Aula 3. Conceitos básicos

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FARMACOGNOSIA

CONCEITOS BÁSICOS

FARMACOGNOSIA

.

.

Seydler (1815) - “Analecta Pharmacognostica” Grego: “ Pharmakon”: droga, medicamento ou veneno “Gnose”: conhecimento

J. A. Schimidt – Lehrbuch der Materia Medica - 1811

Ciência (ramo da farmacologia) que se ocupa do estudo ou conhecimento das drogas de origem natural (vegetal e animal). .

Posição curricular

Currículo Farmacêutico

Farmacognosia

Ciências Básicas : Botânica, Química orgânica Química analítica, Genética, Física, Estatística, Zoologia

Ciências Aplicadas: Farmacotécnica, Química Farmacêutica Farmacodinâmica, Tecnologia farmacêutica Controle de Qualidade de medicamentos Controle de qualidade de alimentos

Campos de atuação da Farmacognosia Identificação pureza

Avaliação da qualidade

Farmacognosia Isolamento e purificação

Farmacobotânica

Matérias-primas vegetais

Cultivo Seleção

Farmacozoologia

Matérias-primas animais

Tratamento

Colheita (Obtenção)

Conservação

Toxicidade

Divisões da Farmacognosia Segundo Tschirch (Handbuch der Pharmakognosie ) * Farmacognosia Pura ou Geral: interesse de forma geral e científica das drogas naturais

Farmacoergasia: se ocupa do cultivo, colheita de plantas medicinais Farmacoemporia: vias comerciais, centros de exportação e importação de drogas vegetal Farmacodiascomia: classes comerciais e procedimento de embalagens de drogas Farmacobotânica: sistemática, morfo-anatomia, fisiologia e patologia das plantas medicinal Farmacozoologia: drogas de origem animal Farmacoquímica (fitoquímica): composição química das plantas (e drogas de origem animal) Farmacofísica: métodos físicos aplicados à análise de drogas Farmacogeografia: distribuição geográfica das plantas medicinais Farmacoetnologia (etnofarmacologia): uso e formas de uso de drogas pelos povos Farmacoetmologia: origem dos nomes das drogas naturais Farmacohistória: utilização das plantas e drogas através dos tempos e povos * Farmacognosia Aplicada ou especial: descrição completa e detalhada das drogas naturais

Farmacologia - Rang & Dale 7ª ed, Elsevier, 2012.

Farmacologia - Rang & Dale 7ª ed, Elsevier, 2012.

Planta medicinal: é qualquer planta contendo substâncias que possam ser usadas com fins terapêuticos ou que possam servir como precursores para a síntese químico-farmacêutica (OMS, 1978) Medicamento: É o produto farmacêutico, tecnicamente, obtido, ou elaborado, que contém um ou mais fármacos e outras substâncias, com finalidade profilática; curativa; paliativa; ou para fins de diagnóstico. (Farm. Bras. V, 2010)

Droga vegetal: planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. Matéria-prima vegetal: planta medicinal fresca, droga vegetal ou derivados de droga vegetal.

Derivado de droga vegetal - produtos de extração da matéria prima vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e outros.

Farmacógeno: Órgão da planta que tem interesse terapêutico Ex.: Quina – Casca Beladona – folha Canela – Casca (Farmacopéia).

Princípio ativo de medicamento fitoterápico: substância, ou classes químicas (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc), quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico. Ex.: Beladona, Estramônio, Meimendro – antiespasmódicas P.A.:Alcalóides (Hiosciamina, Atropina Quina – P.A.: Alcalóides (Quinina, Quinidina). Dedaleira (Digitalis) – P.A.: Glicos. cardiotônicos (digitoxina, digoxina)

RESOLUÇÃO RDC Nº 26, DE 13 DE MAIO DE 2014 DOU de 14/05/2014 (nº 90, Seção 1, pág. 52)

Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos; Planta medicinal fresca: a planta medicinal usada logo após a colheita/coleta sem passar por qualquer processo de secagem; Droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta/colheita, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada; Fitoterápico: produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal; Fitocomplexo: conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo primário ou secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados;

Marcador: substância ou classe de substâncias (ex.: alcaloides, flavonoides, ácidos graxos, etc.) utilizada como referência no controle da qualidade da matéria-prima vegetal e do fitoterápico, preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico. O marcador pode ser do tipo ativo, quando relacionado com a atividade terapêutica do fitocomplexo, ou analítico, quando não demonstrada, até o momento, sua relação com a atividade terapêutica do fito-complexo;

Perfil cromatográfico: padrão cromatográfico de constituintes característicos, obtido em condições definidas, que possibilite a identificação da espécie vegetal em estudo e a diferenciação de outras espécies; Fitofármaco: substância ativa isolada de plantas empregada para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos

São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnicocientífica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização. Os produtos tradicionais fitoterápicos não podem se referir a doenças, distúrbios, condições ou ações consideradas graves, não podem conter matériasprimas em concentração de risco tóxico conhecido e não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica. Não se considera medicamento fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico aquele que inclua na sua composição substâncias ativas isoladas ou altamente purificadas, sejam elas sintéticas, semissintéticas ou naturais e nem as associações dessas com outros extratos, sejam eles vegetais ou de outras fontes, como a animal.

