Convenço-me disto e o beijo. Eu devoro sua boca com vontade, enquanto ele me aperta contra seu corpo. Finalmente, tenho que dizer: - Se você continuar me beijando assim, não irá. Eric sorri. Me solta, e piscando um olho, caminha até a escada do avião, mas antes de subir olha para mim e diz: - Comporte-se bem, pequena. - Você também, grandalhão.

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Ambos sorrimos, e vinte minutos mais tarde, eu olho ao lado de Norbert como o avião decola e sai. Afasta-se de mim. No carro, a caminho de casa estou triste. Meu amor acabou de ir e já sinto falta dele. Ao chegar em casa, Norbert diz: - Senhora, o senhor me disse para lhe dar esse envelope quando chegasse em casa. Surpresa, eu pego e rapidamente abro e leio. Pequena, serão apenas uns dias. Sorria e confie em mim, certo? Eu te amo, Eric. Nesse instante sorrio. Estes detalhes do meu amor me encantam. Nesta noite, após o jantar, Flynn vai para a cama e leva Calamar. Eu fico na sala assistindo TV com Susto a meus pés. A tristeza toma conta de mim e, inevitavelmente, meus olhos se enchem de lágrimas. Eu tento sorrir,

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como ele me pede na carta, mas eu não posso. Eu sinto demais a falta dele. No final, pego o telefone e ligo para ele. Eu preciso ouvir a sua voz. Após quatro toques, ele atende. - Diga Jud. - Estou com saudades. Depois de um segundo eu ouço como Eric se desculpa com alguém e me diz: - Querida, eu estou em um jantar de negócios. - Mas eu sinto sua falta. Sua risada quente ao ouvir minha me faz sorrir. Então, Eric diz: - Vá para a cama ler, ou abra a gaveta de seu criado-mudo e pensa em mim. Divertida, eu sorrio. Está pedindo que me masturbe. - Eu vou continuar sentindo sua falta. – Insisto. Eric ri novamente.

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- Eu tenho que voltar querida. Mas dentro de uma hora, no meu quarto de hotel, eu chamo você no Skype e se quiser… podemos jogar. Uuauuu, sexo por webcam! Que forte! Eu nunca experimentei isso. - Vou esperar ansiosamente pelo seu telefonema. – Rio encantada. - Enquanto isto vou ler. Saber que vou voltar a falar com ele me anima. Desligo, olho para o relógio, são nove e quarenta e cinco. Feliz, desligo a TV, dou um beijo na cabeça de Susto e me disponho ir para o quarto. Passo primeiro para ver Flynn. O pequeno está dormindo com Calamar a seus pés. Que lindos os dois! Ao entrar no meu quarto, fecho a porta e, com um sorriso fecho o trinco.

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Espero um telefonema quente, sexy e com tesão. Depois escovo os dentes, ponho uma camisola curta sugestiva e deito na enorme cama. Como é grande quando Eric não está. Logo percebo seu aroma. As fronhas têm o cheiro dele como sempre. Que maravilha! Extasiada, deito sobre o lado que dorme meu amor e desfruto de seu cheiro. Quando tenho as narinas inundadas com o seu cheiro, abro o computador e entro no Facebook. Eu falo um tempo com minhas amigas, as guerreiras, até que o sinal do Skype anuncia que eu tenho uma chamada. Eu digo adeus a elas e aceito a chamada. A câmera se conecta e eu vejo meu amor. - Olá querido. - Olá linda. Que estranho fazer isto: ver Eric em uma tela. Eu o quero ao meu lado.

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- Como você está, pequena? - Bem, agora que estou vendo você. Ambos sorrimos e Eric diz: - Eu estou nu e pronto para jogar com você. – E inclinando-se sobre o encosto da cama do hotel, diz: - Vamos, tire a roupa para mim. Sorrindo, eu tiro a camisola e, em seguida, Eric diz: - Feche os olhos. Não olhe para a tela e imagine que outros dois homens e eu olhamos para você. Estamos de pé ao redor da cama e desejamos possuí-la, mas antes queremos olhar para você. Gosta da idéia? - Sim. Ele sabe que, só em pensamento já fico molhada, e então pede: - Toque em seus mamilos. Isto nos agrada. Belisca-os para nós. Eu belisco como ele me pediu, enquanto minha imaginação voa e voa, eu sinto uma dor prazerosa e agradável ao fazer.

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Imaginar-me ser o centro dos olhares de três homens me provoca. Quero que me desejem, quero que joguem comigo. Ao ouvir a respiração de Eric, abro os olhos e digo, olhando para a tela: - Toque-se Eric. Acaricie seu pênis como se fosse eu que estivesse fazendo. Ele faz. Eu observo e meu coração dispara. Seu pênis está duro, liso como eu gosto, e sussurro: - Você gosta de como esses homens me olham? - Sim. - Você gosta como eu abro minhas pernas para eles? Ouço suspiros quando eu faço e diz: - Me encanta querida… Abra-as um pouco mais e dobre. Eu faço isso e, excitada ao ouvir os ruídos vindos da tela, me concentro em seu prazer e murmuro: - Assim… querido, se masturbe. Feche os olhos e imagine que me oferece a um destes homens. Gosta da idéia?

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- Sim… sim… Excitada, respiro fundo enquanto meu alemão entra no jogo. - Me foda… e eu suspiro. Me penetre enquanto me beija, me morda os lábios como você gosta e beba meus gemidos. - Sim Jud… Continue… continue. - O homem me pega, se deita na cama e me coloca sobre ele. Você olha e ele toma meus mamilos em sua boca, enquanto me dá um tapa na bunda para me apertar contra ele e então você me dá outro. - Ambos suspiramos, continuo: - Agora seus dedos brincam dentro da minha vagina. Você mete os seus também e sou dos dois. - Sim pequena… sim. - Tira seus dedos, abre minhas pernas com urgência e me penetra. Eu gemo. Você se coloca atrás de mim, me pega pela cintura e me move… Pedindo que não pare de foder e não deixe de gemer.

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Por um tempo nos dedicamos esquentar com o melhor sabemos e, com minhas palavras consigo levá-lo até o clímax. Ouvir o seu gemido rouco me deixa louca. Eu quero beijá-lo, tocá-lo, porém frustrada por não poder fazer, eu peço: - Querido…, tudo bem? Eric sorri, se move na cama e sussurra, enquanto se limpa com um lenço de papel. - Sim pequena. - E olhando para mim, pergunta: - Você já tinha feito isto alguma vez? Agora sou eu que sorrio e respondo: - É a minha primeira vez. Eu acho que você está se tornando exclusivo em muitas coisas. Ambos rimos e continuamos nosso jogo. - Abra a gaveta, tire nossos brinquedos e ponha-os sobre a cama. Eu faço o que ele pede, e me indica:

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- Pegue o pênis de gel verde que tem chupeta e cole-o na mesinha pequena que está na frente da lareira. Depois volte para a cama. Excitada, faço o que ele pede. Levantome, chupo a ventosa do pênis e colo na lateral da mesa. Fica duro enquanto volto para a cama. Quando lhe digo que já está pronto diz: - Agora eu quero que você pegue o vibrador roxo para o clitóris. - Já tenho. - Bem… Agora abra as pernas. - E em um tom íntimo e baixinho, sussurra: - Mais…, mais…, um pouco mais… assim. Queimando com o que ele me diz, eu obedeço e fico molhada. Esse tom de voz me deixa louca. - Feche os olhos e se masturbe para mim. Me de os seus suspiros, querida. Coloque o aparelho e deixe esfregando com delicadeza o clitóris até ficar inchado, como eu gosto.

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Eu faço, e com as pernas abertas como ele quer, coloco o aparelho suavemente sobre meu clitóris. Meu corpo reage e Eric diz: Aproveite… assim… assim…Agora aumente para o dois…três… A intensidade cresce e cresce e, com isto, também os meus suspiros. Meu amor, meu alemão, meu marido, até mesmo a centenas de quilômetros de distância sabe o que eu gosto, o que eu preciso. Então pede: - No quatro… Jud… Eu faço e grito. Estou encharcada. Meu clitóris está inchado e quero mais. - Não feche as pernas… Não… Não, pequena. - Murmura excitado. - Aperte o vibrador contra você e aproveite… Eu quero ver a sua umidade… Vamos, deixe-me ver como você goza. Meu corpo se enrijece. Quero fechar as pernas, mas obedeço. Desejo que veja como eu gozo e que perceba minha umidade. O vibrador roxo no quatro é fantástico e meu

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clitóris molhado floresce a cada segundo. Um calor enorme percorre pelo meu corpo, sobre até minha cabeça, e quando ouve meu gemido Eric diz: - Assim, pequena… Não feche as pernas. Bom… Bom… Aguenta um pouco mais. Convulsiono-me e minhas pernas fecham por conta própria, enquanto o prazer me percorre o corpo. Neste momento, meu amor exige sem descanso. - Agora quero que você me foda Jud. Levante-se e me foda. Sei a que se refere. Levanto-me rapidamente com os olhos vidrados pela luxúria, pego o laptop e vou até onde me espera o pênis de gel verde. Eu deixo o laptop sobre a mesa e vejo no vidro a perspectiva que lhe ofereço. Então me empalo no pênis e murmuro em êxtase: - Eu estou em cima de você. - Sim querida… Sim…

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- Assim… Você gosta? – Sussurro enquanto o pênis de gel entra em mim. - Sim. - Responde enquanto se masturba. - Estou sentindo você querida. Você está me sentindo? Eu olho para a tela, o vejo e murmuro: - Sim… - Pressione mais perto e agarre a borda da mesa. Um gemido sai da minha boca ao introduzir mais o pênis, e meu amor me anima: - Vamos querida. Foda-me e aproveite. Agarrada à mesa com força, eu mordo meu lábio inferior enquanto meus quadris sobem e descem sobre o membro de gel verde. Eu fecho meus olhos e sinto o olhar de meu Iceman. Suas mãos pegam em volta da minha cintura e me ajuda a subir e descer nele. Uma e outra vez me empalo, enquanto a voz de Eric me diz o quanto ele gosta…quanto aproveita. -Oh sim… Sim…

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Meus fluídos molham o pênis de gel. Minha vagina suga e minha respiração é uma locomotiva. Explodo. Estou encharcada, enquanto uma e outra vez me movo, e louca de prazer suspiro, até que eu não posso mais. Após uma última penetração que chega até o meu útero, eu alcanço o clímax. Sentada na mesa e totalmente empalada pelo pênis, convulsiono, enquanto escuto a voz do meu amor que me diz centenas de coisas maravilhosas, e sinto sua respiração em minha boca. Eu quero. Eu o amo. Eu amo tudo o que faço com ele e quero continuar aprendendo. Após alguns minutos em que as nossas respirações relaxam, Eric diz: - Tudo bem linda? - Sim. Solto uma gargalhada e meu menino sussurra: - Vamos pequena, vá para a cama.

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Levantando-me, tiro o pênis de mim e, ainda molhada, pego o laptop e me atiro na cama. Nós dois nos olhamos e digo: - Obrigada meu amor. Eric ri e responde: - Não há nada para agradecer querida. Isso é entre você e eu. Ambos aproveitamos é isso o que importa certo? Concordo e, quando vou responder, ele diz: - Descanse querida. É tarde. - Certo. - Amanhã nos falamos, certo? - Eu te amo. - Eu te amo mais moreninha. - Não… Eu amo mais. - Eu mais. - Insiste sorrindo. -Vamos, desligue o Skype. - Não, você primeiro. - Ri gostoso. Depois de cinco minutos, em que, entre risos nos comportamos como dois

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adolescentes com o “desliga você”, nós desligamos ao mesmo tempo. Estou exausta, satisfeita e molhada. Ao meu redor, na cama, todos os nossos brinquedos espalhados parece que me olham, e decido acabar com a orgia. Eu sorrio. Levanto-me e guardo o que não utilizei. Eu vou até a mesinha e tiro o pênis de gel. Minha mãe, o que me fez aproveitar. Este se solta e lavo juntamente com o vibrador roxo. Quando tudo está limpo, eu guardo. Exausta, abro o trinco, me deito na cama e, com um sorriso, durmo agarrada ao travesseiro de Eric. Cheira como ele.

CAPÍTULO 20 Na manhã seguinte, logo que abro os olhos eu sinto uma incontrolável vontade de vomitar. Eu corro para o banheiro e chego a tempo de não fazer um estrago pior. Apanhei definitivamente a gripe de Flynn. Com o estômago destruído e garganta dolorida, me levanto e caminho até a cama. Atiro-me nela e fico dormindo como uma tonta. - Judith, não vai se levantar hoje? – Ouço de imediato, é Simona. Eu levanto a cabeça, olho para ela, e pergunto: -Que horas são? A mulher se aproxima e com gesto de alarme, diz: - Você está bem?

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Assento. Não quero assustá-la, ou rapidamente ela chamará Eric. Olho para o relógio, 11 meia. - Por Deus, mas quanto já dormi? Simona, não para de me olhar, olhondo para ela eu murmuro: - Ontem à noite eu fiquei até tarde lendo até cair de sono. Ela sorri, vira e diz: - Vamos lá, dorminhoca. Os churros que fiz para você já estão frios. Quando fecha a porta, meu estomago se contrai e corro novamente para o banheiro. Ali fico um bom tempo, até que me sinto melhor e caminho de volta para a cama. De imediato penso nos churros e novamente sinto náuseas. Estou morrendo de nojo. Isso me faz parar no meio do quarto e pensar. Desde quando os churros me dão nojo? Minha cabeça dá voltas.

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Olho-me no espelho, e sem saber o porquê, me lembro de que minha irmã tinha nojo de churros quando estava grávida. Meu estomago se contrai novamente e sussurro levando as mãos à cabeça: — Não, não, não, não pode ser. Minha mente se bloqueia, meu estomago se contrai e corro para o banheiro. Dez minutos depois, estou atirada ao chão, com os pés apoiados no lavabo. Tudo gira. Acabo de perceber que minha menstruação está mais atrasada do que desejo. Estou sem ar. Sinto-me oprimida. Acredito que vou ter um infarto a qualquer momento. Quando tudo para de girar, coloco meus pés no chão e me ajeito. Olho-me no espelho e murmuro com um gemido lastimável: - Por favor…, por favor…, não posso estar grávida.

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Pinica-me o pescoço. Meu Deus, ele está cheio de erupções! Coço-me, coço e coço, mas tenho que parar se não ficará em carne viva. Nem ligo, e me coço! Volto para a cama. Sento e abro a gaveta. Pego minha caixa de remédios, e horrorizada me dou conta de que se passaram vários dias desde a última pílula que tomei. Pensando bem me recordo que a ultima menstruação que veio, desceu apenas uma manchinha, estranhei, mas retornei a tomar a pílula. Oh, Deus… Oh Deus! Praguejo, me desespero chutando. Tenho estado muito ocupada com tudo ultimamente que nem me dei conta de que estava acontecendo. Abro a bula da pílula, leio que a margem de erro é de 001%. Tenho tanto azar que venho a ser o 1%? Mas entao me recordo de algo. À noite em que estive no hospital, quando aconteceu o acidente com a

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moto, nao tomei o comprimido. Aí tenho o meu 1%. Fico zonza… Sinto-me cansada… Pinica-me o pescoço… Preciso de um cigarro… Deito na cama, fecho os olhos. Sinto o cheiro de Eric em mim e adoro isso. Quando consigo me recompor do susto, me visto e decido ir a uma farmácia. Com urgência! Ao descer, Simona sorri e diz: - Nao coma os churros frios, Judith. Espera que já sirvo a comida. Daqui 15 minutos começa Loucura Esmeralda. Vou deixar estas camisas do Sr. em seu quarto, e depois irei até a cozinha, lá assistimos juntas, o que acha? Concordo, passo ao seu lado e a mulher me pergunta: - Está acontecendo algo com você, Judith? A olho e respondo: - Nada por quê?

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Ela me olha, depois de piscar, insiste: - Está um pouco pálida. Ai, mamãe, se ela souber! Mas como posso respondo: - Fiquei lendo até as quatro da madrugada, senti falta do Eric. Simona sorri e enquanto sobe as escadas diz: - Não se desespere Judith, o Sr. voltará no máximo depois de amanhã. Quando ela desaparece, vou à cozinha. Ao entrar vejo que os churros estão sobre a mesa. E para provar a mim mesma me lanço a eles, dou uma mordidinha e meu estomago se comporta bem. Sorrio e isso me tranquiliza. Mas como estou atacada dos nervos, ataco sete churros de uma vez até que meu estomago se rebela e tenho que sair correndo a todo vapor da cozinha. No caminho cruzo com Simona, e ao chegar ao banheiro, a sinto atrás de mim.

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Sem nojo e preâmbulos a mulher faz o que tantas vezes minha mãe fez quando eu era pequena, me segura pela frente, enquanto sai tudo do meu corpo. Absolutamente tudo. Que nojo que me dá! Quando parece que relaxo, com um suor frio horroroso descendo pelo meu rosto, caminho de mãos dadas com Simona até a cozinha. Ao sentar ela me olha e diz: - Está pálida, muito pálida. Eu não digo nada, nem posso. Não quero falar do que aconteceu comigo. Mas no instante Simona olha para o prato dos churros e diz: - Como não vai vomitar com todos os churros que você comeu? Concordo. Ela tem razão. Não quero dar explicações e respondo: - Estava com tanta fome que os comi muito rápido, acredito que não tenham caído bem no estomago.

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Ela me prepara um chá, e me pede que o tome para que meu estomago se tranquilize. Que nojo! Eu nunca gostei de chás, mas Simona se empenha para que eu o beba e não faça caso. Devo beber se não ela chamará Eric. Dez minutos mais tarde, sou outra pessoa. Estou recomposta e a cor volta ao meu rosto. Para tentar não falar mais a respeito ligo a tv e começa Loucura Esmeralda. Não presto atenção em nada, meus pensamentos do outro lado. Mas Simona presta atenção, logo que termina o episódio, diz: -Pobrezinha da Esmeralda. Toda a sua vida sofrendo e agora seu amor não a reconhece e ainda se apaixona por sua enfermeira do hospital. Que triste…,que triste! Quando se vai fico sozinha na cozinha, penso que preciso ir a uma farmácia. Sem mais, me levanto, procuro Simona e a digo que não vou almoçar. Tenho que sair.

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Preciso sair, tomar um ar ou vou ter um troço. Pego meu casaco roxo, vou até a garagem e subo no Mitsubishi. O cheiro de Eric me inunda novamente e susurro: -Se eu estiver grávida, te mato Sr. Zimmerman. Começo a dirigir sem rumo, enquanto a música toca no carro e eu não consigo nem cantar. Não posso acreditar o que está acontecendo comigo. Eu sou um desastre como pessoa, como vou ter um filho? Paro o carro perto de Bogenhausen e decido dar uma volta pelo jardim Inglês. Faz frio. Em novembro em Munique começa a fazer um frio de mil demônios. Caminho. Penso e vejo que passa uma bicicleta cervejeira, é a atração da cidade. Observo como os que vão até a bicicleta se divertem enquanto pedalam e tomam cerveja. Ao pensar nisto meu estomago embrulha. Que nojo!

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Sigo meu passeio e cruzo com várias mamães com seus bebês. Que arrepio me dá! Não sei por quanto tempo fico caminhando, até que fico consciente de que estou totalmente congelando. Meu casaco não é suficiente, se continuar aqui pegarei uma pneumonia. Quando saio do jardim Inglês, vejo uma barraca, vou até lá compro uma carteira de cigarro e um isqueiro. Acendo um cigarro, trago e o desfruto. Não posso estar grávida, Deve estar acontecendo algum problema. Sigo caminhando e acho uma farmácia, eu a observo a distância, quando acabo o cigarro, entro, espero na fila, quando é minha vez, digo: Quero um teste de gravidez. - Digital ou tradicional? A farmacêutica me olha, como não entendo destas coisas, contesto: - É tudo a mesma coisa.

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Abre uma gaveta, pega várias caixas de cores diferentes e diz: - Qualquer uma destas se pode fazer há qualquer momento do dia. Este é digital, este é ultrassensível… Durante um par de minutos, a mulher fala, fala e fala, enquanto eu quero que ela se cale e me dê a droga do teste de gravidez. Por fim quando ela pega a última caixinha, me explica: - Alguns podem ser feitos a qualquer hora do dia, mas eu lhe recomendo que se faça o teste com a primeira urina da manhã. Com os olhos arregalados, olho para aquelas caixas. Mas o que eu faço aqui comprando isso? - Você dirá qual vai querer? Não sei o que dizer. Ao final, pego quatro caixas e respondo: - Quero estas. - Todas? - Todas - Afirmo. A farmacêutica sorri, sem questionar nada mais, as coloca em uma sacola plástica.

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Eu a entrego meu cartão de crédito, e uma vez pago, saio da farmácia. Quando entro no carro, abro a sacola e pego os testes, leio as bulas e em todos dizem basicamente a mesma coisa. Tenho que fazer xixi sobre a faixa, e tem uma confiabilidade de 99%. Jud… lá vamos nós com as porcentagens. Ao chegar em casa, Simona me olha e ao ver que só estou com meu casaco, me repreende por estar com pouca roupa e por ter estado fora por tantas horas. De imediato me dou conta de que são três da tarde. A manhã se passou e eu não me dei conta. Depois de me dar bronca como se eu fosse uma criança pequena, Simona me informa que Eric me ligou 20 vezes preocupado e voltará a ligar. Alucinada, me dou conta de que com o ocorrido saí sem o celular, e digo: - Você não lhe contou o que me aconteceu está manhã? A mulher nega com a cabeça e diz:

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- Não, Judith. Ele já estava bastante preocupado por não te localizar, Além do mais, o conheço e sei que isso o angustiaria muito. Eu preferi não dizer nada. - Obrigada - sussurro, ao ponto de lhe abraçar. Logo Simona volta a seus afazeres, pego o celular e o coloco no bolso da calça e subo a toda pressa para meu quarto. Me fecho no banheiro, me sento no vaso, olho para a sacola que deixei no bidê. Durante vários minutos, digo a mim mesma que isso não pode estar acontecendo. Eu não posso estar grávida! Retomo minhas forças, pego um dos teste de gravidez e faço o que indica. Retiro a calça me abaixo e sento, com mãos trêmulas pego o teste e retiro o lacre, por fim começo a urinar na parte absorvente além da minha mão, tampo o teste e o coloco na posição horizontal sobre a pia.

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Uma vez que me recomponho e subo as calças, acendo um cigarro. Mas com as tragadas me sinto enjoada. Sento no chão, me deito e coloco as pernas no lavabo. Minha nossa, minha nossa! Estou apavorada! Eu mãe de um bebê???? Nem de mentirinha! Uff… que enjôo! Lembro-me o parto da Raquel e me dá mais náuseas. Que angustia! Já se passaram 2 minutos e 37 segundos, 38…39…40. Tento cantar. Isso sempre me relaxa, nossas canções são as primeiras que me veem à cabeça. Sé que faltaron razones, sé que sobraron motivos, contigo porque me matas y ahora sin ti ya no vivo. Tú dices blanco, yo digo negro.

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Tú dices voy, yo digo vengo. Vivo la vida en color y tú en blanco y negro. Paro. Olho o relógio. Passaram-se os 5 minutos. Tenho que olhar o resultado, mas continuo cantando. Dicen que el amor es suficiente, pero no tengo el valor de hacerle frente. Não… não…não, definitivamente, eu sou uma covarde! Não posso abrir o teste. Acendo outro cigarro, não ligo se me enjoa, eu preciso! Me pinica o pescoço. Me coço, me coço e me coço, já nem posso mais cantar. Abaixo as pernas do lavabo, me sento e olho o teste horizontal. Pego a bula e a releio pela milésima vez. Se saírem duas linhas é positivo e se der só uma é negativo. Pela primeira vez em minha vida desejo ver um negativo maior que um caminhão. Por favor…,por favor…

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Quando apago o cigarro, me encho de coragem, pego o teste, sem pensar o abro. Meus olhos se arregalam. - Duas linhas – sussurro. Solto o teste e volto a olhar a bula. Duas linhas, positivo. Uma, negativo. Sinto-me enjoada… Volto a reler. Duas linhas, positivo. Uma, negativo. Me deito no chão do banheiro, enquanto medito com os olhos fechados: - Não pode ser… Não pode ser… Dez minutos depois, decido repetir o teste ao recordar que há 1% de erro. Se o anticoncepcional falhou, por que o teste de gravidez também não pode falhar? Levo a cabo o mesmo procedimento de minutos antes. Novamente espero e desta vez sem fumar, quando passam os 5 minutos, abro a tampa do teste e dou um grito: Nãooooooooooooooooooooooooooooo…

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Faço o terceiro. Depois o quarto teste. O resultado é o mesmo: POSITIVO. Meu coração bate à mil. Vai ter um enfarto, e quando Eric voltar vou estar mais dura do que ovos no chão do banheiro. Penso na margem de erro que tem o teste. Mesmo que quatro me gritem “está grávida!”, me faz duvidar. Sinto-me enjoada… Tudo gira… Volto a deitar no chão e subo os pés no lavabo. Por quê? Por que tem que acontecer isto comigo? No instante, toca meu celular. Tiro ele do bolso e vejo que é Eric. O pai da criatura! Uff…, que nervo! Estou com calor, me abano com as mãos.

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Não quero que ele me ache estranha e, depois de seis toques, atendo do jeito mais animada que eu consigo. - Oi, meu amor. - Como você sai da casa sem o celular? Quer me deixar louco? – pergunta com a voz tensa. Não estou para tensão e respondo: - Primeiro: não grite comigo. - Segundo: eu esqueci. - E terceiro: se me liga para ser um chantagista, se prepara porque eu também posso ser. Silencio. Ninguém diz nada, até que insiste: - Onde você estava, Jud? - Eu fui comprar umas coisas e acabei dando um passeio, porq… - Um passeio muito grande, não acha? – me corta. E insiste: - Sozinha ou acompanhada? - Onde quer chegar com isso?

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- Sozinha ou acompanhada? – Sobe o ton de voz. Seu mal humor me dói. Me quebra. O que há? Antes que eu possa protestar a comunicação é cortada. Como uma boba fico olhando o telefone. Ele me cortou? O idiota desligou o telefone? Furiosa, digito seu número. Este vai saber o que é gritar. Mas quando toca, desliga sem atender. Isso me enraivece. Eu tento três vezes mais, mas acontece o mesmo. Estou histérica, nervosa e para piorar, grávida! Se eu pego Eric neste momento, o mato! Não sei o que fazer, no final decido nadar. Eu preciso. Ponho o maiô e, quando chego a borda da piscina, o estomago embrulha e saio correndo ao banheiro. Quando Flynn chega, estou sentada na borda, e totalmente distraída. O menino me

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abraça por trás e me beija a testa. Encantada com esta demonstração de afeto que preciso fecho meus olhos e murmuro: - Obrigada, querido. Eu precisava disto. Eu creio que ele é muito esperto, senta-se ao meu lado, me olha e pergunta: - O que discutiu com meu tio? Sem muito humor, respondo: - Não, céus! Seu tio está em Londres e é difícil discutir com ele. O pequeno me olha, concorda e não responde. Tira suas próprias conclusões. No momento, meu estomago ronca, me olhando assustado Flynn pergunta: - O que você tem aí dentro, um ET? Nesse instante solto uma risada que não consigo parar. Tudo volta a ser surreal. Estou grávida e Eric, o homem que deveria estar ao meu lado, beijando-me como um louco porque vai ser pai, está me cansando.

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Convencida de que isto não pode piorar mais, digo: - Vamos comer se não devoro você agora mesmo! De noite, quando Flynn vai dormir, volto a ficar sozinha na minha imensa sala, acompanhada de Susto. Faço um sinal e ele sobe na cadeira. Agora que Eric não está aqui, ele aproveita. Telefono para o Eric. Ele não me atende. Por que ele está tão transtornado? Ligo a TV fico assistindo por um tempo, com a necessidade de contar a alguém o que está acontecendo comigo, passo a mão em Susto, que levanta sua cabeça, me olha e digo: Estou grávida, Susto. Vamos ter um pequeno Zimmerman Flores. O animal parece entender e, deitando-se novamente, tapa seus olhos com uma de suas patas. Isso me faz rir. Até ele sabe que isso é uma loucura.

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Já são vinte e três horas e vejo que Eric nem me ligou, decido subir para meu quarto. Estou me arrastando. No banheiro escovo meus dentes e vejo a carteira de cigarros. A jogo fora no lixo justo no momento em que o celular toca. Eric, até que enfim! - Oi, querido – o saúdo, sem intenção de discutir. Dá pra ouvir muito barulho ao fundo e por fim diz: - Quando você pensava em me contar? Surpreendida, sento no banheiro. Olho ao redor a procura de uma câmera escondida. Ele sabe que estou grávida? Pergunto: - O que? - Você sabe bem, mas muito bem… - Não, eu não sei… - Você sabe! – grita. Desconcertada, franzo a testa. Se ele estivesse falando da gravidez ele não estaria assim tão contrariado. Eric bebeu isso me deixa impressionada. É a primeira vez que ele está bêbado e isso me preocupa.

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- Onde você está, Eric? - Tomando uma. - Está com Amanda? Ele ri. Não gosto da sua risada, e me responde: - Não, Amanda não está comigo. Estou sozinho. - Vamos ver, Eric – digo, sem levantar a voz - Pode me explicar o que está acontecendo? Não estou entendendo nada e … - Você tem visto Bjorn? - Como?! - Não se faça de inocente, querida, que te conheço bem. - Mas? O que está acontecendo com você? – grito, desesperada. - Não sei como não me dei conta disso tudo antes. – sobe a voz. –Meu melhor amigo e minha mulher, juntos! Ele ta ficando louco? Além de bêbado, louco! Do nada a ligação cai.

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Sem entender nada do que me disse, ligo para ele. Ele não me atende. Embrulha meu estomago de nervoso e no final é o que acontece e me dou por vencida. Esta noite não consigo dormir. Só queria saber se ele está bem. Fico preocupada por ele estar tão bêbado e que possa acontecerlhe algo ruim, mas por mais que eu ligue, ele nem me atende. Mando várias mensagens. Sei que ele nem vai ver, e nada nem manda uma mensagem contestando-me. Penso em Bjorn. Deveria ligar e contar a ele o que está acontecendo? Decido que não. Já são cinco horas da manhã e acredito que ele ainda esteja dormindo. São seis e meia, passei uma noite horrorosa sem conseguir falar com Eric, quando Simona entra na cozinha, se assusta a me ver. - Mas, o que faz em pé tão cedo?

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Meu semblante muda e desato a chorar. A mulher se desfaz. Senta-se ao meu lado e, como uma mãe seca minhas lágrimas com um lenço enquanto eu falo e falo, e Simona não entende nada. Quando em fim consigo ficar mais tranquila, omito a gravidez, mas a conto o que aconteceu com Eric. Ela está transtornada. Sabe que adoro, quero e gosto do meu alemão como ninguém, e sabe que Bjorn é somente um bom amigo de nós dois. Às oito ela acorda Flynn, e às 8:30 quando o pequeno entra na cozinha com ela e vê meu estado deplorável, sentando-se ao meu lado, pergunta: - Você discutiu com o tio, não é? Desta vez concordo, não tenho por que mentir. E nos surpreendendo ele diz: Tenho certeza que meu tio não tem razão alguma. - Flynn… - Você é muito boa mamãe – insiste.

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Com cara de choro volta a desabar em prantos. Ele me chamou de mamãe. Agora não tem quem me faça parar de chorar. No final depois que Simona serve o café a Flynn e Norbert chega para levá-lo ao colégio, decido ir junto. Tomar um ar me fará bem. No caminho, meu pequeno alemão coreano aperta minha mão e não a solta. Como sempre, isso me dá força e, ele me dá um beijo antes de sair do carro, para que ninguém o veja fazendo isso, acho engraçado. Quando ele sai, peço a Norbert que espero um minuto e saio do veículo. Preciso que me dê algum espaço. Pego um cartão da bolsa e começo a olhálo, decido ligar para o número. O médico me dá o telefone de uma ginecologista particular. Consigo marcar uma consulta com ela para o dia seguinte. O bom de ter dinheiro é isso, que se conseguem as coisas mais fáceis. Igualzinho o Seguro social da Espanha. Maria minha nova amiga espanhola, a me

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ver, vem até mim e, ao reparar no estado das minhas olheiras, pergunta: - Você está bem, Judith? Concordo e sorrio. Não sou uma pessoa que sai contando seus problemas para todo mundo. Mas nesse momento vejo em seus olhos algo estranho e pergunto: - O que está acontecendo? Ela suspira. Fica em dúvida, mas finalmente cede ao meu olhar. - É difícil lhe dizer o que eu preciso, mas se não o faço não conseguirei dormir tranqüila. – Surpreendida. Olho para ela, e ela apontando as “papagaias”, que está há alguns metros de nós, diz: - Suas amigas, estas que gostam tanto de você, estão te difamando, estão dizendo coisas terríveis de você. - De mim? Mas se nem me conhecem! Maria concorda e gesticula, e eu pergunto:

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- O que está acontecendo? Conta-me. - Dizem que você está tendo um caso com um amigo de seu marido. Um tal de Bjorn. A terra treme em meus pés e de imediato me vem a cabeça uma música de Alejandro Sanz que eu tanto gosto e que diz: Y alo vês, que no hay dos sin três O que está acontecendo? Estou grávida. Eric acredita que estou tendo um caso com Bjorn e agora também no colégio de Flynn estão achando isso. Tremo… Estou apavorada… Não estou entendendo nada do que está acontecendo. - Além disso – prossegue Maria - zombam porque você era secretária do Eric e, bem…, imagine os comentários que fazem a respeito. Boquiaberta e transpassada, concordo.

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- Realmente, eu trabalhava para a empresa do Eric, mas…mas eu não estou enganando o meu marido, nem com Bjorn, nem com ninguém. Acabei de me casar, faz 4 meses, amo o Eric e sou feliz e… e… Maria me abraça e eu fecho meus olhos. Estou com os nervos a flor da pele, quando vejo que as “papagaias” nos olham e sorriam. Que cadelas! E então meu sangue espanhol ferve e me põe como um tsunami, pergunto: - Desde quando corre esta fofoca? - À mim chegou ontem. - E foram estas “papagaias”, não é? Maria concorda. Eu levanto a cabeça e como sempre, sem pensar duas vezes, vou até elas. Achei que havia deixado claro quem eu era, mas como vejo, elas não se tocaram, então irei deixar mais claro para elas. Eu não me importo se pareço um cafetão. Não me importo se sou pior. Não me importo com nada, exceto que digam mentiras a meu respeito.

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Quando estou próxima da “papagaia” número um, a mulher de Joshua, sem me preocupar vou até ela e, ficando frente a frente, enquanto vejo pelo canto dos meus olhos que Norbert sai do carro e vem até mim, silvo: - Não gosto de você e sei que é recíproco, isso nós duas já sabemos, não é? Ela nem se meche, está com medo. - Pois prefiro que você goste menos ainda de mim do que saia espalhando mentiras a meu respeito. No entanto, se não quer ter um problemão comigo, diga-me quem é a filha da mãe que está inventando tudo isto sobre mim, ou eu te juro que hoje mesmo ficará sem os seus dentes. - Judith – sussurra Maria, nervosa. A “papagaia” mãe fica vermelha como um tomate. Suas amiguinhas se afastam, elas a abandonaram. Tchau amigas! Ao ver que está sozinha, ela tenta se safar de mim, mas eu não permito. A agarro pelo braço com força e exijo que fale:

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- Eu disse para que me digas quem está contando estas mentiras. Assustada e tremendo, me olha, e responde: - A … a jovem que vem de vez em quando buscar o chinesinho. Fecho meus olhos: Laila! O Sangue me sobe a cabeça e de imediato entendo tudo. Laila também deve ter contaminado a Eric com suas mentiras em Londres. Abro os olhos e, com a fúria refletida em meu rosto, silvo: - Meu filho tem nome, se chama Flynn. – E, soltando-a com força, grito - Te digo pela última vez, não é chinês! E para sua informação, sim eu trabalhava para a empresa do meu marido e, não, não estou tendo um caso com Bjorn, e espero que a fofoca que você espalhou se acabe ou te juro que vou fazer a sua vida impossível, porque não deixo passar nada quando a mim alguém aborrece entendido?

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- Senhora Zimmerman, o que está acontecendo? – intervém Norbert. O grupo de papagais saem rapidamente apavoradas. Ao ponto de desmaiar, olho para a pobre Maria e digo: - Obrigada por me contar, Maria. Nos vemos em breve. Depois olho para Norbert, que paralisado me observa, e o digo quase tendo um troço: Leve-me para casa. Não estou nada bem.

CAPÍTULO 21 Ao chegar em casa, vomito. Entre chorar e vomitar, não posso continuar! Simona, preocupada com o meu estado, me oferece uma de suas infusões, mas a rejeito. Apenas o cheiro me faz ficar pior. Que ela chame o Eric só assim ele saberá. Minha cabeça estala e me obriga a deitarme. Exausta, eu durmo. Quando acordo algumas horas mais tarde, estou com raiva, muita raiva, e ligo para Eric. Ao terceiro toque, ele atende. Aleluia! -Diga-me. -Não, é melhor você me dizer, idiota! Depois de um tenso silêncio, ele diz sarcasticamente: -Faz tempo que não ouço essa palavra doce da sua boca. Pena que você não esteja falando diretamente e ao vivo.

