Contabilidade de Custos Aula 06

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Contabilidade de Custos Prof. Moraes Junior 5. Exercícios Comentados e Resolvidos – Parte 5 93. (ICMS – RJ – 2008 – FGV) A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último período, a empresa apresentou os seguintes dados: Custos Indiretos Matéria-Prima Direta Mão-de-Obra Direta N° de lotes de produção Testes de qualidade efetuados Pedidos de embarque processados N° de set-ups N° de kits de peças requisitadas Total de Custos Indiretos Quantidade produzida (em unidades) Quantidade vendida (em unidades) Preço de venda unitário Impostos sobre vendas (sobre a receita)

$ 190.000

Padrão $ 102.000 $ 80.000 50

Luxo $ 120.000 $ 78.000 5

Total $ 222.000 $ 158.000 55

$ 188.000

15

22

37

$ 50.000

80

70

150

$ 40.000 $ 20.000

17 130

13 30

30 160

250.000

88.000

225.000

79.200

$ 3,00 20%

$ 5,60 20%

$ 488.000

O lucro bruto total de cada produto é: (a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00). (b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00. (c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00. (d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00. (e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00. Resolução No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é delinear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa constituem, neste método, os objetos fundamentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é que serão apropriados aos produtos. Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das atividades relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos. Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contábeis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa. A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras: Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos custos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consumo, etc. Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos. Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a alocação direta ou o rastreamento. Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. Exemplos de direcionadores de custos: - número de empregados; - área ocupada; - homem-hora; - hora-máquina; - quantidade de energia; - estimativa do responsável pela área, etc. Vamos à resolução da questão:

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Custos Ind.  Matéria-Prima Direta Mão-de-Obra Direta Total 1 N° de lotes de produção Testes de qualidade efetuados Pedidos de embarque processados N° de set-ups N° de kits de peças requisitadas Total de Custos Indiretos Total 2 Quantidade produzida (em unidades) Quantidade vendida (em unidades) Preço de venda unitário Impostos sobre vendas (sobre a receita)

Padrão

Luxo

Total

102.000

120.000

222.000

80.000

78.000

158.000

190.000

182.000 50

198.000 5

188.000

15

22

50.000

80

70

150

40.000

17

13

30

20.000

130

30

160

488.000

250.000

88.000

225.000

79.200

$ 3,00

$ 5,60

20%

20%

Por unid. (total)

380.000 380.000 55 =190.000/55 = 3.454,55 37 =188.000/37 = 5.081,08

Padrão

= = = =

182.000 50x3.454,54 172.727,30 15x5.081,08 76.216,22

Luxo

198.000 = 5x3.454,54 = 17.272,73 = 22x5.081,08 =111.783,80

= 50.000/150 = 80x333,33 = 333,33 = 26.666,67

= 70x333,33 = 23.333,33

=40.000/30 = 1.333,33 = 20.000/160 = 125

= = = =

= = = =

17x1.333,33 22.666,67 130x125 16.250

13x1.333,33 17.333,33 30x125 3.750

488.000

314.526,83

173.473,19

868.000

496.526,83 =496.526,83 /250.000 = 1,99

371.473,19 = 317.473,19 /88.000 = 4,22

I – Lucro Bruto – Padrão Receita Bruta de Vendas = 3 x 225.000 675.000 (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 675.000 (135.000) Receita Líquida de Vendas 540.000 (-) CPV = 225.000 x 1,99 (446.874,15) Lucro Bruto – Padrão 93.125,85 II – Lucro Bruto – Luxo Receita Bruta de Vendas = 5,60 x 79.200 443.520 (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 443.520 (88.704) Receita Líquida de Vendas 354.816 (-) CPV = 79.200 x 4,22 (334.325,87) Lucro Bruto – Luxo 20.490,13 GABARITO: E

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 94. (ICMS – RJ – 2008 – FGV) Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3. Observe os dados desses produtos: Produto Preço de Venda Matéria-prima i (em kg/unid.) Matéria-prima ii (em kg/unid.) Horas máquina X (em h/unid.) Horas máquina XX (em h/unid.) Demanda (em unid./mês)

1 17 2 3 3 0 20

2 9 2 2 0 1 25

3 16 4 0 2 3 30

Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: Recursos Matéria-prima i Matéria-prima ii Máquina X Máquina XX