Adjuvante: substância de origem natural ou sintética adicionada ao medicamento com a finalidade de prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as características organolépticas, biofarmacotécnicas e tecnológicas do medicamento. Fármaco: substância ativa, droga, insumo farmacêutico ou matéria-prima empregada para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício da pessoa à qual se administra (Farm. Bras. V, 2010).

Nomenclatura botânica: gênero e espécie Em geral, a maior parte das plantas de importância medicinal e econômica esta incluída entre as plantas superiores ou Fanerógamas (Angiospermas - Monocotiledôneas e Dicotiledôneas- e Gimnospermas). As categorias botânicas seguintes à divisão, em ordem decrescente, são: classe, ordem, família, gênero e espécie.

Em geral, os textos referentes às plantas medicinais citam apenas as categorias família, gênero e espécie. O nome científico é sempre um binômio de substantivos latinos, que devem vir sublinhados ou em itálico, seguidos pela abreviatura do nome do autor. O primeiro nome corresponde ao gênero e a primeira letra deve ser maiúscula, enquanto o segundo corresponde à espécie e deve ser escrito em letra minúscula. Ex.: Atropa belladona L. (Solanaceae)

Considerações gerais

Fármacos obtidos a partir de matérias-primas vegetais Ex.: Fármaco

Classe terapêutica

Espécie vegetal

Artemisinina

Antimalárico

Atropina

Anticolinérgico

Capsaicina

Anestésico tópico

Artemisia annua L. Atropa belladona L. Capsicum spp.

Digoxina, digitoxina

Glicosídeos cardíacos

Morfina, codeína

Analgésico, antitussígeno

Digitalis purpurea L. D. lanata Ehrhart

Papaver somniferum L.

Pilocarpina

Antiglaucomatoso

Pilocarpus jaborandi Holmes

Quinina

Antimalárico

Cinchona spp.

Tubocurarina

Bloqueador neuromuscular

Chondodendron tomentosum Ruiz e Pavon

Vimblastina, vincristina

antitumoral

Catharanthus roseus G. Don

Matérias-primas vegetais utilizad.na semi-síntese de fármacos Matéria-prima

Fármacos

Espécies vegetais

10-desacetilbacatina III

Paclitaxel, docetaxel

Taxus spp.

Diosgenina

Hormônios esteroidais

Dioscorea spp.

Hecogenina

Hormônios esteroidais

Agave spp.

Podofilotoxina

Etoposídeo, teniposídeo

Podophyllum spp.

Escopolamina

N-butilescopolamina

Datura spp.

Estigmasterol

Hormônios esteroidais

Glycine Max (L.) Merril

Catarantina e vindolina

Vimblastina, vinorrelbina

Catharanthus G. Don

roseus

Adjuvantes farmacêuticos de origem vegetal Adjuvante Amido e derivados

Celulose e derivados

Óleos fixos Óleos voláteis (essências) Cera de carnaúba

Esteviosídeo

Função principal

Fonte vegetal

Aglutinante e desagregante Aglutinante, desagregante, formador de gel, espessante, filmógeno, modificador de cedência Veículo Adequadores e corretivos organolépticos Excipiente de forma farmacêutica semi sólida Edulcorante

Zea mays L.; Solanum tuberosum L. Pinus spp.; Eucalyptus spp

Arachys hypogaea L., Olea europaea L. Citrus spp., Mentha spp.

Copernicia prunifera - (Miller) H.E.Moore Stevia rebaudiana Hemst.

Saccharum officinarum Edulcorante, estruturador de xaropes, L. cobertura de drágeas Saccharum officinarum Veículo L. goma Aglutinante, espessante, Cyamopsis tetragonolobus Taub.; formador de gel Sterculia tomentosa Guill

Sacarose

Etanol Goma caraia

guar,

e Perr.