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Novamente percebo que bebeu. Mas, não querendo do desviar assunto, continuo: - Como você é idiota para acreditar no que Laila diz? Percebo com as alterações de sua respiração. Ele deve estar cansado e pergunta: - Como você sabe que foi Laila quem me informou? -Porque as notícias viajam mais rápido do que você pensa. Eu respondo friamente. Silêncio. O silêncio é tenso. O silêncio está me matando. O homem que eu amo assobia: -Eu ainda não falei com o meu bom amigo Bjorn. Estava me reservando ao direito de ter essa conversa até estar cara a cara com ele, mas… -Não há necessidade de falar com ele sobre esta questão, porquenunca aconteceu

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nada entre nós. Björn é o seu melhor amigo e uma excelente pessoa. Eu não sei como você pode desconfiar dele e acreditar que entre mim e ele há algo mais do que amizade. O som que eu ouço o identifico rapidamente como sendo um bar e, antes que eu possa perguntar onde Eric está, diz em um tom jocoso: -Vai, Judith, como você o defende, que bonito. -Eu defendo porque você fala sem saber. -Talvez eu saiba demais. -Mas o que você sabe? Diga-me sobre isso!- Grito fora de mim. - Porque, como eu sei, ele e eu só tivemos algo com o seu consentimento e, especialmente, sob sua supervisão. - Você tem certeza, Judith? Ele pergunta em um tom que me despedaça. -Tenho certeza, Eric. Muito certeza. A tensão é pode ser cortado com uma faca e pergunto, preocupada:

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- Onde você está? -Tomando alguma coisa. Beber é a melhor coisa que posso fazer para esquecer. -Eric … -Que decepção. Pensei que fosse a única e confiável, mas… -Não, nunca me diga o que você me disse uma vez, e que provocou nosso rompimentoGrito. -Contenha a sua língua, seu maldito idiota ou eu juro … - Ou você jura? Pelo seu tom de voz eu sei que está fora de si, e tentando tranquiliza-lo ao invés de deixa-lo mais nervoso, eu digo: -Eu não entendo como você pode acreditar em algo assim. Você sabe que eu quero. -Eu tenho provas. - Corta-me furioso. -Eu tenho provas e não vão poder negar nenhum dos dois. Cada vez entendo menos e choro novamente:

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- Provas? Que provas? -Eu não quero falar com você agora, Judith. Bem, eu quero falar com você. Você não pode me acusar e … -Não agora. -Me corta novamente. -E pelo jeito, minha viagem vai se estender. Esta semana não vou estar em casa. Eu não quero ver você. E ele desliga. Desliga novamente. Estou prestes a chorar, mas em vez disso, me atiro na cama e choro, eu choro e choro. Não tenho força para nada além de chorar e quando me acalmo, tomo um banho. Em seguida, para a cozinha, mas não há ninguém. Então vejo uma nota de Simona que diz: -Fomos ao Supermercado. Susto e Calamar vêm e me fazem carinho. Animais são muito intuitivos e parecem entender como eu estou, pois não se separam de mim nem por um momento.

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Eu entro na sala e vou para o aparelho de som, depois de olhar vários CDs, coloco o que eu sei que vai fazer mais danos. Sou muito masoquista e quando toca Si nos dejan volto a lamentar e lembro como há poucos dias eu dancei essa música com Eric. Quando termina música ponho para reiniciar. Caminho para a janela com o rosto molhado e um coração partido. Chove na rua e chove no meu rosto. O tempo de Munique fica pior a cada dia e apenas posso ver a chuva e chorar ao mesmo tempo com meu coração rachando a cada segundo. Se deixarmos, vamos querer uma vida. Se deixarmos. Obviamente que não. Primeiro foram Marisa e Betta, em seguida, Amanda e agora Laila. Por que não nos deixam nos amar?

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Horas mais tarde, quando Simona está de volta, estou mais tranquila e não choro. Devo ter esgotado todas as reservas lágrimas por um ano. Ela alheia ao que eu penso, prepara o jantar, quando me chama avisando, mas eu apenas como. Eu não tenho fome. Simona é inteligente e sabe que eu sofro. Tenta falar comigo, mas eu não vou. Eu não posso. E, finalmente ela entende. Na parte da tarde, quando Flynn retorna da escola, tento o receber com um grande sorriso. O menino não merece viver com a ansiedade de me ver o tempo todo como uma merda. Faço das tripas coração, ajudo na lição de casa e jantamos. Falamos de jogos de videogame. É a melhor tema que eu conheço para não mergulhar em minha vida ou meus sentimentos. À noite, quando vão para a cama, fico na sala e estou pensando em colocar algumas de

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nossas músicas. São tantas que com qualquer uma sei que vou chorar. De repente a porta da sala se abre e entra Norbert e Simona. -Não acredito em nada que disse a minha sobrinha Laila no colégio-Norbert diz - E eu lhe garanto isso vai se esclarecer. Lamento muito tudo o que está acontecendo, minha senhora. Levanto-me da cadeira e o abraço. Ele é uma norma sua nunca demonstrar carinho, mas desta vez me abraça e sussurra em meu ouvido: -Eu vou fazer de tudo para que tudo se esclareça. Concordo e suspiro. Eu olho para Simona, contorcendo as mãos e muito irritada me diz: -Essa menina é uma mentirosa e eu vou começar arrancar sua pele para que esclareça tudo com todos.

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Assento… E a abraço. Num momento assim em que deveria estar furiosa, eu estou tão mal, tão tonta, tão revoltada e tão desconcertada. Só posso balançar a cabeça e abraçar. Naquela noite, Eric não liga, nem eu ligo para ele. Eu não quero pensar que continuou bebendo, nem imaginar terminando com Amanda na cama, mas como eu sou uma masoquista, me martirizo pensando e sofrendo. Por que eu sou tão estúpida? Tampouco ligação do Björn. Que não me ligue é um bom sinal. Isso significa que Eric ainda não descarregou a sua ira contra ele. Pobrezinho, isso tudo é tão injusto! No dia seguinte estou moída, mas decidi ir para a minha visita com a ginecologista. Após enganar Norbert para não me acompanhar, vou à consulta em um táxi. Na sala

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de estar, espero e observo as mulheres ao meu lado esperando a sua vez. Me arrepia o pescoço. Suas barrigas são enormes e estou prestes a sair de lá correndo. Mas eu não vou. Eu mantenho meus impulsos e espero, enquanto vejo dezenas de mulheres gravidíssimas, abraçando seus maridos, e eu parecendo que estou entrando no corredor da morte. Deus, como eu posso estar grávida? Quando uma garota diz meu nome, eu me levanto e vou para a consulta. O médico é uma mulher um pouco mais velha do que eu, sorri e me convida para me sentar. Após o preenchimento de um formulário com os meu dados já que é a primeira vez que eu vou, abro a bolsa e deixo as quatro embalagens dos testes de gravidez na mesa com seus correspondente traços com resultados positivos.

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Ela olha para mim e sorri. Onde está a diversão? - Você poderia me dizer a data de seu último período? -Este mês eu não tive. Mas lembrei-me que o mês passado era apenas uma mancha. Mas… Mas… Comecei a semana de tomar a pílula novamente e… E… Eu fiz bem… Talvez não mas eu … A médica olha para mim, vendo como estou nervosa e diz: -Acalme-se, ok? Concordo e ela insiste: -Tente se lembrar da data em que teve essas manchas. -Eu me lembro de que foi em 22 de setembro. Pegou uma roda de papelão colorida, olha e diz quando anota: -A data de nascimento é aproximadamente 29 de junho.

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Ai, minha mãe… Ai, minha mãe… Isso é sério! Sem falhar eu respondo a todas as perguntas que a mulher me faz o melhor que posso. Depois me pede para deitar em uma maca para obter uma ultrassonografia. Depois de descer a calça enche-me de gel no estômago e com um dispositivo ela começa a deslizar. Histérica, eu rezo para todos os santos que tenham para que não possa ter nada dentro de mim. Mas de repente o médico para de mover o aparelho e diz: -Aqui é a batida do coração, Judith, e pelo tamanho eu diria que você tem quase dois meses. Prego os olhos na tela e vejo algo piscando e por sua forma irregular e movimento, me faz lembrar de uma água-viva. Acho que vou ter um ataque cardíaco! Eu não falo… Não pisco…

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Deus, que aflição! Eu só posso olhar para o que se move dentro de mim parece dizer - Perigo! A doutora ao ver que não falo, move o aparelho novamente e, depois de pressionar alguns botões no lado de fora me dá um pedaço de papel. Quando me entrega vejo que é uma foto, me emociono como nunca pensei que eu iria, eu suponho que com forma de água-viva é um bebê e que eu goste ou não, estou Grávida! Antes de sair, marcamos de novo para daqui um mês e entrega-me algumas receitas. Devo tomar ácido fólico, entre outras coisas, e fazer alguns exames que devo levar na próxima vez que for vê-la.

CAPÍTULO 22 Passam dois dias e eu ainda não sei nada sobre Eric. Estou dividida. … Estou péssima… E, para piorar a situação, estou grávida! Lamento e lamento e penso o quão feliz Eric se sentiria se soubesse. Eu não digo nada a ninguém. Eu penso sozinha no problema e busco forças de onde eu não tenho para pensar em qual doloroso e confuso é o período que eu estou passando. Sim, eu tenho pescoço em carne viva. Tomo o ácido fólico todos os dias e no primeiro dia que vou ao banheiro fico assutada quando vejo uma coisa preta saindo de mim… Mas então eu me lembro que isso poderia acontecer. Que nojo, por Deus! Nesses dias, eu não faço nada. Passo o dia deitada no sofá ou em minha cama, cochilando como um urso, e quando Simona vem e

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me diz que Bjorn está ao telefone, eu quase vomito. A mulher olha para mim. Não quer me atormentar com o que está acontecendo com Eric e não pergunta. Felizmente porque eu não quero mentir. Quando eu pego o telefone, olho para ela e sussurro: - Calma tudo vai se esclarecer. Com um nó boca do estômago que eu tenho certeza que quando eu desabar será como a Catarata do Niágara cumprimenta-o o mais alegre que posso: - Oi, Bjorn. - Ei linda, o chefe já voltou? Seu tom de voz e sua pergunta me diz que ele não sabe nada. Pisco, mudo meu tom de voz e respondo: -Então, lindo. Ele me ligou há alguns dias e me disse que prolongou a viagem um pouco mais. Por quê? você queria alguma coisa? Com uma encantadora risada, Björn diz:

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- Este fim de semana há uma festa privada em Natch e queria saber se você está indo para lá. Para as festinhas, eu e respondo: - Então não vai dar. Sozinha eu não vou. Björn solta uma gargalhada. - Não me diga que você não vai sem seu marido. Agora quem está rindo amargamente sou eu. Se ele soubesse o que Eric pensa dele! Nós conversamos por mais alguns minutos e, depois de nos despedirmos desligo angustiada de ter escondido alguma coisa de Björn, mas Eu não posso dizer nada. Isto é uma bomba, e, quando ela estourar eu quero estar presente. Não quero que Eric e ele se encontrem e eu não esteja lá para mediar. Eu tenho medo de que rompam a sua linda amizade por culpa da vadia da Laila. Penso no que Björn me contou dela e de Leonard e em como em todo esse tempo,

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guardou o segredo para não causar dano a Eric. Agora eu acho que teria sido melhor feri-lo naquele momento e Laila teria desaparecido de suas vidas e não teria causado tudo isso. Está claro o que essa garota quer: uma briga entre Björn e Eric e assim me levar embora por consequência. Eu isso não posso concordar. Mas sem ver as evidências que Eric diz que tem, eu não posso fazer nada, a não ser chama-la e faze-la cair como um burro. Convencida de que quero fazer isso peço a Simona o telefone de Laila em Londres. Relutante, faz o que eu peço e depois dois toques, eu ouço a voz da jovem. Então eu digo: -Você é uma pessoa ruim, como você pôde fazer o que você fez? Laila da uma gargalhada e furiosa, eu grito:

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-Você é uma vadia, você sabia? Sem um pingo de culpa, ela está rindo e solta: - Sacanagem, querida Judith. Seu mundo perfeito ruiu. Se ela estivesse na minha frente agora ia arrancar sua cabeça! - Arque com as consequências se isso acontecer. Não digo mais nada. Desligo antes que a minha voz me traia e volto a chorar. É o que eu faço melhor nos últimos tempos. Eu estive 10 dias sem ver Eric e eu preciso dele. Anseio por seus abraços, seus beijos, seus olhares e até mesmo os seus grunhidos. E acima de tudo, preciso dizer-lhe que um de seus sonhos será realizado. Vai ser papai! Eu estou deitada na minha cama quando o telefone toca, e rapidamente atendo e ouço: - Olá, Maluquinhaaaaaaaaa!

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Minha irmã. Eu sinto uma vontade louca de chorar e dizer o meu segredo, mas não. Eu calo a boca eu engulo as lágrimas. Não quero que ninguém saiba da minha água viva antes do Eric. Sento-me rapidamente. Falar com ela com certeza me fará feliz. - Olá louca, como você está? - Bem, Chuchu. - E as minhas meninas? - Suas meninas estão lindas. Luz está cada vez mais rebelde. Não sei a quem será que puxou essa menina. E Lúcia cada vez mais espevitada. Como é de se esperar, papai diz a cada dia que passa ela se parece mais sua filha do que minha. Ela se parece muito com você. Raquel sorri e ouço a pergunta: - E você como está?

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Penso no meu alemão favorito, na sua dor, na minha tristeza e respondo: -Genial. Flynn está na escola e Eric viajando, mas vai voltar em breve. - Bem, bem, eu sei que depois disso o reencontro vai ainda melhor. Eu rio para não chorar. Se ela soubesse! Mas a alegria da minha irmã me trás boas vibrações e muito mais quando grita: - Eu tenho algo para te contarrrrrrrrrrr! - O quê? - Adivinhaaaaa… - Raquel solta e para com as adivinhações! - Sabe quem está na Espanha ocupando Villa Morenita? E antes que eu possa responder, ela solta emocionada: -Meu rolo selvagem! - Não me diga! Exclamo divertida. - O que você houve? - Como é forte!

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- Muito forte - Raquel acrescenta sussurrando: - E ele disse que não conseguia parar de pensar em mim e ele é louco por meus ossinhos. Pisco, pisco e piscoooo… - Cuchuuuu, você está aí? Concordo e respondo: - Sim… Sim… É só que me deixou sem palavras. - Eu sei, eu estive como você ontem, quando eu abri a porta e encontrei meu mexicano, tão alto, tão bonito, tão galante, com um belo buquê de rosas brancas nas mãos e … - Uauuu, rosas brancas… As suas favoritas. - Siiiiiim. Shhh… Fique quieta ainda não disse o melhor. Acontece que quando eu abri a porta, ele me disse com todo o seu charme mexicano: - Querida, se cada vez que eu

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pensar em você uma estrela se apagar não haverá estrelas no céu a brilhar. - Ohhhhhh… Deuuus. Oh, Deuuuuusss. Só faltaram as mariachis atrás dele, mas eu quase fiz xixi de tanto prazer que ele me deu. - Nossaaaaa. Eu rio em voz alta depois de vários dias sem rir. Vá dois! - Foi à coisa mais romântica que já aconteceu na minha vida Cuchu. Este homem é… Diferente… Muito diferente e me faz me sentir como uma princesa de conto de fadas. Ele olha para mim com uma intensidade, seus beijos são uma loucura, me toca com prazer e eu… - Pare, pare que vou gritar. Naquele momento, parece que estou assistindo a novela Loucuras de Esmeralda, com minha irmã e Juan Alberto como protagonistas. Espanha, México, Madre Mia, eles podem.

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- E o melhor de tudo. - Fala com voz melosa - É que quando ele chegou a casa, olhou para o papai e disse: - Senhor Flores, venho pedir formalmente a mão de sua linda filha. - Que Raquel?! - Sim! Grita minha irmã e eu tenho que tirar o telefone da orelha. Eu rio, tenho que rir, e pergunto: - Você está me dizendo que você está prometida? -Não. - Mas você acabou de dizer que ele pediu a sua mão ao papai. - Sim, mas papai, teve o cuidado de dizer que eu que deveria decidir. - Como! - Oh, Cuchu… Você devia ter visto a cara dele quando eu disse. - Eu não vou dar a minha mão a ninguém, já dei uma vez a um

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tonto e agora minha mão é minha, só minha e de ninguém mais. Eu morro de rir. Como minha irmã é engraçada. - Então você está comprometida com ele ou não? - Bem, não. Eu sou uma mulher moderna e agora vou sair para jantar com quem quero quando eu quiser. Na verdade, hoje eu tenho um encontro com Juanín, o da loja elétrica ao lado da oficina do papai. Juan Alberto está muito ofendido. - Normal. Raquel, se o pobre vem do México, diz coisas tão românticas sob as estrelas, trazendo um buquê de suas flores preferidas, e pede sua mão para o papai, como você quer que ele se sinta? - Que se chateie. Veja se você acha que só porque ele vem com suas doces palavras que eu tenho que estacionar a minha vida para ir atrás dele. - Mas, Raquel…

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-Não. -Mas não disse que ele é especial e faz você se sentir como… - Sim, mas eu não vou sofrer por outro homem. Minha irmã tem razão. Sofrer por amor é uma bagunça, porém mais uma vez insisto: Juan Alberto não é José. Estou convencida de que quer algo sério com você e… - Eu tenho medo. E… E… Como eu disse. Eu tenho medo! Eu a entendo. Tudo deu errado no passado e agora está com medo de sofrer novamente, mas sem conhecer o mexicano já sei que é diferente do meu ex-cunhado. Juan Alberto também sofreu com o amor e estou convencida de que Rachel é o que ele precisa e vice-versa. Mas disposta que minha irmã se decida, eu acrescento: - É normal ter medo, mas nem todos os homens são iguais. Se você tem

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medo vai com cuidado. Mas eu te digo que, se não quiser perder Juan Alberto, também tenha cuidado ou depois pode se arrepender. Valorize o que você quer e o que você vai fazer você feliz. - Oh, Cuchu… Você acaba de me dizer as mesmas palavras que papai me disse. E demorando um pouco, diz: -Falando de papai, espera que quero falar com você. Bem, Cuchu, conversamos outro dia, que eu vou me arrumar para sair para jantar fora com Juanín. -Adeus, louca e se comporte. - Respondo divertida. Momentos depois, eu escuto a voz do meu pai e fico animada. Lágrimas caem como rios enquanto eu cubro minha boca, assim eles não ouvirão nenhum gemido. Se ele soubesse que eu estou grávida, como ele ficaria feliz. Mas se ele soubesse a situação que estou com Eric, como ele iria ficar triste. - Como está a minha morena?

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Derrubada… Muito acabada, mas depois de um pouco de ar eu respondo: - Bem, e como você, pai? Ele abaixa a voz e sussurra: - Ohhh, a minha vida… Sua irmã me deixa louco. E ainda por cima agora o mexicano está aqui. - Eu sei ela acabou de me dizer. - O que você acha? Enxugando as lágrimas que caíram pelo meu rosto eu respondo: - Ugh pai, não sei o que te dizer. Eu acho que é Rachel que tem que decidir. Eu ouço meu pai rir e responde: - Eu sei minha filha. Mas até que isso aconteça eu vou ficar louco. Mas está tão feliz desde que o mexicano tem aparecido que eu acho que já decidiu. - Você gosta da sua decisão? - Mais do que comer com as mãos, minha morena – Papai ri.

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-Mas eu não vou dizer um pio, ela que escolha. - Sim Pai, é o melhor. Se ela estiver certa ou errada será apenas sua culpa. Por um tempo falamos um pouco, até que pergunta: - E Eric?-Está em Londres. Ele voltará em poucos dias. - Moreninha, estou achando sua voz está mais triste, tudo bem aí? Mas como é inteligente esse meu pai. Tão inteligente e foi ser mecânico. Convencida de que eu não devo alarmar, respondo com tranquilidade: - Tudo perfeito pai. Desejando que volte logo o meu alemão preferido. - Eu gosto disso. Adoro sentir minhas meninas felizes. - Ele ri deliciado. Eu também sorrio, embora meus olhos se encham de lágrimas. -Diga ao Eric para me avisar em que dia vai mandar o avião. Ele disse para não

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comprar bilhetes que mandaria o seu avião para nos pegar para passar o Natal todos juntos. - Será a primeira coisa que vou fazer quando o vir papai. De repente escuto um bebê chorando. É a minha sobrinha Lúcia e me faz arrepiar os pelos. Deus, eu estou grávida e em breve terei um que chora assim! Eu sei uma coisa que ninguém sabe. Pela primeira vez na minha vida eu mantenho um segredo e só quero divulgar para a pessoa que eu amo com todo o meu coração. Uma vez que eu deixo o meu pai e desligo o telefone, volto a me deitar na cama. Quanto tempo isso vai durar? De repente, a porta do quarto se abre e Simona diz rapidamente: - Começou a Loucura Esmeralda.

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Atenta a tela, vemos Luis Alfredo Quinones o amor de Esmeralda beijar Santúñez Lupita, a enfermeira do hospital enquanto Esmeralda vê desesperada atrás da coluna. Sem conseguir evitar eu choro. Pobre menina Esmeralda. Tão apaixonada e sempre com tantos problemas. Olha, como eu! Simona me olha e dá-me um lenço de papel. Eu o encharco em dois segundos, quando Esmeralda Mendoza, abalada pelo desgosto, diz a seu pequeno filho - Papai te ama! - Choro e não posso parar. Madre mia, que tristeza! Quando Loucura de Esmeralda termina e estou sozinha novamente na sala, toca o meu celular. Eu olho para ele, não reconheço o número e respondo: - Diga. - Oi Judith é Amanda. Meu queixo cai. Era o que me faltava! Por que essa mulher está me chamando?

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- Espere um pouco, por favor, eu tenho algo para lhe dizer. - Não tenho nada para falar com você. E quando eu estou prestes a apertar o botão para desligar, ouço: -Eric está no hospital. Minha respiração para. Meu mundo está quebrado, mas eu consigo perguntar com um sussurro: - O que… O que aconteceu? - Há algumas noites atrás bebeu demais e entrou em uma briga. Deus… Deus… Eu sabia que alguma coisa iria acontecer. Eu nunca o tinha visto com tanta raiva. - Mas… Mas está tudo bem? – Consigo balbuciar. - Na medida do possível. Tem uma fratura em uma perna e vários hematomas no corpo. Embora… - O que é Amanda?

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- Ele recebeu um golpe na cabeça e está com uma hemorragia intraocular em ambos os olhos. Eu fico tonta… Tudo está girando… Os olhos… Seus olhos… Quando eu consigo me recompor, respirando com dificuldade e com pouca voz, sussurro: - Agradeço a sua ligação, Amanda. Muito obrigado e agora, por favor, me diga em que hospital ele está. - No St. Thomas, Westminster Bridge Road, quarto 507. Eu rapidamente pego papel. Minha mão treme e Acho que vou vomitar. Dois minutos mais tarde depois de desligar as lágrimas, as minhas melhores amigas nos últimos dias chegam depressa para mim. Desesperada eu me sento na cama e choro por meu amor. Por que ele não ligou?

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Por que ele está sozinho em um hospital? Eu quero ver o Eric. Eu preciso abraçá-lo e ver se ele está bem. O estômago me avisa e eu corro para o banheiro. Quando saio pego o telefone e depois de clicar na discagem Rápida, ouço dois toques. Quando atende murmuro enquanto eu choro: - Björn eu preciso de você.

CAPÍTULO 23 Quando Björn e eu chegamos à porta do hospital de St. Thomas me sinto horrível. Na viagem de avião vomitei várias vezes e o pobre não sabia o que fazer para que eu me sentisse melhor. Ele atribuíu os meus enjôos ao nervosismo e a minha preocupação e eu não quis tirá-lo de seu erro. Na entrada do hospital ofego e Björn, com segurança e cuidado, agarra-me pela cintura para me acalmar e pergunta: - Está se sentindo melhor ? Faço que sim com a cabeça. É uma mentira, mas eu não vou dizer que não. Ele olha para mim com um sorriso triste e pegando a minha mão, diz: - Fique tranquila, ficará bem e tudo vai dar certo. Eu digo que sim com a cabeça e agradeço a Deus por ter um amigo como ele. Quando liguei pra ele, em menos de 20 minutos ele já

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estava em minha casa e disposto a me ajudar em tudo o que eu precisasse. Mesmo quando eu disse a ele o que aconteceu, ele deixou de lado a fúria que poderia sentir em relação à Laila e as acusações de seu amigo e se centrou em consolar-me e dizer-me que tudo ficaria bem. Não chamo nem a mãe nem a irmã de Eric. Primeiro quero ver como se encontra então farei isso. Mas de uma coisa tenho certeza, não permitirei que ninguém toque seus olhos sem que Marta saiba disso antes. Assustada, eu penso em seus olhos. Seus belos olhos. Como algo tão precioso pode ter sempre muitos problemas. Ao abrir as portas do elevador no quinto andar, meu coração bate forte. Assusta-me. Eu acho que vou ter uma parada cardíaca, enquanto Björn pergunta a uma enfermeira em que corredor está o quarto de Eric Zimmerman.

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Caminhamos em silêncio e, inconscientemente, procuro a mão de Björn novamente e a agarro. Ele a aperta, me dando força. Quando chegamos ao 507, olhamos e depois de um silêncio mais significativo, digo: Eu quero entrar sozinha. Björn concorda. - Eu lhe dou três minutos. Depois eu entrarei também. Com a pulsação a mil, abro a porta e entro. Tudo esta em silencio. Até que o meu coração salta de repente ao ver Eric com os olhos fechados. Ele está dormindo. Com discrição, chego mais perto e o observo. Seu rosto esta machucado, lábios cortados e uma perna engessada. Seu aspecto é desastroso. Mas eu o quero, não me importo em como esta sua aparência. Eu preciso tocá-lo… Eu quero beijá-lo… Mas eu não me atrevo. Tenho medo que abra os olhos e me ponha pra fora.

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- O que você está fazendo aqui? Sua voz rouca me faz dar um pulo e quando eu o olho , creio que vou desmaiar. Oh, Deus … Seus olhos. Seus belos olhos estão encharcados de sangue e seu aspecto é atroz. Minha respiração se acelera e erguendo a voz, pergunta: Quem te avisou? Que diabos você está fazendo aqui? Eu não respondo. Apenas olho para ele e ele grita: - Fora! Eu disse para sair daqui! Minha respiração acelera e sem dizer nada , eu me viro, saio do quarto e começo a correr pelo corredor. Björn corre atrás de mim e pára. Ao ver o estado em que me encontro me acalma. Quero Vomitar. Eu digo isso e ele pega rapidamente um papel e me entrega. Quando meu estado se normaliza, meu bom amigo se levanta e com uma

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seriedade que não conhecia , diz: - Não se mova daqui , entendido? Concordo e vejo que se dirige para o quarto de Eric. Abre com ímpeto a porta. Eu ouço suas vozes. Discutem. Várias enfermeiras, ao ouvir o barulho vêm ver o que esta acontecendo e instantes depois Björn sai contrariado, toma o meu braço, e diz: - Vamos. Voltaremos amanhã. Estou anestesiada e assustada, e deixome levar. Eu não quero sair, mas eu sei que no corredor não há nada. Naquela noite, dormimos em um hotel em Londres. Eu não consigo dormir. Eu só posso pensar no meu amor, na sua solidão naquele quarto de hospital. Na manhã seguinte, Björn passa por meu quarto para me buscar. Ele se preocupa com o meu estado. Estou pálida. Quando chegamos de novo ao hospital, meu

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estômago se revira. Eric está lá e com certeza me pedirá para ir embora. Mas desta vez vou ignorar-lo. Desta vez, terá que ouvir o que eu tenho que dizer. Quando chego novamente em frente ao quarto 507, olho para Björn e volto a pedirlhe para que me deixe entrar sozinha. Ele nega com a cabeça, não está convencido do que eu digo, mas quando olha em meus olhos, finalmente aceita a minha decisão. Com as mãos trêmulas e a tensão nas nuvens, abro a porta. Desta vez Eric está acordado e ao ver-me, seu gesto taciturno, se rompe e sibila: - Vá embora, pelo amor de Deus. Entro e sem a impotência do dia anterior, me aproximo dele e pergunto: - Diga-me pelo menos que você está bem. Não me olha e responde: - Eu estava bem até você chegar.

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Suas palavras me machucam, me matam, e ao ver que não digo nada, insiste: - Saia daqui. Eu não te chamei porque não queria te ver. - Mas eu quero te ver. Eu me preocupo com você… - Você se preocupa? Ele grita, cravando seus impactantes olhos ensanguentados em mim. -Vamos, por favor… Vá para o seu amante e não volte a aparecer em minha vida. A porta do quarto se abre e Björn entra feito uma fera. O rosto de Eric endurece ainda mais e murmura: - Qual é sua também? Fora do quarto, os dois, agora mesmo. Nenhum movimento e Eric gritando insiste: - Eu quero que saiam! Fora! Sua voz, sua dura voz, me faz reagir e esquecendo-me dos maltratos, eu olho para aqueles olhos que eu não reconheço como

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sendo o do meu amor e solto : - Eu vim aqui para dizer ao vivo e direto: idiota! Minha resposta o intriga e Björn acrescenta: - Como você é tão imbecil? Como você pode pensar uma coisa dessas de Jud e eu? - Você e eu iremos conversar quando eu estiver bem. - Rosna Eric. -Agora vá. Não quero falar. - Com certeza conversaremos. - Replica Björn. - Mas enquanto isso deixa de ser idiota e se comporte como o homem que eu sempre acreditei que fosse. - Bjorn… - Sibila Eric. Ele olha para cima e sem mudar sua expressão de raiva, afirma: - Eu não me importo com o seu estado, sua perna, seu rosto machucado ou seus olhos, daqui não me movo até que eu veja as provas, que tão gratuitamente diz que tem contra nós. Babaca!

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Ouvir essas palavras da boca de Björn neste momento de máxima tensão me diverte, embora o momento não tenha nada de engraçado. Transpira tensão. Eric blasfema. Diz mais de cem palavrões em alemão, mas não nos movemos. Não temos medo. Nós não iremos sair sem esclarecer as coisas de uma vez. Tenho náuseas novamente. Eu olho ao redor procurando um banheiro. Quando o localizo entro nele rapidamente e vomito. Eu me sinto horrível. Sentome na tampa do vaso até que Björn entra e sussurra com carinho: - Se você está mal, vamos embora. Nego com a cabeça. . - Estou bem, não se preocupe. So preciso que Eric acredite em nós. - Ele irá querida. Eu prometo que irá. Minutos mais tarde saímos os dois do banheiro e Eric nos olha de cara feia. Sentome numa cadeira e observo em silêncio como

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Björn e ele se envolvem em outra discussão. Eles falam de tudo e me mantenho espreitando. Eu não tenho força para falar. Eric não me olha. Evita fazê-lo. Ele sabe que quando faz eu estremeço. Seus olhos de vampiro da Transilvânia assustam e ele tenta não mostrá-los para mim. A enfermeira vem para ver o que acontece. Eric pede para que o deixe, mas Björn com o seu charme para seduzir mulheres a leva do quarto com seus elogios. Eric e eu estamos sozinhos. Eu me endureço e diante de sua face de alucinação total, me levanto e declaro: - Eu não vou a lugar nenhum se não for com você. E agora mesmo eu vou chamar sua mãe e irmã para que compreendam o que está acontecendo. - Droga, Judith. Não se meta nisso. - Eu me meto porque você é meu marido e eu te amo. Entendido?

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Iceman em sua versão mais sinistra e devastadora olha para mim e murmura com raiva: - Jud… Bem… Chamou-me pelo apelido. A coisa vai bem. A fera vai se amansando e insisto: Quando eu estava no hospital você me acompanhou. Não me deixou sozinha nenhum minuto e agora… - Agora você vai embora – me corta. - Bem, olha, eu não irei. -E desafiando-o com os olhos, sento-me de novo na cadeira ao lado de sua cama enquanto tiro o meu celular do bolso digo: - Se você quiser se levanta e me expulsa. Enquanto isso continuarei aqui. Me olha… Me olha… E me olha. Eu o olho… Eu o olho… E eu o olho. Espanha contra a Alemanha, a partida começa! Ele sabe que não pode fazer nada, e eu não vou sair. A porta se abre e Björn entra outra vez, aproxima-se da cama e diz: -

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Vamos cara, eu estou morrendo de vontade de ver essa prova. Explique. Com um gesto estranho Eric pede que pegue o laptop. Björn lhe entrega, ele abre, tecla e devolvendo,ordena: - Eu os quero fora da minha vista depois que assistirem. Rapidamente me levanto. Björn abre um vídeo. Em seguida, reconheço a Guantanamera. Björn e eu estamos conversando no bar e ouço a nossa conversa: E se não for muita intromissão minha, como é o tipo de mulher que você gosta? - Como você. Inteligente, bonita, sexy, natural, tentadora, impetuosa, desconcertante e adoro quando sou surpreendido. - Eu sou tudo isso? - Sim, linda, você é! Sem entender Björn e eu nos olhamos. Visto desta forma, realmente parece o que não é.

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No vídeo a seguinte, nós dois estamos dançando na pista de dança e nos divertindo. E depois disso, vem uma sequencia de fotografias de nós dois caminhando pela rua de braços dados ou sentados em um restaurante brindando com vinho. Incrédulos, voltamos a nos olhar. Eric ao nos ver se irrita mais e pergunta: - E agora? Quem está mentindo aqui? A fúria, a raiva e o desespero me corroem e fechando o notebook de uma vez só, sibilo: - Você é um Babaca! Em meu impulso, fecho com muita força o laptop, isso faz com que Eric se encolha de dor ao encostar em sua perna. Amaldiçoa enquanto me olha e sussurra: - Não volte a me insultar ou… - Ou o quê, maldito cabeçudo? - Furiosa, eu jogo o meu telefone em seu peito. - Ou me expulsará de sua vida? - Ele observa, elegante, censurando-me!

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Bjorn me olha. Tenta me acalmar, mas eu ja estou como uma cobra e, pegando minha bolsa, saio da sala. Caminho para o elevador até que Björn me para e pergunta: - Aonde você vai? - Fora daqui. Longe dele e longe de… De … - Jud … Paro. O que estou fazendo? Para onde eu vou? Abraço-me a Björn e ele diz: - Do que nós vimos ambos sabemos o que ocorreu, mas sem nenhum tipo de malícia. Agora só nos resta explicar ao cabeça dura do seu marido e meu amigo e fazê-lo entender o jogo sujo de Laila . Me deixo convencer e quando eu entro no quarto, a expressão de Eric é de irritado e ainda mais contrariado que segundos antes, me aproximando dele digo: - Laila nos gravou, fez uma montagem das gravações e vc

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acredita nisso? Essa é a confiança que você tem em mim, sua esposa? Eu coloco a bolsa na cama e volto para dar um golpe em Eric involuntariamente. Ele olha para mim e eu digo: - Foda-se. Grunho e Björn, vendo que vamos começar a discutir intervém: - As fotos são do dia em que Jud veio ao escritório para assinar os papéis que tinha de assinar. Então eu perguntei a ela se queria comer, como de costume, como faço com Frida e qualquer um dos meus outros amigos. O que te faz pressupor e crer que não foi dessa forma? Eric não se manifesta e Björn, chateado, insiste: - Temos sido amigos por muitos anos e sempre confiei em você cem por cento. Dóime pensar que você acredita que eu, seu amigo, jogue sujo com sua esposa. Você acha que eu teria algo com Judith e estragaria a nossa amizade?

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Sua voz irritada me faz olhar quando ele continua: - E lembre-se, amigo, você é o único que me oferece a sua esposa e que gosta do que fazemos os três juntos. Nós três! E, sim, eu adoro isso. Eu gosto de Judith. Eu disse na primeira vez que me apresentou e a cada vez que discutimos. Mas também disse que vocês são um para o outro e você não deve permitir que nada e nem ninguém fique em suas vidas. Ambos são muito importantes para mim. Porque você é como meu irmão e ela porque é sua esposa e uma excelente pessoa. Eu te amo tanto e dói saber que você duvida de mim. Eric não responde. Ele ouve e Björn continua: - Nossa amizade é especial e eu só toquei sua esposa quando você permitiu. Quando eu falhei? Quando você reprovou ou criticou um jogo sujo? Se antes, quando não eram casados, eu sempre o respeitei, Por que não ia

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fazer agora? Acaso o que diz uma estúpida como Laila conta mais do que o que eu ou Jud dizemos? Eric o olha. Suas palavras lhe doem, mas Björn insiste: - Você é inteligente o suficiente para pensar e perceber quem te ama e quem não te ama. Se você decidir que Jud e eu estamos mentindo, vai sair perdendo amigo, porque se tem alguem que te ama e te respeita neste mundo, somos eu e ela. E para que esta confusão seja esclarecida, eu quero que você saiba que Norbert trará Laila para o hospital. Virá com raiva, mas eu a quero aqui diante de Jud, de mim e de você para que esclareça isso de uma vez por todas. Sem mais, o bom e velho Björn olha para mim e antes de sair, diz: - Eu vou estar lá fora . Dito isso, vai e nos deixa sozinhos no quarto.As palavras vieram diretamente do

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coração e eu sei que Eric sabe. Com o cenho franzido, ele fecha os olhos e vejo que nega com a cabeça. - Ele disse a verdade. Laila tem jogado com todos nós - insisto. Eric olha para mim. Seus olhos deixam os meus pêlos arrepiados e cansada de manter o segredo de Björn, eu digo: - Você sabe que Björn e eu nunca falharíamos com você, porque você questiona? Será que você não percebe que eu te amo mais do que a minha própria vida e ele também? - E quando ele não respondeu, Eu continuo - Eu vou te contar uma coisa que você não sabe e Laila com certeza não lhe disse, em relação ao Björn. E em seguida eu vou sair e vou deixá-lo pensar sobre isso. Você confia nela porque ela era amiga de Hannah, certo? Ele afirma com a cabeça e eu prossigo - Bem, eu quero que você saiba que, enquanto você estava sofrendo pelo que aconteceu com sua irmã, essa

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mulher estava muito bem acompanhada por Leonard. - O quê? - Você sabia que Leonard viveu no mesmo edifício que Björn? - Sim. - Ele os pegou na garagem, muito entretidos no banco traseiro de uma Mercedes que você tinha na semana em que Hannah morreu. - O olhar de surpresa no meu amor é enorme quando eu acrescento: - Quando os pegou, teve uma forte discussão com ela e disse-lhe que desaparecesse da sua vida ou que te contaria. Laila decidiu ir embora, mas antes ela inventou uma estória a Simona e a Norbert que Björn tentou assediá-la e rasgou o seu vestido. Simona foi pedir explicações e para a sorte de Björn havia câmeras em sua garagem e foi comprovado quem realmente rasgou o vestido naquele dia. - Eu… Eu não sabia que…

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- Você não sabe de nada porque Norbert, Simona e Björn decidiram mater sigilo. Eles não queriam que você sofresse mais do que já estava sofrendo com a morte de Hannah. Mas agora Laila queria se vingar de Björn gravando-o comigo. Ele a afastou de seu lado e ela quer separar nós dois de você. O que acabo de contar o deixa sem palavras. E nesse momento a porta se abre e entram Björn, Norbert e Laila de maneiras muito ruins. Quando a vejo, vou em direção a ela e lhe dou um tapa. Ela tenta devolvê-lo, mas Björn a impede e eu assobio: - Vamos ver a sua bela vida se desmoronar agora. Eric nos observa da cama. Sua expressão é ilegível e quando Björn, como um bom advogado, tenta fazê-la falar, ela tenta sair de fininho, mas quando se sente encurralada e pressionada, no final fala como se estivessa cantando a “La Traviata”. Alucinado, Eric escuta e quando ela sai com Björn e Norbert,

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xinga. Está extremamente confuso, com raiva e magoado. Ansiosa para abraçá-lo, dou um passo à frente, mas ele me pára com um olhar duro. Isso me desconcerta. Não me quer por perto. Durante alguns minutos eu o olho em silêncio à espera de um olhar, um gesto, qualquer coisa! Mas ele não olha. Maldito cabeçudo! Eu espero e espero, mas o tempo passa e eu me desespero. Finalmente, não espero mais e digo: - Há alguns dias atrás, quando eu soube que você estava vindo para Londres e eu me preocupei pela presença de Amanda, você me fez ver que eu não deveria me preocupar, porque você só me queria e só desejava a mim. Eu acreditei e confiei em você. Agora, so falta você acreditar em nós e, acima de tudo, confiar em mim. Silêncio… Não diz nada…

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Não olha para mim. Estou nervosa e com vontade de chorar, continuo jogando-lhe tudo: - Tenho uma tatuagem no meu corpo que diz: “Peça -me o que quiser”, e eu fiz isso por você . Eu uso um anel no dedo que diz: ” Peça-me o que quiser, agora e para sempre “, que você me deu de presente. - Ainda sem olhar para mim. - Eu te amo. Eu te adoro. Você sabe que por você sou capaz de virar o mundo de cabeça para baixo, mas chegou a este ponto em que não quer que eu te abrace, e me sinto terrível porque eu vejo que não queres nem me olhar, eu vou arriscar tudo e vou dizer apenas uma frase: - “Peça-me o que quiser ou me deixe. “ Minha voz se rompe e sem olhá-lo, acrescento. - Eu vou embora. Te deixarei aqui pensando. Se você quiser-me de volta ao seu lado porque me ama e me quer, já sabe o meu número de celular. Pego minha bolsa, me viro e sem olhar para trás, deixo o quarto.