Custo unitário $ 0,50/kg $ 1,00/kg $ 2,00/h $ 1,50/h

Disponibilidade 200 kg 80 kg 130 h 200 h

Sabe-se, ainda, que: • a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições; • a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo mês; • a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de cada produto; • a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados. Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês. (a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30 (b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30 (c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30 (d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5 (e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0 Resolução 0 – Fator limitativo: Para produzir toda a demanda dos produtos “1”, “2” e “3” precisaríamos de: Demandas: Produto “1” = 20 unidades/mês Produto “2” = 25 unidades/mês Produto “3” = 30 unidades/mês www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Recursos necessários para atender toda a demanda: Matéria Prima i = 20 unid. x 2 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid + 30 unid. x 4 kg/unid. => Ö Matéria Prima i = 40 + 50 + 120 = 210 kg (Disponibilidade = 200 kg) Matéria Prima ii = 20 unid. x 3 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid => Ö Matéria Prima ii = 60 + 50 = 110 kg (Disponibilidade = 80 kg) Máquina X = 20 unid. x 3 h/unid. + 30 unid. x 2 h/unid => Ö Máquina X = 60 + 60 = 130 h (Disponibilidade = 130 h) Máquina XX = 25 unid. x 1 h/unid. + 30 unid. x 3 h/unid => Ö Máquina X = 25 + 90 = 115 h (Disponibilidade = 200 h) Logo, percebe-se que o fator limitativo é a matéria prima ii, pois há uma diferença de 30 kg entre a quantidade demandada e a disponibilidade. Portanto, devemos dividir as margens de contribuição unitária dos produtos pelo valor consumido da matéria prima ii (fator limitativo). I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “1” (MCU1): Custos Variáveis Unitários do Produto “1”: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x R$ 1,00/kg Horas-Máquina X = 3 h/unid. x R$ 2,00/h Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x R$ 1,50/h Custos Variáveis Unitários de “1”

R$ R$ R$ R$ R$

1,00 3,00 6,00 0,00 10,00

Lucro Produzido com a venda de “1” (por unidade): Preço de Venda Unitário 17,00 (-) Custos Variáveis Unitários (10,00) (-) Despesas Variáveis (20% x 17,00) (3,40) Lucro Produzido na venda de “1” 3,60 Margem de Contribuição de “1”/Fator Limitativo = 3,60/3 = R$ 1,20/kg II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “2” (MCU2): Custos Variáveis Unitários do Produto “2”: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x R$ 1,00/kg Horas-Máquina X = 0 h/unid. x R$ 2,00/h Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x R$ 1,50/h Custos Variáveis Unitários de “2”

R$ R$ R$ R$ R$

1,00 2,00 0,00 1,50 4,50

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Preço de Venda Unitário (-) Custos Variáveis Unitários (-) Despesas Variáveis (20% x 9,00) Lucro Produzido na venda de “2”

9,00 (4,50) (1,80) 2,70

Margem de Contribuição de “2”/Fator Limitativo = 2,70/2 = R$ 1,35/kg III – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “3” (MCU3): Custos Variáveis Unitários do Produto “3”: Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x R$ 0,50/kg Matéria-Prima ii = 0 kg/unid. x R$ 1,00/kg Horas-Máquina X = 2 h/unid. x R$ 2,00/h Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x R$ 1,50/h Custos Variáveis Unitários de “3”