Ácido algínico derivados Pectinas Manteiga de cacau

e Aglutinante, espessante, Fucus vesiculosus L. formador de gel Aglutinante, espessante, Citrus spp. formador de gel Theobroma cacao L. Base de supositórios

Formas farmacêuticas de fitoterápicos: FF sólidas: espécies, pós, extratos secos, granulados, cápsulas, comprimidos, comprimidos revestidos

FF semi-sólidas: extratos espessos, pomadas, cremes, géis, supositórios FF líquidas: extratos, tinturas, extratos fuidos, sucos, elixires, xaropes e gotas.

PRODUTOS DERIVADOS DAS PLANTAS MEDICINAIS a) Produtos obtidos por tratamentos mecânicos: Plantas empregadas in natura; pós vegetais; polpas; produtos líquidos obtidos por espressão (suco fresco da planta). b) Produtos obtidos por ação do calor: Destilação: óleos essenciais, águas destiladas. c) Produtos obtidos por ação de um solvente: Álcool: tinturas; tinturas mães; alcoolaturas. Água: hidróleos (tisanas) - infusos e decoctos Solução açucarada: sacaróleos (xaropes e melitos) Solventes diversos: vinhos, óleos, propilenoglicol, glicerinas d) Produtos obtidos por concentração de soluções extrativas: Extratos fluidos, extratos moles, extratos secos.

Tinturas Vegetais São soluções extrativas preparadas pela ação do álcool etílico sobre uma droga vegetal seca (tintura simples) ou sobre uma mistura de drogas (tintura composta). Preparações a 20% (20 g para 100 ml de tintura) ou 10% para drogas heróicas Líquido extrator: Etanol 60GL , Etanol 85GL (drogas resinosas, aromáticas, mucilagens), Etanol 70GL (drogas heróicas) Obtenção: Maceração, Percolação. Tinturas-Mães  Preparações líquidas resultantes da ação dissolvente de um veículo alcoólico sobre drogas de origem vegetal ou animal.  São a base da preparação dos medicamnetos homeopáticos  Vegetal fresco e droga animal: processo de maceração  Vegetal dessecado: maceração ou percolação  Droga vegetal: preparação a 10% (1:10)  Droga Animal: preparação a 5% (1:20)

Alcoolaturas

 Obtidas pela ação do álcool sobre drogas frescas que não podem sofrer processos de estabilização e secagem, pois perdem a sua atividade.  Partes iguais em peso de planta fresca e de etanol a um título elevado.  Macera-se por 8 dias a droga fresca rasurada em um recipiente fechado, com etanol, faz-se um expressão e logo após uma filtração.

Extratos Extrato glicólico: obtidos por processo de maceração ou percolação de uma droga vegetal em um solvente hidroglicólico (propilienoglicol, etilenoglicol ou a glicerina). A relação droga/solvente varia, normalmente se utiliza a relação indicada para as tinturas vegetais. Preparações utilizadas exclusivamente em cosmetologia.

Extratos

Fluidos: são preparações oficinais (Farmacopéia Brasileira II), líquidas, obtidas de drogas vegetais e manipuladas de maneira que cada cm3 contém os princípios ativos solúveis, de 1g da respectiva droga. Extratos Moles: soluções extrativas que possuem consistência de mel,. que, quando dessecados a 105C perdem entre 15 e 20% de água.

Extratos secos: se apresentam sob a foram de pó e perdem de 5 a 8% de água quando dessecados a 105C. Facilmente manipulados, altamente higroscópicos; Conservados em recipientes herméticos (desidratantes), e ao abrigo da luz; Obtidos: Atomização (Nebulização), Liofilização .

Fonte: Nilton Luz Netto Júnior. Curso Especialização em Fitoterapia. FF/UFG, 2009.

Panax ginseng

Papaver somniferum - papoula

Fitoterápicos x terapêutica

Os fitoterápicos mais comumente prescritos podem ser distribuídos de acordo com a freqüência de seu uso por grupos específicos de indicações (SCHULZ et al, 2002), como mostrado a seguir:  Doenças do trato respiratório (resfriados)  Distúrbios do sistema nervoso central (ansiolíticos, antidepressivos)  Distúrbios do estômago, intestino, fígado e bile (digestivos, carminativos, laxantes, colagogos, coleréticos)  Distúrbios cardiovasculares ( insuficiência venosa, aterosclerose)  Medicamentos dermatológicos e agentes antiiflamatórios externos  Estimuladores inespecíficos do sistema imune  Medicamentos para uso interno e para tratamento de distúrbios reumáticos e condições inflamatórias.