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Björn está fora, sentado em uma cadeira. Ao me ver sair no estado em que estou, se levanta e me abraça. Eu não posso respirar … A angústia me consome … Acabo de dizer ao homem que eu amo mais que minha vida que me deixe… As lágrimas saem jorrando dos meus olhos e Björn sussurra: - Fique tranquila, Judith. - Eu não posso… Eu não posso… Ele acena com a cabeça. Tenta me consolar e não consegue, murmuro desesperada: E os seus olhos? Viu os seus olhos? - Sim… - Responde preocupado e tentando mudar de assunto, diz: - Na perna há um simples machucado. Uma das enfermeiras acabou de me confirmar isso. Choro de impotência e soluçando, explico:

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- Não… Não… Me deixou abraçá-lo, e nem olhou para mim. Não disse nada. Björn contrariado diz: - Eric não é estúpido e ele te ama. Eu nego com cabeça. E se realmente não me quiser? Björn parece ler meus pensamentos. Segura o meu rosto com as mãos e diz: - Ele ama você. Eu sei que sim. Basta ver como ele te olha para saber que o idiota do meu amigo não pode viver sem você. - Ele é um idiota. Ambos sorrimos e Björn acrescenta: - Um idiota que te ama com loucura. Espero que um dia eu encontre uma mulher tão louca, divertida e amorosa como você, que me faça sentir o que ele sente por você. - Irá encontrar, Björn. Irá encontrar e em seguida, você vai reclamar dela assim como Eric reclama de mim. Ambos voltamos a

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sorrir e murmuro: Obrigada por esclarecê-lo a respeito de Laila. Tenho bons amigo, concordo e pergunto: - Onde está Norbert? - Ele foi com sua sobrinha. Tinha que falar com ela. Assento. Pobre homem, isso tudo foi muito decepcionante pra ele. Finalmente, Bjorn me agarra e diz: - Vamos lá, vamos comer alguma coisa. Você precisa comer. Eu me recuso. Eu não quero comer e com o coração partido, sussurro: - Eu quero ir para casa . - O que disse? - Eu quero voltar para a Alemanha. Eu disse a ele para decidir o que quer fazer com o nosso relacionamento e que qualquer coisa me ligasse. Mas não ligou. Você não vê?

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- Mas o que você está dizendo? Björn rosna. - Agora que o tem de volta. Estás louca? Como você está indo? Engulo o nó de emoções que se esforça para sair do meu interior e digo: - Eu deixei tudo nas mãos dele, Björn. Eu lhe disse peçame o que quiser, ou me deixe. Agora eu tenho que ver se ele realmente quer que eu fique com ele. Mas eu não quero pressionálo. Eu quero que pense e decida o que quer fazer. Meu bom amigo tenta me convencer a não ir embora e deixar Eric, mas eu me recuso. Estou cansada, muito cansada, e não me sinto bem. A frieza do meu marido e a sua rejeição tocaram diretamente no meu coração. No final, Björn se dá por vencido, entramos no elevador, chegamos ao lobby e quando saímos do hospital, ouvimos gritos e tumultos. Quando me viro para olhar meu coração para de bater e eu fico sem palavras

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ao ver Eric lutando com duas enfermeiras enquanto grita: - Jud… , Espera… Jud… Meu coração se acelera quando Björn e eu olhamos para a cena. A poucos metros de distância de nós esta Iceman em sua versão carrancuda, vestindo a ridícula roupa do hospital, liberando insultos a torto e a direito, ao tentar se soltar de duas enfermeiras que parecem dois armários. Como se estivesse com os pés grudados no chão, não consigo me mover. Björn diz: Pelo que vejo, Eric decidiu o que ele quer. Meu amor louco, de repente vê que eu o vejo e levantando uma mão, grita para que eu não saia de onde estou. Em seguida, remove as enfermeiras de cima e, arrastando perna engessada chega até nós. - Te liguei carinho. - Diz ele, mostrandome o meu celular. - Te liguei no seu celular

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para que você pudesse voltar, mas você o deixou no quarto. Meu coração pula fora do meu peito. Mais uma vez meu amor, meu lindo, meu Iceman me demosntra que me quer e se aproximando de mim, o ouço dizer: - Sinto muito, pequena … Sinto muito. Eu não me movo… Eu não digo nada… Eric está tenso. Ele está nervoso. Quer que eu fale que diga alguma coisa e insiste: Eu sou um idiota. - Você é meu amigo, você é. - Diz Björn. Meu menino estende a mão para seu bom amigo e momentos depois se abraçam e ouço Eric dizer. - Desculpe Björn. Perdoa-Me. Emocionada, metade do hospital e eu estamos os observando quando Björn sussurra: - Você está perdoado, idiota. Ambos riem

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Se soltam e as enfermeiras voltam a segurar Eric. Pede que volte para o quarto. Em seu estado não pode ficar ali. Tensão. Todos no saguão do hospital nos observam. Isto é surreal. Um tipo de quase dois metros de altura, com uma camisola de hospital que mostra mais do que tampa, retorna para lutar com as enfermeiras e quando as afasta de si, me olha, me olha e me olha. Crava seu olhar deslumbrante em mim e não importa quem nos veja ou nos ouça, diz: - Eu te amo. Diga-me algo, carinho. Mas eu não digo nada e ele insiste, aproximando-se de mim: - Eu não vou te deixar, pequena. Você é minha vida, a mulher que quero e preciso que você me perdoe e me não me deixe por ser tão… - Idiota. - Completo a frase.

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Eric concorda. Eu vejo em seus olhos a necessidade de que eu o abrace. Mas, surpreendentemente eu não faço. Estou tão paralisada que mal posso pestanejar. Então, apertando um botão do meu celular soa o toque da chamada. É a canção ‘Si nos dejan” e sussurra: Eu prometi que iria cuidar de você por toda a vida e é o que eu vou fazer. Ponto para a Alemanha! Nos olhamos… Nos desafiamos… E estou tão desejosa de abraçá-lo pelo que acaba de fazer e dizer: Eu digo, dando um passo para a frente: - Primeiro Ponto, que fique claro que para que eu te deixe e queira viver sem você algo muito … muito … mas muito ruim tem que acontecer. - Segundo Ponto, eu ainda quero que cuide de mim ao longo da vida, mas nunca duvide de mim ou de Björn . E o terceiro

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ponto, o que você está fazendo mostrando a bunda para todos do hospital, carinho? Ele sorri, eu sorrio e todos ao nosso redor sorriem. Quando eu me jogo em seus braços e sinto que me abraça, eu fecho os olhos e estou feliz. Enquanto as pessoas batem palmas e sorriem enquanto Björn vai para atrás de seu amigo e sussurra: - Colega, vai para o seu quarto e pára de ficar mostrando a bunda. Meus hormônios se tranfosrmam, e quando minhas lágrimas molham o peito de Eric, pressiona-me mais contra ele e murmura : - Shiii … não chore ,carinho. Por favor, não chore. Mas eu estou tão emocionada… Tão feliz … E tão preocupada com ele … Que choro e rio descontroladamente. Cinco minutos mais tarde, acompanhado por Björn e pelas enfermeiras, voltamos para

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o quarto. Eric arrancou o soro e tem que voltar a colocá-lo. As enfermeiras o repreende e ele não pára de me olhar e sorrir. Só se preocupa comigo ! Björn, após ver que tudo está em ordem vai até o refeitório para pegar um pouco de comida. Ele insiste que eu tenho que comer alguma coisa e rapidamente Eric o apóia. Pegue dois! Quando ficamos sozinhos no quarto, Eric pede quen me deite ao seu lado na cama. Eu faço isso. Ele me abraça e eu pergunto preocupada: - Você está bem, carinho? Eric move seu pescoço e responde: - Já estive melhor mas vou me recuperar. Seus olhos me assustam. Eu não consigo parar de olhar para eles e murmura: - Fique tranquila, tudo será resolvido. - Sua cabeça tem doido?

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Ele balança a cabeça dizendo que sim e me preocupo mais, até que ele diz: - Mas tudo esta controlado . Com um gesto carinhoso, sorri , me passa a mão sob o queixo e acrescenta: - Como você disse, eu te amo mais que minha vida. Me lanço á sua boca e ele estremece de dor. - Oh , carinho, eu sinto muito, sinto muito. Ele sorri e diz : - Quem mais sente sou eu, moreninha. Não poder te beijar é uma tortura. Volta a me abraçar e quando eu me separo dele, eu digo: - Apesar do aspecto sinistro que te dão estes olhos de vampiro furioso, você ainda é o homem mais bonito, sexy e imbecil do mundo. - Eric sorri e acrescento: - E agora que a metade do hospital viu a sua bunda, e que bunda, eu sei que eu sou uma mulher mais invejada.

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Ele sorri e seu sorriso enche minha alma. Então ele sussurra: - Deus, pequena … perdoe-me por desconfiar de você.Te amo tanto que quando eu vi aquelas malditas fotos, me bloqueei e perdi a razão. - Você está perdoado e eu espero que você não volte a desconfiar de mim. . - Eu não vou. Eu prometo . - Ah, e por falar nisso, foi Amanda quem me aconselhou. Você estava certo, ela me respeita . Desejando dizer o que estou a vários dias lhe ocultando e ao resto do mundo, eu o olho e digo: - Eu tenho uma coisa para te dizer, mas você tem que me soltar primeiro. Eric olha para mim, está preguiçoso e responde : - Me conta logo. Agora eu quero me manter abraçado a ti. Eu rio e me pressionando contra ele enquanto murmuro:

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- Ok, mas quando eu lhe contar se arrependererá de não ter sabido antes. - Você tem certeza? - Absoluta . A curiosidade lhe possui e beijando-me na cabeça, pergunta: - É algo bom, né? - Eu acho que sim, mas com o momento que acabamos de passar, eu não sei como você vai reagir! - Não me assuste. - Não tenha medo. - Jud … Eu dou de ombros e não me movo. O calor do seu corpo me excita. E sua voz no meu ouvido me excita ainda mais. Começa a tocar no meu couro cabeludo com os dedos. Oh, Deus, que sensação gostosa! Dois minutos depois não faz mais e, soltando-me, me incita: - Anda, quero saber.

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Manhosa, suspiro, saio da cama e caminho até a minha bolsa. A notícia que vou lhe dar vai deixá-lo louco. abro a bolsa, pego um envelope grosso e o mostro. Eric me olha e levanta uma sobrancelha. Com graça lhe indico que espere e retirando o meu cachecol enrolado no pescoço , olho para ele e digo: Olhe como estou. Vendo o meu pescoço vermelho e quase cru, se levanta da cama alarmado. - Mas, carinho, o que aconteceu ? - Tenho estado nervosa por isso os hematomas. Boquiaberto volta a olhar pra mim e franzindo a testa,murmura: - Eu sou o culpado . - Em parte sim.- Concordo.- Você sabe o que acontece comigo quando eu fico nervosa. Sem entender nada, eu dou o envelope volumoso e com diversão lhe digo: - Abra.

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Quando isso acontece , os quatro testes de gravidez caem no cama. Boquiaberto, surpreendido e sem saber o que dizer, me olha e, aproximando-me dele tiro a foto da nossa água viva que a ginecologista me deu e sussurro: - Parabéns, Senhor Zimmerman, você vai ser papai. Seu rosto é um poema e percebendo que ele não tem reação, acrescento: - Isso mesmo, prepare-se, porque desde que eu sei da água viva fico doendo… - Água viva? ! - Assim que eu chamo, respondo, apontando para a imagem na fotografia. Paralizado, entende o que quero dizer e continuo: - Bem, isso porque desde que sei que Água viva está dentro de mim, não durmo, não como e não quero nem te contar que tenho um péssimo humor. Porque eu estou assustada. Muito assustada! Eu vou ser mamãe e não estou preparada.

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Atordoado como poucas vezes o vi em minha vida, Eric começa a se levantar. Mas o que você vai fazer? Eu rapidamente o paro. Se você voltar a arrancar o soro, as enfermeiras nos matam. Nos olhamos. Eu sorrio e puxando-me de novo para seus braços, me abraça de tal maneira que tenho que dizer: - Carinho… Carinho… Assim me asfixia. Me solta, me beija e se encolhe de dor. Ele me abraça. Novamente olha para o exame, emocionado e pergunta com a voz trêmula: - Vamos ter um bebê? - Parece que sim. - Uma moreninha? - Ou um loirinho? Ele sorri. Está nervoso. Olha-me. Observa-me e volta a sorrir. Por um tempo, Eric não me solta e juntos olhamos para a ultarssonografia e rimos,

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rimos e rimos até que de repente pergunta: Pequena, você está bem ? Sua alegria é minha alegria. E disposta a ser sincera, respondo: - Bem, não, carinho. Eu me sinto uma merda. Tem dias que não paro de vomitar, não paro de chorar, não paro de coçar o pescoço. E não paro de me assustar com a Água viva. E a tudo isso some o fato de que o meu marido não me quer e ainda me acusou de estar ficando com seu melhor amigo. Como quer que eu esteja? E antes que ele possa dizer qualquer coisa, eu adiciono. - Maaaaaaas… Agora, neste instante, neste momento aqui ao seu lado. Estou muito bem, realmente, muito bem. Eric me abraça novamente. Ele está tão surpreso com a notícia que mal pode falar e num tom íntimo o deixa louco quando murmuro: - Para constar, apesar

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da minha gravidez, você terá a sua punição por desconfiar de mim. Ele sorri. E neste momento a porta se abre e ao aparecer Björn, Eric olha para ele e repleto de felicidade, pergunta: - Quer ser o padrinho da minha Água viva?

CAPÍTULO 24 No dia seguinte, Björn e Norbert voltam para a Alemanha. Björn tem várias audiências e não pode faltar. Eu telefono para Marta e Sonia, que, ao saberem do que aconteceu se assustam e voam imediatamente para Londres. Marta, ao ver o estado dos olhos de seu irmão, se reúne com os médicos do hospital. No final decide esperar para ver se o tempo ou a medicação resolvem. Caso contrário, uma vez na Alemanha programará uma cirurgia para drenar o sangue. Esclarecido este ponto, o médico dá alta para dois dias mais tarde. Bem, podemos voltar para casa! Sonia fica louca ao saber que terá outro neto e Marta aplaude feliz. Quando a família aumenta, enche a todos de felicidade. Frida e Andrés telefonam e ficam aliviados ao falar

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diretamente com Eric, e nem sei dizer o quão felizes ficaram ao saber da minha gravidez. Quando ligamos para Flynn para ele falar com o seu tio, não dissemos nada sobre a gravidez, nem a ele nem a Simona. Norbert manterá o segredo até que voltemos. Uma tarde, quando estou com Eric no quarto, Amanda aparece. Sua presença ainda me incomoda, mas eu reconheço que o que fez por mim me permitiu ver que não era a pessoa que eu pensava. Durante uma hora fala com Eric sobre trabalho, e eu decido aproveitar o tempo para ligar para o meu pai. Quero lhe dar a notícia. Emocionada e ao mesmo tempo nervosa, saio da sala e aperto o telefone de Jerez. Após duas chamadas é a voz da minha sobrinha Luz que me cumprimenta: Tiaaaaaaaaaaaaa! - Olá professora Pokémon, como você está?

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- Bem, como meu avô diz, maldita, mas feliz. - Luz, essa boquinha. – Repreendo. Ela é tão natural, tão autêntica, que não posso deixar de sorrir. - Hoje a professora Colines, me deu um quatro em um trabalho que eu merecia pelo menos um sete. Sorrio. Lembro quem é a Colines e respondo. - Bem querida, talvez você deva se esforçar mais. - Aquela bruxa com cara de rata me persegue. Tia, eu me esforcei muito, mas esta prova foi muito inescrupulosa. - Bem querida, eu acho… Mas então, de repente, como bem faz a minha irmã, muda de assunto e pergunta: Como esta o tio? Está melhor?

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- Sim querida, está recuperando as forças, e em alguns dias voltaremos para a Alemanha. - Que legal! E Flynn? - Em Munique com Simona e Norbert. Por certo, está ansioso para a temporada de férias para ver você de novo. - Que enrolado está o tio. – Solta com sua habitual ousadia. - Diga a ele que vou levar os jogos que lhe disse para o Wii e que se prepare, eu vou lhe dar uma surra, certo? - Certamente vou dizer. - Tia, vou deixar minha mãe falar com você. Que saudade! Um beijo grande, grande. - Outro para você, meu amor. Eu sorrio. Que linda é minha luz! - Maluquinha, como está Eric? - Pergunta minha irmã preocupada. Quando telefonei para ela e meu pai para lhes dizer que Eric estava no hospital, eles queriam viajar para Londres. Segurei-os. Eu

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sei que Eric se incomodaria com muitas pessoas. - Bem. Voltamos para casa depois de amanhã. Estou exausta. - Oh maluca…, pena que você está tão longe. Eu adoraria lhe dar força e ânimo. - Eu sei. Eu realmente gostaria de tê-los por perto. E como está Lucia? - Comilona. Esta menina come muito. Qualquer dia vai comer nós todos. Ambas rimos e eu cuchicho: - Ah, você não sabe uma coiscosaaaaaa… - O quê? - Adivinha. - Vocês virão morar na Espanha? - Nãoooooo. - Você ficou loira? - Não. - Meu cunhadinho te presenteou com uma Ferrari vermelha? - Não. - O que é maluca?

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Divertida eu sorrio e disposta a dizer, solto já: - Eu acho que alguém vai chamar a tia Raquel logo logo. O grito da minha irmã é ensurdecedor. Nem Tarzan em seus melhores tempos poderia ter feito melhor. Começa a bater palmas como uma louca e escuto quando diz à minha sobrinha luz. As duas gritam e aplaudem. Eu sorrio sem conseguir remediar e então eu escuto a voz do meu pai dizendo: - É verdade, moreninha? É verdade que você vai me dar outro neto? - Sim papai, é verdade. - Viva, minha mãe, acaba de alegrar minha vida. Sente-se cansada minha menina? - Sim papai, um pouquinho. Seu sorriso e felicidade, como sempre, fazem meu coração inchar.

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Eu falo com ele e Raquel juntos. Ambos querem falar comigo e me mostrar a sua alegria. Minha irmã assume o telefone e diz: - Maluca… quando você chegar em casa, me telefone e conversamos. Eu tenho um monte de coisas de Lucia que podem servir nos primeiros meses. Oh, meu Deus… oh Deus… Você grávida. Não posso acreditar! - Nem eu Raquel, nem eu. - Murmuro. Eu escuto um barulho e, de repente, minha sobrinha pergunta: - Tia, eu posso fazer uma pergunta? - Claro querida. - O bebê vai nascer com os olhos de Flynn? Dou uma risada e escuto também meu pai e minha irmã rirem. Divertida por seu comentário, eu respondo: - Eu não sei fofinha. Quando nascer, a primeira coisa que vou fazer é olhá-los. Novamente o ruído e as lutas. É meu pai.

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- Moreninha, você tem comido bem? - Sim papai. Não se preocupe. - Você já foi ao médico? - Sim. - Sua irmã me disse que, você tem que tomar não sei o que de folclórico. Solto uma gargalhada. - Sim papai. Diga-lhe que estou tomando ácido fólico. - Viva moreninha, como estou feliz. Outro netinho! - Sim papai, outro netinho. - Talvez seja um menino. Isso me faz rir e pergunto: - E se for uma menina, o que acha? Meu pai ri e responde: - Bem, eu terei outra pequena mulher a mais para amar e mimar, minha vida. Nós dois rimos e então diz: - Eric esta melhor?

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- Sim papai, está bem melhor. Em alguns dias estará de alta. - Bem… bem e, escute, ele está feliz com o bebê? Eu sorrio. Eric quase não dorme desde que ele soube. Está sempre preocupado que eu coma e descanse e quando vê que eu vomito fica doente, mas respondo: - Eric está como você… encantado. Nós conversamos mais alguns minutos, e quando eu vejo Amanda sair da sala, eu rapidamente me despeço da minha família. Ela me olha e eu digo: - Vou levá-la até a porta do hospital. Ela concorda e nós duas andamos em direção ao elevador. Sabemos que temos uma conversa pendente e, quando paramos digo: - Obrigada por me avisar. Amanda me olha e, retirando o cabelo sedoso de seu rosto, quando entramos no elevador, responde: - Parabéns pelo bebê.

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- Obrigada Amanda. Então, olhando para mim diz: - Não avisei antes porque Eric tinha me proibido. Mas no terceiro dia eu ignorei suas ordens e fiz. Você tinha que saber o que estava acontecendo. Concordo e dou um sorriso. Aprecio este grande detalhe. A tensão entre nós pode ser cortada com uma faca e, quando chegamos à porta do hospital, me olha e diz: - Judith, eu quero que você saiba que as coisas ficaram muito claras faz tempo. Eric é um homem bem casado e eu não entro nessa. - Fico feliz em saber o que você pensa. Eu digo. - Isto facilitará a convivência aos dois. Sorri e, apontando para um homem de terno que a espera em um impressionante Audi A8, diz: - Eu vou. Me esperam. Movendo-me rapidamente, eu me aproximo dela e dou um beijo em cada bochecha.

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Nos olhamos e sei que o gesto que temos cada uma, ela me contando sobre Eric e eu dando-lhe dois beijos, nos faz firmar a paz. Depois, sem sair da porta do hospital, vejo como a tigresa loira mexe os quadris para o homem do Audi, entra no carro e, após se beijarem na boca, eles vão. Quando volto para o quarto, Eric trabalha com o seu computador e sorri quando entro. Sua aparência melhorou e, aproximandome dele dou um beijo e sussurro: - Eu te amo. Dois dias depois voltamos para Munique. Lar doce lar! Ter todas as minhas coisas a mão, minha cama e meu banheiro é o que mais preciso. Quando Simona e Flynn vem até Eric, seus rostos dizem tudo. Estão assustados! Eric e eu sorrimos, enquanto acaricio a cabeça de Calamar.

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- Fiquem tranquilos, embora pareça a vampiro malvado do Crepúsculo com esses olhos, eu juro que é Eric! E não morde pescoços. O meu comentário relaxa um pouco o ambiente. Eu vejo o alarme em seus rostos e entendo isso, seus olhos assustam. Flynn, como criança que é, se aproxima de seu tio e após abraçá-lo, pergunta: - Você vai ficar bem ou vai ficar assim para sempre? - Ele ficará bem. - Digo ansiosa para recuperar seu olhar. - Eu espero. - Eric murmura, abraçando seu sobrinho. Eu olho e não digo mais nada. Eu sei, ainda que não diga nada, meu alemão está preocupado com o assunto. Basta ver como ele mesmo se olha no espelho para perceber isso. Nós não falamos sobre o assunto. Eu não quero atormentá-lo. Eu só espero que a medicação consiga drenar o sangue e tudo está resolvido.

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Como meu pai sempre diz, a positividade chama positividade. Portanto, positiva! Observo Simona, que não pode parar de olhar os olhos de Eric. Eu entendo. Isto é o que impressiona mais a todos. Vê-lo com a perna engessada faz você olhar, mas realmente o que impacta são seus olhos completamente vermelhos de sangue. Sem um pingo de branco. Vermelho e azul, uma estranha combinação. À noite, quando nos sentamos para jantar, pedimos a Norbert e Simona que sentem conosco para a sobremesa. Precisamos falar com eles. E quando lhes damos a boa nova da gravidez, Flynn grita: Eu terei um primo! Que legal! Eric e eu nos olhamos e eu digo: - Você vai ser o irmão mais velho e precisamos que você lhe ensine muitas coisas.

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Todo mundo olha para mim. O comentário de alguma forma surpreende e esclareço, plenamente convencida: - Flynn é meu menino e Medusa também será… - Medusa? - Eles perguntam em uníssono, Simona e Flynn. Norbert sorri. Eric também e eu esclareço, apontando para a minha barriga. - Eu chamo Medusa até saber se é uma menina ou um menino. - Eles concordam e, olhando para Flynn, que não tira o olho de mim, pergunto: - Você quer ser seu irmão mais velho, certo? Ele balança a cabeça e murmura com gesto espantado: - Legalllllllll mamãe. Às vezes me chama de mamãe, às vezes de tia, e às vezes de Jud. Ele ainda não decidiu como fazer isso, mas eu realmente não me importo. Tudo o que eu quero é que me chame.

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Simona, realmente animada sobre tudo, agarra a mão de Norbert e exclama: - Que alegria! Outra criança correndo pela casa. Que alegria! Eu olho com carinho. Eles não têm filhos. Meses atrás, Simona me disse que eles tentaram durante anos, mas que o destino nunca lhes concedeu. Eu sei que a notícia, a ela particularmente, chega ao seu coração, e Medusa será como o seu netinho. - Então não compraram a moto para as minhas aulas, certo? – Pergunta Flynn. Ao ouvir isso suspiro. A moto de Flynn! Eu não tinha pensado mais sobre isso. Eric olha para mim, em seguida olha para o seu sobrinho e diz: - Agora, Jud não pode te ensinar. Com a gravidez não pode andar de moto, mas se você quiser, neste fim de semana nós compramos e o primo Jurgen lhe ensinara. Eric está certo. Agora eu não posso e não devo. Mas a sua boa vontade para o menino

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me encanta. Parece uma fantástica solução o que propõe, mas eu me surpreendo quando Flynn responde. - Não. Eu quero que Jud me ensine. Olhando para ele com carinho eu explico: - Agora eu não posso andar de moto ou correr muito atrás de você. O garoto olha para mim e pergunta: - Mas depois de ter Medusa poderá, certo? Concordo. Está claro que, para ele, é importante que seja eu quem lhe ensine. Eu olho para Eric, que sorri e, beijando meu rapaz na cabeça, segura de mim mesma respondo: - Bem, não se fala mais nisto. As aulas e a moto chegarão quando Medusa já estiver dormindo em seu berço. À noite, quando Eric e eu chegamos ao nosso quarto estamos esgotados. Senta-se cuidadosamente sobre a cama e deixa a muleta de um lado. Ele se sente feliz por estar

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em casa e olhando-o pergunto: - Quer ajuda para se despir? Com um sorriso ardente, meu menino acena com a cabeça e eu venho. Primeiro eu abro a camisa, retiro e, com cuidado lhe toco os ombros. Minha mãe, como eu gosto. Depois disso, faço-o levantar e sem encostar na perna engessada, baixo as calças do agasalho preto que está vestindo. Vendo sua ereção proeminente sob a cueca, murmuro: - Oh sim… justo o que eu preciso. Eric sorri e eu acrescento: - Estou há muitos dias sem… e quero… quero… quero. Desejosa, aproximo a minha boca da sua. Agora podemos beijar com tranquilidade. A ferida do lábio curou e eu posso finalmente ser devorava e devorar o meu marido com prazer e paixão. Acelerada em segundos pela proximidade do homem que me deixa loucamente apaixonada, com cuidado me sento montando em suas pernas e pergunto: - Você

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se importa se eu me sentar aqui? Ele balança a cabeça e, mimando-o, sussurro: - Bem, então eu não vou me mexer. Eric beija meus lábios e, colocando suas mãos ardentes sobre o meu quadril, diz: Claro que você não vai se mexer. Eu sorrio. Que bandido! E mordiscando os lábios, respondo: - Vou mexer tanto, que seus gemidos serão ouvidos na Austrália. - Que tentador. – Ele sussurra. Abençoada por tê-lo de volta em meus braços, eu olho e digo: - Embora, pensando bem, lembro que disse a você que te castigaria. Eric para, me olha com o rosto surpreso e esclareço: - Você se comportou muito mal comigo. Desconfiou de mim e… - Eu sei querida. Eu nunca vou me perdoar.

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Eu não sorrio. Eu quero que acredite que vou puni-lo e ele insiste: - Eu preciso de você Jud… por favor. Me castigue outro dia sem você, mas hoje… - Você me deixou de castigo muitos dias sem você Eric, você pensou nisto? - Sim… - E trazendo sua boca para mim, implora: - Por favor Jud… Ouvi-lo implorar é música para os meus ouvidos. Eu o tenho na minha mão. Ele precisa tanto de mim quanto eu dele, e respondo: - O castigo deve estar de acordo com o crime. Ele não se move. Eu sei que isto está acabando com ele. Ele me olha a espera de meu próximo comentário e, incapaz de continuar torturando-o eu digo: - Portanto, seu castigo será me satisfazer até que eu caia rendida.

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Eric solta uma gargalhada e eu sorrio. Chega de castigos! Me tenta com sua boca. Passeia seus lábios pelos meus e, quando eu abro a minha boca pronta para que a tome, ele faz o que eu tanto gosto. Tira a língua, me chupa o lábio superior, depois o inferior, em seguida me mordisca e finalmente me beija. Me devora. Me deixa louca. Seu pênis duro lateja sob meu corpo e, possuída pelo desejo, sussurro: - Rasgue minha calcinha. - Humm… pequena, assim fica interessante. - E, sem demora faz o que eu peço. Ele dá um puxão forte em ambos os lados dos meus quadris e a calcinha se desmancha. Sim! Desejo tê-lo dentro de mim, eu me sento. Pego o tentador pênis do meu marido e, levando ao centro do meu desejo, introduzo lentamente e sussurro: - Eu senti sua falta.

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As mãos de Eric vão diretamente a minha bunda e me da um tapa. Dois. Três. E, sem falar, exige que me mexa. Obedeço, e quando eu faço, dá um gemido, joga a cabeça para trás e fecha os olhos. Oh sim… aproveita… aproveita, meu amor. Me agarro ao seu pescoço e, mordendo seu queixo delicadamente, mexo o quadril para frente e para trás e me junto a seus suspiros. Me afundo uma e outra vez no pênis de meu alemão, sem fôlego, enquanto o meu corpo se excita pelo que isto me faz sentir. Meus hormônios, meu corpo e eu pedimos mais. Eric, consciente do que quero, apesar de não poder mexer a perna engessada, me pega pelos quadris e, parando o ritmo, murmura: - Deixe-me cumprir o meu castigo, pequena. Isso me confunde, eu não quero parar. De repente, dá uma giro seco em meus quadris que me afunda mais nele e me faz gritar.

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Ele sorri. Ele sabe que eu gosto e repete. Desta vez gritamos os dois. Seu movimento seco aprofunda mais em meu corpo. Sete, oito, nove vezes repete e, quando o êxtase chega, depois de muitos dias de seca, nos deixamos levar. Uma hora depois, abraçada a ele na cama, estou quase dormindo quando ele diz: - Jud… - O quê? - Foda-me. Abro os olhos de golpe e, voltando-me para ele, olho e ele explica: - Eu queria fazer querida, mas minha perna não me deixa e quero continuar com o meu castigo. Eu olho o relógio, 00.45h. É muito tarde para os alemães e, divertida, pergunto: - Você está brincando? Meu menino sorri e tocando meus quadris, ele responde:

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- Eu tenho lhe desejado muito nesses dias e preciso recuperar o tempo perdido. Eu sorrio e rapidamente reajo. Abro a mesinha, pego o estojo onde há vários de nossos brinquedos e digo: - Tirarei a calcinha antes de você rasgar. Duas em uma noite já é muito. Ouço a risada de Eric quando pede: Não acenda a luz. - Por quê? - Eu quero fantasiar na escuridão. Eu sorrio, tiro a minha calcinha e me sento sobre ele na cama. Tiro o seu pijama e, ao ver no escuro como aquilo está revolucionado, sussurro: - Bem… bem…bem, senhor Zimmerman, você está muito mais que necessitado. Eric sorri. - Muitos dias sem você senhora Zimmerman. - Ah, é mesmo? - E, após afundar-me completamente no membro ereto do meu

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marido sussurro, trazendo a minha boca na sua: - Foi sua culpa não confiar em mim. O tapa que Eric me dá na bunda soa surdo e seco. Então, com suas grandes mãos aperta minha bunda e murmura: - Peça-me o que quiser pequena, mas foda-me. O momento tão íntimo… A sua voz… E a escuridão do quarto… nos enlouquecem mais. Deitado na cama, eu o tenho a minha mercê e estou disposta a brincar com ele. Quer fantasiar. Eu também, e me aproximando de seu ouvido, sussurro: - Um casal nos observa. Quer nos ver jogar. - Sim. - A mulher gosta de ver como me chupa os mamilos e ela quer - digo colocando algo em sua mão – que lhe mostre o meu traseiro e, em seguida, introduza a joia anal. Eric entra no jogo. Ele adora isso!

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Sua respiração torna-se mais profunda, mais sibilante, enquanto se deleita chupando meus mamilos. Ah, sim… Eu os tenho tão sensíveis, que a mistura de dor e prazer me encanta. Sem soltar os mamilos, me agarra pelas bochechas da bunda, as afasta e liberando os meus mamilos, sussurra: - Deixemos que o homem olhe o seu belo rabo. - Sim. - eu sussurro. - Eu amo sua bunda pequena. Ele olha. Ele desfruta. Ele o deseja. - Sim… - Porém ele gosta de ver como te penetro com força. Um impulso forte faz que eu suspire e morda seu ombro, enquanto ele acrescenta: A mulher está morrendo de vontade de chupar seus lindos mamilos. Está com água na boca, e com seu olhar me pede que te solte para que ela aproveite.

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- Não, não me solte. Continue me aproveitando e logo me entrego a ela. Minha respiração muda ao dizer isto. O que o meu menino diz me excita tanto quanto ele. Volta a me dar outro tapa na bunda e, arqueando as costas, sussurro: Assim, você gosta que me mostre. - Arqueie-se mais pequena… Eu faço, enquanto sinto como meu corpo estremece nesse jogo doentio. Nós gostamos de falar. Nós gostamos de imaginar. Nós gostamos de sexo e, introduzindo-me a joia anal na boca, Eric sussurra: - Chupa, vamos…, chupa. Eu faço o que me pede, enquanto minha mente imagina que duas pessoas nos observam e desfrutam de nosso momento íntimo. Meus mamilos, duros e inchados, são sugados por Eric enquanto eu chupo a joia anal. A intensidade das minhas lambidas é a mesma que Eric emprega em mim, até que

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diz: - Eu vou introduzir o que você deseja e o que desejam. Excitada e enlouquecida por nosso jogo verbal, me arqueio enquanto Eric passeia com a joia lentamente pela minha coluna até alcançar o orifício de meu ânus. Está seco. Eu não coloquei lubrificante e, ele murmura enquanto introduz: - Assim pequena… assim… Suspiro ao notar a pressão que isso exerce em mim, mas meu corpo ansioso aceita. Quando a joia está dentro de mim, Eric a move e eu gemo enquanto meus mamilos duros colidem contra seu peito e eu escuto dizer: - Eu vou te foder e depois quando estiver satisfeito com você, te entregarei a eles. Primeiro a mulher e, depois ao homem. Eu vou abrir suas pernas para que eles tenham acesso e você me entregará os seus gemidos, certo?

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- Sim… sim… – Gemo enlouquecida, enquanto me pressiono contra ele e sinto que vou ser partida em duas. - Suas pernas não vão fechar em nenhum momento. Deixará que ela tome de você o que deseja, você concorda? - Sim…, eu farei. O tom da minha voz, as fantasias e o desejo de ambos criam o ambiente que tanto buscamos. Eu coloco minhas mãos em seu duro peito e me afundo mais e mais nele, enquanto Eric me agarra pela cintura e me aperta com força para dar mais profundidade. O nosso lado selvagem reaparece e, sem parar, como loucos, uma e outra vez nos damos o que ambos queremos, até chegar ao clímax. Nesta noite estamos insaciáveis e, após uma última vez mais, quando decidimos relaxar, sussurro em seus braços: - Eu quero que você cumpra seu castigo todas as noites.

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Eric me beija e, com uma de suas mãos grandes, começa a tocar no meu cabelo. - Durma, deusa do sexo.

CAPÍTULO 25 Quando acordo na manhã seguinte, consigo abrir os olhos e o meu estômago se contrai, toda manhã eu tenho que sair correndo ao banheiro. Eric, que está na cama comigo, vem atrás de mim o mais rápido possível com o gesso da perna, quando vê que estou vomitando, agarra-me com força. Quando a náusea passa, sento no banheiro e, olhando-o, murmuro: - Isso é horrível… Medusa me mata. O pobre, que pegou uma toalha e molhou na água, me passa pelo rosto e, com todo o amor do mundo, diz: - Calma pequena. Logo vai passar. - Eu… eu não posso com isto… Eu não posso. - Sim você pode querida. Você vai ter um bebê lindo e esquecerá tudo. - Você tem certeza?

