7 - Classes de palavras

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IESDE Brasil S.

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Textos do cotidiano

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oda vez que utilizamos a língua para nos comunicar e interagir com outras pessoas, produzimos textos, que podem ser escritos ou orais, curtos ou longos, formais ou informais. Os textos são utilizados para atender às necessidades de situações específicas, que dependem da intenção comunicativa do escritor.

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Neste módulo, veremos alguns textos do cotidiano, ou seja, aqueles que nós usamos para nos comunicar no dia a dia com pessoas próximas ou não.

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Meios de comunicação do cotidiano Em nossa vida, sempre nos deparamos com recados, bilhetes, cartas, cartões e até e-mails. Vamos dar uma “olhadinha” nessas modalidades textuais? Que tal depois mandar um e-mail?

Carta O hábito de escrever cartas é muito antigo. Por meio delas, podemos trocar experiências, fazer amigos e contar histórias. Há vários tipos de carta. A carta pessoal tem um tom íntimo e coloquial, é como se a pessoa estivesse falando com a outra. Já a comercial tem um tom mais formal e técnico. Para estar completa, a carta deve ter remetente (quem escreve a carta), destinatário (para quem se escreve a carta), cabeçalho (local e data), saudação, corpo da carta (o texto) e despedida. No envelope, não podemos esquecer o endereço e o CEP (Código de Endereçamento Postal). É ele quem vai ajudar a empresa de Correios a entregar a carta à pessoa que deve recebê-la. Também é importante não esquecer o selo, vendido nas agências dos Correios.

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Veja como deve ser um envelope:

Elizabeth Cristina Albuquerque Rua Tibaitá, 725 Salvador - BA

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Remetente: Leonardo Casanova Rua Constituição, 1432 40713-050 Salvador - BA

Cartão-postal

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Usado, geralmente, quando estamos em viagem e queremos que alguém, de quem gostamos e sentimos falta, conheça um pouco do que estamos vendo, visitando. São feitos com imagens de vários pontos turísticos de países e cidades. É um gênero textual curto, não precisa de envelope e por isso devemos escrever o que possa ser lido por qualquer pessoa, pois o cartão-postal passa por muitas mãos até chegar ao seu destinatário.

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Veja um exemplo de cartão-postal:

Maria Teresa, Aqui vai um pedacinho do Rio de Janeiro pra você curtir e mostrar pra toda a turma. A Cidade Maravilhosa é mesmo maravilhosa e estamos aproveitando todos os minutos com passeios D+. Tô com muitas saudades.

Beijos, Lara.

Maria Teresa Gonçalves Rua Dezesseis, n.º 310 Curitiba - Paraná

8 0 2 8 0 0 9 0

Bilhete O bilhete é uma mensagem mais curta que a carta e que o cartão-postal. Nós o utilizamos no dia a dia, por exemplo, para lembrar alguma coisa a alguém, avisar um colega de um trabalho, uma prova ou um compromisso importante. Quando escrevemos um bilhete, usamos frases curtas e poucas palavras, porém devemos tomar o cuidado de escrever um texto completo, para que seja compreendido. Observe alguns exemplos:

Thia não esqueç go, a do trabalh o de Geografi a, é para am anhã. Pedro.

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certo? Ana, hopping, s o n h 9 1 o você às encontr úcia. Beijos, L

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Telegrama Há ainda outros meios de comunicação do cotidiano como o telegrama, que é breve, contém apenas algumas palavras-chave e pode ser solicitado nos Correios ou por telefone (telegrama fonado). Veja: CAROLINA ANIVERSÁRIO PAULA HOJE PT SAUDADE LUANA PT

Geralmente, telegramas são entregues no mesmo dia, dependendo do horário da postagem nas agências dos Correios. Além disso, você também pode mandar seu telegrama pela internet, acessando o site dos Correios: www.correios.com.br ou por telefone (telegrama fonado).

E-mail Há ainda o e-mail ou correio eletrônico. Por meio dele podemos mandar documentos, mensagens e até fotografias pela internet, a rede mundial de computadores. Para utilizá-lo, você precisa de um computador, uma linha telefônica ou um sistema via cabo, além de uma conta de e-mail. O login (nome de usuário) é você quem escolhe. Pode ser seu nome verdadeiro, apelido ou uma combinação qualquer de letras, seguido de @ e o provedor (portal de suporte ao acesso à internet). A linguagem utilizada no e-mail é simples quando nos dirigimos a amigos. Além disso, o e-mail também pode ser utilizado para propagandas e mensagens comerciais. Nesse caso, a linguagem técnica e mais formal, como na carta comercial, é mais apropriada. Conheça um formulário para enviar e-mails: [email protected]

e-mail é legal

Marcelo, Gostei muito de poder conversar com você.

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Até breve, Maria.

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1. O que quer dizer a palavra CEP escrita no envelope e para que serve? Solução: Código de Endereçamento Postal e serve para ajudar a empresa de Correios a entregar a carta à pessoa que deve recebê-la rapidamente. 2. Que imagem aparece no cartão-postal? Qual é a sua importância? Solução: O Pão de Açúcar – um dos mais importantes pontos turísticos do Rio de Janeiro.



Agora que você já conhece os diferentes tipos de textos do cotidiano, que tal praticá-los um pouco?

Texto 1 Carta São Paulo, última semana de junho. Meu amigo/minha amiga, Estou mandando um xerox dos resultados da minha enquete sobre medos. Todos os entrevistados estão recebendo uma igualzinha. Estão aí as respostas de sete pessoas: Clarissa, Paloma, Carol, Isabel, Tom, Bruno e eu. Nenhuma declaração está identificada. O segredo foi mantido. Estas são as conclusões finais. MAIORES MEDOS 1. De solidão – 6 de não ter amigos – 4 de perder os amigos – 4

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de não acompanhar os amigos por não saber se é uma boa ou não – 2 de que falem mal de mim – 2 de não saber quando é para agir como adulto e quando como criança – 2

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de levar um fora – 2 de não me quererem para namorada/namorado – 2 de não irem com a minha cara – 1 de não gostarem de alguma coisa que eu faça ou que eu goste – 1 2. De morrer – 4 3. Da violência – 3 de assalto – 3 de sequestro – 3 de apanhar – 2 de sofrer um acidente sério – 2 de guerra – 2 de armas – 2 4. De espíritos – 3 5. De esportes e barulhos – 2 de patinar – 1 de nadar – 1 de rojão – 1 6. De outras coisas da vida – 3 de me viciar em uma droga – 3 de engravidar – 2 de ficar velha. Quero parar nos 30 anos – 1 de não crescer, não ficar adulta – 1 Espero que sua resposta tenha sido bem compreendida e esteja corretamente colocada. Agradeço sua colaboração. Eu aprendi muito com essa enquete. Vi que os meus maiores medos, outros também sentem e de maneira parecida. Gostaria muito que, para você também, esta leitura fosse interessante e esclarecedora. Abraços da amiga Beatriz (ABRAMOVICH, Fanny. Tem Carta pra Mim? 2. ed. São Paulo: Scipione, 1994. p. 50–52.)

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1. Que características do texto 1 mostram que é uma carta?

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2. Por que Beatriz chama o destinatário de meu amigo/minha amiga?

3. Qual é o assunto da carta? Em quantas partes podemos dividir esse assunto?

4. Beatriz chamou sua consulta aos amigos de enquete. Qual é a palavra que normalmente se usa para designar esse tipo de consulta?

5. Ao colocar o resultado de sua enquete no papel, Beatriz usou algum critério ou os dados estão apresentados sem critério, sem nenhuma organização? Explique sua resposta.

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6. Algum dos medos que aparecem na pesquisa chamou sua atenção de maneira especial? Qual (ou quais)? Por quê?

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7. “Eu aprendi muito com essa enquete. (...) Gostaria muito que, para você também, esta leitura fosse interessante e esclarecedora “ É bom sabermos que as outras pessoas sentem os mesmos medos que nós? Explique sua resposta, enviando uma pequena carta à personagem Beatriz. IESDE Brasil S.A.