Controle de qualidade de matérias-primas vegetais ( Métodos de análise em farmacognosia) Principais problemas detectados pelo controle de qualidade de matérias primas vegetais

A droga utilizada não é a descrita na Farmacopéia A parte da planta não corresponde à prescrita A quantidade de substância estranha é superior a permitida O teor de cinzas é superior ao permitido O teor de componentes ativos não corresponde ao prescrito Contaminação microbiana Teor de pesticidas e de metais pesados superior ao permitido

Controle de qualidade de matérias-primas vegetais

amostragem

Identificação e verificação da pureza

Avaliação dos princípios ativos

Processos diretos (macroscópicos e organolépticos) indiretos: físicos: microscopia, solubilidade, cromatografia, viscosidade, densidade , etc) químicos: reações de coloração, precipitação  histoquímica e microquímica biológicos: hemólise, ictiotoxicidade, hemaglutinação, vômito de pombos, convulsões estricnínicas

MÉTODOS DE ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS Amostragem:

Nº de embalagens

Diversas alturas, sentido vertical e horizontal – transporte, substituição fraudulenta. Grau de divisão

pós finos, sementes, frutos pequenos – aparelho em forma de tubos, homogeneização fragmetos maiores (cascas) – manual Quantidade de droga

Farm. Bras. IV – Lote 100kg – 250g Lote 10kg – 125g Quarteamento

Amostragem

Nº embalagem

1 a 10 10 a 25 25 a 50 50 a 75 75 a 100 Mais de 100

Nº embalagem a ser amostrado 1a3 3a5 4a6 6a8 8 a 10

5% do total de embalagens (10 no mín.)

Controle de qualidade de fitoterápicos Considera que na ausência de monografias na farmacopéia brasileira, poderão ser adotadas as últimas edições das farmacopéias reconhecidas pela ANVISA. Atualmente 10 farmacopeias estrangeiras são reconhecidas pela Anvisa:

Farmacopeias Alemã, Americana, Argentina, Britânica, Europeia, Francesa, Internacional (OMS), Japonesa, Mexicana e Portuguesa, segundo a RDC nº 37/2009 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 37, de 6 de julho de 2009. Trata da admissibilidade das farmacopeias estrangeiras.

Controle de qualidade de matérias-primas

1. Matérias primas (drogas vegetais):

1.1. Identidade botânica caracteres organolépticos caracterização farmacognóstica macroscopia microscopia

Controle de qualidade de matérias-primas

1.2. Verificação da pureza

pesquisa de sujidades pesquisa de matéria estranha

umidade cinzas Controle de qualidade microbiológico pesquisa de metais pesados e agrotóxicos

Controle de qualidade de matérias-primas

1.3. Qualidade química

Testes gerais de grupos: pesquisa de alcalóides, taninos, flavonóides, cumarinas, antraquinonas, saponinas, esteróides, etc Cromatografia em Camada Delgada (CCD)

Testes quantitativos (Doseamentos) Testes semi-quantitativos: índice de espuma, índice de hemólise, índice de amargor

Técnicas Cromatográficas Instrumentais (HPTLC, HPLC, CG, CG-EM)  Aplicadas para a separação e identificação dos

componentes químicos presentes em misturas complexas

Vantagens: - Alta resolução (separação) - Alta sensibilidade

- Alta precisão / exatidão / especificidade Desvantagens : requerem equipamento e treinamento apropriado

HPTLC (cromatografia de camada delgada de alta performance) Principais diferenças(em relação CCD convencional): - Utilização de placas especiais - Maior poder de resolução de substâncias em misturas - Maior reprodutibilidade, precisão e exatidão da análise (permite análise quantitativa) - Instrumentação específica para as etapas de aplicação da amostra e detecção das substâncias após separação.

b) HPLC (CLAE - cromatografia líquida de alta eficiência) Análise quantitativa (determinação do teor de princípio ativo) grande aplicação na análise de princípios ativos polares (alcalóides, saponinas, heterosídeos em geral) c) CG (Cromatografia Gasosa) Análise de substâncias voláteis (Ex.: óleos essenciais) Grande utilização nas indústrias de fragrâncias e aromas

d) CG/EM (Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas) Separação dos componentes voláteis de uma mistura, seguido da obtenção dos espectros de massas de cada um. Principal aplicação: na identificação de substâncias Grande importância em análises forenses (drogas ilícitas - cocaína, ópio, etc..) Pouco usada como técnica de rotina em controle de qualidade (alto custo, treinamento específico).

Controle de qualidade de tinturas/extratos fluidos Características organolépticas  Identificação (testes qualitativos para marcadores e/ou princípios ativos  Ensaios de Pureza - Densidade - Título em Etanol - Resíduo seco (r.s.) - Cromatografia em camada delgada (CCD) - Doseamento de marcadores e/ou princípios ativos (quando possível)

Controle qualidade de extratos moles e de extratos secos

• F. Bras. V, 2010

• Resíduo seco (r.s.) • Análise de princípios ativos

OBRIGADO
Aula 3. Conceitos básicos

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