R$ R$ R$ R$ R$

2,00 0,00 4,00 4,50 10,50

Preço de Venda Unitário 16,00 (-) Custos Variáveis Unitários (10,50) (-) Despesas Variáveis (20% x 16,00) (3,20) Lucro Produzido na venda de “3” 2,30 Margem de Contribuição de “3” = R$ 2,30 (não utiliza a matéria-prima ii) IV – Ordem de produção 1 – Produto 3 (independe da matéria-prima ii) 2 – Produto 2 => MC de “2”/Fator Limit. = R$ 1,35/kg (maior que a de “1”) 3 – Produto 1 => MC de “1”/Fator Limitativo = R$ 1,20/kg V – Quantidade de “3” Produzida: Demanda de “3” no mês = 30 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “3” Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x 30 unidades = 120 kg Matéria-Prima ii = 0 kg Horas-Máquina X = 2 h/unid. x 30 unidades= 60 h Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x 30 unidades = 90 h Quantidade produzida de “3” = 30 unidades Saldo dos recursos disponíveis após produto “3”: Matéria-Prima i = 200 kg – 120 kg = 80 kg Matéria-Prima ii = 80 kg Horas-Máquina X = 130 h – 60 h = 70 h www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Horas-Máquina XX = 200 h – 90 h = 110 h VI – Quantidade de “2” Produzida: Demanda de “2” no mês = 25 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “2” Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg Horas-Máquina X = 0 h Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 25 unidades = 25 h Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”: Matéria-Prima i = 80 kg – 50 kg = 30 kg Matéria-Prima ii = 80 kg – 50 kg = 30 kg Horas-Máquina X = 70 h Horas-Máquina XX = 110 h – 25 h = 85 h Quantidade produzida de “2” = 25 unidades VII – Quantidade de “1” Produzida: Demanda de “1” no mês = 20 unidades Consumo de recursos: Matéria-Prima i = 30 kg/2 kg/unid. = 15 unidades Matéria-Prima ii = 30 kg/3 kg/unid. = 10 unidades Horas-Máquina X = 70 h/3 h/unid. = 23,33 unidades Horas-Máquina XX = 0 h Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto “1” (fator limitativo é a matéria-prima ii). GABARITO: A 95. (ICMS – RJ – 2008 – FGV) Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades da Y. Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são: Gastos diretos Matéria-prima (kg/unid) Matéria-prima ($/kg) Mão-de-obra (Hh/unid) Mão-de-obra ($/Hh)

X 4 5,00 3 4,00

Y 6 5,00 4 4,00

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, incorrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio baseado em atividade, conforme segue: Atividades I II III

Custo (em R$/mês) 3.700,00 2.900,00 3.000,00

Capacidade X Y instalada (em (em (em horas/mês) horas/unidade) horas/unidade) 1850 2 3 1450 1 3 1500 2 2

Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste enunciado. (a) $10/unidade e $16/unidade (b) $36/unidade e $41/unidade (c) $42/unidade e $62/unidade (d) $32/unidade e $46/unidade (e) $46/unidade e $57/unidade Resolução Produção: X => 400 unidades e Y => 350 unidades Ativ. I

II

III

Custo ($/mês) 3.700,00

Cap. Inst. (h/mês) 1850

2.900,00

1450

3.000,00

1500

Total Total por Unidade

X

Y

= 2 h/unid x 400 = 800 h

= 3 h/unid. x 350 = 1.050 h

= 800 h/1.850 h x 3.700 = = $ 1.600 = 1 h/unid x 400 = 400 h

= 1.050 h/1.850 h x 3.700 = $ 2.100 = 3 h/unid. x 350 = 1.050 h

= 400 h/1.450 h x 2.900 = = $ 800 = 2 h/unid x 400 = 800 h

= 1.050 h/1.450 h x 2.900 = = $ 2.100 = 2 h/unid. x 350 = 700 h

= 800 h/1.500 h x 3.000 = = $ 1.600 $ 4.000 = $ 4.000/ 400 = $ 10/unid.

= 700 h/1.500 h x 3.000 = = $ 1.400 $ 5.600 = $ 5.600/350 = $ 16/unid.

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I – Produto “X”: Matéria-Prima = 4 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 20/unidade Mão-de-Obra = 3 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 12/unidade Custo Unitário por Atividade = $ 10/unidade Custo Unitário de “X” = 20 + 12 + 10 = $ 42/unidade II – Produto “Y”: Matéria-Prima = 6 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 30/unidade Mão-de-Obra = 4 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 16/unidade Custo Unitário por Atividade = $ 16/unidade Custo Unitário de “X” = 30 + 16 + 16 = $ 62/unidade GABARITO: C 96. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Uma empresa calcula os custos de seus produtos utilizando dois métodos: o método do custeio por absorção e método do custeio variável. Os Estoques iniciais eram “zero”, a produção do mês foi de 8.000 unidades totalmente acabadas, foram vendidas no mês 6.000 unidades. No fechamento do mês foram apurados os seguintes resultados líquidos finais: Lucro de R$ 348.750,00 no custeio por absorção, e lucro de R$ 350.000,00 no custeio variável. Para atingir esses valores de resultado, a empresa manteve os custos variáveis correspondentes a 40% do preço de venda praticado. Desse modo, os valores correspondentes ao preço de venda unitário, aos custos variáveis unitários e aos custos fixos totais foram, respectivamente, em R$, (a) 150,00; 52,00; 17.000,00 (b) 125,00; 50,00; 14.000,00 (c) 130,00; 52,00; 12.000,00 (d) 120,00; 48,00; 14.000,00 (e) 100,00; 40,00; 15.000,00 Resolução Custeio Variável => custos fixos são considerados despesas do período. Produção = 8.000 unidades www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Vendas = 6.000 unidades Custeio por Absorção => Lucro Líquido do Exercício = 348.750 Custeio Variável => Lucro Líquido do Exercício = 345.000 Diferença = 348.750 – 345.000 = 3.750 Diferença “quantidades produzidas e vendidas” = 8.000 – 6.000 = 2.000 Logo, temos que: R$ 3.750,00 (custo fixo a mais do custeio variável) ------- 2.000 unidades Custo Fixo Total ---------------------------------------------- 8.000 unidades Custo Fixo Total x 2.000 = 3.750 x 8.000 => => Custo Fixo Total = 3.750 x 4 = R$ 15.000,00 Pelo método de custeio variável, teríamos: Vendas (-) Custos Variáveis (-) Custos Fixos (=) Lucro do Período