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Eric crava seu peculiar olhar sangrento em mim e responde: - Com toda certeza. Vai ser uma menina moreninha como você, vai ver! - E te dará muitos problemas, como eu. Acrescento. Sorri, me da um beijo carinhoso na ponta do nariz e murmura: - Se tiver a sua graça, ficarei encantado. Sem querer dramatizar, concordo e finalmente sorrio. Meu menino é maravilhoso e até mesmo em um momento assim me faz esquecer o quão ruim me encontro e consegue me fazer sorrir. Eu li que os vômitos geralmente duram apenas os três primeiros meses, essa é a minha esperança, que acabem! Uma vez que a cor voltou ao meu rosto, Eric sai do banheiro e decido tomar um banho. Eu fico nua, mas quando tiro a calcinha, eu tremo. Sangue!

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Oh, meu Deus! Rapidamente chamo Eric, nervosa. Ele, apesar de seu gesso, num segundo está no banheiro, e olhando-o assustada sussurro: - Estou sangrando. - Vista-se querida. Vamos para o hospital. Como um robô, saio do banheiro e me visto apressada. Eric se apronta antes de mim e, quando desço, Norbert e ele me esperam e, Simona dando um beijo, me diz: Não se preocupe. Tudo vai ficar bem. No carro, Eric pega minhas mãos. Estão frias. Estou assustada. A perda de sangue não é nada bom quando se está grávida. E se eu perder Medusa? Quando chegamos ao hospital, Marta nos espera na porta com uma cadeira de rodas. Fazem com que sente nela, e já com os comprimidos, me levam para a sala de emergência. Uma vez lá, impedem Eric de entrar. Marta fica com ele e eu vou com alguns médicos.

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Eu tenho medo. Eles me fazem centenas de perguntas e eu respondo, ainda que nem eu me entenda. Eu nunca quis estar grávida, mas Medusa já significa muito para mim. Para Eric. Para nós dois. Me perguntam se eu estive nervosa com alguma coisa recentemente. Concordo. Não vou contar minha vida, mas a tensão sofrida pode ter causado isso. Me deitam em uma maca e fazem ultrassom. Em silêncio e com a respiração acelerada, vejo dois médicos com o rosto sério olhando para o monitor. Eu quero que tudo esteja bem. No final, depois de avaliar o que eles acreditam relevante, olham para mim e um deles diz: - Tudo está bem. Seu bebê ainda está com você. Começo a chorar. Eu choro, choro e choro.

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Acho que vão me nomear a chorona geral da Alemanha. Cinco minutos depois, eles deixam Eric entrar. Ele parece preocupado e muito tenso. Ao me ver, me abraça. Estou tão emocionada que não posso dizer nada, senão chorar, e os médicos são os que explicam que tudo está bem. Beijando-me na cabeça, Eric me embala e murmura: - Calma campeã. Nosso bebê está bem. Concordo e me acalmo em segundos. Dez minutos depois, antes de nos mandar para casa, um dos médicos faz um relatório e diz que se eu não sangrar mais, devo ir para minha revisão normal com a ginecologista. Acrescenta que tenho que fazer repouso. Eric acena com a cabeça e eu suspiro. Não quero nem pensar no quão cansativo será agora o repouso. Como eu imaginava, ao chegar em casa, ele me manda para a cama. Nesse momento nem eu duvido. Depois do susto que eu

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tomei estou exausta e, ao deitar a cabeça no travesseiro me sinto fria. Quando eu acordo e vou levantar, vejo que Eric está ao meu lado. Pegou seu computador e está trabalhando no quarto. Ao me ver, ele rapidamente deixa o computador, e beijando-me pergunta: - Você está bem pequena? - Sim, perfeitamente. - Frida e Andrés telefonaram. Mandam beijos e se alegraram que tudo está bem. - Como já sabem? Eric sorri e, beijando a ponta do nariz, responde: - Björn. Eu vou ao banheiro. Eric me acompanha e, quando vejo que já não sangro mais, eu relaxo. Quando eu vou para a cama, ele se deita ao meu lado e murmura: - Eu me sinto culpado pelo que aconteceu. - Por quê? Eric balança a cabeça e responde:

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- Eu fui o culpado por toda a tensão que você sofreu. Por minha culpa quase perdemos nosso bebê. Além disso, na noite passada eu pedi demais e… - Não diga bobagens, - Eu o corto. - Os médicos disseram que às vezes acontece. E quanto à noite passada, não comece a culpar-se com algo que você não sabe. Iceman concorda, mas eu o conheço e sei que se culpará sempre pelo acontecido. Eu decido não falar sobre o assunto. O passado é passado. Agora devemos olhar para a futuro. Como diz meu pai “não olhe para trás nem para ganhar impulso”. Naquele dia, não me deixa levantar e no dia seguinte, quando eu acordo, insiste para que eu fique na cama. Durante a manhã me entretenho como posso, eu vejo a Loucura Esmeralda com Simona, falo pelo Facebook com as minhas amigas guerreiras, porém à tarde já não posso mais, e quando Flynn chega da escola, eu me levanto. Quando Eric

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me vê na cozinha franze o rosto. Não gosta de me ver ali e antes que me diga qualquer coisa, solto com o cenho franzido: - Repouso é tranquilidade. Não estar presa na cama as vinte e quatro horas do dia. Portanto, não me estresse nem me deixe nervosa, certo? Ele não diz nada. Se contém e, quando uma hora depois me vê correr para o banheiro, ao sair me pega nos braços e diz: Para a cama pequena. Protesto e reclamo, mas não adianta. Ele me leva para a cama. Os dias seguintes são iguais. Repouso, repouso e repouso. Uma semana depois, estou de repouso até o chapéu. Minha família, avisada por Eric, descobre o que aconteceu. Papai se esforça para vir à Alemanha para me cuidar. Como posso, tento convencê-lo de que não precisa. Morro de vontade de vê-lo e abraçá-lo, mas eu sei

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que ele, Raquel e Eric, os três juntos, me deixariam louca com seus cuidados, e me recuso. No final, meu pai e Raquel ligam todos os dias e por suas vozes percebo que se tranquilizam quando me ouvem sorrir. Do México, Dexter e Graciela telefonam, e me alegra o coração em saber que tudo está indo bem. Segundo me conta Graciela, Dexter dorme com ela todas as noites e diz a todos que ela é sua noiva. Eu não quero nem imaginar a alegria que será para a mãe de Dexter. Com o passar do tempo, Eric parece entender que estou enjoada de estar na cama e aceita que eu vá de lá para o sofá da sala de estar e vice-versa. É um grande passo! Segundo ele, até que eu vá novamente à ginecologista não aceitará nada mais. Ele ainda se recusa a me tocar, somente doces carícias e beijos. No começo estava divertido,

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mas agora não mais. Eu estou quase gritando. Falamos muito de Medusa. Será uma moreninha? Será um loirinho? Ele odeia que chame de Medusa, mas ao final concorda ao entender que faço com carinho e eu sou incapaz de chamar de outra forma. Toda noite, na privacidade do nosso quarto, Eric beija minha barriga e isso me faz sentir uma pateta. Como é lindo! O amor que transpira por todos os poros de sua pele é tão grande que só posso sorrir. Uma noite, quando estamos os dois na cama, depois do nosso momento de flerte eu o abraço e murmuro: - Te desejo. Eric sorri e me dá um casto beijo nos lábios. - Eu também querida, mas não devemos. Eu sei disso. Ele está certo. Mas desejosa, murmuro: - Não precisa me penetrar…

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Levantando-se da cama, se afasta de mim. - Não querida. Melhor não abusar da sorte. - Meu rosto diz tudo e acrescenta: Quando a médica nos liberar, tudo voltará ao normal. - Mas Eric…, ainda faltam duas semanas para ir à ginecologista. - Divertindo-se com a minha insistência, abre a porta e, antes de sair do quarto, diz: - Pois já não falta tanto moreninha. Temos que esperar. Quando estou sozinha suspiro frustrada. Meus hormônios descontrolados querem sexo e está claro que não vou ter hoje à noite. Os dias passam e Eric tira o gesso da perna. Isto me faz feliz e a ele muito mais. Poder recuperar a sua mobilidade e independência é um descanso. Uma tarde, depois de um cochilo de três horas, Eric me desperta dando muitos beijos. Isto me encanta. Me espremo contra ele e,

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quando vou me lançar ao ataque, ele para e murmura: - Não pequena… Não devemos. Isso me acorda completamente e rosno. Eric sorri e me pegando em seus braços diz: Venha. Flynn e eu queremos lhe mostrar uma coisa. Eu desço a escada, enquanto continuo com cara feia. Não ter sexo está me matando. Mas quando se abre a porta da sala e vejo o que os dois fizeram para mim, eu me emociono. Meu pequeno smurf mal-humorado exclama: - Surpresa! É Natal e eu e o tio colocamos a árvore dos desejos. Quando Eric me deixa no chão, tapo minha boca com as mãos e sem poder controlar, eu choro. Eu choro como uma boba e, ante o gesto de surpresa de Flynn, que não entende nada, Eric rapidamente me senta em uma cadeira.

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A minha frente está a árvore de Natal vermelha, que no ano passado nos custou tantos aborrecimentos. Sem parar de chorar eu aponto. Quero falar para agradecê-los e dizer-lhes que é linda, mas as lágrimas não me deixam. Então, meu menino diz: - Se você não gosta, podemos comprar outra. Isto me faz chorar ainda mais. Eu choro, choro e choro. Eric, depois de me beijar na cabeça, olha para o seu sobrinho e explica: - Jud não quer outra. Ela gosta. - Por que está chorando? - Porque a gravidez a faz ficar muito sensível. O garoto me olha e franze o nariz: - Tão complicado. O que eles fizeram é algo tão bonito, tão precioso, tão sensível, que eu não posso segurar as lágrimas. Imaginar meus dois rapazes, sozinhos, decorando a árvore para mim me arrepia e me emociona.

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Eric se agacha e, ao contrário de Flynn, entende o que se passa e, enxugando as lágrimas que escorrem pelo meu rosto com as mãos, diz: - Flynn e eu sabemos que esta é a sua época favorita do ano e queríamos fazer esta surpresa. Nós sabemos que você prefere esta árvore a um abeto, que leva tempo para crescer, e olha – me mostra algumas pequenas folhas de papel que estão sobre a mesa você tem que anotar aqui seus desejos, para que possamos pendurar. - E estas outras folhas - Flynn prossegue são para quando a família chegar e escrever os seus desejos e também pendurar na árvore. Não é uma boa ideia? Engolindo as lágrimas concordo, e com um fio de voz murmuro: - É uma ótima ideia querido. O menino aplaude e me dá um abraço. Eric, vendo-nos tão unidos, concorda e, em sua boca leio o que me diz “eu te amo”.

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No dia seguinte, vamos à consulta de Marta no hospital. Na revisão dos olhos de Eric. No começo, ele se recusa que eu o acompanhe, devo seguir o repouso. Mas vacila quando atiro um sapato na cabeça dele e grito que ou eu vou com ele, ou em um táxi atrás. Seus olhos continuam manchados de sangue. Não melhoram com a medicação nem com o tempo. Marta, após avaliar com outros colegas, decide agendar a cirurgia para drenar o sangue para o dia 16 de dezembro. Tenho medo e eu sei que Eric está com medo. Mas nenhum dos dois fala. Eu, para não preocupá-lo, e ele para não me preocupar. No dia da operação eu tremo toda. Insisto em acompanhá-lo e ele não se nega. Eu preciso. Sonia, sua mãe, vai conosco. Quando chega a hora de se separar, Eric me beija e

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sussurra: - Não se preocupe, tudo vai ficar bem. Aceno com a cabeça e sorrio. Gostaria de ser mais forte. Mas quando desaparece, Sonia me abraça e faço o que tão bem tenho feito ultimamente, chorar! Como todos queríamos, a cirurgia foi um sucesso e, Marta insiste que Eric deve passar uma noite no hospital. Ele se recusa, mas quando viro uma fera, vacila e inclusive aceita que eu fique para lhe fazer companhia. Naquela noite, quando estamos em silêncio, ele diz na escuridão: - Espero que o nosso bebê não apresente o problema dos meus olhos. Nunca pensei sobre isto e me entristece saber que Eric já se preocupa com isto. Como sempre, ele calcula tudo. - Certamente que não querido. Não se preocupe com isso agora.

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- Jud…, meus olhos sempre darão problemas. - Eu também sempre vou dar. E nem imagina quando nascer a Medusa. Uauuu! Prepare-se Zimmerman. Eu ouço sorrir e isso me conforta. Eu preciso que sorria. Ansiosa para abraçá-lo, me levanto da minha cama e deito na dele, digo: - Você tem um problema nos olhos querido, e com isto vamos viver para sempre. Eu te amo, você me ama e, vamos ser capaz de passar por esse problema e todos os que se apresentarem. Eu não quero que se preocupe agora, certo? - Tudo bem pequena. Tentando mudar de assunto, eu acrescento: - Quando Medusa chegar, não pense que você vai escapar de cuidá-la por causa de seus olhos malditos. Oh não, espertinho, nem sonhe! Penso ter você a par de tudo,

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desde o primeiro dia que nascer até que vá para a faculdade, ou se for hippie ou queira viver em uma comunidade, entendido campeão? Eric sorri, me beija na cabeça e responde: - Entendido campeã. Depois de dois dias, seus olhos voltam gradualmente ao que eram, e eu estou feliz por isso e porque minha família vem passar as festas natalinas com a gente. Mas apesar da minha felicidade, estou uma merda. Não paro de vomitar, eu estou mais magra que em toda a minha vida. As roupas caem de mim, eu nunca tenho fome e sei que meu estado leva Eric à rua da amargura. Eu vejo isso em seus olhos. Sofre quando me vê correr para o banheiro, e também quando me segura a sua frente. Meus hormônios estão fora de controle e, assim como sorrio, eu choro. Nem eu mesma me reconheço. Em 21 de dezembro vamos para o aeroporto para buscar a minha família. Me enche

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de alegria e felicidade que venham passar as festas conosco. Mas quando meu pai e minha irmã me veem, seus rostos dizem tudo, embora fiquem em silêncio. Entretanto, minha sobrinha, quando me da um beijo, pergunta: -Tia, você está ruinzinha? - Não querida, por quê? - Porque você tem uma cara horrível. - Vomita muito – esclarece Flynn. - E isso nos tem preocupado. - Será que estão cuidando bem? - Luz pergunta: - Sim. Todos cuidamos bem da mamãe. Surpresa, minha sobrinha olha para ele e pergunta: - A tia é sua mãe? Ele me olha e eu pisco um olho. - Sim, a tia Jud é minha mãe. - Responde. - Muito legal. - Murmura luz, olhando. Crianças e sua sinceridade.

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No dia 24 de dezembro comemoramos véspera de Natal todos juntos. Minha família está feliz. Eles escrevem seus desejos e penduram na árvore. Eric sorri e eu aproveito como uma louca tê-los todos juntos. A gravidez me mata. Não me deixa viver. Não seguro nada no estômago, nem o presuntinho gordo que o meu pai trouxe. Eu como com prazer, mas logo depois sai de mim, como tudo ultimamente. Daí sim, eu me recomponho e o presunto retorna para mim. Sou cabeça dura! Minha irmã, em seu afã de me tranquilizar, confirma que as náuseas desaparecem após os primeiros três meses. - Espero que sim, porque Medusa… - Maluquinha, não o chame assim! É um bebezinho e pode se ofender de ser chamado por esse nome. Eu olho e finalmente calo a boca. Melhor.

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Então eu olho para o meu pai e Eric jogando tênis no Wii com Flynn e Luz. Como estão bem! - Ai maluca, mas eu não acredito que você vai ser mãe. - Nem eu… - bufo. Raquel começa a falar sobre a gravidez, estrias, pés inchados, manchas na pele e a mim estão me dando os sete males. Tudo isto vai acontecer comigo? Eu escuto. Processo a informação e, quando não posso mais, faço como ela faz tão bem e, desviando o assunto, pergunto: - Bem, você não vai me contar nada sobre o seu rolinho selvagem? Raquel sorri e, aproximando-se de mim, sussurra: - Na noite que eu fiquei com Juanín, o da loja de ferragens, quando retornei estava me esperando no beco ao lado da casa. - Mas, e o que me diz? Ela assente e continua: - Ela estava com ciúmes, maluca.

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- Normal. - E discutimos. Sim, bem baixinho para que ninguém nos ouvisse. Eu sorrio e acrescento, ao ver a minha sobrinha gritar como uma louca ao vencer no Wii: - Se você saiu com outro, é normal que tivesse ciúme. Eu em seu lugar teria lhe mandado para o espaço se depois de pedir a sua mão, você recusasse e ainda logo saísse com outro. Minha irmã louca ri. Que felicidade eu vejo em seu rosto. Eu também sorrio e logo sussurra se aproximando: - Eu dormi com ele. Por certo, que desconfortável é fazer em um carro. Felizmente, depois fomos para Villa Moreninha. Espantada e boquiaberta, eu vou dizer algo, quando a sonhadora da minha irmã acrescenta: - É tão cavalheiro, tão homem, que me deixa louca. - Você dormiu com ele?

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- Sim. - Sério? - Sim. - Você? Raquel olha para mim, me mandando baixar a voz, e diz: - Claro que sim. Por acaso você acha que eu sou assexuada como um molusco? Ei, tenho as minhas necessidades e Juan Alberto é um cara que eu gosto. Claro que eu dormi com ele. Porém não contei antes, porque eu queria te dizer pessoalmente e garantir que não sou nenhuma vadia. - Mas desde quando você faz essas coisas? Minha irmã olha para mim, levanta as sobrancelhas e diz: - Desde que me tornei moderna. Nós rimos e continuo: - Mas vamos ver, você não disse que tinham discutido?

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- Sim, mas quando ele saiu do carro e me encurralou contra ele, oh Deus… Oh Deus, maluca o que me subiu pelo corpo! Eu imagino. Penso nas reconciliações com Eric e suspiro. - E quando ele me beijou e disse em seu sotaque “Eu não me importaria em ser seu escravo se você fosse minha senhora”, eu não podia mais e fui eu quem o arrastou para dentro do carro e avancei. Mais uma vez sorrio. Eu não posso segurar. Minha irmã me mata e eu repito assombrada: - Você avançou? - Oh sim… Ali no beco mesmo, fiz a loucura do século. Eu esfolei a perna esquerda com a alavanca de marcha, porém minha Mãeeeeee! Que momento e que bem me senti. Estava sem sexo desde o quarto

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mês de gravidez de Lucia e, maluca… foi incrível. Eu me parto de rir. Eric olha para mim e sorri. Ele gosta de me ver feliz. Minha irmã continua: - Quando terminamos, não me deixou sair do carro e dirigiu como um louco para a sua casa. Como eu disse, papai deixou as chaves e, quando entramos… - Conta… conta… Deus… Eu estou ficando louca. A falta de sexo me faz indagar a vida de minha irmã. Ela cora, mas incapaz de parar, continua: Fizemos amor por todos os lados. Em cima da mesa de jantar, na varanda, no chuveiro, contra a parede da despensa, no chão… - Raquel… - Murmuro espantada. - Ah… e na cama. - E ao ver a minha cara de espanto e graça, acrescenta: - Ai maluca, esse homem me possui de uma maneira que eu nunca pensei que eu provaria. Mas

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quando estamos juntos e fazemos, literalmente me transformo numa loba! A sinceridade de minha irmã é esmagadora, e a minha necessidade de sexo, eloquente. Escutá-la me sobe a libido e sussurro: - Que inveja. - Por quê? - E ao entender, confessa: Quando eu estava grávida de Luz, José não me tocou por quatro meses. Ele tinha medo de machucar o bebê. Isto me faz sorrir. Talvez o que acontece com Eric não é tão raro e pergunto: - E quando você tinha relações grávida, tudo bem? - Alucinante. O desejo é devastador, porque os hormônios estão em altos níveis que eu mesma me assustava. Claro que, quando eu engravidei de Lucia, como ele me pediu o divórcio no meio, eu tinha um tubo com Superman. - Quem é o Superman?

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- O consolo que o idiota do meu ex me deu. Graças a ele, me controlei para não ficar louca. Estou cada vez mais bloqueada pelas coisas que minha irmã diz. Ela me olha e desabafa: - Filha, nem que tivesse dito que me meti uma garrafa de gás ou que havia participado de uma orgia. Quantos anos você tem. O seu comentário me faz rir em voz alta. Se ela soubesse. Dois dias depois, chega o famoso momento da minha visita à ginecologista. Todos querem me acompanhar, mas eu insisto que só quero que Eric venha. Meu pai e minha irmã entendem e ficam com as crianças em casa. Eu levei para a médica todos os exames que me pediu na primeira vez, inclusive os da minha visita de emergência ao hospital. Estou nervosa, na expectativa. Com o gesto profissional, ela olha tudo e quando eu faço o ultrassom, diante do rosto sério de Eric, diz:

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- O feto está bem. Seu coração está batendo perfeitamente e as medidas corretas. Portanto, você sabe, siga com sua vida normalmente, tome as vitaminas e vejo você em dois meses. Eric e eu nos olhamos e sorrimos. Medusa está perfeita! Enquanto eu limpo o gel da barriga e voltamos para o consultório, onde a médica escreve no computador, eu digo: - Eu posso perguntar uma coisa? A mulher para de digitar. - Diga. - Os vômitos desaparecem? - Como regra geral sim. No fim do primeiro trimestre, o feto se assenta e, supostamente, a náusea desaparece. Estou prestes a bater palmas com as orelhas. Eric me olha, sorri e eu pergunto novamente: - Eu posso ter relações sexuais completas?

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O rosto de meu marido agora é um poema. É como um golpe quando pergunto isto. A médica sorri, olha para mim e diz: Claro que sim, mas por um tempo com cuidado, entendido? Quando saímos da consulta, Eric está sério e quando entramos no carro, eu não posso suportar a tensão e digo: - Vai, vai proteste! Explode como uma bomba e quando acaba, eu olho e respondo: - Tudo bem… Eu entendo tudo que você diz. Mas entenda querido, que não sou uma pedra e que você é uma tentação permanente. - Ele sorri e aproximando-me dele acrescento: - Tuas mãos me provocam a querer que me toque, tua boca a querer beijar e seu pênis, oh Deussssssssss! - Eu digo, tocando-o por cima da calça. - Me convida a querer que jogue comigo. - Para, Jud… para.

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Dou uma risada. Ele sorri também e me beijando, diz: - Eu lhe asseguro que se em você eu provoco tudo isto, nem quero te dizer o que você provoca em mim. - Hummmm, isto ficou interessante. - Porém… - Oh… Eu não gosto dos “poréns”. - Vamos com calma para que não voltemos a nos assustar. - Eu te dou toda a razão. – Concordo. Porém… - Bem, você também tem um porém. Eric ri. - …porém eu quero jogar com você. Ele não responde, mas sorri. Isso é um bom sinal.

CAPÍTULO 26 No dia seguinte, eu estou um pouco melhor e decido ir às compras por Munique com a minha irmã, Frida e Martha. Nós quatro somos poderosas e tivemos um dia genial. Eu insisto em comer um hambúrguer e, quando mergulho minha batata no kepchup, eu olho rindo e digo: -Eu amo comida gordurosa. A medusa adora. Minha irmã franze a testa ao ouvir esse nome, mas antes de dizer qualquer coisa, Frida fala: - Quando Glen estava na minha barriga eu o chamava de Eidechse. Marta e eu rimos e Rachel pergunta: - O que significa isso? Divertida, coloco outra batata gordurosa na boca e respondo: - Lagarto. Quando saímos da lanchonete pensamos em ir tomar um café,mas passando pela mais antiga cervejaria em Munique, o

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Hofbräuhaus, decidimos entrar para minha Irma conhecer. Eu bebo água. Rachel esta assombrada. Ela tem a mesma cara que eu quando entrei ali pela primeira vez, e a tia mostra a capacidade de que tem de beber cerveja. Isso me surpreende. Não conhecia essa faceta dela, divertida, digo ao ver que Marta e Frida começam a quarta rodada. - Raquel, se você não parar, você vai chegar arrastada em casa. Minha irmã olhou para mim e respondeu: - Como você não pode beber, bebo por nós duas. Vendo que rimos, ele acrescenta: Você agora está no fase deliciosa da gravidez. Você sabe, azia, tornozelos inchados, seios doloridos e maravilhosas náuseas matinais. - Que engraçada você é, linda. Burlo-me e ela responde: - Oh e o que me diz da libido lá em cima? Você leva a melhor?

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Eu não respondo. É uma cachorra! Frida, ao nos ouvir conta divertida: - Durante minha gravidez, só digo que o pobre Andrés me evitava. Meu Deus, quão chata me transformei com o tema sexo. Ouvindo isso de alguma forma é reconfortante. Eu vejo o que acontece comigo aconteceu com as outras e não ficaram loucas. Todos nós rimos quando trouxeram a próxima rodada e Marta, ao ver uma amiga, grita: - Tatianaaaaaaaaaaaa! A jovem loira olha para nós e, depois de cumprimentar minha cunhada, nos apresenta. A menina é linda e por um tempo senta conosco para uma conversa. Quando ela sai, minha irmã, que já tomou muita cerveja, olha para mim e diz: - Cuchu… ou estou muito bêbada ou eu não entendi nada. Horrorizada, eu percebo que nós falamos tudo em alemão, segurando-a, respondo: Oh, Raquel, querida, sinto muito. É o costume.

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Rapidamente conto que Tatiana é um bombeiro e minha irmã fica surpresa. Mas se racha de rir quando eu comentei que pedi emprestada a roupa de Bombeiro dela e disse que sempre quando quiser me empresta. Chega a última noite do ano. Eu ainda não tenho sexo, mas não porque Eric não quer, mas sim porque eu continuo uma merda e quem não deseja agora sou eu. Esta tarde, quando veio a mãe e a irmã de Eric, ele desaparece. Não diz para onde está indo e isso me deixa com raiva. Estou me tornando rabugenta É hora de jantar e Eric ainda não voltou e, quando estamos na cozinha dando os últimos retoques, eu digo: Simona, agora nós todos levaremos as coisas para a mesa e eu quero você junto a Norbert sentados nela, ok? A mulher vem arrastando os pés e observando isso, acrescento: - Estou avisando, ou

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se sentam à mesa e jantam com todos ou aqui ninguém janta. - Ui ui, Simona - zomba Martha. Vai nos deixar sem jantar? -De modo algum. - explica Sonia. - Simona e Norbert jantarão com todos. Junto com Martha saem da cozinha rindo com um par de bandejas, e meu pai olha para Simona e diz: - Vê, Simona, minha filha é muito teimosa. A mulher sorri e pisca um olho, depois responde: - Sim, Manuel, já estou conhecendo-a. E vendo que enrugo o nariz para a salada de repolho acrescenta: - Eu vou levar isso para a mesa. Quanto mais longe de você, melhor. - Obrigada, Simona. Quando ela sai da cozinha, meu pai aproxima-se e me diz: -Sente-se, querida. Deixe que eu termine de organizar a bandeja de camarão.

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Eu faço o que ele pede. Hoje não é o meu melhor dia, sentando a meu lado, tira o cabelo do meu rosto e acrescenta: - Por que você não vai para a cama, minha vida? La estará melhor que zanzando por aqui. Revirando os olhos, respondo: -Não, pai. É véspera de Ano Novo e quero estar com você. - Mas, filha, te vejo com o rosto pálido. Eu sorrio e ele me pergunta: - Esta mal, certo? Assento. É o meu pior dia de longe, e com um sorriso triste ele diz: - Eu acho que ver e sentir toda essa comida não te ajuda, não é? Olho para os camarões, milanesa frita, cordeiro grelhado, e presunto de parmai que meu pai trouxe da Espanha, preparado com todo o seu amor, e respondo: - Oh, papai, como eu gosto de milanesa frita, de cordeiro grelhado e o camarão que você faz, e também as náuseas que me dão agora.

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O homem sorri e me dando um beijo carinhoso na bochecha, diz: - Ate nisso você é igual a sua mãe. Ela também teve nojo de marinada durante a gravidez. Sim, e quando isso aconteceu, eu comia grãos. A porta da cozinha abre e Eric entra. O homem desaparecido! Ao ver-me com o meu pai se acerca, agachando perante mim, diz preocupado: Querida, por que você não vai para a cama? - Isso mesmo que eu estou dizendo a ela, Eric, mas você sabe como é a minha moreninha. Teimosa! Ignorando, eu olho meu loiro lindo: - Onde você estava? Eric sorri e responde: - Recebi uma chamada urgente e tive que lidar com isso. De repente, ouço um grito. Assustada, eu me levanto quando a porta da cozinha abre amplamente e minha irmã com o rosto

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totalmente contorcido, exclamou: Chuchuuuuuuuuuu, olha quem está aqui! Vejo Juan Alberto com a pequena Lucia em seus braços, olho para Eric e sorrio. Essa foi a urgência. O mexicano cumprimenta meu pai, que lhe dá a mão feliz da vida, e depois se aproximando de mim, me da dois beijos e pergunta: - Como esta minha linda mamãe? - Corcunda, mas feliz por ter você aqui eu digo, feliz por minha irmã. - Dexter e Graciela enviaram muitos beijos e esperam poder viajar para conhecer o bebê. Nesse momento, minha sobrinha entra correndo como um vendaval e grita: - Ei, cara, como é que você está aqui? O mexicano olha divertido e responde: - Eu vim para ver pequena dama linda e desafiá-la no Mario Bros.

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Luz se joga em seus braços e todos nós rimos. Esta claro que esse mexicano sabe ganhar minha família. Uma vez que Luz corre, ele olha para minha irmã, que o contempla fascinada, e aproximando-se dela da um beijo na boca e todo meloso na frente do meu pai pergunta: - Como esta a minha rainha? Sem se preocupar, Rachel o beija de volta e responde: - Muito feliz em vê-lo. Muito forte! O Sorriso de minha irmã é imenso. Eu olho para o meu pai e vejo que sorri, pisca o olho para mim e eu sei que ele gosta do que vê. Eu fico alucinada com a atrevida da Raquel, quando escuto o que o mexicano diz: - Deliciosa, me diga. Minha irmã totalmente liberada põe o dedo na boca e sussurra sem se preocupar na frente de todos: - Como-te com tomate. Espantada, pisco. Ela disse que o come com tomate?

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Eric, divertido, ri. Claramente, Juan Alberto gosta. Meu pai, com minha irmã e comigo, se vê que já esta curado de sustos. Isso é bom! Quando o barulho para na cozinha, os dois homens da minha vida, olham para mim. Eles voltaram a estar preocupado comigo e, sustentando meu olhar, eu declaro convencida: - Eu quero estar com vocês essa noite especial e eu não vou perder por nada nesse mundo, ok? Meia hora depois, estamos todos sentados ao redor da mesa e a felicidade inundou minha casa, apesar de estar me arrastando. Quão diferente este Natal do ano passado, quando eram apenas Eric, Flynn, Simona, Norbert e eu. Agora estão aqui toda a minha família, a família de Eric, Susto, Calamar e Juan Alberto. É maravilhoso! Quando Sonia oferece lentilhas para minha sobrinha e Flynn, as crianças torcem

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o nariz. Isso me faz sorrir. Mas eu rio mais quando o meu pai oferece para Flynn gaspacho. O garoto vê e de seus olhos saem faíscas. Aguento o jantar como posso. Ver muita comida e, principalmente, sentir o cheiro me dá aflição. Mas a felicidade que me da ter todos ao meu lado faz valer a pena para não perdê-la. O cheiro forte me embrulha o estomago, mas como uma campeã, me mantenho à mesa sem comer, enquanto todo mundo fica roxo. O primeiro, meu marido e o Mexicano. Olha, eles gostam de presunto de Parma. Uma vez que termina o suntuoso jantar, nos sentamos nos sofás para assistir televisão e eu explico a minha família que vamos assistir uma comédia que é tradição na Alemanha. Quando começa o Dinner for One, todo mundo ri, e minha irmã, que se senta sobre as pernas, sem entender essa estranha

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tradição, olha para mim e sussurra: - Oh, Cuchu, que estranho são os alemães! - Ei, o que isso que você come com tomate? Rachel ri e maliciosamente, sussurrando: - Ele gosta que eu diga essa frase. Ele diz que excita como falo. Espantada, eu sussurro também: - E você diz que os alemães são estranhos? Acomodada nos braços do meu amor, assim como o ano anterior, eu rio. Uma vez que acaba o programa, meu pai, Simona e Sonia vão para a cozinha para pegar uns copinhos com uvas e Eric faz mesmo que fez no ano passado: coloca no canal Internacional e se conecta à Puerta del Sol. Oh minha Espanha! Mas, ao contrário do ano anterior, não chorei. Eu tenho na sala de estar minha família e eu estou completamente feliz.

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Quando o relógio começa a tocar, todos falamos e pedimos silencio total (Isso é uma tradição espanhola). E quando os sinos começam, eu olho para Eric me observando, e mastigo uva por uva sem desviar o olhar do meu amor. Eu quero que ele seja a última coisa que verei no ano que passou e a primeira do novo ano. - Feliz 2014! Grita Flynn e Luz ao terminarem as uvas. Desta vez, ninguém vem entre nós, e Eric me abraça, me beija e sussurra perto de minha boca, totalmente apaixonado: -Feliz Ano Novo, meu amor.

CAPÍTULO 27 Dia de Reis com a minha família aqui, volta a ser tudo como eu lembrava. Risos, barulho e presentes. Todos nos damos presentes, e ao abrir o de minha irmã e encontrar um conjuntinho para Medusa me emociono. É amarelo e ela diz: - Como não sabemos o que é, amarelo! Todos riem e eu choro, é claro! Quando penso que não há mais presentes, Eric me surpreende. Ele tem presentes para todos! Para meu pai, Juan Alberto e Norbert, uns relógios, para as meninas roupas e brinquedos, e para minha irmã e Simona, lindas pulseiras de ouro branco. Depois de entregar todos os presentes, olha para mim e Flynn e, deixando-nos boquiabertos, nos dá dois envelopes. Novamente envelopes? Flynn e eu nos olhamos. Decepção. Mas ao abrir, nossa expressão muda.

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Para ver o presente, vão até a garagem. Rindo, damos as mãos e corremos para lá.Todos nos seguem e, ao abrir a porta, nós dois gritamos. Motos! Duas Ducatis lindas e brilhantes. Flynn fica louco ao ver uma moto da sua altura e eu grito. Na minha frente está a minha moto! Minha Ducati! Eu a reconheceria entre duzentas mil. Eric, vendo minha reação, me abraça e diz: - Eu sei que é importante para você. Eles mantiveram tudo o que puderam dela, mas outras coisas foram substituídas. Seu pai deu uma olhada e disse que agora está muito melhor. Eu o abraço e beijo e, meu pai olhando feliz, diz:

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- Moreninha, se antes a tua moto era boa, agora está melhor. Só que, até ter o bebê não quero você perto dela, entendido? Concordo animada e Eric diz: - Fique tranquilo, Manuel. Eu me encarrego de que não se aproxime. No dia 07 de janeiro, depois de maravilhosas festas natalinas, minha família e Juan Alberto voltam à Espanha no avião de Eric. Como sempre, no momento da despedida a tristeza aperta e, agora por motivo duplo. Eric me consola, mas desta vez, não está fácil e choro, choro e choro. Dois dias depois, vamos ao aeroporto para nos despedir de Frida, Andrés e do pequeno Glen. - Vou sentir muitas saudades. Choramingo. Minha amiga me abraça com um sorriso encantador. - Eu também vou sentir saudades. Mas calma, quando nascer Medusa, estarei aqui.

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Concordo. Andrés me agarra pela cintura. - Chorona você deve vir nos visitar na Suíça. Você promete? - Pretendemos. - Concorda Eric. Björn neste momento se despede de Frida, quando percebe que ela se emociona, comenta divertido: - Oh… oh… outra chorando. Você não está grávida? Eu solto uma gargalhada, e Frida dandolhe um tapa, responde: - Não diga isso nem de brincadeira! Depois de dizer adeus aos nossos bons amigos e vê-los passar pela porta de segurança, Eric e Bjorn me agarram um em cada braço e saímos em direção ao carro. Ao longo do caminho não paro de chorar. Eles riem e eu grito desconsolada: - Eu odeio meus hormônios! No dia seguinte, aborrecida, eu guardo os enfeites natalinos e vejo os papéis de desejos. Eu sorrio ao lembrar que lemos felizes na

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manhã de Reis e, incapaz de evitar, releio e me emociono com os de Flynn, que dizem “Eu quero que Jud pare de vomitar”, “Eu quero que o tio fique bom dos olhos” e, ” Eu quero que Simona aprenda a fazer gazpacho”. Eu sorrio e fico feliz. Nunca li os que o pequeno escreveu no ano anterior, mas tenho certeza que não eram tão maravilhosos como estes. Melhor não ler. Eu me sinto bem. Hoje, até este momento não vomitei. Quando acabo de recolher os enfeites, decido dar um passeio no campo com Susto e Calamar. Os cães, vendo que pego as correntes, saltam loucos de felicidade. Quanto tempo eu não faço isto? O campo está bonito. Nevou e é maravilhoso olhar ao meu redor. Por um tempo, pego as pedras e atiro. Susto e Calamar correm como dois malucos atrás delas.

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Depois de passar um tempo muito agradável, nós três voltamos para casa. Está muito frio e tenho as mãos machucadas e com hematomas. No final da tarde, quando Eric retorna, fica irritado ao saber que fui sozinha dar um passeio com os cães. - Não fico bravo porque você saiu Jud, mas porque você foi sozinha. - O que eu deveria fazer? - Grito. - Simona não estava e eu queria dar um passeio. Eric finalmente olha para mim e diz: - E se você tivesse de repente um malestar? Estamos em pleno confronto em seu escritório, quando a porta se abre e Flynn e Björn aparecem. Ficamos em silêncio e o pequeno corre até mim, me abraça e, olhando para o seu tio, diz: - Por que você está sempre zangado com a tia?