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8. Você precisará sair e deve deixar um bilhete avisando o pessoal da sua casa onde você estará. Lembre-se: bilhetes são claros e breves!

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9. É aniversário de um amigo muito querido. Mande um telegrama, cumprimentando-o por essa data tão especial.

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10. Vamos mandar um e-mail? Preencha o formulário a seguir. Use sua criatividade, crie um endereço e um nome para você e para quem receberá a mensagem, que pode ser sobre qualquer assunto. Você escolhe!

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Querida Vovó Elza! Estou carregadinha de novidades. Nem sei como começar. Ah, já sei. A Pedrita ganhou seis filhotes, quatro machos e duas fêmeas. Todos se parecem com ela. Pelo pretinho e patinhas brancas, uma graça. A nossa Pedrita está toda orgulhosa e ciumenta. Se alguém se aproximar dos filhotes, ela vira uma fera. Até papai, que conversa com Pedrita igual gente, fica com medo do rosnado dela. Quem sofreu mesmo com essa história toda foi um passarinho desavisado que foi saltitando beber água na vasilha da Pedrita. Se ele não bate asa e voa, adeus passarinho.

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Texto 2

Mas a novidade maior que eu quero contar vem lá da escola. Eu nunca imaginei que palavra falasse. A senhora já? Pois é. A professora começou a aula dizendo que “as palavras são desenhos que falam, querem ver?” “Essa não, professora”, falou o Geraldinho. “E quem falou que a palavra é um desenho?”, falou com firmeza a Terezinha. “Ah! Vocês estão duvidando de mim, não estão? Pois provo para vocês que a palavra é um desenho que voa, que canta, anda. Querem ver?” Aí, vovó, a professora foi ao quadro e escreveu a palavra asa como todo mundo escreve. Depois caprichou na letra e a palavra asa adquiriu “asas”... Depois nos contou que um poeta gaúcho, o Mário Quintana, disse que a palavra monstro é monstruosa porque é uma palavra fechada e quando a gente pronuncia ela sai pelo nariz. Aí a palavra fica pesada e mete medo. Se monstro fosse cheia de “as”, “e” como “janela”, ninguém ia ter medo e os fazedores de desenhos animados iam ficar pobres.

E que a palavra avião voa em todas as direções, assim:

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Depois foi a vez da palavra escorregador. Lembrei-me do brinquedo e descobri que esta palavra é mesmo escorregadia.

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E que a palavra buraco tem uma enorme cratera logo na primeira sílaba:

E que a palavra montanha é cheia de morros e tem um pico na parte mais alta da palavra:

E que a palavra eletricidade é cheia de fios e energias. E se não tomarmos cuidado pode dar choque:

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E outras palavras foram aparecendo, até a palavra rio veio nos convidar a tomar um banho de cachoeira; aliás, anda fazendo muito calor, aí nos refrescamos na cachoeira do rio:

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Mas como tudo que é bom acaba depressa, ela pediu no Para Casa que desenhássemos outras palavras. Estou louca para ver a palavra serpente dar o bote e caminhar entre as folhas assim:

Ou, como diz o Thiago, meu irmão, virar pente.

Agora não posso ver uma palavra que logo quero descobrir seu mistério. Oh, vó, só tem mais uma novidade, não é nem novidade, é uma coisa que aconteceu com a minha outra vó, a vó Olga. Ela ficou doente e foi parar no hospital. A gente nunca imagina que avó da gente fica doente e um dia desses peguei papai falando sozinho: mãe e flor não deveriam ficar doente nunca. Fico por aqui, depois te mando as palavras que eu inventei. Um beijo da neta que te adora. Mariana. (CLEVER, Ronald. Nova Escola, ano IV, n. 32, ago. 1988.)

11. O que você pensa da carta de Mariana?

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o remetente? ___________________



o destinatário? __________________

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12. Quem é nessa carta:

13. Que tipo de linguagem foi utilizada na carta? Justifique com palavras ou expressões do texto.

14. Transcreva os elementos da carta.

Cabeçalho: __________________________________________________________



Saudação: ___________________________________________________________



Assunto: ____________________________________________________________



Despedida: __________________________________________________________



Assinatura (nome): ____________________________________________________

15. Se a menina fosse mandar uma carta para a diretora da sua escola, o que ela deveria mudar? Escreva sobre essa mudança.

16. Diante do modo como Mariana narra suas novidades para a avó, o que podemos inferir a seu respeito? Complete o quadro a seguir de acordo as pistas que o texto fornece.

Ações (o que ela faz):

Palavras (o que ela diz):

Aparência (como ela lhe parece):

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Sentimentos (o que ela expressa):

MAPA DA PERSONAGEM

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Onde, aonde e donde: Onde significa “em que lugar” (parado, fixo). Aonde significa “a que lugar” (movimento, localização). Donde significa “de que lugar” (surgimento, de onde surgiu?). Exemplos:

Onde (em que lugar) você colocou minha carteira?



Aonde (a que lugar) você vai, menina?



Donde (de que lugar) tu vieste?

Há e A na expressão de tempo: Há é usado para indicar tempo decorrido (passado). A é usado para indicar tempo futuro. * Se há e a fossem indicadas em uma linha do tempo, seria assim: HÁ Passado

A Futuro

17. Complete com há ou a: a) O livro foi mandado ______ um mês. b) ______ quantos dias você está viajando? c) Partirei daqui ______ uma semana. d) Não tiro férias ______ muito tempo. e) Daqui _______ três dias, verei um amigo que conheço _______ vinte anos.

18. Utilize onde ou aonde: a) Não sei mais ________ te procurar. b) Já fui diversas vezes ao lugar ___________ você irá. d) Esta é a casa _________ moro. e) __________ esta garota quer chegar? f) Aquela é a escola ___________ estudarei.

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c) _________ estou?

19. Complete com o que for pedido e identifique o tipo das frases destacadas em: imperativa (dá uma ordem ou faz um pedido), declarativa (afirmativa ou negativa), exclamativa e interrogativa.

Corda bamba

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Edson Gabriel Garcia

O telefone tocou. (1)



— Alô...



— Adriana?



— Sim.



— Sou eu, Clara.



— Clara?!



— É...



— Onde você está? (2)



— Aqui.



— Aqui, ___________ (onde, aonde)?



— Em casa.



— Ué...você não deveria estar a pelo menos dois mil quilômetros daqui, numa calorenta praia do Norte? (3)



— Eu não fui.



— Você está brincando! (4)



— Não fui mesmo. (5)



— Que é que________ (há, a), menina? Umas férias dessas, um calor desse, uma boca dessa e você... pô, Clara, algum problema?



— Um probleminha.



— Que tamanho?



— Sei lá, Dri! Você alguma vez conseguiu medir o tamanho de um problema?



— Chiii...pelo tom de voz, a coisa deve ser grave...



— E é.



— Posso saber qual é o grilo?



— Foi por isso que eu liguei.



— Então, desembuche, companheira. (6)

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a) Em ordem numérica, escreva os tipos das frases, associando-as aos números: 1– _____________________________________________ 2– _____________________________________________ 3– _____________________________________________ 4– _____________________________________________ 5– _____________________________________________ 6– _____________________________________________ b) No diálogo, há algumas palavras da linguagem verbal oral. Identifique-as e explique seu uso correto ou seus significados.

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c) Qual será o problema de Clara? Termine a conversa entre as duas amigas e leia para a turma. Você verá quantas ideias diferentes surgem a partir da mesma informação.

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20. A palavra emoticons vem do inglês emotion icons e significa “ícones de emoção”. Eles são criados com letras e sinais do teclado do computador e, quando digitados em uma certa ordem, parecem carinhas com diferentes expressões e significados. Para ler emoticons é necessário inclinar um pouco a cabeça para a esquerda. Tente decifrar a sequência abaixo:



:-(

>:(

;-)

;D

@} - -´--



8-)

:´(

8-0

d:-)

:-&



:*

:#

%-\

X-(

[:)



Depois de ler a carta de Mariana, garanto que você ficou pensando nas palavras de que gosta ou que mais usa e pensou em dar asas a elas, não é mesmo? Pois bem, agora é a hora de soltar a imaginação e escrever uma carta para alguém de sua família, utilizando “palavras aladas, vivas” em seu texto. Não esqueça de todos os elementos que compõem esse gênero textual.