PV (40% x PV) (15.000) 345.000

=> 0,6 x PV – 15.000 = 345.000 => 0,6 x PV = 360.000 => Ö PV = 600.000 Preço de Venda Unitário = 600.000/6.000 = R$ 100,00 Custos Variáveis Unitários = 40% x PV/6.000 = 40% x 600.000/6.000 => => Custos Variáveis Unitários = 40% x 100 = R$ 40,00 GABARITO: E 97. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Uma empresa utiliza em sua contabilidade o sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação de ociosidade de mão-de-obra direta. Itens Capacidade instalada Consumo de horas p/ unidade Taxa horária Produção planejada Produção real

Custo Padrão 15.000 horas 3 horas R$ 4,00 5.000 unidades

Custo Real 2,5 horas R$ 5,50 4.000 unidades

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Total de gastos planejados Total de gastos reais

R$ 60.000,00 R$ 55.000,00

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Tomando com base as informações contidas no quadro acima, o valor da variação de ociosidade, em R$, foi (a) 20.000 negativa. (b) 15.000 negativa. (c) 10.000 negativa. (d) 5.000 negativa. (e) 5.000 positiva. Resolução I – Cálculo da Variação da Ociosidade: Produção (x) horas/unid. (=) Total de Horas Taxa Padrão Total (em R$)

Padrão 5.000 unidades 3 horas 15.000 horas 4,00 60.000

Real 4.000 unidades 2,5 horas 10.000 horas 4,00 40.000

Ociosidade - 5.000 horas 4,00 - 20.000

II – Vamos aproveitar a questão e calcular os três tipos de variação (quantidade, preço e mista): Total de Horas Taxa Total (em R$)

Padrão 15.000 horas 4,00 60.000

Real 10.000 horas 5,5 55.000

Quantidade - 5.000 horas 1,5 -5.000

Variação da Quantidade em Horas.(ociosidade) = - 5000 x 4 = -20000 Variação do Preço = 15.000 horas x 1,5 = 22.500 Variação Mista = -5.000 x 1,5 = -7.500 III – Conciliação dos valores: Valor Total (gastos planejados) (-) Variação da Quantidade em Horas (+) Variação do Preço (-) Variação Mista Valor Total (gastos reais)

60.000 (20.000) 22.500 (7.500) 55.000

GABARITO: A

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 98. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Na terminologia de custos, são custos de conversão ou de transformação: (a) custos primários e custos de fabricação fixos. (b) mão-de-obra direta e indireta. (c) mão-de-obra direta e materiais diretos. (d) mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. (e) matéria-prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. Resolução Custo de Transformação ou Conversão: custo total do processo produtivo representado pela soma da mão-de-obra direta com os custos indiretos e representa o custo de transformação da matériaprima em produto acabado. GABARITO: D 99. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Considere que uma empresa aloca custos departamentais aos produtos, utilizando-se do método direto. Departamento de Serviços

Departamentos Produtivos

Controle de

Manutenção

Maquinário

R$ 200.000,00

R$ 400.000,00

Total

Montagem

qualidade Custos

de

R$ 350.000,00

R$ 300.000,00

R$ 1.250.000,00

fabricação alocados diretos

aos

departamentos Horas

máquinas

50.000

50.000

incorridas Horas mão-de-obra

25.000

25.000

21.000

7.000

35.000

18.000

12.000

40.000

direta Horas de serviços: -

de

7.000

controle

qualidade - manutenção

Produtos

10.000

Unidades Produzidas

Consumo horas

Consumo horas MOD

máquinas A

5.000

6.0

3.0

B

4.000

5.0

2.5

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Com base nos dados contidos no quadro acima, o custo unitário, em $, dos produtos A e B são, respectivamente: (a) 150,00 e 125,00 (b) 145,00 e 135,00 (c) 149,00 e 126,25 (d) 125,00 e 156,25 (d) 120,00 e 162,50 Resolução Alocação dos custos dos departamentos de controle de manutenção nos departamentos de maquinário e montagem:

qualidade

e

Alocação dos custos aos demais departamentos, utilizando as horas de serviços de controle de qualidade: Manutenção = 350.000 x 7.000/35.000 = R$ 70.000,00 Manutenção (Saldo) = R$ 200.000,00 + R$ 70.000,00 = R$ 270.000,00 Maquinário = 350.000 x 21.000/35.000 = R$ 210.000,00 Maquinário (Saldo) = R$ 400.000,00 + R$ 210.000,00 = R$ 610.000,00 Montagem = 350.000 x 7.000/35.000 = R$ 70.000,00 Montagem (Saldo) = R$ 300.000,00 + R$ 70.000,00 = R$ 370.000,00 Alocação dos custos aos departamentos de maquinário e montagem, utilizando as horas de serviços de manutenção: Maquinário = 270.000 x 18.000/30.000 = R$ 162.000,00 Maquinário (Saldo) = R$ 610.000,00 + R$ 162.000,00 = R$ 772.000,00 Montagem = 270.000 x 12.000/30.000 = R$ 108.000,00 Montagem (Saldo) = R$ 370.000,00 + R$ 108.000,00 = R$ 478.000,00 Maquinário = 772.000/50.000 horas = R$ 15,44/h Montagem = 478.000/25.000 horas = R$ 19,12/h Produto A = R$ 15,44/h x 6h + R$ 19,12/h x 3h = R$ 150,00 Produto B = R$ 15,44/h x 5h + R$ 19,12/h x 2,5h = R$ 125,00 www.pontodosconcursos.com.br

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GABARITO: A 100. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) A Cia. Capricórnio tem planejado para o exercício de 2007 os seguintes dados na área de produção: Horas Máquinas projetadas anual 240.000,00, mão-de-obra unitária de R$ 22,00, Gastos indiretos de fabricação anual projetado R$ 3.600.000,00, Gastos indiretos de fabricação unitário projetado de R$ 10,00. A empresa aplica Gastos indiretos de fabricação baseados nas horas máquinas. A Taxa de aplicação de gastos indiretos de fabricação para o exercício de 2007 será, em R$: (a) 22,00 (b) 21,50 (c) 19,00 (d) 17,00 (e) 15,00 Resolução Se a empresa rateia os Gastos Industriais de Fabricação pelo número de horas-máquina, temos; Taxa de Aplicação = R$ 3.600.000,00/240.000h = R$ 15,00/h GABARITO: E 101. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) A diferença entre o preço de venda e o custo variável constitui (a) a Análise custo-volume-lucro. (b) a Receita operacional bruta. (c) a Receita líquida. (d) o Ponto de equilíbrio. (e) a Margem de contribuição. Resolução Margem de Contribuição ou Lucro Bruto: corresponde à diferença entre o preço de venda e as despesas variáveis. É o valor que sobre para fazer frente aos custos e despesas fixos. GABARITO: E www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Instruções: Considere as informações abaixo para responder às questões de números 102 e 103. A Cia. Atenas utiliza duas unidades de matéria-prima para cada unidade acabada. Ao fazer seu planejamento, para o ano fiscal de 2006, estabelece como meta os seguintes saldos: Itens

Saldo Inicial em unidades

Saldo Final em unidades

Matéria-prima

30.000

40.000

Produtos em processo

10.000

10.000

Produtos acabados

70.000

40.000

102. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Se a empresa planeja produzir 400.000 unidades, no período, o número de unidades de matériaprima que deverá adquirir será: (a) 810.000 (b) 990.000 (c) 1.000.000 (d) 1.010.000 (e) 1.020.000 Resolução A empresa utiliza duas unidades de matéria-prima para cada unidade acabada. Matéria-Prima para produzir 400.000 unidades Matéria Prima = 2 x 400.000 = 800.000 unidades Estoque Inicial de Matéria-Prima (+) Compras de Matéria-Prima (-) Estoque Final de Matéria-Prima Gastos com Matéria-Prima