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- O que você disse? - Eric pede. Flynn, com a voz característica de raiva, igual ao seu tio, responde: - Você não vê que ela não está bem? Não grite. Eric olha para ele e, irritado, responde: - Flynn, não se meta onde não é chamado, certo? - Então não grite com Jud. - Flynn… - Adverte Eric olhando para o seu sobrinho. O pequeno olha para mim. Eu o conheço e sei que ele vai pular, portanto, antes que ele fale outra coisa, eu digo: - Vá querido, fale com Simona e diga que hoje eu quero lanchar contigo, o que você acha? O menino balança a cabeça, olha para o seu tio com seu olhar gelado e se vai. Uma vez que estamos nós três, Björn se aproxima e, depois de dar-me um beijo na bochecha, diz olhando para o amigo: - Bem, bem, eu vejo que agora Jud tem apoio. Eric sorri e acenos.

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- Flynn decidiu superproteger sua tia mãe Jud. Não há o que eu diga, que ele não tenha que dizer a última palavra. Além disso, tenho certeza de que hoje ele prefere que eu vá embora de casa antes dela. - Não duvide disto. - Brinco, ganhando um olhar azulado. Björn sorri depois de deixar uma pasta em cima da mesa de Eric, diz: - Se vão começar a discutir, eu vou embora. - Quem vai sou eu. Eu tenho fome e quero lanchar. Surpreso com o meu apetite, Eric se aproxima e pergunta: - Você está com fome? Concordo. É a primeira vez em muito tempo que afirmo isto e feliz, ele respondeu: - Coma tudo o que quiser querida. O duplo sentido que dou para essa frase me faz rir, mas sem dizer nada eu saio do escritório e vou para a cozinha. Lá Simona está

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preparando um sanduíche para Flynn e, ao me ver pergunta: - É verdade que você quer um lanche? Concordo, pego o bolo de chocolate, ameixa e baunilha que ela fez, e colocando-o sobre a mesa, murmuro: - Eu estou morrendo de vontade de comer. Simona e Flynn sorriem e eu me farto de bolo de ameixa. Os dias passam e minhas náuseas desaparecem. Eu estou feliz! Logo começo a recuperar as força e tudo o que me enjoava há meses atrás, agora parece rico e colossal. Volto a ouvir música e dançar. Eric não cabe em si de alegria ao me ver tão bem que eu não lhe disse . Eu finalmente sou capaz de tomar café da manhã e me sentir bem. Dia após dia, me atrevo a comer mais coisas e de repente eu

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percebo que devoro como um verdadeiro animal. Eu sou um saco sem fundo! Eu me farto com o bolo de ameixa de Simona e sorvete. A todo momento me apetece comer, e Eric querendo me agradar, enche o congelador com todos os sabores, enquanto Simona passa o dia inteiro fazendo bolo de ameixa. Eles me mimam demais. Eric e Flynn voltam aos velhos tempos. Quando me descuido, ele se atiram no sofá e jogam por horas com o Wii. Isso me deixa doente. Embora eu já os tenha acostumado a não ter a todo momento a música do jogo em questão. Enquanto eles jogam, eu leio os livros que comprei sobre bebês e partos. Às vezes leio coisas que me dão arrepios, mas eu tenho que ser forte e seguir em frente. Eu devo estar informada. Eu vou ser mãe! Numa tarde de sábado, depois de convencê-los a dar um passeio pelo campo

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com os cães, todos nós ficamos congelados. Faz um frio do inferno e se ficarem doentes terei que assumir que a culpa foi minha. Eu os forcei a sair, embora eles não queriam. Quando chegamos, tio e sobrinho fazem o de costume, pegam o Wii e começam a jogar. Eu não sei quem é mais criança dos dois. Durante mais de uma hora jogo com eles, mas quando doem meus dedos de tanto apertar o controle, decido retirar-me e tomar um banho na bela jacuzzi que temos. Eu vou para o meu quarto, levo um zumito, preparo a jacuzzi, acendo algumas velas com cheiro de pêssego e coloco o meu CD de músicas calmas para relaxar. Perfeito! Quando a jacuzzi está cheia, entro com cuidado e, uma vez lá dentro, murmuro: - Oh, sim… isto é vida. Eu fecho meus olhos e relaxo. A música toca e sinto como meu corpo libera a tensão segundo a segundo. Eu desfruto deste momento de paz. Eu mereço.

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Porém, a porta do banheiro se abre e entra Flynn. Acabou a paz! Eu olho e me divirto, vejo que coloca a mão sobre os olhos para não ver meus peitos e diz: - Eu vou com tia Martha para sua casa. - Marta está aqui? - Sim, aqui estou! Depois dela entra Eric e meu banho relaxante se foi. - Por que você veio? Aconteceu alguma coisa? - Eu peço. Minha cunhada sorri e piscando um olho, responde: - Acontece que estava com a minha amiga Tatiana, e passamos pela sua casa para deixar aquele vestidinho que você pediu faz tempo. Você sabe, o azul. Por certo, já deixei no seu armário. - Dou uma risadinha ao pensar no vestido azul. - E como amanhã eu

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vou voar no balão com Arthur, eu pensei que talvez Flynn gostasse de ir. - Sim, sim, sim, eu quero ir. Uauuu. Grita o menino. Eu olho para Eric. Está sério. Como sempre, avalia os prós e contras do balonismo e, quando vejo que tem dúvida, digo: Parece perfeito Flynn. Divirta-se querido. - Obrigado, mamãe. Toda vez que me chama assim, meu coração salta de alegria. Eric me olha. Eu sorrio quando o menino me dá um beijo e corre para seu tio, olha para ele e diz: - Eu prometo que vou prestar atenção em tudo o que tia Martha … , papai. Eu sorrio. Anda que não está pronto o meu smurf mal-humorado. No final, meu Iceman se descongela. Sorri, abraça o pequeno e, depois de beijá-lo na cabeça, responde: - Bem, divirta-se. E olhando para sua irmã, ele acrescenta:

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- Cuidado, por favor. Não quero que aconteça algo. Marta, divertindo-se com suas palavras, revira os olhos e grita durante caminha: - Vamos Flynn. Venha que vou colocar em você a coleira e a focinheira. Quando todos saem do banheiro, eu volto a deitar na água. Fecho meus olhos e tento relaxar novamente. Musiquinha… Tranquilidade… Quase consigo, quando a porta se abre novamente e Eric entra. Antes que diga qualquer coisa, ao ver seus olhos o tranquilizo: - Não vai acontecer nada querido. Marta cuida muito bem de Flynn. Meu menino não responde, porém se aproxima da jacuzzi. Sei que olha para meus mamilos. Com a gravidez estão ficando escuros e enormes e, tentando-o murmuro,

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enquanto aponto o que vê: - Quer dar um beijinho aqui? Eric sorri, se aproxima e quando está beijando meu mamilo, tiro dele e o faço cair vestido na jacuzzi. Com sua queda, a água transborda e todo o chão do banheiro fica alagado. Eu sorrio e,quando ele vai para protestar, ao me ver sorrir faz o mesmo. Porém o rosto se contrai ao apoiar-se e queimar-se com uma das velas acesas. - Você se queimou? - Eu me preocupo. Eric olha para sua mão e responde: - Não querida, mas cuidado com tanta vela se não vamos receber a visita dos bombeiros. Esse comentário me faz rir, quando consigo tirar suas roupas e deixá-lo nú na jacuzzi, apesar de seus protestos saio da água e, tomando cuidado para não escorregar no chão molhado, tiro duzentas toalhas nele e digo, enquanto pisoteio: - Eu tenho uma surpresa para você.

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- Uma surpresa? Divertida concordo, enquanto abro a porta para sair. - Me dê dois minutos e não saia daí. Feliz por encontrar-me tão bem, eu vou até o armário onde Marta deixou o vestido azul! Vou surpreendê-lo! Vestida com um traje de bombeiro que fica um pouco grande, entro no banheiro e, ante a cara surpresa de meu alemão favorito, eu digo: - Será que o senhor chamou os bombeiros? Eric ri. - Mas de onde você tirou essa roupa? - De uma amiga de sua irmã. - Para quê? Oh, que pouca imaginação tem os homens às vezes. Olhando para ele, eu respondo: - Para fazer um striptease, chatungo. - Um striptease? – Pergunta boquiaberto.

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Eu digo sim com a cabeça e acrescento: - Nunca te fiz um em condições. Meu menino sobe as sobrancelhas, se acomoda na jacuzzi e concorda feliz. Feliz pelo efeito causado, eu vou até o aparelho de som, tiro o CD que toca e coloco outro. Momentos depois, uma música começa a tocar e Eric, ao identificar bate palmas e ri. Mãe… mãe… , eu gosto quando ele ri assim! Começa o show! A voz sugestiva de Tom Jones começa a cantar Sex bomb, e eu, sem um pingo de vergonha, me movo ao ritmo da música. Eu tiro o enorme casaco com sensualidade e jogo ao lado. Eric assobia. Depois o capacete e movo o cabelo ao mais puro estilo de Hollywood. Eric aplaude, volta a assobiar e eu me animo enquanto canto: Sex bomb, sex bomb you´re a sex bomb.

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You can give it to me when I need to come along. Sex bomb, sex bomb, you´re a sex bomb. And baby you can turn me on. Peça por peça, vou tirando o traje de bombeiro enquanto meu amorzinho me olha como eu gosto, com desejo. Sei que está gostando disso. Me diz pela sua expressão e intensidade de seu olhar. Eu danço, me mexo e me sinto uma stripper para ele. Quando fico nua, entro na jacuzzi, Eric me beija e murmura: - Eu amo a sua barriguinha, pequena. Eu sorrio e quando chega aos meus seios, ele murmura: - Você tem os seios mais bonitos que nunca. Isso me faz sorrir. Realmente, a gravidez me fez ter uns seios incríveis. Toda vez que eu olho no espelho me encanto, mas eu sei que quando nascer Medusa vão desaparecer e terei meus seios normais.

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Eric me beija… Eric me toca… Eric me mima… Excitado com o show que lhe ofereci, meu amor me agarra pela cintura e, sentando-me sobre ele na jacuzzi, me penetra delicadamente, enquanto murmurava com a voz carregada de sensualidade: - Você é realmente uma bomba sexual, pequena. - Sim… e esta bomba está a ponto de explodir. Eric sorri e quando vou me agarrar na jacuzzi para me afundar mais nele, me para e diz: - Deixe comigo querida. Não quero te machucar. - Não me machuca. - Com cuidado querida… Assim… devagar. Porém eu não quero nem cuidado nem devagar. Quero paixão e força. - Jud… - Ele me repreende.

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- Eric… - Eu desafio. Meu alemão me olha, para e diz, estragando o belo momento: - Jud, ou fazer com cuidado para não machucar ou não fazemos nada. Eu olho para ele. Tenho duas opções, ficar com raiva e mandá-lo passear ou aceitar um polvo como animal de estimação. No final, eu decido pela segunda opção. Eu quero sexo! Permito que seja ele quem estabeleça o ritmo. Deixo que se limite e me limite e, embora nos divertimos, quando chegamos ao orgasmo eu sei que a ambos faltou o nosso sexo animal. A Noite, quando deitamos, me beija, e quando me abraça com ternura, murmura: Te amo bomba sexual. Em fevereiro entro no quinto mês e meu corpo tem experimentado muitas mudanças. Em primeiro lugar, noto como Medusa se mexe. Em segundo, minha barriga está se

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tornando um barrigão. Se continuar assim, no final não caminho, rolo! Todo o peso que perdi nos primeiros meses, estou ganhando em um piscar de olhos. - Judith. – Diz a ginecologista ao me pesar. – Deve começar a controlar a tua dieta. Neste último mês engordou três quilos e meio. - Certo, eu vou cuidar. – Concordo. Eric me olha e sorri. Intui que estou mentindo e quando ele vai falar, eu digo : Me dê uma dieta e a seguirei. A ginecologista abre uma pasta e depois de olhar várias vezes, me entrega e de diz: Será a melhor. Eu sorrio, Eric sorri e acredito que até Medusa sorri. Eu e as dietas não somos boas amigas. Falamos com a médica sobre as necessidades que meu corpo tem e me informa que

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no mês seguinte, o sexto mês de gravidez, devo começar minhas aulas de pré-parto. Concordo, escuto tudo o que me diz e finalmente pergunto: - Eu posso ter relações sexuais completas? Eric me olha. Ele sabe porque eu pergunto e a ginecologista responde: - Claro que sim. Sua vida sexual deve ser normal. - Normal, normal. - Insisto. A médica olha para Eric, em seguida, olha para mim e balança a cabeça: - Totalmente normal. Vou perguntar se pode ser mais intenso do que o normal, mas o olhar de Eric pede para me calar. Entendo. Não quero incomodá-lo com minhas perguntas tão diretas. Quando chega a hora de fazer o ultrasom, quase não posso olhar para a tela. O rosto de Eric é tão expressivo com o que vê, que me dá vontade de comê-lo ali com beijos.

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- Olha, está comendo! - Diz a ginecologista. Um “ohhhh!” grandioso como os que solta minha irmã sai da minha boca. Que matrona estou me tornando! - Inacreditável. - Murmura Eric, emocionado. Engraçada, eu olho e digo: - É que eu alimento muito bem a Medusa. Eric e eu olhamos o ultra-som 3D, como dois bobos e sorrimos. - Você pode ver se é um menino ou uma menina? - Eu peço. A médica move o aparelho, mas nada. Não deixa ver e, sorrindo, explica: - Desculpe. As pernas estão cruzadas de modo que não posso ver. - Não importa. - Diz Eric. - O importante é estar bem. A mulher concorda e murmura: - Será um bebê muito grande.

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Pare! Você disse grande? Que tamanho? Isto me assusta. Quanto maior, mais dor para expulsar. Mas eu não vou me incomodar neste momento e me calo. Durante vários minutos ela nos deixa olhar para a tela, e quando termina a sessão, Eric e eu nos olhamos e nos beijamos. Está tudo bem! Quando chegamos em casa, emocionados com o vídeo que a médica nos deu, mostramos a Flynn, Norbert e Simona. Todos olhamos a televisão feito bobos e assistimos o vídeo várias vezes. O meu humor volta a ser o de antes e a todos agrada. As gargalhadas estão de volta em casa e todos estão mais falantes. Volto a rir, contar piadas e a ser louca Judith de sempre. Nesta noite, quando estamos no nosso quarto, eu sento ao lado de

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Eric na cama e pergunto: - Você já pensou em um nome para Medusa? Ele olha para mim e diz: - Se for uma moreninha, eu gostaria que se chamasse Hannah, como minha irmã. Concordo. Eu gosto do nome e eu acho que é uma bela ideia. - E se for um menino? - Eu peço. O meu alemão me olha, me beija e responde: - Se for menino escolha você. Que nome você gosta? Penso, penso e penso e, finalmente respondo: - Eu não sei. Talvez Manuel, como meu pai. Eric concorda. Eu me aconchego contra ele e sussurro em seu ouvido: - Te desejo. Ele me olha e, me deitando na cama, murmura enquanto me beija: - E eu a você linda.

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Ah, sim… Ah, sim… Acabaram os meses de seca e desconforto. Eu desejo meu Iceman e ele me deseja. Sem parar de me beijar, Eric tira minha calcinha, se mete entre as minhas pernas e, sem preliminares, introduz lentamente seu pênis em mim. Arquejo… Eu fico louca… Meu Deus, quanto tempo sem sentir esse prazer. E quando enrosco as pernas em torno de seu corpo, Eric murmura: - Não, querida… Assim você vai machucar o bebê. Eu paro, eu olho e divertida, pergunto: - O que você disse? Ainda dentro de mim, insiste: - Eu não quero apertar demais, não vamos machucá-lo.

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Eu solto uma risada. Oh, quase faço xixi! Acha que vai dar com o pênis na cabeça de Medusa. Quando ele vê que continuo rindo, franze a testa e diz: - Eu não sei o que lhe dá tanta risada. Não acredito que disse nada do outro mundo. Agarrando com força sua bunda, me afundo nele e, quando arqueja, murmuro: Isto é o que eu preciso. Me dê. Eric resiste e novamente repito a mesma operação. Força. Desta vez, estamos os dois ofegantes. Essa profundidade é o que eu preciso, o que eu desejo. A respiração de Eric se acelera. Luta contra o seu instinto animal. Eu o provoco me esfregando contra ele e, no final acontece o que tem que acontecer. Eric está tão quente, tão ardente, tão excitado que pega minhas mãos, coloca sobre a

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cama e sem pensar em nada mais começa a bombear dentro de mim com paixão carnal e prazer. Não paro. Suas investidas me fazem sentir viva. Eu preciso. Oh sim. Gira os quadris para me dar mais profundidade e eu grito. Eu mordo seu ombro e Eric range os dentes enquanto uma e outra vez se afunda em mim e eu fico louca. Aproveito. Aproveito. Aproveitamos. Nosso instinto animal aflora e gozamos como loucos nosso quente encontro. Quando terminamos, nós dois estamos ofegantes. Estamos há muito tempo sem fazer assim e eu murmuro com um grande sorriso: - Quero repetir. Em um salto Eric se levanta e, antes de entrar no banheiro, ele responde: - Não pequena. Não podemos fazer como temos feito.

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Boquiaberta, vou protestar quando me olha e diz: - Pense sobre o que aconteceu da última vez. - Mas Eric… - Eu disse que não. - Mas eu preciso. Eu tenho os hormônios alterados e… - Não querida. Chega por hoje. Sinto um calor. Meus olhos se enchem de lágrimas e como um ursinho chorão começo a soluçar sentada na cama. Me tornei uma pequena chorona. Eu cubro meu rosto com as mãos e Eric diz, aproximando-se: - Querida, querida, não chore. Brigue comigo, grite, mas não chore. Ele me tira as mãos do rosto sem importar-se de como fico horrorosa quando choro, eu olho e choramingo com cara de macaco: - Você não goooooosta mais de mim.

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- Não diga isto querida. - Já não te interesso maissssss. Eu tenho mamilos grandes, escuros e… e… estou gorda… e feia e é por isso que você não quer fazer amor comigooooooo. Com paciência, Eric seca minhas lágrimas. - Não pequena. Nada disso é verdade. - Sim…é verdade. - Eu insisto. - Você é um homem sexualmente muito ativo e… e… eu uma vacaaaaa leiteraaaaaa. Ele sorri, senta-se ao meu lado na cama e, me abraçando, diz: - Escute linda… Porém, eu não escuto e, entre soluços e choros dos mais ridículos continuo: - Eu tenho medo de que não me peça o que você quiser e no final você se canse de mim e me deixeeee. Eric me olha e surpreso pergunta: - Mas por que eu deixaria você querida?

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- Porque eu estou me tornando uma chorona, horrível, mal-humorada e deformada e você não gostaaaaa. Já não me procura mais. Nem quer joga comigo, nem me apertar contra a parede para fazer amorrrrrr. Meu menino me abraça. Me embala e, quando os soluços parece que se acalmam, pede: - Me beije. Eu olho para ele, e com um belo gesto, diz: - Estou pedindo o que eu quero. Eu quero que você me beije agora. Escutar isto me faz chorar mais. Mas como eu sou tão boba? Eu realmente estou ficando louca? Grito e arranho meu pescoço. Com carinho, Eric me deita na cama, segura a minha mão para que eu não me arranhe mais e sussurra beijando-me: - Você é a mais bela e o que mais quero e desejo no mundo. Você é linda. A mulher mais bonita que para mim existe sobre a face da Terra. Você é tão

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especial que eu tenho medo de machucá-la, você não entende? - Mas por que você me machucaria? Ele crava seus olhos deslumbrantes em mim e responde: - Porque eu e você somos selvagens quando fazemos amor. Nisso ele tem razão, somos tremendos! Porém insisto: - Mas podemos continuar fazendo como sempre. Teremos cuidado e… - Não querida, não podemos nos deixar levar pelo desejo. - Sim, mas você não vai machucar Medusa. Eric sorri e, beijando a ponta do meu nariz, responde: - Eu sei. Mas não quero lhe machucar. Seu corpo está experimentando muitas mudanças e tenho medo. Se coloque por um

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momento na minha situação, por favor querida. - Certo Eric, porém meus hormônios estão totalmente enlouquecidos e eu preciso de você. Ele sorri novamente. Me dá um beijo, dois… seiscentos e, após muitos beijos quentes e cheios de tesão, sussurra: - Agora eu vou sentar você sobre mim e vamos repetir, mas com cuidado, certo? Concordo e sorrio. Eu consegui. Vamos repetir! Que caprichosa eu sou. Quando me senta sobre ele, deixo que seu pênis entre em mim lentamente e, gostando, eu fecho meus olhos. Oh sim! Suas mãos rodeiam minha cintura e quando estamos um dentro do outro de novo, Eric murmura com a voz carregada de tensão: - Deus… como eu gosto de ter você assim. Abro os olhos e olho para ele. Seu rosto está frente ao meu e agarrando-o pelo

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pescoço, empurro para que me chupe um mamilo. Sinto-os muito sensíveis, mas me encanta que faça assim. - Oh sim… não pare. Ele não para. Me satisfaz enquanto eu movo meus quadris em busca do meu prazer. Sim… Oh sim… Eu não quero parar. De repente, eu pressiono meus quadris contra ele e dou um pulo. Eric para e pergunta ao ver o meu gesto: - Doeu, certo? Eu não quero mentir e concordo. Ele fecha o semblante e, beijando-o, murmuro: Deixe-me continuar. - Pequena… - Eu preciso de você. - Sussurro. Como sempre, ele avalia a situação e finalmente diz: - Tenha cuidado, certo?

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Concordo. Apenas nos movemos. Eu estando em cima, tenho extrema profundidade e, quando Eric não pode mais, se levanta comigo em seus braços, me deita na cama e, contendo seus impulsos animais, juntos chegamos ao clímax. Naquela noite, quando desligamos a luz e nos abraçamos, me dá um beijo nos lábios e diz: -Eu nunca vou te deixar cabecinha louca. Eu já não sei viver sem você.

CAPÍTULO 28 Os dias passam e os nossos confrontos em casa continuam. Continuo pedindo sexo e Eric se resusa. Odeio quando ele faz isso. Tento entendê-lo, mas meus hormônios não estão fáceis. É revoltante! Às vezes, para evitar as discussões, em que Eric fica até tarde no seu escritório, trabalhado. Eu sei disso. Seu que ele faz por isso, embora negue. Sabe que quando chegar em casa estarei dormindo pesado e não acordo. Começam as minhas aulas de preparação do parto. São duas horas, duas vezes por semana. Não falta a nenhuma. Rodeados por outros casais, fazemos tudo o que a professora nos indica, em cima do colchonete e também sobre umas enormes bolas. Nos divertimos e aprendemos a respirar para quando

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chegar a hora. Eu morro de rir. Ver Eric bufar é demais! Há alguns dias, comecei a sentir pequenas pontadas dentro do meu corpo. Pergunto à ginecologista e ela comenta que são pequenas contrações, mas que não preciso de me preocupar. É normal. Mas eu me preocupo… Fico inquieta. Estou morrendo de medo. Cada vez que sinto uma, e não sinto dor, paralizo totalmente e Eric fica branco ao vêlo. Não sei quem se assusta mais, se eu ou ele. Algumas tardes, vou buscar Flyn no colégio. Ali encontro a minha nova amiga Maria e divirto-me com ela falando da Espanha e dos nossos costumes. Ambas sentimos saudades das nossas origens, nossa família, mas reconhecemos que somos felizes na Alemanha. O grupo das cacatuas não voltou a falar de mim e sei de fonte segura. Uma delas

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acabou se tornando amiga de Maria e ela comentou que, depois do ocorrido, o colégio uma circular a cada uma delas, onde Laila desmentia o que havia dito e advertia que qualquer novo comentário difamatório seria reclamado. Surpresa, falo disso com Björn, e este confessa que foi ele quem enviou essa carta do seu escritório, para resolver o problema do colégio. E, olha, teve efeito. Elas continuarão falando entre elas, porém o murmúrio morreu. Uma tarde, quando Eric chega do trabalho, me surpreende. Depois de beijar-me, pede que eu fique bonita e me convida para jantar. Me olho no espelho e não gosto do que vejo. Não sou sexy. Estou com raiva. Meus tornozelos estão inchados e minha barriga desponta. Mas não posso fazer nada. Não

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posso escondê-la. Por fim, ponho um de grávida moderninho e as minhas botas de cano alto e quando Eric e Flyn me vêem descer, ambos exclamam: - Que bonita! Sorrio e acho que estão dizendo isso para me fazer sentir bem. Que fofos! Uma vez no carro, Eric e eu estamos felizes. A noite promete e começo a cantarolar uma canção da radio chamada Ja, de um grupo alemão que gosto muito, Silbermond. Und ja ich atme dich, Ja ich brenn für dich. Ja ich leb für dich, Jeden Tag. Und Ja ich liebe dich. Und ja ich Schwör aur dich und jede meiner Fasern. Sagt ja. - Gosto de ouvi-la cantar em alemão. Apoio a cabeça no encosto e digo: - É uma canção muito bonita.

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- E romântica – afirma ele. Quando chegamos à porta de um bonito restaurante, o manobrista rapidamente se encarrega do nosso veículo. Eric desce e, quando chega à minha altura, apanha a minha mão com força e entramos no local. O maître nos saúda e nos guia até uma bonita mesa. O jantar é maravilhoso, e com o grande apetite como o meu e, se Eric se descuida, como o dele. Falamos, rimos e voltamos a ser os mesmos de sempre, quando de repente me pergunta: - Porque não me contou sobre Máximo e a minha mãe? Olho para ele e penso: Voltaram os problemas! Como você sabe disso? - O que você quer dizer? Eric me olha de lado e responde: - Você acha que eu não ia descobrir que a minha mãe foi a uma festa com o seu amiguinho de Guantanemera?

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Começo a rir. Ele não. Recordar esse grande momento de Sonia exibindo um mulato me faz rir. Que chatice. Estávamos nos divertindo. A minha cara deve estar engraçada. Bebo um pouco de água e digo: - Olha, Eric, a sua mãe é uma mulher jovem e solteira que só queria se divertir. - E tinha que se com Máximo? Entendo. Máximo e a minha sogra é a coisa mais louca do mundo e decido ser honesta. - Querido, confesso! Eu sabia. E antes que você arrume uma confusão e aparceça o Iceman e nos importune com as suas queixas, deixa-me dizer que a tua mãe ligou para a sua irmã e para mim. Queria ir acompanhada à festa, com alguém que deixasse à altura e nós simplesmente procuramos alguém para ela. E Máximo foi um cavalheiro. Não se excedeu em nada com ela.

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Acompanhou-a à festa e logo depois a levou para casa. Fim da história. De repente ele solta uma gargalhada. Isso me perturba e ele diz, apanhando a minha mão e beijando: - Minha irmã, minha mãe e você vão acabar comigo. Me surpreeendo. Ele não se zangou! Fico feliz que ele começou a entender a filosofia de vida da sua mãe. Logo, minha barriga se mexe. Acredito que se se emocionou ao ver que o seu pai não se chateou. Rapidamente, ponho sua mão sobre a minha barriga. Eric sente o movimento e nos beijamos. Quando terminamos de jantar, ele me surpreende ao perguntar se quero tomar um drinque. Eu aceito. E quando chegamos ao Sensations, no lugar dos espelhos, ao ver a minha cara, Eric fala: - Só viemos beber um drinque, entendido?

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Concordo, mas a minha líbido enlouquece. Dispenso trios e orgias, só desejo Eric. Será que vai ter sexo do quente essa noite em nossa casa? Ao entrar na primeira sala, vejo Björn no bar. Ao nos ver, aproxima-se de nós e, depois de me dar um abraço carinhoso, diz enquanto cumprimenta o Eric: - Que bom que se animaram para vir. Você está muito linda hoje, gordinha. Eric sorri e eu sorrio também. Björn me apresenta a uns amigos que não conheço e observo que Eric sim. As duas mulheres que estão ali são charmosas e rapidamente se preocupam com o meu estado. Uma delas é mãe e sorri ao me ouvir falar. Durante uma hora, conversamos e estou consciente que algum homem me olha, enquanto Eric não me solta. Isso me excita.

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A minha mente perturbada fica nublada e quase enlouqueço ao pensar sobre como Eric e o Björn podem me fazer sentir em qualquer desses ambientes reservados. De repente vejo que o nosso amigo cumprimenta alguém, olho e fico boquiaberta ao ver o poodle constipado. Quando chega ao nosso lado, a poodle late com sua voz baixa. Cumprimento-a e me surpreendo quando diz na frende de Björn: Você está incrível, Judith. Mais linda do que nunca. Sei que o faz por obrigação, mas, não há mal nenhum em ser doce! Durante uma hora conversamos e o local vai enchendo de gente. Bocejo sem perceber e, ao fazê-lo, Eric aproxima-se e beijando meu pescoço, diz: - Vamos para casa, querida. - Só um pouco mais – eu lhe peço -. Há muito tempo que não saímos.

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Mas quando lê os meus pensamentos, murmura: - Jud, só viemos tomar um drinque. Eu sei, me chateio por ele ter que me lembrar. Por acaso acha que estou pedindo outra coisa? A minha cara de chateação deve ser tanta, que Björn aproxima-se de nós e pergunta: O que aconteceu? Eric olha. - Jud e eu já vamos. Olho para Björn em busca de ajuda, mas este diz: - Sim, é melhor irem. Já está tarde para ela. Como já está tarde para mim? Por acaso eles acham que são meus pais? Quero protestar, mas não falo nada, me recuso. Não adiantará nada.

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Quando me despeço de todos, com meu melhor sorriso, saio com Eric e, quando vamos entrar no carro, digo: - Quero dirigir. Eric me olha e responde: - Está cansada, querida. Deixa que eu dirijo. — Não. A negação foi tão convicta que, sem protestar sou eu quem assumo o volante. Dirijo em silêncio. Observo com rabo de olho que Eric me observa e diz: - Pequena, só fomos lá tomar um drinque. Assento. Não digo nada. Dirijo. Eric, ao ver o meu cenho franzido, suspira. Já me conhece e sabe que estou armada. Observo que abre o porta-luvas, tira o CD de música que eu gravei e coloca para tocar. Instantes depois, toca a nossa canção. Blanco y negro, de Malú. Está tentando me acalmar. Mas nesse momento meus

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hormônios e o meu mau humor estão juntos e estou a pior das piores. Sé que faltaron razones, sé que sobraron motivos. Contigo porque me matas, y ahora sin ti ya no vivo. Tú dices blanco, yo digo negro. Tú dices voy, yo digo vengo. A sua mão vai até a minha cabeça. Acaricia meu cabelo com carinho e murmura: Está mais tranquila? Não respondo. Acho que essa história de que a música acalma as feras me chateia mais ainda. - Não vai me responder? Em silêncio, dirijo enquanto a voz de Malú soa no carro e não digo nada. É o melhor. Sei que se se eu falar, vou dizer algo inapropriado e vamos nos chatear. Eric desiste. Assente e apoia a cabeça no encosto, enquanto a linda canção continua.

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Quando acaba e começa Convénceme, de Ricardo Montaner, ouço que Eric a cantarola, sinto um calafrio pelo corpo. Dou uma guinada à direita, paro e digo: - Saia do carro. Eric me olha. Eu o encaro. Aumento o volume do rádio. Meses de cinco semanas. Y años de cuatro febreros. Hacer agostos en tu piel. Un sábado de enero Logo, o meu alemão sorri a pensar que entendeu o que significa isso e eu sorrio. Mas que víbora eu sou! Tira o cinto, abre a porta, sai do carro e, quando está fora do veículo, me estico, fecho a porta e arranco com raiva. Pelo retrovisor vejo que Eric fica parado e assustado. Não esperava por isso. Mas a mesma raiva que me faz arrancar, quando me afasto e quase não o vejo, me faz travar.

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O que estou fazendo? De novo, me deixei levar pelos meus impulsos e o que acabo de fazer uma péssima coisa. Muito má. Olho e não vejo ninguém pela rua e mudo de sentido. Sinto uma contracção e amaldiçoo. Certa de que eu mesma provoquei isso com meu nervosismo. Vou buscá-lo. Vejo Eric caminhando pela calçada. Ele me vê e para. A sua cara é de Iceman total. Uauuuuu, que medo! Volto a mudar de sentido e, quando estou ao seu lado, os seus olhos me perfuram. Caminha até a minha porta com determinação e abrindo-a com força, grita: - Sai do carro! Está furioso. Não me mexo e ele repete lentamente: - Sai-do-car-ro. Faço o que ele pede e, ao me aproximar dele, tento beijá-lo para pedir perdão, mas

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ele faz a cobra. Normal. Num momento assim, eu também faria. Está muito… muito… muito zangado. É frio como o inferno e imagino que me vai pagar na mesma moeda. Vai arrancar e ir embora. Eu mereço. Sem me mover, observo como entra no carro e, depois de ofegar e dar um murro no volante, me olha e sussurra: - O que você está esperando para subir? Enquanto caminho até à outra porta, espero que ele arranque e vá embora. Mas ele não o faz. Espera que eu entre no carro e, quando coloco o cinto de segurança, baixa o volume da música me olha e grita: - Posso saber porque você fez isso? - Os hormônios. Pare com isso, Jud. Estou farto dos seus malditos hormônios – sussurra.

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Tem razão. Não posso culpar meus hormônios por tudo e respondo: - Eu estava furiosa. Eric balança a cabeça e, sem baixar o seu tom de voz, diz: E como você estava furiosa, me fez descer no meio da noite do carro e foi embora, é isso? - Eu voltei. E estou aqui, não estou? Meus olhos se enchem de lágrimas. Estou cheia de remorso e a culpa é só minha. Eric me olha outra vez e, finalmente, moderando o seu tom de voz, diz: - Jud, estou tentando ter toda a paciência do mundo contigo. Entendo que seus hormônios te deixem mal, entendo que me culpes todos os dias de mil coisas e que se zangue por coisas absurdas comigo. Entendo que parte de tudo isso é culpa da gravidez. Mas agora quero que você entenda que a minha paciência está se esgotando e tenho medo de perder a calma contigo.

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Não respondo. Ele tem mais razão que um santo. A sua paciência comigo é infinita. E me sinto muito mal quando ele acrescenta: - No seu estado, não quero que ninguém te toque. Quero cuidar de você. Preciso disso! Te compartilharei em outros momentos, ams agora não. Agora te quero só para mim e… - E você pensou no que eu quero? Meu Iceman me olha, me perfura com os olhos e, ao entender a sua frustração, esclareço: - Eu não preciso que você me compartilhe com ninguém, eu não quero estar com outros. Só quero que você faça amor comigo como nós gostamos. Do nosso modo. Da nossa maneira. Preciso de você. Há meses que eu te falo isso e você não quer me escutar. Eric amaldiçoa de novo e volta a dar outro golpe no volante. - Já te disse mil vezes que não quero te fazer mal. Você não me ouve? Você acha que

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eu não quero te ter quando você me procura? Que não desejo ter você entre os meus braços e fazer amor contra a parede como gostamos? Foda-se, Jud! Te desejo com todas as minhas forças e não posso esperar o momento de voltar a faz amor com você. - Mas… - Sem mas! Agora não podemos… Entende isso de uma vez! Não falo, não posso. Ele tem razão. E acrescenta: - Eu te amo, você me ama. Saímos para jantar e bebemos um dinque com os amigos. É tão difícil entender isso? A sua gravidez e o nosso bebê é importante para nós dois, ou por caso não é para você? Concordo. A cada dia quero mais o bebê, mas preciso também de Eric. Ele arranca o carro e dirige em silêncio até a nossa casa, enquanto sinto que preciso, como diz Alejandro Sanz «tiritas para mi corazón» (curativos para o meu coração).

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Os dias passam e a nossa saída não fez mais que piorar a nossa comunicação. A situação é tal que no momento que chega a casa, até Susto e Calamar saem do meio. Fogem! O sexo entre nós é raro. Eu o comparo a comer batatas fritas sem sal. Come-se porque gosta, mas sabe-se que poderiam ser mais gostosas com um pouco de sal. Todas as noites, acordo com vontade de fazer xixi. Sou uma mijona! Olho o relógio, são 02:12 e me surpreendo ao não ver Eric na cama. Vou ao banheiro e depois, em silêncio, procuro e o encontro no seu escritório. Enquanto se masturba, está vendo um vídeo que gravou de mim e Frida aquele dia no hotel. Volto para a cama e choro por não estar incluída no seu jogo. Malditos hotmônios! Quero meu bebê, mas não quero voltar a ficar grávida nunca mais!

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Quando ele retona ao quarto, finjo que estou dormindo. Eric se deita na cama e, quando me abraça por trás e sinto a sua enorme erecção, fico feliz. Hummmmmm, que querido! Mas me contenho. Não quero pedir nada. Já cansei. Surpresa, noto que me dá beijos no ombro, no pescoço e cabeça e sorrio quando sussurra: - Sei que você não está dormindo, fingida. Ouvi quando você subiu as escadas. A minha resposta é o silêncio. Mas quando sinto que ele tira minha calcinha, eu deixo. Sem sequer me mexer, noto as suas mãos no meu sexo. Oh sim… brinca com ele e, quando estou molhada, aproxima o seu pênis e introduz. Um gemido sai de mim e ele sussurra: - Quando você tiver o bebê, vou te trancar um mês num quarto e não vou parar de te foder contra a parede, no chão, sobre a mesa e em qualquer parte.

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As suas palavras me excitam, a minha coluna se arqueia e sinto como o pênis se aprofunda mais. - Vou te despir, te foder, te oferecer, te olhar e você vai aceitar, não vai? - Sim, suspiro. Com cuidado, Eric me penetra uma e outra vez. Aumenta o ritmo de suas estocadas e eu chego perto dele à procura de mais. O som seco dos nossos corpos ao roçarem é eletrizante. Uma e outra vez, me possui com cuidado e eu disfruto até que ele não pode mais aguentar. Quando acaba, beija meu pescoço e sussurra: - Sinto saudades de você, pequena. - E eu de você – respondo. Durante alguns minutos, permanecemos sem nos mover, até que Eric sai de mim e, virando-me para ele, susurro: - Me perdoa, querido?