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Histórias em quadrinhos

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s histórias em quadrinhos são muito conhecidas no mundo todo. Algumas até já viraram filmes, principalmente as vivenciadas por super-heróis. Neste módulo, vamos conhecer um pouco mais sobre elas.

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Conhecendo as histórias em quadrinhos As histórias em quadrinhos são muito antigas, surgiram no século passado. Aliam texto e imagem (texto verbal e não verbal), e são publicadas em revistas em quadrinhos, jornais e até mesmo na internet. Os desenhistas se utilizam de vários recursos para dar vida aos personagens. Um deles é o balão, usado para cercar e indicar a fala, o pensamento, o cochicho, o berro e até determinados sentimentos dos personagens. Outro recurso muito utilizado são as interjeições, palavras que procuram expressar sentimentos e emoções como surpresa, alegria, aplauso e emoções. Alguns exemplos: Viva! Ih! Ah! Eh! Oba! Ei! Ufa! Psiu! Hum! Raios! Opa! Há também, nas histórias em quadrinhos, a presença de onomatopeias, palavras que procuram imitar sons, vozes ou ruídos.

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Divulgação.

No Brasil também há histórias famosas, como as criadas por Mauricio de Sousa e por Ziraldo.

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Os quadrinhos são encontrados nos gibis, uma leitura muito difundida e apreciada no mundo inteiro, por pessoas de várias idades. Você sabe de onde vem a palavra “gibi”? O termo significa “moleque”, “garoto”. Em 1939, foi lançada uma revista em quadrinhos chamada Gibi e o nome generalizou-se de tal forma que abrange hoje qualquer revista em quadrinhos e ganhou espaço no dicionário.

Os balões, além de organizar as falas e nos dizer quem as recita na cena, podem também reforçar dramaticamente a narrativa pelo seu próprio desenho. De acordo com estudiosos do assunto, cada um tem a sua função. Os balões foram surgindo à medida em que as HQs foram se aperfeiçoando. O público já se habituou com eles e sabe o que significam.

BALÕES DE FALA

BALÕES DE PENSAMENTO

BALÕES DE SEGREDO/SUSSURRO

CENSURADO

CENSURADO

BALÕES DE ESFORÇO FÍSICO OU MEDO

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CRAS! SOC! BALÕES DE RUÍDO

BALÕES DE RUÍDO 3

No texto I, Tatiana vive uma aventura baseada na história de Chapeuzinho Vermelho. Leia-o com atenção:

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Texto I

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Então, se divertiu? Você percebeu que nessa história encontramos os elementos que formam os quadrinhos? Consegue identificar interjeições, onomatopeias? E os balões? Viu como eles indicam a fala dos personagens? Que tal um desafio? Texto II

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Observe o cartum abaixo:

1. O texto I foi baseado na história do Chapeuzinho Vermelho. Quais acontecimentos há em comum e foram observados?

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Solução: A menina, mandada pela mãe dela, vai sozinha, entregar uma encomenda. Pega um atalho pelo bosque e encontra o lobo mau. 2. No texto II, o cartum narra uma história que envolve dois personagens e algumas ações. Chamaremos o homem sem barba de personagem 1 e o homem de barba de personagem 2. Observe os seis primeiros quadrinhos: a) O que o personagem 1 faz no segundo quadradinho? b) Que reação o personagem 1 tem? Solução: a) Olha algo por um buraco, que pode ser um objeto, uma pessoa ou ainda um fato. b) O personagem 1 acha muito engraçado.

Texto I 1. Quando o lobo se apresentou à menina, ela ficou confusa, achou que ele estava doido. Levante uma hipótese e imagine qual a razão para ela ter pensado isso.

2. Quais os elementos que faltaram da história da Chapeuzinho Vermelho?

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3. O lobo conseguiu enganar a menina facilmente devido a quê?

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4. Existem, ainda hoje, meninas e meninos que fazem “coisas” como esta da história?

5. A menina começa a fazer as perguntas “tradicionais” ao lobo e ele cita dois elementos atuais. Quais são?

Texto II 6. Observe o personagem 2 nos quadrinhos 7, 8 e 9. Como o homem de barba reage?

7. Observe o comportamento do personagem 1 nos quadrinhos 9 e 10. O que expressa a ação de colocar a mão no queixo e o rosto do personagem?

8. O que significa o sinal que o personagem 1 faz com a mão no quadrinho 11?

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9. Observe o comportamento do personagem 1 nos três últimos quadrinhos. O que muda com relação ao emocional do personagem no último quadrinho?

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10. O que fez o personagem 1 mudar de ideia sobre o que estava vendo?

Aprendendo violino? é! tá gostando?

Tô. mas... acho que você precisa de um um pouco de ritmo! ah, É!

ESPERA AÍ QUE EU VOU TE AJUDAR

PRONTO! EU BATO RITMO E VOCÊ TOCA!

PELO AMOR DE DEUS VÃO TOCAR EM OUTRO LUGAR!

UM, DOIS, TRÊS E...

O PESSOAL DA DEMOLIÇÃO AQUI DO LADO NÃO CONSEGUE TRABALHAR COM ESSE BARULHO.

(ZIRALDO. As Melhores Tiradas do Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 93.)

Leia com atenção a história do Menino Maluquinho.

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11. Geralmente, os quadrinhos trabalham com duas linguagens: a verbal (escrita) e a visual (imagem), mas pode-se fazer uso da linguagem visual somente. Nesta história, uma linguagem faria sentido sem a outra?

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12. A história é narrada por meio de: ( ) imagens e diálogo entre os personagens. ( ) um narrador, que nos conta a história. ( ) imagens. 13. Escreva os sons que as onomatopeias reproduzem na história: a) GZAC!, NHEC! E TZIM!

b) PAF!, BUM!, TUM!, E TÁ!

14. Que sinal de pontuação costuma acompanhar as onomatopeias?

15. Uma história em quadrinhos, assim como outra, é uma narrativa, envolve fatos, personagens, tempo e espaço. Retire da história: a) Personagens:

b) Tempo:

c) Espaço:

16. Há uma ação dos meninos que gera uma consequência. a) Que ação é essa?

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b) Qual é a consequência?

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17. Em que quadrinho está o humor da história e por quê?

18. Agora é hora de testar seus conhecimentos sobre os personagens das histórias em quadrinhos. Responda às perguntas e monte a cruzadinha. Vamos lá? Vertical: 1. Ele é da roça, tem um dialeto diferente e gosta muito de goiaba. 2. O animal de estimação de uma das personagens mais esfomeadas dos quadrinhos. Seu nome lembra a papinha dos bebês. 3. Nunca está satisfeito com nada, não faz o que os outros fazem, gosta de ser diferente de todos. 4. Menino muitíssimo inteligente, adora invenções e tem um animal de estimação azul. 5. É um personagem inventado há muito tempo, porém ainda não aprendeu a falar corretamente. Ah! Também serve de tempero! Horizontal: 6. Eles parecem assustadores, mas acabam conquistando o público com suas histórias mesmo em locais não muito agradáveis. Esta é a Turma do ___________________. 7. O nome dessa personagem é formado por duas palavras: a parte branca do ovo frito e o sinônimo de linda. Ela é uma vaquinha! 8. É um menino esperto, gosta de andar com um utensílio de cozinha na cabeça e vive aprontando. 9. Tem muitos parentes, é rico, mas muito sovina. Só quer saber de economizar.

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10. Os três sobrinhos do Pato Donald chamam-se: _____________, Zezinho e Luizinho.

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Agora é sua vez. Que tal bolar uma história em quadrinhos bem legal? Para isso, utilize os quadrinhos abaixo. Se preferir use seu caderno. Lembre-se de dar um título a sua história.

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La Pho t

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Fábulas

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er é muito mais do que decodificar palavras, ler é produzir sentido; é compreender e interagir com o texto. Neste módulo você terá contato com diferentes gêneros textuais: fábulas, poemas, músicas, textos narrativos, enfim uma viagem repleta de letras, palavras e aventuras.