30.000 C (40.000) 800.000

=> 800.000 = 30.000 + C – 40.000 => => C = 810.000 GABARITO: A

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 103. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Para que a empresa venda 480.000 unidades durante o ano fiscal de 2006, a quantidade de unidades que deverá produzir no decorres desse período é: (a) 520.000 (b) 480.000 (c) 460.000 (d) 450.000 (e) 440.000 Resolução Estoque inicial de produtos acabados 70.000 (+) Fabricação F (-) Estoque final de produtos acabados (40.000) (=) Produção final 480.000 => 480.000 = 70.000 + F – 40.000 => Fabricação = 450.000 GABARITO: D  

Com relação aos conceitos e aplicações atinentes a custos em geral, julgue os itens subseqüentes. 104. (ANTAQ – Ciências Contábeis – CESPE – 2009) Para efeito de determinação dos custos dos produtos e dos serviços, o método indireto real faz a ligação completa — integrada e coordenada — da contabilidade de custos com a contabilidade geral. Esse método adota o inventário periódico, em que se calculam as saídas dos estoques por meio da contagem e avaliação dos saldos inicial e final desses estoques. Resolução Para efeito de determinação dos custos dos produtos e dos serviços, o método indireto real faz a ligação completa — integrada e coordenada — da contabilidade de custos com a contabilidade geral. Esse método adota o inventário periódico, em que se calculam as saídas dos estoques por meio da contagem e avaliação dos saldos inicial e final desses estoques. GABARITO: C

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 105. (ANTAQ – Ciências Contábeis – CESPE – 2009) A minimização dos custos de administração dos estoques depende de uma combinação entre seus custos de reposição e de manutenção. A fórmula adotada resulta no pedido econômico de estoques, que se traduz na quantidade máxima de unidades a ser solicitada para que a reposição se dê o menor número possível de vezes. Resolução Modelo do lote econômico de compra => 2 custos associados a estoques: - custo de compra (ou de reposição); e - custo de manutenção (ou de armazenagem). Custo de compra => custo fixo => aumentando a quantidade comprada, o custo unitário decresce. Custo de Compra Total de um Período (CTc) CTc = custo de compra (Cc) x número de pedidos no período Número de Pedidos no Período = Quantidade Demandada/Tamanho do Lote de Compra = Q/Lote CTc = Cc + Q/Lote => quanto maior o lote de compra, menor o custo de compra Custo de manutenção => custo variável => aumenta na medida em que aumenta a quantidade. Custo Total de Manutenção (CTm) CTm = custo de manutenção (Cm) x estoque médio Estoque Médio = Lote/2 => considera-se que a nova compra é feita quando os estoques chegam à metade do lote comprado anteriormente. CTm = Cm + Lote/2 => quanto maior o lote de compra, maior o custo de manutenção. Custo Total (CT) = CTc + CTm = Cc + Q/Lote + Cm + Lote/2 => => Custo Total (CT) = (Cc + Cm) + (Q/Lote + Lote/2) Portanto, um pedido econômico de estoques corresponde a uma quantidade ótima de unidades compradas por lote que minimiza os custos de administração dos estoques, composto do custo de compra dos estoques e do custo de manutenção dos estoques. GABARITO: E

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 106. (ANTAQ – Ciências Contábeis – CESPE – 2009) A contabilidade está crescentemente focada em sistemas de informação que permitam melhor gerenciamento de custos, constituindo parte do domínio da contabilidade gerencial. A contabilidade de custos, como suporte para a tomada de decisões, é essencial para: introduzir ou cortar determinado produto, determinar preços, definir a melhor opção entre comprar ou produzir. Resolução A contabilidade de custos, como suporte para a tomada de decisões, é essencial para: introduzir ou cortar determinado produto, determinar preços, definir a melhor opção entre comprar ou produzir. GABARITO: C 107. (ANTAQ – Ciências Contábeis – CESPE – 2009) Sabendo-se que, em uma empresa industrial, os custos e despesas fixos são de R$ 540.000,00, e a margem de contribuição unitária, R$ 120,00, conclui-se que a empresa deverá produzir e vender, no mínimo, 4.500 unidades para que não haja prejuízo. Resolução Margem de Contribuição Unitária = MCu = PVu – CVu Margem de Contribuição Total: corresponde à diferença entre a receita total e os custos variáveis totais, ou seja, mostra o quanto sobra de receitas para cobrir os custos fixos. Custos e Despesas Fixos = 540.000 Margem de Contribuição Unitária = 120 Como a margem de contribuição mostra o quanto sobre de receita para cobrir os custos fixos, para que não haja prejuízo, é necessário que: Margem de Contribuição Unitária x Quantidade Produzida = Custos e Despesas Fixos => => 120 x Q = 540.000 => Q = 4.500 unidades GABARITO: C