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- Por quê? - Pelo outro dia, no o carro. Não vejo os seus olhos, a escuridão me impede, mas depois de me dar um beijo nos lábios, diz enquanto me abraça: - Não se preocupe. Não foi nada, mas faça de novo. - Eu prometo. Noto como o seu corpo se move ao sorrir e, abraçando-o, procuro a sua boca e beijo. Faço isso que tanto gosto que ele me para. Chupo o lábio superior, depois o inferior e, depois de dar-lhe uma mordida, beijo com paixão. Eric aceita o meu beijo de bom grado. O devora e, instantes depois, me deixa sem ar, mas não importa. Preciso dessa paixão. Anseio essa exigência. Beijo a beijo, os nossos corpos se aquecem e, quando sinto o seu pênis ereto de novo, eu toco e pergunto: Outra vez? Eric me beija e sussurra: - Não.

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- Por quê? - É tarde e acho que foi o suficiente. Ouvir isso é um golpe para mim. Não foi o suficiente e insisto: - Eric… Sem dizer nada, se afasta de mim, levanta e acende a luz do quarto. Nos olhamo nos olhos e ele pede: - Jud, não comeca, por favor. Sem mais, entra no chuveiro e fecha a porta. Me levanto. Como uma fera, caminho até o banheiro, mas ao colocar a mão na maçaneta, paro e volto para a cama. Estou zangada e excitada. Como ele pode me deixar assim? Preciso de sexo, e, sem pensar, abro a gaveta… Faço como a minha irmã na sua época de secura e pego o meu Super-homem particular. O batom vibrador que Eric me deu meses atrás. Sem demora, coloco no meu inchado e úmido clitóris e me masturbo.

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Oh! Sim! Isto é o que preciso. Sem pausa, o aparelho me dá o que procuro. Que maquina! Fecho os olhos e mexo apertando-o sobre mim. Encontro o meu prazer e me deixo levar enquanto ofego e me movo na cama. Quando abro os olhos, Eric está na minha frente, com uma cara péssima. Que cena! Nos olhamo como rivais. Passo o meu olhar pelo seu corpo e vejo o seu pênis duro e erecto. Viu o meu jogo e se excitou ainda mais. O seu olhar é selvagem e isso me deixa louca. Sei o eu faria comigo nesse instante e desejo. Desejo-o com toda a minha alma. Ainda com a respiração ofegante pelo que acabei de fazer, abro as pernas para ele. Me mostro. Convido-o a continuar o jogo comigo. Tento fazer com que me

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possua como quer. Mas ele não se dá ao trabalho e, sem dizer nada, dá a volta e entra de novo no banho, batendo a porta. Zangada, amaldiçoo. Me mexo na cama e me sinto repelida. Isso me enfurece mais e mais. Quando sai, dez minutos mais tarde, está molhado. Tomou uma ducha. Veste uma boxer e observo que a sua ereção desapareceu. Imagino o que se passou no banheiro e, sem falar nada, pego o batom vibrador e entro no banheiro também. Fecho a porta, claro que batendo com força. Eu não vou ficar por baixo. Uma vez lá dentro, me olho no espelho e sussurro ao ver o meu cabelo de louca. - Estou cagando para você, Eric Zimmerman. Sem mais, me lavo. Depois lavo o batom vibrador e quando volto para a cama, debaixo do seu olhar atento, coloco uma calcinha. Guardo o brinquedo na gaveta e, sem lhe dar um beijo, sussurro: - Boa noite.

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Ele não responde. Me cubro. Mas o calor no meu corpo é tal que, ao final, me descubro, sento-me na cama e, com cara de chateada, digo: - Odeio que você faça isso. - E o que você acha que eu fiz? – responde com uma voz dura. - Se masturbou. - E você não fez a mesma coisa? Com vontade de apanhar o abajur e bater na cabeça dele, digo: - A diferença é que eu fiz isso porque você não queria nada comigo. Dito isto, com toda a dignidade que tenho, viro e me cubro novamente. Não quero mais falar com ele.

CAPÍTULO 29 Na manhã seguinte quando eu acordo, como de costume, estou sozinha na cama. Eric já foi para o trabalho. Quando desço até à cozinha, Simona me prepara um café da manhã e diz: - Temos dois capítulos de Loucura Esmeralda gravado, você quer assistir? Concordo, e assim que termino o café da manhã, nós duas vamos para a sala. Neste dia, vemos esperançosas como Luis Alfredo Quiñones, ao abrir uma caixinha e ver um pingente que Esmeralda Mendoza lhe presenteou, tem um flash em sua mente e começa a lembrar de coisas. Simona e eu juntamos as mãos. Isto parece ser bom. Naquela manhã, Esmeralda saiu para cavalgar com seu filhinho e Luis Alfredo os observa de longe e tem outro flash. Sua mente se enche de recordações, e Simona e eu aplaudimos quando de repente ele

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percebe que a mulher da sua vida é Esmeralda e não a enfermeira Lupita Santúñez. Quando acaba os dois capítulos nós duas estamos animadas. Proponho a Simona sair para um passeio. Ela se recusa, está nevando e não é uma boa hora para uma grávida como eu andar pelas estradas. Ela está certa. Vou para o meu quartinho e, como não posso sentar no tapete macio que eu gosto, ou senão logo terão que me levantar com um guindaste, me sento em uma cadeira, abro meu laptop e conecto o Facebook para conversar com minhas amigas guerreiras. Como sempre conversar com elas me levanta o astral e acabo sorrindo. Simona vem e me dá o telefone. É Eric. - Fale. - Olá querida. Como você está hoje? - Bem. Depois de uma pausa, acrescenta.

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- Você ainda está furiosa sobre a noite passada? - Sim. - Ouça pequena, você tem que… - Não, me escute você. – Eu corto. - Estou muito zangada. O que você fez ontem à noite me doeu. Por que você é tão duro? Por acaso não ouviu a médica dizer que podemos ter uma vida sexual completa? - Jud… - Nem Jud, nem leite. Por que é tão baba…? Eu paro. Não é justo insultá-lo, e depois de uma pausa, ele diz: - Diga-me querida, o que você está desejando! - Não. Eu não vou lhe dar o prazer de dizer. Ele fica calado. Eu jogo com a vantagem de que estou em casa, mas ele está no escritório e, finalmente diz: - Eu terei um jogo de basquete esta tarde e esqueci a bolsa com

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as coisas. Você levaria para mim ao ginásio de esportes às cinco horas? Estou prestes a dizer não, que peça a sua prima, porém finalmente respondo: - Tudo bem, Norbert levará. - Eu gostaria que você levasse. Que bonito o que me diz, mas a serpente que vive em mim solta: - E eu gostaria de outras coisas e, olha, me incomodo, mas me contenho. Escuto Eric bufar e depois de alguns segundos, sussurra: - Tenho vontade de ver você pequena. - Tudo bem. Eu vou levar. Quando eu desligo, eu percebo que nem me despedi dele. Por Deus, que mal educada eu sou! A verdade é que meu Iceman merece o céu. Aguentar-me quando estou antipática é insuportável. E ultimamente tenho sido a

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pior. Então ligo para o seu celular e quando ele atende eu digo: - Eu te amo malhumorado. Escuto o seu sorriso e adoro quando ele diz: - E eu te amo mais que minha vida pequena. À tarde, quando eu saio de casa está nevando e faz muito frio. Norbert me leva ao ginásio de esportes e eu estou feliz. Eu estou volúvel com meus hormônios e, quando chego vejo o meu menino apoiado em nosso carro esperando por mim, eu sorrio. Deus é tão lindo! Quando nos vê chegar, Eric vem até o carro e, quando eu desço me beija na boca e murmura: - Olá linda, como você está? Pronta para fumar o cachimbo da paz, eu respondo: - Feliz, agora que estou com você.

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Abraçados, caminhamos para dentro do ginásio de esportes e quando chegamos ao vestiário, ele olha para mim e pergunta: - Já sabe onde você precisa ir, certo? Concordo e quando penso que vai me soltar, se aproxima de novo, chupa meu lábio superior, depois o inferior e após mordiscar, me beija. Ah, sim… Ah, sim… Aproveito esse contato sem me importar com quem possa nos olhar. Eric é o meu marido, eu sua esposa, e não me importo com o que o resto do mundo possa pensar. Quando se afasta de mim, olha em meus olhos e diz: - Não quero voltar a discutir com você, entendido pequena? Concordo como uma boneca. É claro que o efeito de Zimmerman, quando se propõe, me deixa completamente fora de combate. Ele sorri. Eu sorrio e, me dando um doce

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tapinha no traseiro sussura: - Vá para as arquibancadas me esperar. Com um sorriso bobo nos lábios eu vou. Ao chegar às arquibancadas, com tristeza, vejo que não está nenhuma das amigas e recordo de Frida. Eu olho em volta e vejo que as pessoas começam a chegar. Minha expressão se quebra quando eu vejo entrar Björn com sua poodle constipada. Nos olhamos e, balançando os quadris Fosqui sobe até onde estou com seus saltos impressionantes. A diva da televisão está vestida com calças de leopardo e uma blusa semi-transparente muito sugestiva. Eu sorrio sem perceber. Eu uso macacões de maternidade e botas de neve. Fascinante. - Olá Judith.- Cumprimenta. Surpresa que ela lembra do meu nome, tento me lembrar do seu. Como se chamava? Finalmente, após apertar os neurônios e me

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aproximar de Fosqui, a poodle constipada respondo: - Olá, tudo bem? Ela me olha com curiosidade. Me escaneia com profundidade e, finalmente pergunta: - Você está bem? Oh, que falsa. Mas com a mesma vontade de falar que ela, eu respondo: - Perfeita. Concorda, senta ao meu lado e não volta a falar uma palavra comigo. Dez minutos mais tarde, quando os meninos saem para a quadra, sorrio encantada e grito ao verdadeiro estilo ianque, enquanto cumprimento Eric e Bjorn. Eles também me cumprimentam e o jogo começa. Entregue, grito e protesto quando fazem falta na minha equipe, enquanto a poodle não diz nem mú. Calada só observa como eles jogam. Quando o jogo termina, a equipe

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de Eric perde e eu sussurro: - Hoje não foi um bom dia. A poodle me olha, pisca e sussurra: - Para mim, a partir de agora será. Björn e eu temos um encontro com alguns amigos. - E baixando a voz, sussurra: - Para jogar. Por que está me dizendo isso? Parece se deleitar com o meu problema, mas determinada a não lhe dar o gosto, eu respondo: - Faz bem. Jogue tudo o que puder. Sem olhar para o rosto dela, caminho para o vestiário e sinto uma das minhas contrações. Eu toco a barriga e se acalma. Björn sai, beija os lábios da poodle e em seguida me cumprimenta. - Olá gordinha, como você está? - Eu rolo em vez de andar, mas estou bem. - Respondo. Ele me abraça, sorri e Eric aparece. Björn e eu ainda sorrimos e, vendo-nos, Eric pergunta divertido: - Eu tenho que desconfiar?

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Björn e eu nos olhamos e, em uma só voz respondemos: - Sim. Todos nós rimos, Björn me solta e Eric me abraça. A poodle nos observa e diz: - A comida do outro dia estava fantástica, não é mesmo? Björn e Eric acenam com a cabeça. Comida? Que comida? E ela acrescenta: - Nós temos que repetir. Eu ficaria encantada em voltar a sua casa Björn. Meu rosto congela. O que é isso de Eric almoçar com Fosqui e Björn, na casa dele? Uma menina se aproxima da poodle para pedir um autógrafo e se afastam alguns passos de nós. Björn e Eric me olham e, ao entender o que eu entendi, se olham e rapidamente Björn explica: - Jud, foi um almoço de trabalho. - Em sua casa?

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Apavorado Eric se aproxima e pegandome pelo pulso diz: - Jud não tire conclusões precipitadas. - Você almoçou com Fosqui? Com a poodle constipada? Björn solta uma gargalhada. - Fosqui? Você a chama de poodle constipada? Mas Eric não ri e quando eu começo a caminhar em direção à saída do ginásio de esportes, explica: - Não almoçamos em sua casa. Almoçamos em um restaurante, Jud. Com raiva em meu rosto, eu me viro e sussurro: - Eu sei muito bem o que se faz em sua casa. - E olhando para Björn, rosno: - E você, mau amigo, como pode permitir? Bloqueado, Björn vai responder quando Eric diz: - Querida quer se acalmar? Não aconteceu nada. Fomos ao restaurante ao lado da

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casa de Björn. Eu queria pedir a Agneta alguns contatos para divulgar a empresa na televisão. Porém, já me fez subir o sangue. Estou furiosa e, olhando para os dois respondo: Babacas! Vocês são dois babacas! Eles se olham. Björn não esconde sua surpresa e Eric sussurra: - Já a amarramos por hoje. O seu comentário me irrita ainda mais e começo a andar. - Escute gordinha, diz Björn passando à frente: - Não pense mal. Eric veio me buscar no escritório, em seguida chegou Agneta e cinco minutos depois nós saímos e almoçamos em um restaurante para discutir a publicidade da Müller. Mas, por que você não acredita? Quando vai me segurar, eu lhe dou um tapa e, ante sua cara incrédula, sussurro: Ponto um, lhe permito me chamar de gordinha porque estou grávida, e uma vez

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que deixe de estar, se voltar a dizer, eu quebro suas pernas. Ponto dois, o que você faz com a sua poodle não me interessa e, acredite ou não, eu sei que Eric com essa… essa… não teve nada a ver. - E voltando-me para Eric, que nos observa, finalizo: - E ponto três, por que não me disse que você tinha almoçado com ela? - Droga, que mau humor você está moreninha, diz Björn divertido. Eric cruza um olhar com o seu amigo e, em seguida, olhando para mim explica: Naquele dia você estava com raiva e não quis falar. Por isto não comentei. Mas por favor, não deixe passar pela sua cabeça que essa mulher, Björn e eu tivemos alguma coisa, porque não é verdade, entendido? Eu fecho meus olhos e bufo. Eu sei que ele tem razão e, aproximando-me dele, coloco a cabeça em seu peito e sussurro: -

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Não me deixe ficar grávida novamente. Eu estou ficando louca. Eric sorri. Me abraça e diz ante o sorriso de Björn: - Estou indo para casa com Jud. Boa sorte com a poodle!

CAPÍTULO 30 Os dias passam e eu engordo a cada segundo. Em vez de Judith, deveria me chamar Judota. Minha mãe, como eu estou crescendo! Eu não vejo meus pés. Sem querer dizer outras coisas. As calçinhas que uso são como da época vitoriana. De acordo com os funcionários, são calçinhas de grávida, de acordo comigo, são calçinhas enormes. Acaso não se pode ser sexy quando está grávida? Definitivamente, com essas calçinhas que chegam até debaixo das minhas tetas, claro que não. No dia em que Eric viu, não parou de rir até que eu joguei o sapato em sua cabeça. Pobrezinho, lhe acertei em cheio num solavanco. As contrações cada vez são mais freqüentes e mais intensas. Não doem. Mas sei

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que são os prelúdios do Calvário que vou passar. Minha mãe, que dor! Não quero nem pensar. Não fiz o regime e na próxima visita, o ginecologista me enche de bronca. Mas porque eu deveria negar, entra por um ouvido e sai pelo outro. Só engordei doze quilos em sete meses e meio. Minha irmã engordou vinte e cinco. Do que se queixa? Eric me olha enquanto o ginecologista me examina. Eu ordeno que se cale e ele, prudentemente, não abre o bico. Sou consciente que nesses últimos meses estou sendo uma tirana e o pobre agüenta calado. No dia que explodir, Tróia queimará! De novo, ao fazer a ultra-sonografia, não vemos Medusa. Saímos tímido e tímida. Quando acabamos, a doutora nos da uma data para uma semana depois, Tenho que fazer a monitoração.

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Quando saímos da consulta, liguei para o pintor que irá pintar o quarto de Medusa e digo que faça em amarelo. Eric me escuta e concorda. Segundo ele, o que eu decidir, decidido está. Dois dias depois, quando o pintor está em casa, fazendo o que eu havia pedido, eu mudo de opinião. Agora quero que das quatro paredes do quarto, duas seja amarelo, uma vermelha e outra azul. Quando Eric pergunta por que decidi isso, eu olho e explico que o azul representa a frieza da Alemanha e o vermelho o calor da Espanha. Surpreendido me olha, não diz o que pensa e concorda. Coitado! Uma semana depois, Eric e eu vamos ao hospital. Está nervoso, e eu, histérica. A enfermeira que nos atende me faz deitar numa maca, passou um cinto largo em minha barriga conectado a um monitor e nos explicou que isso era para vê a freqüência cardíaca do

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bebe e as contrações o útero, entre outras coisas. Estou assustada, mas ao ver a cara d meu Iceman quando escuta o coração batendo de Medusa, passa todo o medo. Parte-me! A enfermeira que nos atende, após ver os batimentos, diz que está tudo em e voltamos na semana seguinte. Quando saímos do hospital, nós dois estamos animados. Nosso relacionamento é uma montanha russa. Supõe-se que na gravidez os casais se juntam e se amam. No nosso caso, nos queremos e Eric me agüenta. Sou consciente de que me converti em uma víbora gorda, chorona, comilona e irritada. Simona e Norbert não sabe o que ocorre. Só sabe que nos adoramos e nos queremos, pelo que discutimos todos os dias. Flynn, meu grande defensor, passa a maior parte do tempo entediado com o seu tio e demonstrando-me seu carinho. E Bjorn, nosso grande amigo, és o encarregado de

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manter a pás entre nós. Os únicos eu estão alheios a tudo são Sonia, Marta e minha família. Como eu digo : Se os olhos não vêem o coração não sente! Uma noite não consegui dormir. Olho o relógio. Sã 3:28 da madrugada e decido levantar-me. Estou farta de rolar na cama e as contrações me incomodam e não me deixam pegar no sono. Com discrição, coloco o roupão e como uma baleia preste a explodir, desço as escadas. Susto e Calamar, a me ver, me cercam e cumprimentam. Que gratos são os animais. Seja a hora que seja, eles sempre estão prontos para te presentear com carinho. Durante vários minutos me dedico a beijá-los e prestar a atenção que merecem, quando os solto, caminham para dormir e eu retomo minha caminhada até a cozinha.

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Uma vez ali, abro o congelador, olho os potes de sorvete e decido por baunilha com nozes de macadâmia, pego o pote, dou uma colherada e me sento em uma das cadeiras da cozinha saboreando-o, enquanto observo a escuridão em volta. Saboreio o sorvete. Está ótimo, e logo ouço: - O que foi carinho? A voz me assusta e, ao ver que é Eric, sussurro levantando a mão ao coração: - Caramba! Você me assustou! Ele se aproxima e agachando insiste preocupado: - Está bem pequena? Olhamos-nos e finalmente eu respondo: -As malditas contrações não me deixam dormir. Mas tudo bem. Não se preocupe. Eric concorda e não diz nada. É um abençoado. Senta-se de frente a mim a mesa e tenta me animar.

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- Falta pouco preciosa. Em três semanas, nosso bebe estará conosco. Concordo, mas assusta-me pensar nisso. O parto está chegando e a ansiedade me envolve. - Te quero carinho – sussurra. Eu também o quero, mas ao invés de dizer-lo, lhe ofereço uma colherada de sorvete. Ele aceita, e quando pega, diz contente: - Escute carinho, não se chateio pelo que estou preste a lhe dizer, mas se continuar comendo sorvete, quando a doutora te pesar… - Cale-se! – eu o corto. – Não comece você também. Durante uns segundos permanecemos calados, enquanto seguia comendo sorvete sem parar. Sou uma máquina. Uma vez que acabo o pote, me levanto, o jogo no lixo e Eric com o semblante sombrio e mordendo a língua para não dizer o que pensa, pergunta: - Contente?

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Concordo. E olhando para ele digo: - Contentíssima. Dito isso, saímos do lugar e nos enfiamos na cama. Chateados, cada um olha para um lado, até que durmo. O dia seguinte quando me desperto já é tarde. Às onze da manhã. Quando me levanto, tenho uma acidez de morrer e me lembro de todos os sorvetes de baunilha com nozes de Macâdamia. Estou pesada e me sinto em marcha lenta. Estou escovando os dentes quando vejo Eric aparecer vestido com seu terno escuro. Que lindo ele está! Entra me beija na testa e diz: - Se vista, vamos sair. - Não vai ao escritório hoje? - Não. Hoje tenho outros planos – responde. Quando me visto, desço até a cozinha e só como um copo de leite. A acidez e o peso me matam. Estamos sós. Flyn está no colégio e

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Simona e Norbert não sei onde estão. Não pergunto. Sigo chateada pela conversa da noite anterior. Quando entro no carro, ninguém fala. Tão pouco colocamos musica. Eric conduz pelas ruas de Munique e entra em um parque. Quando saímos, caminhamos de mãos dadas. O ar me purifica e lentamente sorrio. Ele não fala. Está imponente com seu traje escuro e eu orgulhosa por minhas mãos estarem entrelaçadas na sua. De repente, ao virar a esquina, olho surpresa pelo que vejo em minha frente e digo: - Não me dia que iremos até ali. Eric concorda e pergunta: - Essa é a ponte que você visitou durante meses, certo? Concordo pasma. Diante de mim, está a ponte Kabelsteg, com centenas de cadeados de amor, e não posso crer no que estou pensando.

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Cruzamos a rua e, quando começamos a caminhar sobre as tábuas de madeira da ponte, Eric me abraça e sussurra: - Lembrei que me disse que gosta de passear por aqui e que viu muitos cadeados de namorados, certo? Concordo… Como fossemos colocar o que penso, eu o beijo ali mesmo! Ele segue sério, porém, não me engana, tem lábios levantados de lado, e eu digo: - De verdade, vamos colocar um cadeado? Surpreendendo-me de novo, Eric retira um vermelho e azul que estão gravados nossos nomes, e , mostrando-me, pergunta: Onde quer que eu os coloque? Levo as mãos aos lábios. Emociono-me. Vem-me uma maldita contração. Sinto-me fatal. Ele reconhece minha expressão e me pega. - Não….não…não, não chore agora, carinho.

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Mas as comportas de meus olhos se abrem e começo a chorar descontroladamente. As pessoas que passam por nós nos olham e Eric me leva até um banquinho, onde me senta. Pega rapidamente um lenço do bolso e secando minhas lágrimas, murmura com carinho: - Ei pequena, porque choras agora? Não gosta da idéia de colocar os nossos cadeados? Eu tento falar, mas só balbucio. Eric me abraça. E me aperto a ele, quando me tranqüilizo sussurro: - Perdoa-me Eric, … Perdoa-me. - Por que, carinho? - Pelo mal comportamento que ando tendo contigo ultimamente. Ele sorri. É um amor. E, com carinho, sussurra: - Não é sua culpa carinho. São os hormônios. Isso me faz voltar a chorar, entre soluços, como uma imbecil, respondo:

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- Os hormônios e eu… Eu tenho muita culpa. Estou tão irritada ultimamente por tudo que … - Não está nada, quieta. Está assustada. E eu te entendo. Tenho falado com sua doutora e… - Tens falado com minha doutora? Eric concorda e responde com cautela: - Necessitava falar com alguém ou ficaria louco também pequena. Tenho falado com o Andrés e me disse que a Frida passou por tudo isso quando estava grávida de Glen. Então pedi uma consulta com sua ginecologista. Atendeu-me esta manha e comentou que, em algumas mulheres, durante a gravidez, o desejo sexual aumenta mais que o normal. Explicou-me que, para suportar a gestação, teu organismo faz uma grande quantidade de progesterona e estrógeno em sua

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corrente sanguínea e a conseqüência disso é a enorme necessidade que tens de sexo. - E você só foi perguntar isso? Eric sorri e responde: - Sim, apenas isso. Concordo, concordo e concordo. Eric me beija. E eu o beijo. Eric me abraça. E eu o abraço. E apaixonada e louca pelo meu alemão, mostro um lado da ponte e digo: - Ali é onde quero que coloque nosso cadeado. Levantamos-nos e, de mãos dadas, caminhamos até onde lhe disse. Abro o cadeado, lhe dou um beijo, Eric lhe da outro e nós o fechamos sobre a ponte. Depois, ele pegou minha mão e, alegres, atiramos o chave no rio e nos beijamos. Quando deixamos a ponte pergunta: - Onde queres que te leve para comer?

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Não tenho muita fome. Meu corpo está agitado, mas para não fazer desfeita, digo com um grande sorriso: - Eu morro por um brezn que o pai de Bjorn faz, molhado na salsicha. Eric concorda, sorri e juntos caminhamos para fora do parque. Quando chegamos ao restaurante, ao entrarmos, vemos Bjorn de terno, como Eric, falando com seu pai. Ao nos ver, nosso amigo sorri e pergunta: - Mas, o que fazem aqui? - Queremos comer – respondo. - Ela morre por comer um brezn do seu pai com molho de salsicha – explica Eric. - Os três homens me olham. Finalmente, o pai de Bjorn diz: - Vou fazer agora mesmo para ti, preciosa. Vão até o salão, lá estarão mais tranqüilos. - Come conosco? – pergunta Eric ao seu amigo.

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Bjorn assente e, minutos mais tarde, desfruto dos maravilhosos brezn, enquanto conversamos alegremente. Quando terminamos de comer, animamos Bjorn para que venha conosco fazer compras no centro comercial. Temos que comprar um berço para a Medusa. Eu tinha deixado até o último momento para saber o sexo, mas, aparentemente, visto agora é a hora de fazê-lo. Quando chegamos, nos metemos em uma loja enorme de coisas para bebês. E todo esse tempo, Eric e eu não tínhamos ido as compras nenhum dia e agora, estamos dispostos a disfrutar: nós ficamos loucos. Compramos o berço. Bjorn nos presenteia com um bercinho vermelho realmente bonito e nós estávamos todos ali vendo. Damos o nosso endereço para que nos envie em casa. Três horas depois, Bjorn e Eric não podem mais, mas eu desejo seguir comprando e

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eu, vendo a pouca coragem deles, lhes proponho a irem tomar um café ou um uísque num bar no centro comercial, enquanto eu vou a algumas lojas que quero visitar. Encantados, eles aceitam a minha oferta e eu me viro assegurando a Eric mil vezes que levarei meu celular. Quando vou a uma loja onde eu comprei um aquecedor de biberões eu estou cansada e me dá uma nova contração. Esta tem sido mais forte do que outras vezes. Eu paro, respiro e quando isso acontece, eu continuo o meu caminho. Entro em várias lojas e as contrações se repetem. Passa-me os sete males, mas volto a tranquilizar-me quando passam. Pego o celular para ligar para Eric, mas no final, volto a coloca-lo na jaqueta. Estamos em 11 de junho e o parto, é para o dia 29. Devo tranquilizar-me. Tudo está bem. Não vou preocupa-lo.

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Eu vejo que no andar de cima é a loja da Disney. Sem pensar, corra para o elevador. Eu não quero subir escadas. Uma menina sobe comigo. Eu olho para suas calças camufladas. Eu gosto. Eu vou no andar três e ela quatro. As portas do elevador se fecham, logo, quando está subindo as luzes acendem e o elevador para. A menina e eu nos olhamos e franzimos a testa. Outra vez, volta a me dar contrações. Esta tem sido mais forte que as outras duas e tão dolorosa que solto as sacolas que tenho na mão e me agarro nas barras do elevador. A jovem, ao ver, me olha e pergunta: - Está bem? Não posso responder. Respiro…respiro…como me ensinaram nas casas de pré-parto. Quando a dor cede, olho a jovem de cabelo escuro e curto, que me olha por trás de seus óculos aviador, eu respondo: - Sim, fique tranquila. Estou bem.

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Mas, segundo dito isso, noto que por minhas pernas corre um liquido. - Deus! Estou mijando! Tento contê-lo. Mas, é incontrolável. As cataratas do Iguaçu saem do meu corpo. Meus pés logo ficam rodeados de água, estou encharcada e murmuro em espanhol: - Fodase…,foda-se… Me cago no mar! Não posso crer! - Você é espanhola? – pergunta a garota. Eu assento, mas não posso falar. Acaba de romper a bolsa. Começo a tocar todos os botões. O elevador não se move e fico histérica. A jovem tira minhas mãos e diz: - Acalme-se. Não se preocupe por nada. Rapidamente paro. Aperta o botão de alarme do elevador. Eu começo a tremer e ela, agarrando-me pelos ombros, diz para me distrair: - Me chamo Melanie Parker, mas pode me chamar de Mel. - Porque fala espanhol?

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- Nasci em Astúrias. - Australiana com esse nome? A jovem sorri, tira os óculos de aviador que tem, e, me olhando com seus olhos azuis, declara: - Meu pai é americano e minha mãe australiana. Isso explica tudo. Assento. Mas não estou para conversas e, olhando-a, digo retirando meu celular de minha jaqueta: - Tenho que chamar meu marido. Está no centro comercial. Segura de que me leve daqui em seguida. Enquanto digito o telefone de Eric, vejo que a jovem segue apertando o botão de alarme e meus pés estão cada vez mais encharcados. Um toque e Eric que cumprimenta. - Olá, carinho. Controlando a vontade de gritar de medo que tenho por estar assustada, digo enquanto coço o pescoço: - Eric, não se assusta, mas…

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-O que, não me assuste? – gritou. – Onde está? O que houve? Fecho os olhos. Eu o imagino descontrolado nesse instante. Coitado…coitado. Vem-me uma contração. Apoiada como estou na parede do elevador, me agacho até cair ao chão. A jovem que está comigo, ao me ver, me tira o celular e diz: - Sou Mel. Estou com sua mulher no elevador no fundo do centro comercial. Está dando a luz, sua bolsa estourou. Chame uma ambulância agora. – Eric deve ter lhe dito algo porque ela contestou: - Acalme-se… Fique tranquilo. Estou com ela e tudo ficará bem. Quando desliga e me devolve o telefone, sorri e diz: - Pela voz do seu marido, creio que não demore a chegar. Não duvido. Eu o imagino correndo ao redor do shopping como um louco. Menos mal que está com Björn e não só, mas

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compadeço de quem se atrever a lhe contrariar nesse momento. Uma nova contração me faz encolher de dor. Mas por que isso acontece comigo nesse momento? Entram-me as contrações da morte e eu não consigo respirar. Eu sufoco! Mel me observa sem perder a calma. Estou surpresa por sua postura quando estou fora de mim subindo pelas paredes. Mas claro essa dor maldita tenho eu, e não ela. Com a voz controlada, me obriga a olhála e respirar. Quando consegue e a dor cede, abre seu telefone, depois de falar com alguém, diz: - Pedi reforços. Se seu marido não chegar. Chegarão meus amigos. Começa a fazer calor ou sou eu que estou suando? Pinica-me o pescoço. Arranho-me toda. - Como se chama? - Judith… Judith Flores.

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A jovem disposta a distrair-me, pergunta: - De que parte da Espanha é? - Nasci em Jerez, mas minha mãe era catalã, e meu pai de Jerez, e eu, morava em Madri. Não consigo dizer mais nada. A dor voltou. Estou afobada. A jovem segura a minha mão e diz: - Muito bem, Judith… olha pra mim novamente. Vamos respirar. Vamos, faça-o. Acompanhada por esta desconhecida que se chama Mel, começo a respirar e, quando a dor passa, olho-a. - Obrigada… Ela sorrí. Alguns minutos se passam e o elevador não se move. Me coço. Meu celular toca. Suponho que seja Eric, preocupado. Mel atende. O tranquiliza e quando desliga, diz, agarrando minha mão: -Está machucando o seu pescoço. Ouvimos um barulho, mas o elevador não esta subindo e nem descendo. Mel, ao ver

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que contraio a face, me abana com um papel que tira de sua mochila e pergunta: - O que você vai ter? Um menino ou uma menina? - Eu não sei. Medusa não nos deixou ver. Sorrindo e ao entender o nome explica: - Eu e minha filha, quando eu estava grávida, a chamava de Cookie. – ambas sorrimos e acrescenta: - Seja qual for o sexo, será precioso. - Assim espero. Sinto mais calor, a fobia me sufoca ainda mais, e ela continua falando: - Eu tenho uma filha e sei o que esta sofrendo. Só posso te dizer que tudo passa e irá esquecer. Quando estiver com o seu bebê no colo se esquecerá de tudo isso - Tem certeza? - Certeza absoluta. Diz sorrindo. - Que idade tem a sua filha? - Quinze meses e se chama Samantha

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Voltamos a ouvir uns ruídos. O celular de Mel toca. Ela atende, fala e quando desliga, me diz: - Em dois minutos te tiro daqui. E tinha razão. Instantes depois, as luzes do elevador se ascendem e voltamos a subir. Mel rapidamente aperta o botão de parar, e o elevador pára, em seguida aperta o botão do térreo e o elevador começa a descer. Quando as portas se abrem, vejo quatro homens grandes vestidos igualmente como Mel. Ela pergunta a eles: - Onde está a ambulância? Quando um deles tenta responder, Eric o empurrando, aproxima-se de mim, pálido, e pergunta: - Querida, está bem? Assento, mas é mentira, estou péssima! Olha para o meu pescoço e ao vê-lo avermelhado, murmura: - Fique tranquila…. fique tranquila Björn, com o cenho preocupado em meio a todo esse caos, tenta se aproximar quando Mel o impede e diz: - Não vá afobá-la agora.

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- Como disse? Vejo que ele pergunta boquiaberto. - Necessita de ar… Neném. - Tire-os do caminho… Neném – replica Björn com uma voz profunda e com as chaves do carro na mão. - Já te disse que ela necessita de ar… James Bond - E eu já te disse para tirá-los do caminho – diz Björn, afastando-a. As pessoas se aglomeram ao nosso redor e nesse momento me vem uma nova contração. Aperto a mão do meu amor e sussurro: Âhhh, Eric… A jovem que está me acompanhando durante aquele último instante, empurra ele e Bjön, pega a minha mão novamente, e ordena: - Olhe pra mim Judith. Respire. Faço isso e a dor passa. Sem soltar minha mão diz às outras pessoas que estão vestidos

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como ela: - Hernández, Fraser, desocupe isso. Sem titubear, eles fazem o que Mel lhes pediu. Enquanto isso, observo a destreza em dar ordens de Mel. Eric, diz, tirando a franja do meu rosto: - Diga-me que estás bem, querida. - estou péssima, Eric…, creio que Medusa quer sair. Björn com o semblante preocupado chega mais perto de nós. - Acabo de falar com Marta. Estão nos aguardando no hospital. - Ai, Meu Deus… Ai, meu Deus – sussurro horrorizada. Não há como voltar atrás. Estou em trabalho de parto! Que dor… que dorrrrrrrrrrr!!!! Eric me dá um beijo e diz: Fique tranquila querida… Fique tranquila… Tudo vai dar certo.

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O caos está perceptível. Todos nos observam e Mel pergunta: - Onde está a merda da Ambulância? – ninguém sabe e então ordena -: Fraser, vá para o carro. O quero na porta norte em dois minutos. – Em seguida olha para Eric e pergunta - : - Para qual hospital irão levá-la? - Para o Frauenklinik Munchen West responde A jovem dá a volta, olha para os outros companheiros e grita: - Hernández, dê-me a rota e o tempo. Thomson, chame Bryan e o informe sobre a situação. Diga que nos espere em uma hora aonde havíamos combinado. Eu chamarei Neill. Bjorn, ao ver que estou melhor, se agacha e pergunta com gesto sério: - De onde saiu esta super mulher? Começo a rir. Não conheço Mel. Mas seu poder me encanta. Tão pronto fala inglês,

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espanhol e alemão. Num momento fecha seu celular, diz algo a um de seus companheiros, logo, olha Eric e ordena: - Sigam-me. Eu doze minutos deixo vocês no hospital. - Não precisa – responde Bjorn. – Eu os levo. - Em doze minutos? – pergunta ela. Levantando-se com irritação, nosso amigo a olha, alisa seu terno escuro, e tocando em sua gravata, rosna: - Em oito, mulher gato… Eric e eu nos olhamos. Começo a rir. Estou em um duelo de titãs. Então, a jovem sorri e sem se intimidar, pela presença de um tipaço como Bjorn, passa seu olhar azulado por seu corpo com irritação e diz – enquanto coloca seus óculos aviador: - Não me faça rir, James Bond. Depois, olha para Eric e eu, e , explica:

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- Tem três opções. A primeira sou eu. A segunda é James Bond, e a terceira, esperar que chegue a ambulância. Vocês decidem. - Escolho a primeira – digo com firmeza. Bjorn, surpreendido, protesta e ela, sorrindo, diz olhando para Eric: Siga-me. Eric me olha e eu assento. Sei que a mais de 40 minutos até o hospital, mas estranhamente creio que se Mel disse que em doze chegamos, assim será. Eric me pega nos braços e corre pelo centro comercial. Quando saímos, um deslumbrante Hummer preto nos espera. Nós entramos e, quando Björn vai entrar também, a jovem o para e diz: - É melhor você ir com o seu Aston Martin. Sem mais, fecha a porta e o Hummer sai a toda velocidade. Mel nos olha. - São 16:15 horas e às 16:27 horas estaremos lá. A dor volta. É intensa, mas posso suportar. Eric e Mel me fazem respirar e eu

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agradeço esta atenção, enquanto observo como o carro está indo em alta velocidade e não reduz nem uma vez. Quando para, escuto o motorista dizer: - Chegamos. Eric aperta a mão dele e com um grande sorriso, murmura: - Obrigado, amigo. Quando eu saio do carro, Marta nos espera na porta do hospital e, ao sentar-me na cadeira de rodas, diz a uma enfermeira: Avisa a maternidade que a senhora Zimmerman chegou. – Logo me olha. – Vamos campeã, que esta resposta nós vamos comemorar no Guantanamera. - Marta, não incomoda. - Protesta Eric e eu dou uma risada. Mel se aproxima de mim. - São 16:27 horas. Eu prometi que lhe trazia em doze minutos e cumpri. - Eu sorrio e ela acrescenta: - Encantada em conhecê-la Judith. Espero que tudo corra bem.