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Na sua bagagem leve apenas a vontade de ler. Boa viagem!

Creativ

eS



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Gêneros textuais Existe uma grande diversidade de textos em nossa sociedade. Os gêneros textuais são ilimitados, mas podemos tentar classificá-los de acordo com alguns critérios (estes podem envolver as características funcionais, ficcionais ou não ficcionais que os mesmos apresentam).

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O que são gêneros?

O que são gêneros narrativos? São narrativas que podem ser de não ficção ou de ficção. As narrativas de não ficção possuem fatos que podem ser confirmados e provados e, portanto, são sempre baseadas em fatos reais. As narrativas de ficção são histórias inventadas, cujo cenário pode ser real ou imaginário. Nestas histórias as personagens podem ser semelhantes às pessoas reais ou a seres imaginários. Algumas narrativas ficcionais surgiram primeiramente de forma oral (eram contadas e não escritas). Exemplos de narrativas de tradição oral: contos de fadas; contos folclóricos; mitos; lendas; fábulas.

As fábulas

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As fábulas aparecem entre os povos mais antigos. São histórias de tradição oral que apresentam, em sua maioria, animais que personificam virtudes (qualidades) e vícios (defeitos). As fábulas sempre trazem um ensinamento moral no final, ou seja, a “moral da história.

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Texto I

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A cigarra e a formiga

Tendo a cigarra cantado durante todo o verão, viu-se chegar o inverno sem nenhuma provisão. Foi à casa da formiga, sua vizinha, e então lhe disse: — Querida amiga, podia emprestar-me um grão que seja, de arroz, de farinha ou de feijão? Estou morrendo de fome. — Faz tempo então que não come? – lhe perguntou a formiga, avara de profissão. — Faz. — E o que fez a senhora, durante todo o verão? — Eu cantei – disse a cigarra. — Cantou, é? Pois dança agora!

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Moral da história: “Os que não pensam no dia de amanhã, pagam sempre um alto preço por sua imprevidência.”

(LA FONTAINE, Jean de. Fábulas. Tradução de: Ferreira Gullar. Rio de Janeiro: Revan, 1997. p. 10.)

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Texto II Leia uma versão moderna da mesma fábula:

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A cigarra e a formiga

Eu conheço uma história, uma história muita antiga. Ela fala da cigarra, também fala da formiga. Resumindo rapidinho, vou direto pro final. O esforço da formiga era mesmo uma barra! E a cigarra parecia que vivia só de farra. A formiga só ralava, trabalhava feito louca! A cigarra só cantava, mas a grana era tão pouca! As duas se ajudaram e a história acabou bem. Precisamos de trabalho, mas de música também! Moral da história: “Existe neste mundo quem carregue o piano, mas também alguém que o toque e alegre o ser humano!” (Disponível em: .)

Monteiro Lobato contou essa fábula em prosa em vez de usar versos e deu-lhe dois finais. Leia a primeira versão.

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Texto III

A cigarra e as formigas I – A formiga boa Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé de um formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, precisou da ajuda de alguém. Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...

Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.

— Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir. — Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu... A formiga olhou-a de alto a baixo. — E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa? A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse. — Eu cantava, bem sabe... — Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas? — Isso mesmo, era eu... — Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer das boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo. A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol. Moral da história: “Os artistas – poetas, pintores, músicos – são as cigarras da humanidade.” Vocabulário: Faina – trabalho. Tulhas – terreno onde se põe para secar os frutos colhidos: celeiro.

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Manquitolando – manquejando, mancando.

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Paina – fibras sedosas semelhantes ao algodão. Labuta – trabalho.

(LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1983. p. 7-8.)

Complete o gráfico organizacional a seguir, estabelecendo as semelhanças entre as três histórias (onde os círculos se encontram). Nas demais áreas dos círculos, registre as diferenças:

Texto I

Texto II

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Texto III

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Texto IV

Cheias de histórias Saiba de onde surgiram algumas expressões que usamos a toda hora.

Largar o osso Quando alguém não quer deixar de lado uma coisa boa, dizemos que não quer largar o osso. A expressão vem da fábula O cão e o osso, em que um cachorro com um osso na boca vê sua imagem refletida em um rio. Pensando que é outro cão, ele decide roubar o osso e guardar o seu. Só que, quando abre a boca para abocanhar o reflexo, seu osso cai e é levado pela correnteza.

Mãe coruja É a mãe que exagera nas qualidades dos filhos. A expressão vem da fábula A coruja e a águia, que fala de um acordo feito entre as duas para que uma não comesse filhotes da outra. A coruja diz que é fácil reconhecer seus bebês: são os mais lindos do mundo. Um dia, a águia vê um ninho com bichos feiosos e os devora, sem imaginar que eram filhos da coruja. Afinal, só a mãe os achava lindos.

Chorar o leite derramado A gente diz isso para explicar que não vale a pena lamentar o que não tem solução. Na fábula A camponesa e o balde de leite, uma jovem vai ao mercado vender leite. No caminho, vai sonhando com tudo que quer fazer com o dinheiro. Seus sonhos acabam quando ela tropeça, derruba todo o leite e começa a chorar.

Fingir-se de morto

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É se fazer de bobo para escapar de uma situação difícil. Na história Os viajantes e o urso, dois amigos estão em uma estrada e aparece um urso. Um deles sobe na árvore e deixa o outro sozinho. O amigo abandonado, então finge-se de morto. O urso cheira seu rosto e vai embora. O outro desce da árvore e pergunta para o colega se a fera havia lhe dito algum segredo. Ele responde: “o urso me avisou para ter cuidado e não escolher amigos que me abandonem diante do perigo”.

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Esperto como uma raposa Quando alguém se mete a esperto, dizemos que ele é uma raposa. Esse animal sempre aparece nas fábulas inventando um jeito de se dar bem. Em A raposa e o corvo, por exemplo, a ave vai comer um pedaço de queijo quando a raposa chega e lhe faz muitos elogios, dizendo no fim: “Pena que você não sabe cantar.” Vaidoso, o corvo abre o bico e deixa o queijo cair bem na boca da raposa.

Você dançou Na gíria, dançar tem o sentido de se dar mal. Na fábula, A cigarra e a formiga, as formigas dão um duro danado enquanto a cigarra passa o dia tocando viola e cantando. No inverno, ela vai pedir abrigo no formigueiro e uma delas pergunta: “Por que você não fez uma casa no verão?”. A cigarra explica que estava cantando. Batendo a porta na cara da formiga, diz: “Pois então dance agora!” (RECREIO, n. 163, ano 4. Ed. Abril.)



Texto I

1. Em que ambiente se passa a história?

2. O que a cigarra buscava ao bater na porta da casa da formiga? Justifique com versos do poema.



Texto II

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3. Na versão moderna da fábula, por que a cigarra não se saiu bem cantando?

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4. Reescreva o trecho dado, substituindo as palavras destacadas por outras de mesmo significado, que não sejam gírias.

“O esforço da formiga era mesmo uma barra! E a cigarra parecia que vivia só de farra. A formiga só ralava, trabalhava feito louca!”



Texto III

5. O que a cigarra pediu à porta da formiga? Justifique com um trecho do texto.

6. A narrativa apresenta: início, desenvolvimento e conclusão. Complete o quadro com a sequência dos fatos:

Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

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7. Explique a moral da seguinte frase: “Os artistas – poetas, pintores, músicos – são as cigarras da humanidade”.

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8. Qual sinal de pontuação indica o início da fala das personagens?

9. Que palavras mostram, nos textos, a passagem do tempo na história?

10. Em sua opinião, a temática da fábula recontada por Lobato permanece atual?

1. Quais as personagens principais dessa fábula? Solução: A cigarra e a formiga. 2. Estabeleça as diferenças de comportamento da formiga nos textos I e III. Solução: No texto I, a formiga é avara e egoísta e no texto III a formiga é amiga, solidária e gentil com a cigarra.



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Como estavam se aproximando as férias, os alunos decidiram que tinham de fazer uma festa de despedida. Então um dos alunos deu a ideia dos alunos irem falar com

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11. Faça a “limpeza” do parágrafo a seguir, eliminando as repetições e substituindo-as por sinônimos, outras palavras ou expressões.