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 108. (ANTAQ – Ciências Contábeis – CESPE – 2009) Considere a hipótese de o ponto de equilíbrio contábil ter sido calculado com base em custos e despesas fixos que incluem depreciação e amortização, que não representarão desembolso. Nesse caso, é correto afirmar que o ponto de equilíbrio financeiro será obtido a um nível de produção superior ao calculado para a obtenção do equilíbrio contábil. Resolução Ponto de Equilíbrio Contábil Corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos. Ponto de Equilíbrio Econômico Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas acrescidos de uma remuneração sobre o capital investido pela empresa, que, normalmente, corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital (Custo de Oportunidade). Ponto de Equilíbrio Financeiro Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro. O ponto de equilíbrio financeiro será obtido a um nível de produção inferior ao calculado para a obtenção do equilíbrio contábil, em virtude de considerar somente os custos e despesas que representam desembolso financeiro. Exemplo: Empresa J4M2 Capital Empregado pela Empresa = R$ 400,00 Taxa de Juros de Mercado = 15% Custo de Oportunidade = 400 x 15% = R$ 60,00 Encargos de Depreciação = R$ 20,00 (estão incluídos nos custos fixos de R$ 100,00) Margem de Contribuição Unitária = R$ 5,00 Ponto de Equilíbrio Contábil = CF/MCu = 100/5 = 20 unidades Ponto de Equilíbrio Econômico = (CF + Custo Oportunidade)/MCu Ponto de Equilíbrio Econômico = (100 + 60)/5 = 32 unidades

de

Ponto de Equilíbrio Financeiro = (CF – Depreciação)/MCu Ponto de Equilíbrio Financeiro = (100 – 20)/5 = 16 unidades GABARITO: E www.pontodosconcursos.com.br

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As indústrias adotam diversas metodologias para a tomada de decisões e apuração do resultado de suas operações. Um exemplo é a adoção do custeio variável ou do custeio por absorção. Acerca dessas metodologias e utilizando as informações do quadro acima, julgue os itens subseqüentes. 109. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Sob a ótica do custeio variável, a margem de contribuição apurada é de R$ 4.880. Resolução O custeio direto ou variável corresponde ao método de apropriação de custos que consiste em apropriar aos produtos apenas os custos variáveis (neste caso, custos ou despesas variáveis). Os custos fixos, neste método de custeio são considerados despesas e são lançados diretamente em conta de resultado, visto que, eles existem independentemente se houver produção ou não. Logo, não são considerados custos de produção e sim despesas, sendo encerrados diretamente em conta de resultado. Há que se ressaltar que este método de custeio é vedado pela legislação do imposto de renda. Contudo, é considerado o método mais adequado ao processo de tomada de decisão da administração da empresa. Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos: Estoque inicial de insumos (+) Custo de Aquisição das compras de insumos (matéria-prima, material secundário e embalagens) (-) Estoque final de insumos (=) Insumos Consumidos (+) Outros Custos Variáveis (+) Estoque inicial de produtos em elaboração www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR (-) Estoque final de produtos em elaboração (=) Custo da Produção Acabada (+) Estoque inicial de produtos acabados (-) Estoque final de produtos acabados Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Apuração do Resultado Faturamento (-) Imposto sobre Produtos Industrializados (=) Receita Operacional Bruta ou Receita Bruta de Vendas (-) Deduções da Receita Bruta (*) (=) Receita Líquida (-) Custo dos Produtos Vendidos (=) Margem de Contribuição (-) Custos Fixos (-) Despesas Fixas (=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Margem de Contribuição ou Lucro Bruto: corresponde à diferença entre o preço de venda e as despesas variáveis. É o valor que sobre para fazer frente aos custos e despesas fixos. Vamos à resolução da questão: Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida = 1,10 x 800 => Ö Matéria-Prima = 880 Mão-de-Obra Direta = MOD Unitária x Quantidade Vendida = 1,30 x 800 => Ö Mão-de-Obra Direta = 1.040 Outros Custos Diretos = Custos Diretos Unit.x Quant. Vendida = 3,40 x 800 => Outros Custos Diretos = 2.720 Custo dos Produtos Vendidos = 880 + 1.040 + 2.720 = 4.640 Apuração do Resultado Receita Bruta de Vendas = PV x Quant. = 17 x 800 (-) Deduções da Receita (30%) = 30% x 13.600 Receita Líquida de Vendas (-) Custo dos Produtos Vendidos (=) Margem de Contribuição