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Eu pego a mão dela e sem soltar digo: - Obrigada por tudo Mel. Com um sorriso inocente, respondeu: -Sim amanhã tenho tempo, eu passarei para conhecer a Medusa, Ok? -Teremos o maior prazer - responde Eric, muito agradecido. - Você vai trazer a Samantha? - eu pergunto. Mel sorri e assente. Momentos depois, ela fica na Hummer e desaparece. Entramos no hospital e me levam diretamente para a ala da maternidade, para um bonito quarto. Chega a minha ginecologista e me diz para não me preocupar com o avanço da Medusa. Tudo está bem. Em seguida, ela enfia a mão e me faz um dano que vejo até estrelas. Lembro-me de toda a minha família. Eric me agarra e sofre. Quando ela tira a mão de entre minhas pernas, diz, ao remover a luva de látex: -Você está de quatro centímetros. E ao ver minha tatuagem, diz:

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-Tatuagem sexy que carrega, Judith. Assento. Tudo dói e não tenho vontade de sorrir. Eric preocupado, pergunta: - Está tudo bem, doutora? Ela olha para ele e diz que sim. -Tudo vai como tem que ir. Em seguida me toca a perna e me dá um tapinha tranqüilizador e acrescenta: - Relaxe agora e tenta descansar, vejo você em pouco tempo. Quando ela sai, eu olho para o Eric e meu queixo treme. Ele ao ver diz rapidamente: Não, não, não, não chore, campeã. Ele me abraça e sentindo que a dor retorna, eu protesto: -Isso dói como o inferno. Eu pego a mão de Eric e aperto com a mesma intensidade que eu sinto que o meu intestino se retorce por dentro e, embora eu saiba que o machuquei, ele não protesta. Ele agüenta mais do que eu. Quando a dor passa,

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eu o olho e murmuro: -Eu não posso, Eric … Eu não posso suportar a dor. -É preciso, querida. -É uma merda. Diz a eles que me apliquem uma epidural agora! Que me tirem a Medusa, faça alguma coisa! -Relaxe, Jud. - Não me da ganho! - grito fora de mim. Se você tivesse essas dores, eu moveria céus e terra para que as tirassem. Conforme digo isso, percebo que estou sendo cruel. Eric não merece isso. E, agarrando-o pela mão, faço que chegue mais perto e sussurrou entre lágrimas: -Desculpe …, desculpe, querido. Ninguém neste mundo cuida de mim melhor do que você. Ele não leva nada em conta e diz: -Calma, pequena … Mas o meu momento angelical e tranqüila dura pouco. A dor começa e, torço-lhe

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o braço, sibilando: - Deus … Deus … Que isto me começa a doer outra vez! Eric chama a enfermeira e pede a epidural. A mulher me vê histérica, mas diz que ela não pode usá-lo até que a médica lhe diga. Eu me cago toda. Absolutamente toda. Claro que, em espanhol, para que não me entendam. A dor está cada vez mais intensa e eu não posso suportar. Eu sou uma má enferma … Eu sou uma desbocada … Eu sou a pior … Eric tenta me distrair com mil carinhos. Faz-me respirar como nos fora ensinado nas aulas de pré-parto, mas eu não posso. A dor me faz contrair, eu não sei se eu respiro, se eu berro, ou se me cago nos parentes de todo o hospital. Suo … Tremo … Sinto que vem uma outra contração …

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Eu pego a mão de Eric, que me incentiva a voltar a respirar. Respiro … respiro … respiro. Novamente a dor pára. Mas, esta cada vez mais intensa e devastadora. -Foda-se o marrrrrrrrrrrrrr - suspiro. Eric me entrega uma toalha com água fria para o rosto e diz: -Fixe o olhar em um ponto e respire, carinho. Eu faço e a dor cessa. Mas quando a contração vai começar de novo eu antecipo que ele vai dizer pela enésima vez sobre fixar o olhar … Agarro-o com força pelo gravata e puxo o seu rosto perto do meu, dizendo fora de mim: -Se voltar a me dizer que fixe o olhar em um ponto, eu juro por meu pai que te tiro os olhos e os prego neste maldito ponto. Ele não diz nada. Se limitada a segurar minha mão enquanto eu me encolho na cama, morta de dor.

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Deus … Deus … Como dói! Certamente, se os homens pudessem, eles teriam inventado ter bebês em um tubo de ensaio. A porta se abre e eu olho para a médica como a menina do exorcista. Mato-lhe … Eu juro que vou matá-la. Ela sem se deixar abater, retira o lençol e me mete a mão novamente e diz sem se importar com meu olhar assassino: - Por ser dourada, dilata muito rápido, Judith. - Então olha para a enfermeira. - Está com quase seis centímetros. Que Ralf venha lhe colocar a epidural. Ufa! Creio que esse bebê tem pressa para sair. Oh sim … a epidural! Ouvir é melhor do que um orgasmo. Que dois … de vinte anos. Quero quilos e quilos de epidural. Experimente a epidural! Eric olha para mim, limpando o suor, sussurrando: -É isso aí, carinho. Já vão te colocar .

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Eu me contorço com outra contração e, quando passa, murmuro: -Eric … - O que, pequena? - Não quero mais voltar a engravidar. Você promete? O pobre assente. Qualquer um me conduziria a contrariar em um momento assim. Me seca o suor e vai dizer algo quando a porta se abre e entra um homem que se apresenta como Ralf o anestesista. Quando eu vejo o tamanho da agulha, fico tonta. Onde vai colocar isso? Ralf pede que me sente e me chega para a frente. Ele me explica que precisa de mim para ficar totalmente imóvel para evitar danos à coluna vertebral. Recebo a dose, mas disposta a colabora cem por cento, quase nem respiro.

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Eric me ajuda. Ele se separa de mim e depois noto uma pequena picada e quando menos espero, o anestesista diz: -Ai está. Já tem uma epidural colocada. Surpreendida, o olho. Que forte! Eu pensei que ficaria enjoada com a dor da picada, mas não senti nada. Ele explica que me deixou um cateter colocado no caso da médica precisa administrar mais anestesia. Então ele pega suas coisas e sai. Quando ele sai pela porta Eric e eu estávamos no quarto, sozinhos, ele me beija e sussurra: - Você é uma campeã. Mas que rico és. Que paciente tem sido comigo e quanto amor me demonstra com suas ações e suas palavras. Dez minutos depois, percebo como as dores horríveis começam a perder intensidade, até que elas desaparecem. Sinto-me a rainha do Sabá. Volto a ser eu. Eu posso falar, sorrir e me comunicar com Eric sem parecer uma hidra de sete cabeças.

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Chamamos Sonia e pedimos que ela passe pela nossa casa para pegar a bolsa com as coisas de Medusa. A mulher fica atacada ao saber que estamos no hospital. Eu não posso nem imaginar como eles vão colocar o meu pai e minha irmã. Em seguida, chamo Simona. Sei o quanto é importante para ela que eu mesma a chame e a faço prometer que virá com Sonia para o hospital quando ela passar pela casa para pegar a bolsa. A Mulher não dúvida. Então, depois de muito pensar, eu chamo o meu pai. Eric acha que é o mais justo. Mas, como eu presumir os pobres, ao descobrirem que entrei no hospital em trabalho de parto, entram nos sete males. Percebo o discurso. Quando o papai fica nervoso não se entende nada. Não fica com a bola certa. Ele passou o telefone para minha irmã. Outra que entra na dança. Entre gritar e aplaudir emocionada, a louca da Rachel tem

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bastante. No final, eu dou o telefone para Eric, que lhes diz que mandará seu avião para buscá-los em Jerez. Quando desligou, nos olhamos e, com cuidado, me beija nos lábios. -O dia chegou, baby. Hoje vamos ser pais. Eu sorrio. Estou assustado, mas feliz. -Você vai ser um excelente pai, Sr. Zimmerman. Eric me beija novamente e pergunta: -Então Hannah para uma menina, o que se é um menino …? A porta do quarto se abre e Björn entra, acalorado. -Homem … Chegou James Bond -Me mofo. Ele olha para mim. A brincadeira não é divertida, e depois de decidir se o mando para o inferno ou não, pergunta: - Como você está? - agora perfeita. Eu tenho uma epidural, sem dor e eu sou o mundo de bom.

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Eric, mais tranquilo ao me ver mais serena sorri. Ele não diz nada, mas eu sei que tem sido um tempo difícil. Meu menino, como eu te quero! Björn está falando por um tempo e eu tenho que rir quando ouço Eric dizer: -Doze minutos, amigo. Levou exatamente 12 minutos. Björn fica surpreso ao ouvi-lo. Ele levou quase uma hora. O trânsito estava horrível. - Você já voou? -Não faço ideia. Eu fui e dirigiu Jud pendente outro. Sim, a Mel que muitas vezes de caráter! -Deve ser insuportáveis murmúra Björn. Eu rir. Eu estou falando com eles relaxada e calma, quando Sonia vem com Flyn e Simona. Todos me beijam e eu sorrio, apesar de não sentir minhas pernas. Que forte, eu reproduzo e parecem papelão. Apesar de toda a conversa, Flynn pega a minha mão e

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se aproximando de mim, sussurrando: - Hoje conheceremos a Medusa? —Eu creio que sim, querido. - Legal! A porta se abre novamente e entra Norbert. Ao me ver, sorri e pisca. Dez minutos depois, a enfermeira entra e diz que tem muitas pessoas. Björn, como sempre, está no comando de tudo, sem que ninguém diga nada leva os outros para a cafetería.Flyn protesta. Não quer me deixar. Quer ser o primeiro a ver a Medusa. No final o convenso, e quando estávamos sozinhos, Eric diz divertido: —Flynn vai ser um grande irmão. A porta se abre novamente e entra a médica. Eu levanto em agonia ao ver que removeu os lençóis. Droga, mais uma vez vai me meter a mão. Que dor! Mas desta vez com a epidural não dói, e me olhando diz: Para sala de parto! Vamos conhecer o seu bebé.

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Eric e eu nos olhamos.A mulher chama a enfermeira e quando me tiram para fora do quarto, não quero soltar o mão do Eric mas a médica diz: -Ele está vindo comigo. Você tem que se vestir para ir para a sala de cirurgia. Assento. O solto e jogo um beijo com as mãos. Por Deus, que momento. Quando entro na sala de cirurgia meu coração vai a mil por hora. Estou apavorada. Não dói nada, mas o fato de ir ao encontro a Medusa me assusta. E se ele não gosta de mim como mãe? Eu vou para a mesa de cirurgia e os enfermeiros saem. Entram duas mulheres com máscaras, que me conectam a vários monitores e me pedem para colocar os pés nos estribos. Eu faço e uma delas diz: -Bem, “Peça-me o que quiser”. “Que tatuagem mais original. Assento. Rio e digo: -O meu marido ama. Nós três rimos. Nesse momento,vejo a doutora entrar com Eric ao seu lado, com um

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pijama verde e um chapéu do mais ridículo. Volto a rir. Ela se põem ao meu lado e me diz para empurrar o sistema. Por ter a epidural, não vou sentir dor, então eu tenho que fazê-lo sempre que ela me pedir vejo no monitor acende uma luz vermelha e parar quando ela me diz. Assento. Estou com medo, mas assento, disposta a fazer bem. A médica fica entre as minhas pernas e, quando o monitor à minha direita acende a luz vermelha, ela me pede para empurrar. Pego o ar como me lembro que foi ensinado na sala de aula e empurro … empurro … empurro … e empurro. Eric me incentiva. Eric me ajuda. Eric nunca se separa de mim . Volto a repitir isso tantas vezes que embora sem dor, o cansaço começa a tomar seu preço de mim. Entre empurrar e empurrar, Eric, me surpreende comentando que tenho uma força incrível.

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Eu também me surpreendo. Eu percebo que eu sou uma fera empurrando. A médica sorri e nos explica que Medusa é bastante grande e está encaixado de tal maneira que, apesar da minha dilatação e meus impulsos, é difícil sair. Mais uma vez a luz do monitor fica vermelha. Eu continuo empurrando. O tempo passa e só empurrou e empurro. Aguento, aguento, e aguento e quando, fico exausta,coloco minha cabeça sobre a maca, a ginecologista diz: -Pai … não perca as seguintes contrações, seu bebê já está aqui. Isso me emociona e meus olhos se enchem de lágrimas, especialmente por ver o olhar de excitação e incredulidade de Eric.Volto a empurrar e empurrar e noto algo sair de mim. Eric abre os olhos extraordinariamente e murmura: —Está saindo a cabeça Jud … a cabeça. Eu quero ver, mas é claro, eu não posso!

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Embora esteja, bem, quase é melhor assim , porque ver uma a cabeça apontar fora da minha vagina, ao menos me pode causar um trauma. A médica sorri e incentiva: —Vamos Judith, um último empurrão. Irão sair os ombros e depois disso o corpinho todo. Exausta, cansada e emocionada, quando a luz fica vermelha, faço o que me pede. Eu empurro … empurro … empurro empurro e empurro até que sinto um peso enorme sair do meu corpo e a ginecologista diz: -Eu o tenho aqui. Eu não vejo. Eu só vejo Eric. Seus olhos se enchem de lágrimas e sorri. Seu olhar docê fica naquele momento, e eu penso que é o mais bonito que eu já vi. Eu fico emocionada. Choro de felicidade quando de repente, os prantos de minha medusa inundam toda a sala e a médica diz: —É um menino. Uma criança linda.

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Um menino! Eu sou a mãe de um menino! Eric com a respiração agitada, sorri para a mulher que diz; -Vamos, papai, venha aqui e corte o cordão umbilical. Eu choro. Quero ver o meu filho. Como será? Eric solta minha mão, indo para onde está a médica e depois de fazer o que ela pede, volta para mim, abaixa sua boca para a minha me beija, e diz: -Obrigado, querida, é lindo. Lindo! Naquele momento, coloca uma coisa maravilhosa que chora sobre minha barriga. É minha Medusa. Meu bebê. Meu filho. Emocionada o olho, o toco e ambos choramos. -Olá, garotiiiiiinho. Olá, preciooooooooso, sou sua mamãe. Já estou falando balleno?

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Nunca imaginei que viveria um momento assim … Nunca imaginei sentiria o que eu sinto … Nunca imaginei que me sentiria tão completa … Eric me beija emocionado e eu brinco com o meu filho. É perfeito, maravilhoso. E, apesar de está sujo da pra ver que é loirinho como seu pai, e se parece com ele. Eric e eu olhamos um para o outro e sorrimos. Uma das enfermeiras pega o bebê e o leva, enquanto a médica termina de me atender para me puxa a placenta. Eric e eu seguimos a enfermeira com o olhar. Vemos que fazem vários testes no meninos, depois de lavá-lo o meu pequeno chora. Lhe colocam uma pulseira em torno do pulso, o vestem e quando o pesam, dizem: Três quilos e seiscentos gramas . Três quilos e seiscentos gramas ! Minha nossa meu filho já está criado!

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Com razão a médica dizia que ele era grande. Quando, finalmente, termina comigo, chegam os enfermeiros para a minha cama. Me passam a ele e colocam o meu bebê vestido nos meus braços. Meu Deus, é o momento mais bonito da minha vida! O olho com um amor incrível. O observo, me apaixonei por ele. Ele é lindo. Perfeito. Eric não piscar e sorrir ao ver o que colocaram na pulseira “Zimmerman Hab.610”. Zimmerman! De novo um loiro, bonito e grande Zimmerman veio ao mundo para a guerra. E então, olhando para Eric que não me tira os olho, digo: -Se chamará como você, Eric Zimmerman. - Como eu? Assento e, com um sorriso eu sei que Eric levou isso a sério, eu acrescento:

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-Eu quero que daqui a alguns anos, outro Eric Zimmerman se apaixone loucamente por uma mulher e a torne tão feliz como você me faz. Eric sorri sem parar. Sem que me diga, sei que é o dia mais feliz de sua vida. È o meu também.

CAPÍTULO 31 A primeira noite no hospital é movimentada. Depois de visitar o pediatra e nos dizer que Eric é perfeito, me perguntam se eu vou amamentar ou dar a mamadeira. Rapidamente e sem hesitação opto pela mamadeira. Eu não me importo com que o mundo pensa. Eu não vou mudar e me transformar agora em uma ambulante fábrica de leite, quando eu sei que os bebês são criados maravilhosamente com a mamadeira. O dia que eu falei com Frida por telefone não lhe pareceu certo. Segundo ela, o leite materno é o ideal. A imunização de centenas de coisas e é o melhor. Sonia me disse o mesmo, inclusive falou do instinto maternal. Bem, o meu instinto maternal me diz mamadeira e também que quem tocar o meu filho eu mato.

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Quando eu comentei isso com Eric, ele me deu a opção de decidir. E como eu quero partir do minuto o meu marido seja participante desta nova história, eu escolho a mamadeira aceitem como eu e santa Páscoa. Pense o que quiser o resto do mundo, como sempre, eu me importo três pepinos! Quando trazem uma mamadeira com um pouco de leite para lactentes, o entrego ao Eric e digo: - Vamos, papai, de a ele a sua primeira mamadeira. Vejo como está nervoso, meu amor pega seu bebê no berço, se senta em uma cadeira e faz isso. O pequenino, é um guloso, rapidamente puxa o mamilo como um leão e, encantado, recebe o que leva um longo tempo reivindicando: comida. Uma vez que a dose é tomada, ele cai no sono como um anjinho. Engraçado, eu penso se limpo a baba do pequeno ou de seu pai. Que engraçado são os dois!

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Depois da tomada, as enfermeiras vêm para levá-lo ao berçário. Querem que eu durma e descanse. Mas o pequenino tem uns tremendos pulmões e gosta de ser notado. Pequeno gênio esse loirinho! Eric, ao saber que é seu filho que está chorando descontroladamente faz com que lhe tragam para o quarto e se ocupa dele a noite toda. O balança no berço, fala com ele e, no escuro, o observo emocionada. Estou cansada, exausta, mas eu não consigo dormir. Meus olhos não querem parar de olhar para a bela visão que me oferecem meus dois Eric. - Vamos lá, durma pequena, descanse sussurra meu amor, se aproximando de mim. - Ele é perfeito, certo?

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Ele sorri, olha para o pequeno que se move em seus braços e murmura: - Tão perfeito como você, linda. Começa a tocar minha cabeça e isso é um bálsamo para mim. Ele sabe, me conhece. Isso me relaxa e, finalmente, caio rendida nos braços de Morfeu. Quando me desperto, estou sozinho no quarto. Luz entra pela janela e quando eu vou chamar as enfermeiras, a porta se abre e Eric com um sorriso radiante, diz: - Entra, vovô, sua moreninha acabou de acordar. Quando vejo meu pai, sorrio, sorrio e sorrio. Ele corre para me abraçar. Atrás entra Raquel com Lucia e Luz. - Parabéns, minha vida. Você teve um bebê lindo. - Um menino, papai, o que você queria! Exclamo. Meu pai balança a cabeça, olhando para Eric, diz:

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- Desculpe, filho, desta vez eu ganhei a aposta. - Estou tão feliz como você, Manuel. Não duvide nenhum segundo. - Maluquinhaaaaaa. -Minha irmã me abraça - mas é o menino mais bonito já vi. - Ele se parece com Eric, certo? Pergunto. - Por isso digo que é bonito-minha irmã assente, me fazendo rir. Luz, minha luz, sobe na cama e me abraça-me da um pacote e diz: - Eu vi o primo e é lindo Tia. Mas não tem os olhos como Flyn. Eu sorrio por seu comentário, e abro o pacote e vejo um kit de futebol da seleção espanhola, eu rio e digo: - Você quer jogá-lo na Alemanha? Todos riem e, não vendo meu pequeno pergunto: - Onde ele está?

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- Estão fazendo alguns testes, querida. Logo nós trazemos – Responde Eric. Quando meu pai, junto com Lucia, Eric e Luz vão tomar algo na cafeteria, minha irmã sentada ao meu lado e, com um sorriso carinhoso, diz: - Parabéns, Judith. Você é mãe. Assento e me emociono e Raquel me abraça. - Isto é para a vida toda, Maluquinha. O Pequeno Eric é lindo e eu tenho certeza que vai te dar muitas alegrias. O ruim é que crescem um dia e começará a sair com as meninas, olhar para revistas pornôs e a fumar. - Raquel … Nós duas rimos. Minha irmã tem algumas coisas que é impossível não rir com ela. - Bem, diga-me, algo novo? Amorosa, se aproxima e sussurra: - José e eu de comum acordo, entramos com o pedido de divórcio faz 20 dias.

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- Sério? Assente. -Tem uma nova namorada e aparentemente com está é sério. E aproveitando a pressa que tem com o divórcio Express de cabeça solicitamos o pedido. - Oba que bom. Voltará a ser uma mulher solteira para o seu rolo selvagem. - Eu rio. Mas pelo seu gesto, eu sei que algo está errado e pergunto: - Como segue seu rolo selvagem? - Fatal. - Fatal? Rachel balança a cabeça e diz: - Ele quer que more no México com ele. - Mas o que você disse? - Mas o que houve maluquinha … eu lhe disse que não. Primeiro porque eu não quero me afastar tanto do papai e você. Segundo porque José não concordou com que eu leve as meninas tão longe dele e terceiro, porque

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se fosse caso contrario tão pouco eu gostaria que José levasse as meninas tão longe de mim. E antes que você diga algo, José foi um idiota total comigo, mas com as meninas sempre tentou ser um bom pai e eu não vou fazer essa merda. Sei as quer e,especialmente luz, quer ele. E uma coisa é me divórciar e outra bem diferente é levar as meninas do seu lado. Penso no que ela disse e eu compreendo perfeitamente quando acrescenta: - Portanto, o gajo, Luz disse que está se sentindo rejeitada sem nenhuma chamada em dez dias de duração e tempestuosa. - Ligue para ele. -De jeito nenhum. - Você já comentou sobre seu divórcio? -Não. -Explique pra ele as coisas como explicou pra mim. -Não. - Por quê?

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-Porque Juan Alberto não havia me dado opção. Quando eu disse não para ele do México, muito teimoso, depois de ficar com raiva, não me permitiu dar a ele qualquer explicação e, literalmente, disse: “Muito bem rainha, que te vá bonita”. - Ele disse isso? Raquel acena com a cabeça e ao ver sua cara pergunto: - E o que você disse? - Pois olha, mulher eu meti a besta! Literalmente lhe disse ’’ «Muito bem, rei, que outra te coma com tomate». - E baixando a voz, acrescenta-: Eu queria dizer algo muito pior, você me conhece, quando eu começar a planejar víbora, mas eu pensei: Rachel, contenha-se! Eu caio na risada e abraçando-a insisto: - Então seu rolo selvagem de moderna acabou?

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- Creio que sim, mas, menina … Eu ainda penso nele. -Mas olha aqui, Rachel. Se você o ama e ele te ama, por que você não explicar as coisas, e lhe propõe que …? - Que venha viver na Espanha? -me corta-. Não… não …, imagine se a empresa afundar e me culpe por isso. Não, eu me recuso! Nós conversamos durante um tempo, mas nada. Rachel se fecha em banda e é impossível argumentar com ela. Logo dizem que a cabeça que a cabeça dura da familia sou eu , mas a minha irmã, telita! A porta se abre e aparece Eric com Björn e meu bebê. Björn tem um lindo buquê de rosas. Diz olá para a minha irmã e vem até mim e sussurra: -Parabéns, mamãe. -Obrigado, lindo.

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Meu amor deixa o nosso filho no berço e pergunto: - Tudo bem? Eric acena com a cabeça e volto a perguntar: - E o meu pai? Ele foi com a minha mãe e as crianças ao refeitório, daqui a pouco sobem. Assento e apaixonado por meu bebê, olho para Björn e digo: - O que você acha? Baixando a voz, meu bom amigo olha para mim e responde: - É lindo, Judith. Você teve uma linda criança. - Quer pega-lo? Björn rapidamente da um passo para trás com um olhar de medo. - Não. Me parece tão pequeno não gosto. Eu prefiro quando eles tem a idade de Flyn porque assim posso me comunicar com eles. Todos nós rimos e acrescenta, olhando para o seu amigo: -Espero que tenha o

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caráter da Judith, porque, como tem seu, amigo, o levamos claro. - Pois com o da maluquinha você vai levar também - Minha irmã zomba. Estamos rindo, quando uma batida na porta nos faz olhar. Abre-se e, encantada, vejo que se trata de Mel a menina do elevador. - Posso? - Entre, Mel, Entre. Eu sorrio contente. Ao entrar, vejo que traz um carrinho com uma linda menina dormindo. A coloca de lado, disse, enquanto colhia algumas flores, que deixa sobre a cama: - Acabou de dormir, espero que por um tempo! Eric cumprimenta com dois beijos e, se aproximando de mim depois de olhar o berço do menino dormindo e diz: - Tão bonito e que gordinho. - E com cumplicidade, acrescenta-: O que é Medusa menino ou menina?

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- Um belo menino - respondo orgulhosa. Ela me dá um abraço muito carinhoso e sussurra: - Parabéns, Judith. Quando se separa de mim, vejo que se choca com Björn e em reconhecimento, diz: - Bem …, mas se não está aqui James Bond. Björn não sorri. Observa-lhe de cima a baixo e responde com escárnio: - Homem, super mulher mandona, você por aqui? Eric e eu nos olhamos e antes de podermos dizer alguma coisa, ela pergunta: Quanto tempo demorou para chegar ontem com a sua Aston Martin? Oito minutos? Björn, que normalmente é um conquistador nato, ao ouvir isso, em vez de sorrir e entrar no jogo franze a testa e com indiferença a observa e responde: - Um pouco mais “simpática”.

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Vamossss. O que acontece com Björn? Será que essa mulher o desconcerta porque não cae rendida a seus pés? Boquiaberta, noto que não espalha suas artes de Dom ruam com ela. Isso me surpreende especialmente quando acrescenta, olhando para o Eric: - Estarei no refeitório com Manuel e Sonia. Mais tarde quando houver menos gente, subo novamente. - Te acompanho - responde Eric. Quando os dois homens saem, minha irmã me olha, eu olho para Mel e parecia divertida, encolhe os ombros e solta: - Qual é a vantagem corajosa, certo? Não contesto e dou risada. Está claro que minha nova amiga e Björn não vão se dar bem. Quando ficamos sozinhas, falamos de crianças, gravidez e o parto. De repente, eu percebo que eu sou mais uma no Clã das mães e explico o meu parto como algo único e

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incrível. Raquel e Mel fazem o mesmo. Nunca havia entendido que o esforço das mães para contar os partos, mas agora que eu tive o meu, eu gosto de me debruçar sobre isso e lembrar. Samantha acorda e quando Mel a tira do carrinho, minha irmã e eu caímos de amor por ela. É uma bonequinha loira com os mesmos olhos azuis de sua mãe. A menina sorri e nos fazemos todas as macaquices do mundo. Depois de uma hora, Mel e a menina, vão embora mas o quarto está cheio novamente com as pessoas. Sonia e meu pai, os avós orgulhosos do pequeno Eric, querem estar com ele. Raquel paasa um tempo com Lucia e a crianças que estão com Björn e Eric. Pouco depois de Marta aparecer, Arthur e alguns amigos de Guantanamera. Quando Sonia vê o Máximo, se cumprimentam e eu tenho que sorrir.

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Mas quando eu parto de rir Eric aparece e vê sua mãe conversando com o argentino. Calo e finjo não saber nada. Naquela noite, quando todo mundo sai do quarto e tudo fica calmo, Eric exerce o paple de pai e tras fraldas para o nosso filho eu indico, eu pergunto: - Você está feliz? Ele olha para mim, coloca o pequeno dormindo no berço e responde: - Como nunca na minha vida, baby. No dia seguinte, nos dão alta do hospital e toda a família, com um a mais, de volta para casa.

CAPÍTULO 32 Eric tem pouco mais de dois meses. É um bom rapaz, charmoso, com os grandes e cativantes olhos azuis de seu pai e nos tem a todos babando por ele. Após os primeiros dias em que tudo é uma bagunça, estamos mais acostumados aos novos horários. O pequeno é o rei da casa, ele manda é quem manda e nos tem girando ao seu redor. Ele mama a cada duas horas do dia e da noite. É cansativo, porque é muito guloso e não dorme muito. Eric cuida dele. Ele quer que eu descanse, mas eu vejo que fica cansado durante todo o dia e depois de uma noite escaldante acorda por volta das onze da manhã acordo com o barulho dos pequenos gases. Até ele se assusta! Duas noites depois acordo assustada e encontro Eric sentado na cama, movendo-se

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sozinho. Olho, abismada enquanto ele fica balançando, mas o bebê não está em seu colo. Vejo que está dormindo no berço. Rio enquanto o acaricio e murmuro: - Querido, deite e durma. Ele faz. Ele está dormindo, e quando se enrosca nos meus braços, eu sou a mulher mais feliz do mundo por tê-lo meu lado. Flynn é um irmão maravilhoso. Nada de ciúmes e é mais afetuoso do que nunca. Na parte da tarde, depois de fazer a lição de casa quer pegar o rapaz. Dá pra ver em seu rosto orgulho que tem em ser o irmão mais velho. Todos nós falamos como bebês! Até Norbert! Começo a deixar de ser Judota pra voltar a ser Judith, apesar dos cinco quilos que estão relutantes em me abandonar. Eles vêm do sorvete e do bolo de ameixa que não parava de comer. Mas não importa. O importante é que o meu pequeno está bem.

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Os hormônios se acalmaram e eu estou feliz. Eu não choro nem rosno mais e não gostaria de ter conhecido a depressão pósparto. Meu pai e minha irmã vieram algumas vezes para nos ver nestes dois meses. Ele não cabe em si de tanto orgulho toda vez que vê o seu bebezão e Rachel também, embora eu note algo nela por conta do fim de seu caso selvagem. Eu tento falar com ela, mas ela não quer. No fim, eu desisto. Quando quiser falar virá até mim, eu sei disso. O pequeno Eric é o mais belo e maravilhoso acontecimento da minha vida e agora quando olho em seus olhos tenho certeza que engravidaria mais mil vezes apenas para têlo ao meu lado. Como uma idiota, eu estou olhando para ele dormir no berço enquanto Eric entra no quarto, caminha para mim e depois de ver o bebê dormir, me beija e diz: - Vamos pequena, temos que ir.

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Vestida com um lindo vestido de noite e com uns saltos de infartar, olho para ele e sussurro: -Agora me dá um pouco de dó. Eric sorrindo dá beijos em meu pescoço e diz: - É a nossa primeira noite só para nós. Você e eu sozinhos. Sua voz é firme. Nós estivemos planejando essa saída, o ginecologista disse que poderiamos retomar nossa vida sexual. Finalmente, depois de me convencer de que a vida continua e que tenho que recuperar alguma normalidade, eu me levanto. Dou um beijo no meu precioso bebê e caminho de mãos dadas com meu amor. Quando chegamos à sala, Sonia está com Flynn jogando Monopoly para o Wii, nos olha e exclama: - Mas como bonito vocês dois são! - Hala, Juddddddddd, que guapaaaaaaaa! Flynn grita.

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Como sempre, eu gosto de ouvi-lo. Esta é a primeira vez desde que eu dei à luz. Eu dou a minha voltinha de típica criança para que me veja, ele sorri e me abraça quando eu digo: - Hoje à noite você cuida da casa. Você é o irmão mais velho. Sonia e Flynn balançam a cabeça e diz com um sorriso: -Vão tranquilos que cuidarei dos pequenos. Eu sorrio, dou-lhe um beijo e pergunto: - Você tem os nossos números de celular, certo? Minha sogra olha para mim, acena com a cabeça e responde: - Sim, querida. Claro que sim. Vá… Vá embora e se divirtam. Eric se aproxima e a beija. - Obrigado, mãe. Dando um pedaço de papel, ele explica:

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Estaremos no hotel em caso de alguma coisa acontecer. Não importa a hora que for, chame-nos! Sonia pega o papel guarda e responde: - Pelo amor de Deus, o que vai acontecer? Vá embora de uma vez. Rindo, saímos da casa. Susto se assusta e vem rapidamente para nos ver e cumprimentar. Vamos para o carro de Eric e estamos prontos para nos divertir. Quando chegamos ao hotel ele fecha a porta do nosso quarto enquanto nos olhamos. É a nossa noite. Hoje, finalmente seremos capazes de fazer amor como nós queremos, sem interrupção. Vejo sobre a mesa um balde com champanhe. - Vá… É rosé, murmura Eric e sorri. Olhamos… Nós nos aproximamos… Ele solta à bolsa que cai no chão.

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Em seguida meu amor me agarra pela cintura e faz aquilo que eu tanto gosto. Chupa o lábio superior, então na parte inferior me da uma mordidela e pergunta: - Você quer jantar? Eu sei o que eu quero e respondo: - Vamos direto para as sobremesas. Eric sorri e sussurra com voz rouca: - Fique nua. Sorrio e viro-me para abaixar o zipper do vestido, quando ele cai no chão me pega em seus braços e me leva para a cama. Quando me solta sobre ela com um olhar que me excita, eu vejo quando meu menino fica nu. Sai à camisa, saem às calças e sai à cueca. Ah, sim… Ele me oferece uma vista maravilhosa. Meu, meu Paul Walker particular. Faz minha boca encher d’água!

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Estou diante do homem mais sexy do mundo, com um sorriso perigoso e provocante. Ele está sobre mim e me beija. Degusto dos seus lábios, seu gosto, seu beijo ardente. É a primeira vez que vamos fazer depois do nascimento de nosso pequeno e sabemos que temos que ter cuidado. Faz o caminho de seus dedos para cima das minhas coxas. Eu estremeço. Ele sussurra em meu ouvido palavras quentes. Isso me perturba. E quando puxa minha calcinha a rasga em pedaços, eu fico louca e estou feliz que trouxe outras peças. A noite vai ser longa. - Eu quero entrar em você. Sussurro: - Me peça de um jeito mais quente. Eric sorri. Sabe o que quero e murmura com ardor: - Eu quero fuder com você.

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- Sim, sim… Assim. Cuidadosamente Eric coloca a ponta do seu pênis na minha molhada vagina. Meu Deus… O que me faz sentir. Ele me tenta… Isso me deixa louca… Estimula-me… E, olhando nos meus olhos, sussurra. - Se eu te machucar me diga para parar, ok? Assinto. Estou animada, mas com medo. Vai doer o sexo depois de ter um bebê? Eric introduz em mim lentamente. Seus olhos procuram pelo menor sinal de dor. Fecho os olhos e o recebo. - Olha pra mim. Eu faço e quando o encaro fico ainda mais quente. Nossas respirações estão aceleradas e com toda a contenção do do mundo, meu amor, meu Eric, meu marido se move. Dói?

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Oh, não… Não machuca. Gosto da sensação e respondo após morder o lábio inferior: - Não, querido… Continue… Um pouco mais… Mais profundidade… Eu sinto que minha vagina se abre completamente, molhada e trêmula. A excitação é demais. Nada dói, apenas sinto o prazer. Um intenso prazer e quando não posso mais e o desejo me oprime, eu pego em sua bunda e o empalo totalmente. Estamos os dois ofegantes, eu olho e digo: Eu não estou grávida. Não faz mal. Dê-me o que eu preciso Zimmerman. Os olhos de Eric brilham. Ele sorri. Os pelos no meu corpo se arrepiam de saber o que isso significa. Paixão na sua essência mais pura. Eu gosto… Ele gosta… Nós gostamos…

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Esquecemos o mundo e toda a loucura ao nosso redor. Só sentimos o roçar de nossos corpos, nos beijamos enlouquecidamente e fazemos amor a nossa maneira. Cansados e suados, cinco minutos depois com nós dois ofegantes na cama, sussurro: Incrível. - Sim. - Isso foi incrível! Eric está respirando pesadamente e colocando a mão sobre a minha barriga, agora quase reta sussurra: - Como você diz pequena, Inacreditavel! Nós rimos e nos abraçamos e dos abraços vamos para os beijos. Quando ambos estão prontos novamente, eu pergunto: - Outra vez? Não há dúvida, com força levanta da cama e me leva junto. Me pega em seus braços com sensualidade e em grande estilo,

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sussurra enquanto sorri: - Eu não vou parar a noite toda, baby, você está preparada? Concordo como uma boneca. Prepareime por meses e depois de morder minha orelha, murmura colacando-me entre ele: Eu vou fazer algo que tanto deseja. Engraçado, eu sorrio. Eu sei o que vai fazer e quando me joga contra a parede e me põe contra ele, pergunta: - Você gostou? Contra a parede? Oh, sim! Como eu queria neste momento. - Sim. Eric sorri e com os quadris pressionando os meus diz: - Agora, um pouco. Agora sim. E sem preâmbulos ele introduz seu pênis ereto enorme e grosso dentro de mim à medida que fecho os olhos e abro a boca para gemer. O recebo e fico ofegante. Um… Dois…

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Cem vezes dentro e fora de mim, enquanto o nosso instinto animal aparece em rebanho para assumir completamente nós desfrutamos. Sexo. Força. Calor. Paixão. Tudo isso entre nós é quente, apaixonado. Eu mordo seu ombro. Saboreando o gosto de sua pele enquanto me penetra. Mas de repente ele pára e diz: -Olhe para mim. Eu faço o que ele pede. Seus olhos são felinos e aperta os quadris contra mim para me dar uma maior profundidade e questiona ao sentir como minha vagina o suga: - Gosta assim pequena? Assinto e quando não respondo me dá uma palmada na bunda e eu digo: - Sim… Ah, siiiim… Não pare. Não para. Isso me deixa louca. Meu maravilhoso e doce amor me espeta uma e outra vez, enquanto ambos apreciamos até o clíma e temos que parar. Nossa

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respiração pesada esta descompassada e começamos a rir. Eric acena e aquecido pelo esforço murmura. - Provavelmente tanto quanto eu te amo. Sem romper com ele vamos ao chuveiro onde novamente fazemos amor como dois selvagens. A noite é longa e desfrutamos de tudo o que gostamos um do outro. Às três da manhã, exaustos depois de cinco ataques mais ardentes, fazemos uma chamada ao serviço de quarto. Estamos morrendo de fome. Saboreamos alguns sanduíches e nosso Champagne rosé e enquanto comemos nus sobre a cama Eric olha para mim e pergunta: - Você está bem? Eu sorrio. Encanto-me com sua preocupação quando pergunta. Nós enchemos nossos copos, brindamos olhando um nos olhos do outro e depois Eric diz: - Björn me ligou ontem. Ele diz que em dois fins de semanas

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haverá uma festinha no Sensations. O que você acha? Uau… Definitivamente, a nossa vida esta normalizando. Eu levanto uma sobrancelha, sorrio e respondo: - Um pouco de complemento nunca é demais, certo? Eric sorri, deixa o sanduiche na bandeja, me abraça e sussurra - Peça-me o que quiser. Entusiasmada com essa frase que significa tanto para nós. Deixo também o meu sanduíche na bandeja e o olhando, murmuro enquanto abro minhas pernas para ele: - Me dê prazer. Nós nos beijamos e Eric começa a correr a boca por meu corpo. Oh, sim ele beija meu umbigo e eu suspiro, quando de repente um som nos interrompe. Meu telefone! Olhamos. Já passaram das três horas da manhã. Meu telefone tocar naquele momento não pode ser bom. Nos assustamos

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com os pensamentos em nosso bebê. Pulamos da cama, Eric chega antes de mim ao telefone e o atende. O assisto ansiosa enquanto ele fala com alguém. Tento me acalmar enquanto pergunto o que houve. Eric faz um gesto com a mão. Estou histérica e antes de desligar, eu o ouço dizer: - Não se mova daí, iremos imediatamente. Meu coração quase salta do meu peito, o olho e pergunto: - O que é isso? Eric? Ok? Era sua mãe? Ele se senta na cama. Estou prestes a chorar. - Relaxe não era a minha mãe. Saber disso me faz respirar. Meu filho está bem. Mas logo o choque volta para mim e questiono: - Quem foi? - Sua irmã. - A minha irmã? – Meu coração está correndo novamente e agarrando-me a cama,

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me pergunto a ponto de ter um infarto: O que aconteceu? Meu pai está bem? Eric balança a cabeça, sorri e diz: - Todo mundo está bem. Vamos lá vá se vestir. Vamos achar Rachel que está no aeroporto de Munique nos esperando. - O quê? - Vamos, baby. Estou paralisada então volto a mim e rapidamente me visto. Às 04h05min da manhã e com roupas de noite entramos no aeroporto. Estou nervosa. O que acontece com a minha irmã? Por que está a essa hora no aeroporto? Quando nos ve Rachel surpresa nos pergunta: - Vocês vieram de uma festa? Eric e eu balançamos a cabeça e rapidamente a bombardeio com perguntas. - O que é isso? Você está bem? O que você está fazendo aqui?