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a diretora da escola. Os alunos precisavam da permissão da diretora da escola. No dia seguinte, os alunos contaram aos outros alunos sobre a festa, então os alunos ficaram ansiosos para saber se poderiam fazer a festa. Combinaram de falar com a diretora naquela tarde. No horário marcado, lá estavam todos os alunos esperando. De repente, a secretária já veio com a boa notícia: a festa poderia ser feita na semana seguinte, no teatro da escola, com som, luzes e tudo mais que os alunos conseguissem arranjar.

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12. Pontue o texto a seguir: Sabe-se que as fábulas já eram conhecidas desde o séc. VIII a.C Mas é provável que as mais antigas tenham surgido no Oriente e mais tarde difundidas na Grécia por um escravo chamado Esopo há mais ou menos 2600 anos Acredita-se que Esopo tenha sido capturado em uma guerra e como era o costume na Grécia virado escravo Mesmo assim não há provas de que ele tenha realmente existido Dizem que Esopo era um homem muito inteligente apesar de ser gago corcunda feio e pequeno Por esse motivo conseguiu recuperar sua liberdade e viajou por muitas terras dando conselhos por meio de suas fábulas

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13. Abaixo, há uma página de classificados. Leia-os e marque os que mais lhe chamaram atenção:

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14. Roseana Murray fez Classificados Poéticos, vendendo e trocando coisas, MAS um pouco diferentes dos anúncios anteriores. Leia os poemas e faça o mesmo com os poemas ao lado:

Colecionador

Colecionador

Colecionador de cheiros troca um cheiro de cidade por um cheiro de neblina um cheiro de gasolina por um cheiro de chuva fina um cheiro de cimento por um cheiro de orvalho no vento.

Sou colecionador de ____________ e troco um _________ por um _________ troco ____________ por um ________ troco _________ por um ___________.

Venda encantada

Venda encantada

Vende-se uma casa encantada

Vende-se __________ encantadora.

No topo da mais alta montanha.

No _________________________.

Tem dois amplos salões

Tem dois _____________________

Onde você poderá oferecer banquetes

Onde você poderá oferecer _______

Para os duendes e anões

Para __________ e _____________

Que moram na floresta ao lado.

Que moram na __________ ao lado.

Tem jardineiras nas janelas

Tem ________________ nas janelas

Onde convém plantar margaridas.

Onde convém plantar ___________.

Tem quartos de todas as cores

Tem quartos de ________________

Que aumentam ou diminuem

Que ____________ ou __________

De acordo com seu tamanho

De acordo com _________________

E na garagem há vagas

E na garagem há _______________

Para todos os seus sonhos.

Para todos os seus _____________.

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15. Leia o texto a seguir e reescreva no plural o trecho selecionado, fazendo as alterações necessárias:

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Matinta Perêra é uma ave de vida misteriosa e cujo assobio nunca se sabe de onde vem. Dizem que ela é o Saci Pererê em uma de suas formas. Também assume a forma de uma velha vestida de preto, com o rosto parcialmente coberto. Prefere sair nas noites escuras, sem lua. Quando vê alguma pessoa sozinha, ela dá um assobio ou grito estridente, cujo som lembra a palavra: “Matinta Perêra...” Para os índios Tupinambás esta ave era a mensageira das coisas do outro mundo e que trazia notícias dos parentes mortos. Era chamada de Matintaperera. Para se descobrir quem é a Matinta Perêra, a pessoa ao ouvir o seu grito ou assobio, deve convidá-la para vir à sua casa pela manhã para tomar café. No dia seguinte, a primeira pessoa que chegar pedindo café ou fumo é a Matinta Perêra. Acredita-se que ela possua poderes sobrenaturais e que seus feitiços possam causar dores ou doenças nas pessoas. (Disponível em .)

16. Decifre o enigma: Elena G. Albert

Inocência é uma moça que acredita em alquimistas, magos, anjos e duendes. Diz já ter visto em seu jardim um gnomo à frente de dois gnomos; um gnomo atrás de dois gnomos e um gnomo entre dois gnomos. Quantos gnomos diz ter visto Inocência?

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Da lista abaixo, escolha uma moral para, de acordo com ela, fazer sua fábula. Mas não esqueça: os personagens devem ser animais; a fábula deve ter algum ensinamento; o texto deve estar de acordo com a moral escolhida. “Quem não tem cão caça com gato.” “Quem ama o feio é porque bonito lhe parece.” “Quem tudo quer tudo perde.”

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“Mais vale um pássaro na mão que dois voando.”

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ALUNO:

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Contos maravilhosos

Contos de fadas???? Alba de Castro Toledo IESDE Bra sil S .A

.

Gosto de ouvir história assim, que comece num país longe daqui. Que tenha aflição no meio E um bom fim. [...] Se você souber uma história assim...

sil

S

IE S

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Conta pra mim... .A .

A IESDE B ras il

s pessoas contam histórias semelhantes há muito tempo e em várias partes do mundo. Muitas narrativas foram passadas de geração em geração, por isso não se sabe ao certo quem foram os primeiros autores destas histórias.

A. S.

Os contos maravilhosos (também chamados de contos de fadas) fazem parte deste grupo de narrativas. Possuem elementos fantásticos, animais falantes, encantamentos, poções, objetos mágicos etc. Além disso, é bastante comum encontrarmos nesses contos a presença de reis, rainhas, princesas, príncipes encantados e reinos distantes. Hoje em dia há muitos autores que recontam essas narrativas e muitas delas foram recriadas ou simplificadas.

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Conhecendo contos maravilhosos Nos contos maravilhosos aparecem seres encantados e elementos mágicos pertencentes a um mundo imaginário. Esse tipo de texto encanta crianças e adultos pelo mundo inteiro. Como você já deve ter ouvido dizer, “quem conta um conto aumenta um ponto”, ou seja, as pessoas, ao recontarem uma história, modificam-na. Por isso, esses contos sofrem mudanças ao longo dos séculos. Mas não é à toa que os contadores de histórias aumentam, diminuem ou mudam aquilo que contam. Os contadores adaptam as histórias aos diferentes públicos a que se dirigem. Eles são influenciados por seu tempo e pelo lugar onde vivem. Desse modo, as histórias sofrem mudanças, porque incorporam modos de viver e de pensar das pessoas das diversas épocas e regiões por onde circularam.

Leia atentamente o conto que segue: Texto I

A Bela Adormecida Há muitos anos, havia um rei e uma rainha que desejavam muito ter um filho. Um dia, quando a rainha estava tomando banho, um sapo pulou pela janela e disse-lhe: 

IESDE Brasil S.A.

Jakob e Wilhelm Grimm. Adaptado.

— Seu desejo será satisfeito. Antes de um ano você terá uma filhinha.

A festa realizou-se com todo o esplendor e, quando chegou ao fim, cada uma das fadas ofereceu um presente mágico à criança. Uma deu-lhe virtude; outra, beleza; a terceira, riqueza, e, assim por diante, foram-lhe dando tudo o que ela poderia vir a desejar no mundo. Quando 11 das fadas já haviam feito suas ofertas, de repente apareceu a 13.ª fada. Ela desejava mostrar o despeito de que estava possuída por não ter sido

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As palavras do sapo tornaram-se realidade. A rainha teve uma linda menina. O rei exultou de alegria. Preparou uma grande festa para a qual convidou todos os parentes, amigos e vizinhos. Convidou também as fadas, para que elas fossem boas e amáveis com a menina. Havia 13 fadas no reino, mas o rei tinha apenas 12 pratos de ouro para servi-las, de modo que uma das fadas teria de ser posta de lado. 

convidada. Sem cumprimentar nem olhar para ninguém, entrou no salão e gritou para que todos ouvissem: — Quando a princesa completar 15 anos, picar-se-á com um fuso de tear envenenado e cairá morta. Sem dizer mais nada, retirou-se. Todos os presentes ficaram horrorizados. A 12.ª fada, porém, que ainda não tinha formulado o seu desejo, deu um passo à frente. Ela não tinha capacidade para cortar o efeito da praga, mas podia abrandá-la, de modo que disse: — Sua filha não morrerá, mas dormirá um sono profundo, que durará 100 anos. O rei ficou tão preocupado em livrar a filha daquele infortúnio que deu ordens para que todos os fusos de tear que se encontrassem no reino fossem destruídos. À medida que o tempo ia passando, as promessas das fadas iam se realizando. A princesa cresceu tão bonita, modesta, amável e inteligente que todos que a viam se encantavam por ela. Aconteceu que, justamente no dia em que ela completava 15 anos, o rei e a rainha tiveram necessidade de sair. A menina, sozinha, começou a vagar pelo castelo, revistando todos os compartimentos. Finalmente, chegou a uma velha torre em que havia uma escada estreita, em caracol. Ela foi subindo, até que chegou a uma pequena porta, em cuja fechadura havia uma chave enferrujada. Dando-lhe a volta, a porta abriu-se. Num pequeno quarto, estava sentada uma velhinha, muito ocupada com um tear, fiando. Vivia tão isolada na torre que não tomara conhecimento da ordem do rei com relação aos fusos e teares. — Bom dia, vovozinha, disse a princesa. Que está fazendo?  — Estou fiando – respondeu a velhinha e inclinou a cabeça sobre o trabalho. — Que coisa é esta que gira tão depressa? – perguntou a princesa, tomando o fuso na mão.

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Mal o tocou, porém, levou uma picada no dedo e imediatamente caiu numa cama que havia ao lado, entrando num sono profundo. A velhinha desapareceu. Quem sabe se ela não era a fada má? O rei e a rainha, que acabavam de chegar, deram alguns passos no vestíbulo e adormeceram também. O mesmo sucedeu com os cortesãos. Os cavalos dormiram nas cocheiras; os cães, no pátio; os pombos, no telhado; as moscas, nas paredes. Até o fogo na lareira parou de crepitar. A carne que estava assando no fogão parou de estalar. A ajudante de cozinha, que estava sentada, tendo à frente uma galinha para depenar, caiu no sono. O cozinheiro, que estava puxando a orelha do copeiro, por qualquer tolice que ele havia feito, largou-o e ambos adormeceram. O vento parou e, nas árvores em frente ao castelo, nem uma folha se mexia. À volta do muro, começou a crescer uma sebe de roseira brava. Cada ano ia ficando mais alta, até que já não se podia mais ver o castelo. Décadas se passaram e então surgiu na região uma lenda sobre a “Bela Adormecida”, como era chamada a princesa. De tempos em tempos, apareciam príncipes que tentavam fazer caminho através da sebe para entrar no castelo. Não conseguiam, entretanto, porque os espinhos os impediam e eles ficavam presos no meio deles. Após muitos anos, um príncipe muito audacioso veio à cidade e ouviu um velho falar sobre a lenda do castelo que ficava atrás da sebe, no qual uma linda moça, chamada

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“Bela Adormecida”, dormia havia 100 anos e, com ela, todos os habitantes do castelo. Contou-lhe também que muitos príncipes tinham tentado atravessar a sebe e nela haviam ficado presos, morrendo. O príncipe então declarou: — Não tenho medo. Irei e verei a “Bela Adormecida”. O bondoso velho fez o que pôde para impedir que ele fosse, mas o rapaz não quis ouvi-lo. Agora, os 100 anos já se haviam completado. Quando o príncipe chegou à sebe, como por encanto, os arbustos que estavam cheios de brotos, afastaram-se e deram-lhe caminho. Após sua passagem, fecharam-se novamente. No pátio, ele viu os cães dormindo. No telhado, estavam os pombos, com as cabecinhas escondidas debaixo das asas. Quando entrou no castelo, viu moscas dormindo nas paredes. Perto do trono, estavam o rei e a rainha, também adormecidos. Na cozinha, o cozinheiro ainda tinha a mão levantada, como se fosse sacudir o copeiro. A ajudante de cozinha tinha a sua frente uma galinha preta para depenar. O rapaz continuou a percorrer o castelo. Estava tudo quieto. Finalmente, chegou à torre, abriu a porta do quarto onde a princesa dormia e entrou. Lá estava ela, tão bonita que ele não se conteve: abaixou-se e beijou-a. Assim que a tocou, a “Bela Adormecida” abriu os olhos e sorriu para ele. Levantou-se, deu-lhe a mão e desceram juntos. O rei, a rainha e os cortesãos acordaram também e entreolharam-se, espantados. Os cavalos, nas cocheiras, abriram os olhos e sacudiram as crinas. Os cães olharam à volta e abanaram as caudas. As pombas do telhado tiraram as cabeças de sob as asas, olharam ao redor e voaram em seguida para o campo. As moscas, na parede, começaram a mover-se, lentamente. O fogo, na cozinha, acendeu-se novamente e assou a carne. O cozinheiro puxou as orelhas do copeiro, enquanto a ajudante começou a depenar a galinha. O príncipe, apaixonado, casou-se com a princesa num claro dia de sol, numa grande festa no castelo e viveram felizes por muitos e muitos anos.



Após a leitura do conto, responda:

1. Onde se passa essa história?

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2. Em que tempo essa história ocorreu?

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3. Quais são algumas de suas personagens?

4. Na história, aparece algum objeto ou ser mágico?

5. Qual personagem atrapalha a vida da heroína?

6. Que recompensa a heroína recebe no final do conto?

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7. Tente você reescrever a história da Bela Adormecida, mas dessa vez com referenciais atuais (em vez do tear, algo mais moderno como uma máquina de costura portátil).

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Leia uma versão atual da Branca de Neve. Texto II

Branca de Neve em Londres Branca de Neve e os sete anões foram conhecer Londres. Chegaram à cidade e ficaram assustados com os altos preços dos hotéis e da comida. — Não se preocupem – disse Feliz, sorrindo. — Ouviremos os pardais londrinos. Eles cantam de graça. — E dormir sempre foi barato – bocejou Soneca. — Mas nós queremos visitar alguns museus e lugares famosos – disse Branca de Neve. — Como vamos pagar o transporte e as refeições? — Isso custa dinheiro... – resmungou Dengoso. — Nós teremos que economizar cada moedinha – recomendou Branca de Neve.

— Onde está Atchim? – perguntou Dengoso. — Ele foi comprar algumas coisas – respondeu Branca de Neve. — Não se preocupe.

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— Se a gente montasse um espetáculo com as trapalhadas do Dunga – murmurou Mestre –, faríamos logo uma fortuna.

— Alguém tocou a campainha – avisou Feliz. — Mestre abriu a porta e Atchim entrou, quase sem fôlego, suando, tossindo e espirrando. — Eu corri o caminho todo atrás de um ônibus – disse ele, com dificuldade. — Economizei a passagem... — Muito bem! – exclamou Branca de Neve. — Foi uma atitude muito inteligente. — Eu não concordo! — berrou Zangado. — Se Atchim tivesse corrido atrás de um táxi, economizaria muito mais! (DISNEY, Walt. Uma História por Dia. Outono. 93 histórias. São Paulo: Nova Cultural, 1985.)

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8. Você gostou da versão da história da Branca de Neve? Justifique sua resposta.

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9. Você conhece a história original da Branca de Neve? Poderia contá-la com suas palavras?

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10. E se hovesse oito anões em vez de sete? Escreva um pequeno texto descrevendo como seria o oitavo anão. Qual seria seu nome? Depois faça um desenho representando este novo personagem que você criou:

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Texto III

Era a Chapeuzinho Amarelo amarelada de medo.

Ziraldo.

Chapeuzinho Amarelo

Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. Já não ria. Em festa, não aparecia. Não subia escada nem descia. Não estava resfriada, mas tossia. Ouvia conto de fada e estremecia. Não brincava mais de nada, nem de amarelinha. Tinha medo de trovão. Minhoca, pra ela, era cobra. E nunca apanhava sol porque tinha medo da sombra. Não ia pra fora pra não se sujar. Não tomava sopa pra não ensopar. Não tomava banho pra não descolar. Não falava nada pra não engasgar. Não ficava em pé com medo de cair. Então, vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.