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Ela se rompe e sussurra: - Oh Cuchu, eu acho que eu errei de novo. Sem entender nada eu a olho. Então eu olho para Eric que nos observa e sussurro: Não me assuste assim, Rachel, você sabe que eu sou muito impressionável. Minha irmã concorda e repito: - Papai e as meninas estão bem? Ela acena com a cabeça. - Papai não sabe que estou aqui. - E as meninas? Eric pergunta preocupado. Estão com o pai que as levou a Menorca por dez dias de férias. De repente eu entendo. E pousando uma mão em seu ombro, digo: - Eu não posso acreditar. - O quê? Eric fala. Rachel olha para mim. Eu olho para ela e sussurro:

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- Não me venha dizer que dormiu com José e esta pendurada novamente… Naquele… Aquele idiota. Ela começa a chorar e eu xingo. Eu não posso acreditar! Mas minha irmã tem um parafuso solto? Eric me acalma, e quando Rachel finalmente deixa de se lamentar, me olha e acrescenta: - Não, Cuchu. Eu não dormi com José, nem sou apaixonada por ele. Que tipo de mulher você acha que eu sou? Agora eu estou perdida e quando olho para a frente procurando uma explicação a vejo com o rosto para baixo e chorando diz: Eu estou Grávidaaaaaaaaaa! Eric e eu a olhamos. Grávida? Raquel grita no meio do aeroporto de Munique e eu não seio que fazer. Olho para o meu louco amor pedindo por socorro, mas Eric se aproxima e sussurra.

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-Eu não posso mais com choros por conta de hormonios, querida, eu não posso! Eu quase rio. Coitadinho eu o traumatizei demais durante a minha gravidez. Tento raciocinar. Sento minha irmã em uma cadeira e digo: - Vamos ver Rachel, se você não dormiu com José de quem é o bebê? - O que você acha? Parada, respondo: - Mas como vou saber? De acordo com você não está saindo com ninguém. As lágrimas caem em seu rosto e de repente diz: - Do meu caso selvagem. - Do Juan Alberto? Eric pergunta perplexo. - Sim. - Mas o que você está me dizendo Rachel? - O que você ouviu Chuchuzinho. - Mas vocês não tinham terminado? Eric insiste.

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Minha irmã grávida enxuga os olhos e responde: - Sim, mas nós continuamos a nos ver cada vez que ele vinha para a Espanha. Boquiaberta e espantada, eu a olho e digo: - Você não me disse nada. - É que não havia nada a dizer. - Porra, como não tinha nada para dizer… Agora terá que dizer ao papai, as suas filhas e ao mexicano. - Eu me recuso. Ao me ouvir minha irmã se levanta e começa a gritar loucamente dentro do aeroporto. - Ao mexicano não tenho que dizer nada! Absolutamente nada! - Calma, mulher, acalme-se. Diz Eric. - Não me peça para me acalmar, grita ela. -Eric olha para mim querendo matá-la. Eu olho para ele e sussurro:

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- Não a leve em consideração querido. Você sabe que são os hormônios. - Foda-se os hormônios. - Protesta. Corro as mãos até Rachel. Está tremela e histérica, ao ver que a olho, fora de si diz: Eu nunca mais quero ver esse cara na minha vida de merda! Eu me negoooooooo! As pessoas olham para nós. A polícia do aeroporto nos aborda. Eles perguntam o que acontece e Eric da melhor maneira possivel responde que são problemas familiares. Eles balançam a cabeça e saem. Olho para o meu amor e estamos perplexos. Nossa bela noite terminou no aeroporto com o minha irmã chorando como uma histérica e com a revolução hormonal proporcionada pela gravidez. Eric decide assumir o comando da situação e agarrando o braço de Rachel, diz: Venha, vamos para casa. Você precisa descansar.

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Caminhamos até o carro. Minha irmã não tem bagagem ou qualquer coisa. No caminho ela conta que estava em Madri para levar as meninas para seu pai e enquanto estava dormindo Lucia chamou Juan Alberto. Luz assumiu o telefone e disse que eles estavam jantando na casa de seu pai e que estavam na sala. Quando Rachel tomou o telefone ele estava louco com ela e como uma Medusa o mandou ir catar coquinho e desligou. Quando chegamos Sonia tinha acabado de dar uma mamadeira para meu bebê e se surpreendeu ao nos ver. Mas depois de ver minha irmã naquele aspecto e depois de falar com o filho, a mulher decide ver, ouvir e ficar em silêncio. Rachel e eu vamos ver o meu menino, que dorme como um anjo. É lindo. Minha irmã ainda chora e decido acompanha-la até o quarto. Deixo um par de pijamas e me encosto a ela. Eu não quero deixá-la sozinha e

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na escuridão do quarto, eu pergunto: - Não, estou terrível. Desculpe interromper sua festa com Eric. -Isso não importa Rachel, querida. Um lamentável gemido sai de sua boca e diz: - Eu já tive meu divórcio rápido. - Há quanto tempo você sabe? A sentença chegou há dois dias. Legalmente sou uma mulher solteira, Cuchu. E eu… Eu… – Não pode continuar devido às lágrimas. Está passando por momento ruim, pobrezinha, a minha Rachel. Quando para de chorar a pergunto: - O que vai fazer? - Com o bebê. Você vai dizer a Juan Alberto? Eu pensei em lhe dizer juntamente com a notícia do divórcio. Tinha comprado um bilhete para o México e pensei surpreendê-lo, mas agora não quero o ver. Esse cara me

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acusou de ser uma idiota, uma mulher má. Ele deve ter pensado que estava o enganando, antes mesmo de ser sua mulher. A maneira de falar da minha irmã me faz rir. Mas não é hora de rir. Ela começa a chorar de novo e eu tento consola-la, mas é difícil. Sofrer por amor durante a gravidez é uma merda, o pior dos piores momentos, e quando ela dorme, eu me levanto em silêncio e vou para o meu quarto. Lá vejo Eric com o nosso pequeno no berço. Quando olha para mim, pergunta: - Como ela está? - Morta, coitada. Ambos ficamos em silêncio e em seguida, Eric diz: - O que vamos fazer? Chamamos Juan Alberto ou não? Eu não sei o que fazer. Nunca gostei de me envolver nos problemas emocionais dos outros. É problema de Rachel e é ela quem deve tomar a decisão. Abraço-me a Eric e ao notar seus lábios em meu pescoço, sussurro:

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- Sinto o que aconteceu querido. Justo quando resolvemos sair. Ele sorri. - Nós tivemos um grande momento, isso é o que conta e vamos repetir. Na manhã seguinte, quando minha irmã se levanta, seu aspecto não está melhor. Tem mais olheiras que antes. Simona ao ve-la se surpreende, mas quando eu lhe conto o que aconteceu se compadece. Maldito amor! Sonia leva Flinn para casa e para fora do caminho. Eric decidiu ficar longe dos hormônios e se tranca no quarto com o bebê. Mesmo antes, me diz para não me preocupar com nosso pequeno, ele vai cuidar dele enquanto cuido da minha irmã. Levo dias sem ver Loucura Esmeralda e Simona a tem gravado. Temos pendentes três capítulos, incluindo o último da série. Mas antes de colocar isto em pauta devo

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cuidar da minha irmãe a convencer de ligar para papai e ter uma conversa. Eu a ouço falar com o meu pai e chorar quando diz da gravidez. Em seguida, Rachel realmente chora sem parar e quando não posso mais aguentar pego o telefone. -Pai, eu não sei o que dizer, mas agora não é hora de lamentar. Eu ouço um grunhido do outro lado da linha. - Oi, moreninha. Vocês são duas, mas às vezes parecem que são cem. - Isso me faz sorrir e acrescenta: - Eu lhe disse para não se preocupar com nada. Onde comem quatro comem cinco, e meu novo neto será bemvindo em sua casa. Eu disse simplesmente para não se incomodar com isso e que deveria conversar com Juan Alberto. Mais uma vez meu pai mostra que boa pessoa que ele é, e apesar de saber que a próxima gravidez da minha irmã será a nova

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fofoca em Jerez, ele suporta. Apoia-nos como sempre. Depois de falar com ele por um tempo e dizer-lhe para não se preocupar com nada e que vou cuidar de Rachel, eu envio mil beijos e desligo. Eu consigo levar minha irmã para o quarto e depois de dar outro Tilita quando ela dorme respiro aliviada. Depois se sair do quarto passo para ver os meus meninos. Pai e filho estão no escritório. Eric trabalha em seu computador e o meu pequeno dorme profundamente, depois de dar mil beijos em cada um procuro por Simona e felizes como se as duas tivessem ganhado sapatos novos, estamos na sala aproveitando nossa novela favorita. Simona começa com o capitulo gravado e junto de nosso pacote de lenços kleenex começamos a desfrutar. Quando vai começar o último capítulo minha irmã aparece, nós paramos e falo consciente de que se ela ssistir irá chorar ainda

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mais. - Rachel se você quiser vá dar um mergulho na piscina. Talvez isso faça você relaxar, querida. Mas não, a mulher sabe o que estamos fazendo e se jogando no sofá, responde: -Eu quero ver loucura Esmeralda com vocês. Mãe… Mãe do Céu… Prevejo que isto será um drama. Minha irmã grávida, abandonada pelo amor mexicano junto com Loucura e Esmeralda. Isso vai ficar ruim… Muito ruim. Tento convencê-la. Eu digo que esta saga vai lembrar mais ainda o seu problema. Mas ela não sai de lá. Finalmente decido colocar a série e como meu pai sempre diz… Que seja o que Deus quiser! A melodia a faz chorar e quando aparece o México e os mexicanos o que flui através de seus olhos são as cataratas do Niagara. Simona e eu tentamos acalmá-la, mas ela só diz que quer ver a novela. È de matar!

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No final nos concentramos e Simona e eu estamos assistindo ao casamento de Emeralda Mendoza e LuisAlfredo Quiñones . Finalmente! Como estão bonitos, estão brilhando. Eles merecem essa felicidade tão maravilhosa e ao som de mariachi (música popular do México) nós que acompanhamos seu calvário merecemos também. Esmeralda e Luis Alfredo juram amor eterno se olhando nos olhos e Simona e eu choramos. Minha irmã desaba. Quando o menino de ambos aparece e diz ao seu pai. - Eu te amo muito, papai lindo. - Não só a minha irmã berra, agora berremos aos prantos as três. E quando a novela termina com um fim precioso, com os três sentados em um cavalo, rumo ao horizonte, a caixa de lenços acaba com as três bobas que choram sem uma pitada de vergonha.

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Naquela noite depois do jantar Rachel vai dormir. Ela não está mais se aguentando e nem eu. Psicologicamente estou esgotada. Eric e eu estamos indos para o nosso quarto e depois de dar uma mamadeira ao bebê ele nos dá uma trégua e dorme em seu berço. Agora pelo que nós sabemos isso vai durar por pelo menos três horas. Exausta me atiro na cama e fecho os olhos. Preciso de mimos. Mas, de repente começa a soar notas bem baixinhas de uma música Eric vem e diz: - Quer dançar? Eu sorrio me levanto e o abraço enquanto ouvimos: Si nos dejan, nos vamos a querer toda la vida. Si nos dejan, nos vamos a vivir a un mundo nuevo Nós dançamos em silêncio. Nenhum dos dois fala, só dançamos, ouvimos a música e nos abraçamos.

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Dos abraços passamos a nos beijar. Desejo que continuemos de onde nos interomperam na noite passada, mas de repente toca o celular do Eric. Estou com os olhos em chamas e protesto furiosa. - Quem está ligando agora? Ele sorri, compreende minha frustração. Me dá um beijo e pega o telefone. Conversa com alguém e sai rapidamente do quarto. Sem entender nada coloco um roupão e ao chegar lá embaixo, eu vejo que Eric abrir a porta da casa e assistiras luzes de um carro se aproximando. - Quem vem? Mas antes que ele possa responder um táxi chega a nossa porta e fico sem palavras quando vejo que sai dele. Mãe do céu, o que vai acontecer quando minha irmã vir que o mexicano está aqui. Eu olho para Eric, ele também olha para mim e diz:

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- Desculpe querida, mas chegou quem originou os problemas hormonais de sua irmã. O seu comentário me faz rir. Ao invés de me incomodar eu quebro! Juan Alberto com a barba por fazer pede para entrar: - Onde está essa mulher? E antes que eu ou Eric pudesemos responder, escutamos: - Como se atreve a chegar perto de mim? Eu juro que eu vou quebrar a sua cabeça. Minha irmã! Viro-me e a vejo no meio do hall de entrada com um copo de água nas mãos. Eu me movo para ir para o seu lado, mas meu marido me para e eu protesto. -Eric… - Não se mova pequena. – Ele sussurra e eu obdeço. Juan Alberto, olhando para Rachel, sem nenhum temor por sua integridade física,

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passa ao nosso lado, aproxima-se dela e sem a tocar. Diz: - Agora mesmo você vai me beijar e me abraçar. Ela sem nenhum pesar joga a agua em sua cara. Toma isso! Começou bem. Como ele não parou a próxima coisa que faz é jogar o copo de vidro pra frente. Mas o mexicano ao invés de ficar com raiva dá mais um passo em frentee diz: Obrigado minha linda. A água me clareou as idéias. Rachel levanta as sobrancelhas. Oops… Ruim… Muito ruim… - Agora você está indo pelo mesmo caminho que veio. – Fala ela. Juan Alberto solta a bolsa que carrega e responde: - Por que você não atendeu ao telefone? Eu fiquei louco chamando você, minha rainha. Sinto muito pelo que te disse da

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última vez que nos falamos. Sinto-me um burro por imaginar coisas que não aconteceram, mas eu te amo linda. Eu te amo e eu preciso estar ao seu lado e que me ame… Foda-se… Isso parece Loucura Esmeralda. Minha irmã entra em colapso. Cada palavra bonita e doce dele a quebra em segundos. É uma romântica incurável e eu sei que o que Juan Alberto está dizendo está chegando diretamente em seu coração. Mas sua passividade perante o homem que eu sei que ela quer me deixa perplexa, e em seguida ele acrescenta: -Eu sei que está grávida e que o bebê em seu ventre é meu. Meu filho. Nosso filho. E vou agradecer pelo resto da minha vida ao meu bom amigo Eric que me ligou para contar. Por que não me disse tudo, minha rainha?

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Rachel olha para Eric o fulminando com os olhos. Eu a entendo em um momento assim eu faria o mesmo. Meu marido ao ve-la, sacode os ombros e diz com segurança. - Desculpa cunhada, mas alguém tinha que dizer ao pai. A tensão está cortante como uma faca. Eu não falo. Minha irmã não fala e Juan Alberto aproximando-se um pouco mais dela sussura com uma voz melosa. - Diga-me linda. Diga isso, eu gostaria ouvir da sua doce boca. Raquel está com o queixo tremendo novamente. E começa a tragédia e temo pelo pior. O copo estampado em sua cabeça… Mas, em seguida e contra todas as probabilidades, diz: - Te… Eu gosto de tomate. Juan Alberto a abraça, ela o abraça e eles se beijam. Surpresa, pisco. O que aconteceu aqui?

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Eric carrega-me pelos braços e manda que eu me cale e nos leva diretamente para o nosso quarto. Quando entramos, me solta e volta à canção que estavamos dançando e me olhando com desejo, sussurra. - Agora sim, pequena. Agora eles vão nos deixar. Eu sorrio finalmente tudo está bem. O beijo e com sensualidade digo: - Tira a minha roupa, Senhor Zimmerman.

EPÍLOGO Assim como minha irmã teve um divórcio rápido, organizou um casamento rápido. Em agosto, toda a família se reuniu na Villa Moreninha e celebramos uma pequena festa de casamento, mas em grande estilo, a que acrescentamos ainda o batizado do pequeno Eric. Decidimos fazer tudo junto. Voltar a reunir todos os convidados não é fácil e não queríamos que faltasse ninguém. Desta vez, juntamos o México e a Espanha em um casamento e a Alemanha e Espanha em um batismo. Os amigos do meu pai riem e dizer que a nossa família é como a ONU. A mãe de Dexter e ele cantaram rancheras e, meu pai e o Bicho apresentaram bulerias. Nem preciso dizer que quando a Pachuca entrou com as rumbas, ali se organizou a marimorena e dançaram até o nascer do sol.

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Porém, que graça temos nós espanhois! Todo mundo tinha um vício, e o de Rachel é ser loucamente feliz. Ela merece. Novamente é uma mulher casada, apaixonada por um homem que corresponde como ela merece, e com perspectivas de morar na Espanha. Especificamente em Madrid. Juan Alberto está organizando tudo para sua mudança. Primeiro vem ela e o bebê. Nunca hesitou. Meu pai não cabe em si de tanta alegria. Ele está orgulhoso de suas meninas e de seus genros. Segundo ele, Eric e Juan Alberto são dois verdadeiros homens que se vestem pelos pés, responsáveis e sensatos. Tome isso! Só olhar para seu rosto para saber que é tremendamente feliz. Nos falta a mamãe, mas sabemos que do céu desfruta da nossa felicidade e é tão feliz quanto nós.

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Frida e Andrés, juntamente com o pequeno Glen, vieram da Suíça. Eles estão bem e felizes e eu rio com Frida quando me conta que na Suíça já encontraram alguém com quem jogar. Björn veio sozinho. Porém, sozinho mesmo ficou cinco minutos. As amigas da minha irmã e as minhas babaram ante o deus alemão. Todas caíram sob seu influxo, e ele tem para todas. O incrível Björn! Sonia se apresentou com o seu novo flerte, um homem mais jovem que ela. Está claro que quer continuar curtindo a vida e o amor, e que nada, nem os olhares de reprovação de seu filho o fizeram desistir. Como ela sempre diz: Viva e deixe viver! Eric demorou, mas finalmente entendeu. A vida só se vive uma vez! Marta com o seu namorado Arthur aproveitou a folia. Dançou até ficar cansada e, em algumas ocasiões juntas nós gritamos “açúcar “.

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Enquanto Susto e Calamar corriam pela Villa Moreninha, Simona e Norbert não podiam acreditar. México e Espanha não têm nada a ver com a Alemanha, e o casamento/ batizado foi a comprovação. Dexter e Graciela continuam a sua lua de mel particular. Eles não chegaram para o casamento, mas eu tenho certeza que estarão aqui em breve. A mãe de Dexter, depois de ver o casamento rápido de Juan Alberto com a minha irmã, já sonha com o casamento de seu filho. Eu sei que conseguirá, e que nós estaremos ali, seus amigos, para acompanhálos. Flynn e Luz continuam com o seu particular bom momento. O que não ocorre a um, ocorre ao outro, embora tenham se encarregado do bolo de casamento, colocando um fogo de artifício, foram salvos de serem punidos, porque explodiu na cozinha e não no salão. Não quero nem imaginar o que teria

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acontecido se tivesse estourado ante minha irmã Raquel e seu novo marido. Só de imaginar já me parto de rir. Meu filho, meu lindo bebê, meu pequeno Eric, durante o casamento passou de uma mão para outra. Todos queriam pegar o pequeno formoso e ele estava encantado. Ele não chorou, só aproveitou, e eu também. Assim eu pude aproveitar o casamento da minha irmã com o meu amor. O homem mais maravilhoso e que sei que me ama com loucura. Sim, continuamos discutindo. Continuamos como a noite e o dia e, continuamente, quando um diz branco o outro diz preto. Mas, como diz Malu em nossa música, nos presenteamos com amor e nos presenteamos com a vida. Sem ele minha vida já não teria sentido e sei que ele sente o mesmo.

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No final de agosto, depois de passar vários dias em Jerez, Eric e eu, com Simona e Norbert, os pequenos e os cães voltamos para casa. Um pouco de tranquilidade antes de iniciar as aulas e o trabalho nos fará bem. Surpreendentemente e sem que eu diga nada, Eric me pergunta se eu penso em voltar a trabalhar na Müller. Sinceramente eu pensei, mas agora, com o meu pequeno, não quero. Sei que o farei dentro de um tempo, quando ele estiver na creche, mas no momento decido ficar com ele em casa e desfrutar dele antes que cresça, saia com as meninas, veja revistas de porcarias e fume um baseado com diz minha irmã. Eric ao saber da minha decisão, sorri e assente. Isso o faz feliz. Em uma manhã de setembro, saímos com os nossos meninos para passear por Múnich. Está um dia maravilhoso e queremos aproveitar. Somos uma família e temos planejado algo para surpreender Flynn e nosso bebê.

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Desde que o pequeno Eric nasceu, Flynn nos chama de mamãe e papai. A sua felicidade é a nossa e em mais de uma ocasião, temos que nos esconder para que não nos veja emocionados e com cara de tontos. Quando estacionamos o carro, nós quatro passeamos com um sorriso nos lábios, chegamos até a ponte de Kabelsteg, onde colocamos o nosso cadeado. Nosso cadeado de amor. Eric e eu vamos de mãos dadas e Flynn guia o carrinho de seu irmão. - Nosssaaaaaa, quantos cadeados!!!!!! – disse surpreso. Eric e eu nos olhamos, sorrimos e depois de localizar o nosso cadeado, paramos. - Olhe Flynn – lhe digo – olhe que nomes estão escritos nesse cadeado de cima. O pequeno olha e alucinado pergunta: - São vocês?

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- Sim jovenzinho, somos nós – concordo e agacho-me para estar em sua altura – Esta é uma das pontes de amor de Münich, Eric e eu queríamos fazer parte disso. Flynn assente e Eric pergunta: - O que você acha? Ele encolhe os ombros e responde: - Bem. Se é uma ponte de apaixonados, me parece bem que estejam os seus nomes. E olhando para os outros cadeados acrescenta: - E por que nesses cadeados há outros menores? Eric, agachando-se ao nosso lado, explica: - Estes cadeados menores são o fruto do amor dos cadeados grandes. Quando os casais têm filhos, eles são incluídos nesse amor. Flynn assente e nos olhando pergunta: - Viemos colocar o cadeado do Eric?

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Nego com a cabeça e então, meu amor, tira dois cadeados bem pequenos e gravados de seu bolso, os arruma e diz: - Viemos colocar dois cadeados. Um com o nome de Flynn e outro com nome Eric. Ele pisca e emocionado diz: - Com meu nome também? Eu sorrio, abraçando-o e respondo: - Você é nosso filho da mesma forma que Eric é, querido. Se não colocarmos os quatro cadeados, nossa família não estará completa, não acredita? Ele assente e murmura: - Legaaaaaal! Eric e eu rimos e entregando-lhe os cadeados, o explicamos como colocar junto ao nosso. Depois, beijamos todas as chaves e as atiramos no rio. Meu loiro me olha e lhe pisco um olho. Sempre fomos uma família, porém agora somos mais. Quinze minutos mais tarde,

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enquanto Flynn corre à nossa frente e eu empurro o carrinho do bebê, pergunto: - Está feliz, querido? Eric, meu amor, meu Iceman, meu loiro, meu grande homem, minha vida, me aperta contra ele e beijando minha cabeça responde: - De forma que você não pode imaginar. Contigo e os meninos do meu lado tenho tudo o que preciso na vida. Concordo com a cabeça. Eu sei disso porque ele me diz todos os dias. Porém querendo deixá-lo intrigado murmuro: - Tudo… Tudo, não… Eric me olha e eu paro. Freio o carrinho e depois de abraçá-lo pelo pescoço, ele volta a me afirmar: - Tenho tudo o que quero pequena. A que você se refere? Brincalhona, o olho e digo:

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- Tem uma coisa que você sempre quis e que ainda não te dei. Surpreso, franze a sobrancelha e pergunta: - O que é? Tentando conter o riso, o beijo. Eric é delicioso, o amo. Há poucos centímetros de sua boca, sussurro: - Uma moreninha. Ele me olha perplexo e sem respiração. Empalidece. Eu me acabo de rir e ao compreender minha brincadeira, pergunta divertido: - Está querendo me deixar louco outra vez por causa de seus hormônios? Dou um tapa em seu traseiro e o beijando murmuro: - Tranquilo, Iceman. Neste momento não estou grávida, mas quem sabe? Talvez algum dia…

BÔNUS: Ainda não acabou! Continue e leia o primeiro capítulo do livro de Bjorn: Surpreenda-me!

Surpreenda-me Megan Maxwell - Capítulo 1 Alto… Moreno… Olhos azuis… Sexy… Simpático… Assim é Björn Hoffmann. Desfrutar de uma noite de sexo quente nas sensações de um homem como ele, era a coisa mais fácil e divertida do mundo. As mulheres, e até mesmo um homem, ficam loucos se fixar seu olhar leonino neles e lhes propôs entrar em um reservado. Björn era quente… Muito quente. Como normas, os homens que entravam sozinhos nesse ou em quaisquer outros locais de swing, não tinham o direito de escolher. Eles eram os escolhidos. Mas para Björn não

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funciona assim. Ele escolhia. Ele decidia. Ele selecionava. Nessa noite, depois de uma semana de muito stress e trabalho, conduzia seu elegante esporte cinza com grandes sensações enquanto escutava o CD em seu carro, Let’s stay together, de Al Green, um dos seus cantores preferidos. I’m, I’m so in love with you ( Eu estou, eu estou tão apaixonada por você) Whatever you want to do ( Tudo o que você quer fazer) is all right with me ( Está tudo bem comigo) ‘Cause you make me feel so brand new ( Porque você me faz sentir tão novo) And I want to spend my life with you. ( E eu quero passar minha vida com você) A música, como dizia a sua grande amiga Judith, amansava as feras, e cantarolar música soul enquanto dirigia, o relaxava e o

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estimulava para a noite de sexo que desejava ter logo mais. Não havia chamado nenhuma de suas conquistas. Ele não precisava. Ele só queria sexo, sem jantar e discursos entre os dois. As mulheres o encantavam. Ele tinha um bom tempo com elas. Eram maravilhosas e excitantes. Então, tentava cercar-se daquelas que eram como ele. Que pensavam como ele. Que agiam como ele. Que só exigiam sexo. Só sexo. Ao chegar a Sensations, Björn colocou o carro no estacionamento. O guarda sorriu para ele. Esse cara tinha estado lá mais vezes e quando ele olhou sentiu especial. Uma vez fora do estacionamento, Björn entrou no local e ao entrar, encontrou com vários amigos. Conversou com eles cordialmente até que eu vi um casal que ele conhecia e com apenas uma olhada, se entenderam. Minutos depois, na companhia de

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dois de seus amigos, Carl e Hans, Bjorn aproximou-se do casal. George e Susan sorriram ao vê-lo. Não era a primeira vez que jogavam juntos, e minutos depois os cinco fizeram o seu caminho para uma das cabines reservadas. Não precisavam falar. Todos sabiam o que queriam. Todo mundo sabia o que procurava. A noite prometia ser doentia e quente. Ao entrar na cabine, George sentou-se na cama enquanto os demais permaneceram em pé. Susan, uma mulher com uma bela figura e cabelos longos e sedosos, estava disposta a desfrutar do sexo com esses homens e, olhando para eles, mordeu os lábios em antecipação a espera do início do seu jogo quente. Seus mamilos já estavam duros e sua vagina lubrificada. Tremia enquanto pensava no prazer.

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Björn sorria. Gostava de sentir a excitação das mulheres. Portanto, depois de deixar sua taça sobre a mesa, aproximou-se dela e perguntou em seu ouvido: - Você está pronta, Susan? - Sim. - Disposta a nós para jogar com você? Insistiu passando as mãos em seus mamilos. Ela assentiu com a cabeça e acelerou a respiração. Sem necessidade de tocá-la, por seu gesto, Björn já sabia que seus fluidos transpassavam o tecido fino da calcinha. Nunca, nenhuma mulher, em seus 32 anos de vida, havia rejeitado esta abordagem intima. Eles gostavam. Tinha-lhes. Björn era tão sexy, tão viril, que todas, absolutamente todas, caiam sob a sua influência, especialmente quando viam seus olhos azuis. Susan gostava de jogar com vários homens. Não gostava de mulheres. Seu apetite sexual era insaciável e seu marido amado

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adorava vê-la nessa atitude. Era seu jogo. Eram suas regras e lhe encantava desfrutar do quente e do prazer. Susan virou-se para enfrentar Björn de frente. Seu olhar de luxuria falava por si. Desejava-lhe. Ela queria que a tocasse. Morrendo de vontade de sentir prazer e embebida de imaginar como iria jogar com que esses homens. Lentamente, começou a desfazer os botões de sua blusa, enquanto sua respiração acelerava. Dois segundos depois, viu seus seios maiores, seus mamilos duros, e murmurou: - Susan, eu adoro seus seios. - São para você - ela ofereceu. Björn sorriu. Ele se sentou na cama e fez um gesto com o dedo para se aproximar, enquanto todos observavam. Ela obedeceu e quando ela estava diante dele, excitada levou seu maravilhoso mamilo direito até a boca de Björn, que aceitou de bom grado. Durante

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vários minutos ele o lambeu e chupou até que ficasse duro como uma rocha. Ela sorriu. George, marido de Susan, levantou-se. Ele abriu o zíper de sua saia, que caiu aos seus pés. Ele, então, desfez duas tiras douradas que ligavam a sua calcinha e esta caiu ao chão também, deixando descoberto seu lindo púbis raspado e seu redondo e apetitoso traseiro. - Interessante - sussurrou Hans, chegando a dar-lhe um tapa na bunda. George, o marido, sorriu. Ele começou o jogo. Ele soltou as calças e removeu os shorts. Sentou-se na cama e, tocando seu pênis duro, olhou para Carl e sussurrou: - Eu também quero jogar. Carl veio a ele, sem demora, e George lhe tirou as calças e as cuecas. Diante dele veio uma quente ereção, e sem pensar nisso, o colocou direto na boca.

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O provou. Ele desfrutou enquanto Carl fechava os olhos e apertava as nádegas para ele com prazer. Susan, excitada ao assistir à cena, suspirou quando Björn, cada vez mais gostoso, chupava seus mamilos e Hans começou a tocá-la por trás. A intensidade do momento subia. Susan e George tinham encontrado o que foram buscar nesse local. Björn desfrutava com delicadeza o que ela ofereceu sem reservas. Mas quando ela tentou despi-lo, ele a parou e sussurrou. - Eu faço isso. - Você não quer a minha ajuda? Björn negou com a cabeça. Ele não gostava de estar nas mãos de ninguém. Ele decidia quando tirava a roupa e quando colocava. Todos aceitavam e Susan não seria diferente. Enquanto Björn se despia, colocando suas roupas sobre a cadeira, ordenadamente

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dobrada, Hans tinha masturbado a mulher, que já estava encharcada e ansiosa pelo pênis que se mostrava a ela potente e viril. Björn sorriu. Sabia do seu magnetismo. Ele sentou-se nu na cama e, sem tirar os olhos de Susan, recorreu ao seu monte de Vênus depilado e indicou: - Aproxime-se. Ela fez e ele a tocou. Ele baixou a mão lentamente para levá-la entre suas pernas e viu que estava molhada, muito molhada. Hans, por trás, apertou seus mamilos enquanto ela fechava os olhos, um sinal de alegria, e seu marido, continuava a sua agradável felação. Por vários minutos, Björn andou novamente seus dedos pela fenda molhada, até que ela abriu as pernas para lhe facilitar o acesso. Ele ajoelhou-se diante dela e colocou a boca no seu púbis. Ele mordeu. E quando ele sentiu que ela vibrou com prazer, com seus dedos

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abriu os lábios vaginais e colocou a boca entre as pernas. Susan engasgou. A boca de Björn era impetuosa, e quando chupou seu clitóris com prazer, ela só podia suspirar e desfrutar. Minutos depois, Björn se deu por satisfeito. Sentou-se e, agarrando sua cintura, inclinou-se para ele. Sem falar, ele colocou um dedo em sua vagina molhada e segundos depois, outro. - Você gosta que joguem com você assim? Susan sacudiu e balançou a cabeça. Abriu mais as pernas e se agarrou em seus ombros, deixando se masturbar com força por ele, enquanto Hans cercava seu traseiro sussurrando coisas quentes e muito… Uma elevação na voz em seu ouvido que a deixava louca. Um grunhido de satisfação lhes fez saber que Carl tinha vindo ao clímax com a felação de George. Björn, que continuou a

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masturbando com os dedos, de repente, parou e disse: - Vá para a cama e ajoelhe-se em seu marido. Estimulada e ansiosa por sexo, fez o que esse Adônis lhe pediu. Uma vez que ele a tinha como ele desejava, Björn subiu a cama atrás dela trazendo a boca para seu ouvido, sussurrou: - Agora vá até ele e solte seus seios em seu marido. Quando Bjorn viu que George os meteu na boca, sussurrou: - Eu quero que você diga ao seu marido o que você quer que aconteça e, em seguida, o quanto você gosta quando te fodo. - Sim - ela engasgou excitada. -Abra as pernas, Susan. Não era a primeira vez que jogavam desse jeito. Momentos mais tarde, enquanto Björn a masturbava, ela começou dizendo ao marido

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que queria ser toda fodida. Ela queria vários pênis nela e ela não iria parar agora. George, ao ouvir, se masturbou com força debaixo de seu corpo. Ambos gostavam de brincar e Björn, agarrando seu pau duro, colocou um preservativo e lentamente se introduziu nela enquanto Susan gemia. - Assim … tudo … tudo … Björn parou e, dando-lhe um tapa no traseiro, exigiu: - Não me peça nada. Diga ao seu marido o que eu te faço ok? Enlouquecida com a sua voz e pelo que pediu, sussurrou: - Björn abriu minhas pernas e está fodendo-me – Ele, mencionado isso, deu um empurrão que aprofundou seu ataque a ela, ofegante, acrescentou: - Eu meti todo o meu pau, querida. Eu gosto. Sinto-me completo… Mais…

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Acalorado por escutar o que ela mencionou, o marido agarrou-a pela cintura e mudou-se para ficar frente à Bjorn. - Mais. Eu quero que me foda mais assobiou. Björn sorriu ao ouvir e se ajeitou nela até que esteva totalmente dentro. - Assim, George? Quer que eu foda a sua mulher assim? Susan suspirou. A luxúria e a curiosidade que sentia naquele momento, não queriam falar, e George, louco no momento, disse: - Assim… Foda-a assim. Björn sorriu. Gostava desses jogos, e com uma forte estocada murmurou agarrando seu cabelo para levantar a cabeça: - Quando eu deixar você entrará Carl e depois Hans. O último a te tomar será o seu marido e quando ele terminar voltarei a te foder. Você quer isso, Susan? - Sim… Sim…

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Esse tipo de sexo era duro, quente, doentio, desinibido e todos eles gostavam. Em especial Susan e George, que eram aqueles que exigiam. Björn aumentou seu ritmo, enquanto os seios dela, balançando, caindo sobre a cara de seu marido, que se masturbava enquanto escutava toda a classe de proporção de voz de Carl e Hans. Deleite. Prazer. Isso era o que todos sentiam naquele momento. Um a um, os homens foram penetrandoa. Um a um, ela os recebeu. Um a um, possuía como ela exigiu até que chegasse ao êxtase, e quando o marido terminou, Björn tomou sua mão, levando-a até o chuveiro e ali mesmo, depois de colocar um preservativo com a boca, virou-se para entrar nela. Quando terminou este novo ataque, trouxe-a de volta para a cama e perguntou: - O que acha sobre o que seu marido faz?

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Aquecida, apesar da ducha que acabou de tomar, olhou para George. Este desfrutava enquanto estava sendo penetrado por Carl no ânus e este fazia uma felação em Hans. Por vários minutos, gemidos tomaram a cabine. Björn assistiu com Susan. Esse tipo de sexo não era o que gostava, gostava de mulheres, mas gostava de assistir. Quando o trio chegou ao clímax e se levantou para tomar banho, a cama estava livre. Björn, animado pela visão, arrancou a camisinha e uma vez que ele estava no lugar, ele disse, olhando: - Sente-se sobre mim. Ela montou sobre ele. Com maestria, Björn a moveu buscando o seu próprio prazer. Ele gostava de ouvir as vozes cantantes e agora queria se divertir. Ela engasgou com a profundidade e quando pensou que não poderia ir mais fundo, Björn se moveu

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categoricamente. Ela gritou e vê-lo sorrir, murmurou: - Eu gosto de como você me faz sua. - Diga-me o quanto você gosta - Björn exigiu. - Muito… muito… Oh, sim! Ela gritou, enquanto ele a penetrava uma e outra vez. Os três homens saíram do chuveiro e ficou ao redor da cama. Björn, vendo-os, disse introduzindo-a novamente: - Susan, diga ao seu marido por que você gosta que eu te fodo. - Me preenche inteira. É duro… Muito duro… Não pare – chorou abrindo-se mais para ele. E Björn não parou e continuou desfrutando do que mais gostava. Sexo. Sexo sem compromisso. Sexo por prazer. Sexo sem amor.

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Fim

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3 -Peça-me ou deixe-me -Megan Maxwell

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