(HOLANDA, Chico Buarque de. Chapeuzinho Amarelo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.)

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Era a Chapeuzinho Amarelo. [...]

11. Há alguma semelhança entre essa história e a história original da Chapeuzinho Vermelho?

12. Quais personagens faltam nessa nova versão?

13. De acordo com o texto, por que essa Chapeuzinho era amarela? Comprove com um trecho do texto.

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14. E você de que tem medo? Explique.

15. Os textos I e II são escritos em _______________, pois estão divididos em parágrafos e o texto III é um __________________, pois está dividido em estrofes e versos.

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Certamente você conhece a história da Chapeuzinho Vermelho. Há várias versões sobre como a menina de capuz vermelho é enganada pelo lobo quando ia visitar sua avó doente. O conto de Charles Perrault termina com o seguinte fragmento:

Moral Vimos que os jovens, principalmente as moças lindas, elegantes e educadas, fazem muito mal em escutar qualquer tipo de gente. Assim, não será de se estranhar que, por isso, o lobo as devore. Eu digo o lobo porque todos os lobos não são do mesmo tipo. Existe um que é manhoso, macio, sem fel, sem furor. Fazendo-se de íntimo, gentil e adulador, persegue as jovens moças até suas casas e aposentos. Atenção, porém! As que não sabem que esses lobos melosos de todos eles são os mais perigosos. (PERRAULT, Charles. O Chapeuzinho Vermelho. Porto Alegre: Kuarup, 1987.)

1. Nesse fragmento, fica clara a intenção de alertar as moças sobre os riscos da imprudência e da ingenuidade. Ainda de acordo com o fragmento, existe um tipo de lobo que é mais perigoso que os outros. a) Qual é esse tipo? Solução: É o tipo manhoso, macio, sem fel e sem furor. É aquele que se faz de íntimo, gentil e adulador. b) Por que ele é o mais perigoso? Solução:

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Porque aparentam não oferecer perigo, uma vez que são manhosos e, principalmente, íntimos.

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16. Um conto maravilhoso não é uma narrativa qualquer. Ele tem um jeito próprio de começar e terminar, por exemplo. A seguir, você lerá trechos de textos diversos. Procure localizar os que são de contos maravilhosos.

Apenas um dos trechos é de um conto maravilhoso. Qual deles? Assinale a alternativa correta. a) “Menina igual a Madalena, duvido que exista outra. Teimosa, desobediente, malcriada [...]” b) “Era uma vez, em um reino muito distante, um rei [...]” c) “Maria Helena é uma moça muito bonita. Desde criança seu maior sonho é ser artista de novela.”

17. A que parte da história você acha que pertencem esses trechos que você acabou de ler?

18. Se estivéssemos escrevendo um conto de fadas, qual das frases abaixo poderia fazer parte dele? a) “Chegando ao saguão, Pedro pegou a bandeira que estava espetada no mastro da escada. Depois foi andando, até chegar bem perto do mascarado.” b) “Aí a princesa ficou furiosa, levantou o sapo e atirou-o com toda a força contra a parede. Quando ele caiu, já não era sapo, mas um príncipe de belos olhos carinhosos.” c) “A garota arrumou-se para o baile, pensando tristemente no rapaz por quem estava interessada. Certamente, ele não dançaria com ela nenhuma vez.”

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d) “O castelo inglês parecia muito bem conservado. Tornara-se um hotel, desde que seus proprietários, antigos nobres, haviam falido.”

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19. Quais dos finais a seguir parece ser o de um conto de fadas? Marque a alternativa correta. a) “E o diretor mandou buscar sorvete pra todo mundo, pra comemorar a fuga dos ladrões.” b) “[...] um ratinho perguntou ao outro rato: — E o guizo, quem amarra no pescoço do gato? E eles (os ratinhos) viram que a ideia era fácil de falar, mas tarefa como aquela era difícil de realizar.” c) “Foi comemorado o casamento do príncipe e da princesa com muito luxo e alegria e eles viveram juntos, felizes para sempre.” d) “Juquinha e Mônica saíram do casarão prometendo nunca mais bancar os caça-fantasmas.” 20. Vamos relembrar velhas histórias? Responda às perguntas. a) Quem comeu uma maçã envenenada e só acordou ao beijar o príncipe?

b) Quem picou o dedo no fuso do tear e dormiu por 100 anos?

c) Quem teve de dormir sobre as cinzas do fogão por ordem da madrasta?

21. Que tipos de personagens sempre aparecem em contos de fadas?

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coroas

televisão

dragões

florestas

carros

ventilador

princesas

carroças

carruagens

anões

sapos

telefones

castelos

espadas mágicas

bailes

bruxas

príncipes

disco voador

animais falantes

reis e rainhas

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22. Pinte de amarelo as palavras que podem aparecer mais frequentemente em contos de fadas.

23. Você lembra-se de ter visto ou ouvido algum conto de fadas moderno? Cite-os.

24. Na sua opinião, o que é preciso para um texto ser considerado um conto de fadas ou maravilhoso? Justifique.

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25. Lembre-se de algum conto de fadas e escreva-o, rapidamente, no espaço a seguir, sem seu título.

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Agora, troque com seus colegas para que eles identifiquem a história e coloquem o título. Aproveite também para relembrar outros contos.

26. Você já assistiu aos filmes do Shrek? Eles são considerados um conto de fadas atualíssimo. Leia a sinopse do último filme lançado e retire os elementos que podem ser considerados mágicos nesse filme.

Shrek Terceiro – o melhor conto de fadas de todos os tempos está na 3.ª edição Quando seu sogro, o Rei Harold, fica doente, Shrek é apontado como o novo herdeiro do reino Tão Tão Distante. Como não está a fim de abrir mão de seu querido e aconchegante pântano, o ogro convoca seus amigos, o Burro e o Gato de Botas, para fazer com que o Príncipe Artie, primo de Fiona, assuma o reino. Por sua vez, a Princesa Fiona e suas amigas tentam impedir que o Príncipe Encantado dê um golpe de Estado e assuma o poder.

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(Disponível em: .)

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27. Dê o nome da história a que pertence cada objeto a seguir: a) O espelho mágico.

b) As botas de sete léguas.

c) Os sapatinhos de ouro e prata ou de cristal.

d) Um boneco de madeira que ganha vida.

e) Sementes mágicas que levam ao céu.

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Escolha um conto de fadas de sua preferência e passe-o para os dias atuais, transformando-o num conto de fadas moderno.

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Preencha o mapa da sua história: Autor: _______________________________________________

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Título: __________________________

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ALUNO:

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Digital Jui ce.

Poesia

René Waltz A poesia é a arte de comunicar a emoção humana pelo verbo musical.

A

Digi tal Ju

Digita l

Jui ce.

poesia é a expressão do mais puro sentimento; portanto, poesia é tudo o que não pode ser traduzido, como disse em sua definição de poesia o poeta americano Robert Frost (1874-1963): “Poesia é o que ficou para trás na tradução”.

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Texto poético A palavra poesia vem do grego poíesis, que significa “fazer”, “inventar”. Como um pintor usa as cores para pintar seus quadros, o poeta usa as palavras para compor seus poemas. O poeta “brinca” com as palavras explorando seus sons e sentidos para despertar emoção ou prazer no leitor.

O que é poesia? Já isto é poesia Porque divido as linhas E sigo a melodia Você vai reparar Que minha explicação Não é difícil, não É só seguir o ritmo Que bate lentamente No íntimo da gente No fim de cada linha Um som ali se aninha E isto eu chamo rima Dá até para bolar Um rap, uma adivinha, Fazer a palavra sambar Tuntum baticundum Iaiá iaiá iaiá E zum, ziriguidum

Dois dedos de prosa De um poema, gente!?

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Viu como é diferente

Observando o poema “O que é poesia?”, percebemos que ele é dividido em partes. Cada linha do poema é chamada verso e cada grupo de linhas é chamado estrofe. Nesse caso, o poema é composto de sete estrofes de três versos. Os versos são responsáveis pelo ritmo do poema. As estrofes funcionam como pausas que dão mais leveza ao texto.

Leia o poema e depois responda:

O Sol João de Deus Souto Filho

Tenho um Sol só meu Feito de sonho e magia, De cor amarela E jeito engraçado : – Quando é dia Ele sorri e me espia. – Quando é noite Ele dorme e se esfria. (Na Ponta Da Pena)

1. Em qual momento o Sol sorri e espia? Solução: Quando é dia. 2. Justifique os seguintes versos: “ – Quando é noite / Ele dorme e se esfria.” Solução:

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O verso sugere o pôr do sol.

Leia atentamente e perceba o que faz um poema ser tão diferente do outro... Será que é a forma como é tecido?

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Ponto de tecer poesia Estou fazendo poesia como quem faz esta meia: poesia e meia, tecidas com ponto de tricô e renda, ponto de lenda. Faço aqui esta poesia, que teço, teço, desfaço, juntando ponto de beijo com a malha deste abraço. No ponto desta poesia, faço o ponto, dou um laço. Tem vezes que numa linha eu no fio me embaraço. A poesia é uma rede de uma tricotada meia; tem hora que sai bonita; fica feia.

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quando erro,

A poesia, sendo inteira, é meia quando escasseia? (ORTHOF, Sylvia. Ponto de Tecer Poesia. Rio de Janeiro: EBAL, 1987.)

1. A autora mostra no poema como se faz e o que é para ela a poesia, fazendo uma comparação. Que comparação se estabelece no poema?

2. Que sentido Sylvia Orthof dá à palavra tecer no texto?

3. Marque o que a autora quis nos mostrar: (

) Escrever poesia é o mesmo que tricotar uma meia.

(

) Escrever poesia é um “trabalho” que requer atenção e inspiração.

(

) Se você souber fazer meias, sabe fazer poesias.

(

) Como uma artesã precisa manejar os fios e criar uma malha, um poeta deve saber manejar as palavras e criar um poema.

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4. Em quais lugares você costuma encontrar textos como o que leu? Esse tipo de texto lhe agrada?

1. Identifique, entre os textos a seguir, aqueles que são poemas:

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a) Desencontrários Mandei a palavra rimar, ela não me obedeceu. Falou em mar, em céu, em rosa, em grego, em silêncio, em prosa. Parecia fora de si, a sílaba silenciosa. Mandei a frase sonhar e ela se foi num labirinto. Fazer poesia, eu sinto, apenas isso. Dar ordens a um exército, para conquistar um império extinto. (LEMINSKI, Paulo. Distraídos Venceremos. São Paulo: Brasiliense, 1991.)

b) A lua A lua pinta a rua de prata e na mata a lua parece um biscoito de nata. Quem será que esqueceu a lua acesa no céu? (MURRAY, Roseana. Poesia Fora da Estante. In: AGUIAR, Vera. Porto Alegre: Projeto, 1995.)

c) Grimble Grimble nunca dormia muito bem. Antes de aprender a ler, costumava levar para a cama um pedaço de massa de modelar e ficava brincando com ela, inventando formas. Quando começou a ler, esperava ansiosamente até que clare­asse para poder pegar num livro. Assim, ele não tinha muitas horas para dormir. (FREUD, Clement. Grimble. Rio de Janeiro: Orientação Cultural, 1978.)

d) Bicho-preguiça Não existe animal mais preguiçoso do que o bicho-pre­guiça. Ele fica horas sem se mexer, pendurado de cabeça para baixo num galho de ár­vore, preso pelas unhas lon­gas e recurvadas. Às vezes, despenca e cai no chão. Aí se arrasta de volta e leva até uma hora para chegar de novo no galho. (WEISS, Luise; MAIA, Pedro. Abc do Zoo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1993.)

O bate-papo Do sapo

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e) Brejo

Com a rã Começa De noite, Termina De manhã. (LALAU; Laura Beatriz. Bem-te-vi. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994.)

2. Escolha um assunto ou mais (escola, família, animais, ecologia) para produzir um poema. Leia estas duas quadrinhas para se inspirar: O boi azul Eu nunca vi um boi azul, e nem espero ver algum. Mas te digo, com certeza: prefiro ver do que ser um. Canção de inverno “Pinhão quentinho! Quentinho pinhão!” (E tu bem juntinho Do meu coração...)

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(Gellet Burgess; Mario Quintana)

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Leia o poema abaixo:

O pinguim Vinicius de Moraes

Bom dia pinguim Onde vai assim Com ar apressado? Eu não sou malvado Não fique assustado Com medo de mim Eu só gostaria De dar um tapinha No seu chapéu jaca Ou bem de levinho Puxar o rabinho Da sua casaca Quando você caminha Parece o Chacrinha Lelé da caixola E um velho senhor Que foi meu professor No meu tempo de escola Pinguim, meu amigo Não zangue comigo Nem perca a estribeira Não pergunte por que Mas todos põem você Em cima da geladeira

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3. Quantas estrofes possui o poema?

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4. Cada estrofe do poema apresenta quantos versos?

5. Encontre as rimas das palavras abaixo, conforme o modelo:

pinguim – assim / mim



apressado



tapinha



jaca



levinho



estribeira

No poema que você vai ler, o autor cita uma personagem bastante conhecida de todos: Frankenstein, o homem feito em laboratório, com pedaços de humanos. Ele era uma montagem de elementos de várias pessoas e isso causava no “monstro” uma crise de identidade. Leia o poema para responder às questões.

Sobrenome

Frankenstein foi feito com pedaços de pessoas diferentes: a perna era de uma, o braço de outra

IESDE Brasil S.A.

Como vocês sabem, com muito jeito

a cabeça de uma terceira e assim por diante. Além do resultado ter sido um desastre houve um grande problema na hora em que Frankenstein EF2_7A_POR_051

foi tirar carteira de identidade. Como dar identidade a quem era uma mistura, na verdade

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de várias pessoas? A coisa só se resolveu quando alguém lembrou, e defendeu, que num condomínio cada apartamento é de um dono diferente. Foi assim que Frankenstein Condomínio ganhou nome e sobrenome como toda gente. (PAES, José Paulo. Lé com Cré. 10. ed. São Paulo: Ática, 1999. p. 6.)

Frankenstein é o personagem e o título de um romance, escrito pela inglesa Mary Shelley, no ano de 1818. Conta a história de um horripilante homem-monstro criado por um estudante de medicina com partes de várias pessoas como: loucos, ladrões, marginais... e seu caráter traz um pouco de cada uma dessas pessoas. Depois de cometer diversas atrocidades, seu próprio criador adoece e morre.

6. Observe o poema com atenção e liste as principais diferenças, quanto à forma, entre um texto em prosa e um poema. Texto em prosa

Poema

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7. Cite as características pelas quais podemos afirmar que “Sobrenome” é um poema.

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8. Transcreva, do poema, os pares de rimas.

9. Nesse texto, o autor deixa claro que a história de “Frank” já é conhecida. Transcreva o(s) verso(s) em que ele nos deixa isso bem claro.

10. O principal problema do Frankenstein do romance é saber quem ele era. Qual é o principal problema do Frankenstein de José Paulo Paes? Por quê?

11. Como conseguiu resolver seu problema?

12. O poema “Minha cama” tem seis estrofes de dois versos cada. Procure nas palavras abaixo quais completam adequadamente o poema, conforme o modelo: Banheira, toalha; cama; digo; lama; umbigo; diz; sossega; nariz; espalha; esfrega, inteira.

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Minha cama Um hipopótamo na banheira Molha sempre a casa inteira A água cai e se __________ Molha o chão e a __________ E o hipopótamo ___________ Estou lavando o ____________ E lava e nunca ____________ Esfrega, esfrega e ___________ A orelha, o peito, o ____________ As costas das mãos, e _________ Agora vou dormir na ____________ Pois é lá a minha _____________ (CAPARELLI, Sérgio. Tigres no Quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1989.)

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Você deverá transformar o poema “Sobrenome” em prosa, reescrevendo-o em parágrafos, acrescentando novas palavras e ações sem esquecer de que não poderá mudar sua ideia central.

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7 - Classes de palavras

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