13.600 (4.080) 9.520 (4.640) 4.880

GABARITO: C

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 110. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Ao se elaborar a demonstração do resultado do exercício (DRE) pelo custeio por absorção, a margem bruta obtida é superior a 30%. Resolução Custeio por absorção é método de apropriação de custos cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (custos fixos ou custos variáveis) em cada fase da produção. Ou seja, no custeio por absorção um custo será apropriado quando for atribuído a um produto ou unidade de produção. Deste modo, cada produto receberá sua parte no custo até que todo o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos (CPV) ou pelos Estoques Finais (EF). O custeio por absorção é uma imposição do Regulamento do Imposto de Renda, que determina que os produtos em fabricação e os produtos acabados serão avaliados pelo custo de produção. Para apuração por custeio por absorção deve-se adotar o seguinte procedimento: 1. Separação de custos e despesas; 2. Apropriação dos custos diretos e indiretos realizada no período; 3. Apuração do custo dos produtos acabados; 4. Apuração do custo dos produtos vendidos; e 5. Apuração do resultado.

à

produção

Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos: Estoque inicial de materiais diretos (+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*) (-) Estoque final de materiais diretos (=) Materiais Diretos Consumidos (MD) (+) Mão-de-Obra Direta (MOD) (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) (=) Custo de Produção do Período (CPP) (+) Estoque inicial de produtos em elaboração (-) Estoque final de produtos em elaboração (=) Custo da Produção Acabada (+) Estoque inicial de produtos acabados (-) Estoque final de produtos acabados Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR (*) Compras de materiais diretos: (+) Valor da Compra (-) Impostos Recuperáveis (+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS recuperável incidente na operação) (+) Seguros (+) Carga, Descarga e Armazenagem (+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação) (-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais) Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos (*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF): Materiais indiretos Mão-de-obra indireta Energia elétrica Combustíveis Manutenção de máquinas Conta de telefone da fábrica Aluguel da fábrica Aluguel de equipamentos Depreciação Seguros da fábrica Imposto predial Margem Bruta (MB) MB = Lucro Bruto (LB)/Receita Líquida Vamos à resolução da questão: Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Produzida = 1,10 x 1.000 => Ö Insumos Consumidos = 1.100 Mão-de-Obra Direta = MOD Unitária x Quantidade Produzida = 1,30 x 1.000 Ö Mão-de-Obra Direta = 1.300 Outros Custos Diretos = Custos Diretos Unit.x Quant. Prod. = 3,40 x 1.000 => Outros Custos Diretos = 3.400 Custos Indiretos de Fabricação Fixos = 2.400 Custo da Produção Acabada = 1.100 + 1.300 + 3.400 + 2.400 = 8.200 Custo Unitário do Produto = 8.200/1.000 = 8,20 Custo dos Produtos Vendidos = 8,20 x 800 = 6.560

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Apuração do Resultado Receita Bruta de Vendas = PV x Quant. = 17 x 800 (-) Deduções da Receita (30%) = 30% x 13.600 Receita Líquida de Vendas (-) Custo dos Produtos Vendidos (=) Lucro Bruto

13.600 (4.080) 9.520 (6.560) 2.960

Margem Bruta = Lucro Bruto/Receita Líquida = 2.960/9.520 = 0,319 Ö Margem Bruta = 31,9% GABARITO: C 111. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) unitário do produto, segundo o custeio por absorção, é de R$ 5,80.

O custo

Resolução Custo Unitário do Produto = 8.200/1.000 = 8,20 GABARITO: E 112. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Caso o valor da mão-de-obra direta sofra uma variação de custo desfavorável de 20% e o preço de venda unitário seja acrescido em 5%, a margem de contribuição unitária obtida, segundo o custeio variável, será superior à atual da empresa. Resolução Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida = 1,10 x 800 => Ö Matéria-Prima = 880 Mão-de-Obra Direta = MOD Unitária x Quantidade Vendida => Ö Mão-de-Obra Direta = 1,30 x (1 + 20%) x 800 => Ö Mão-de-Obra Direta = 1.248 Outros Custos Diretos = Custos Diretos Unit.x Quant. Vendida = 3,40 x 800 => Outros Custos Diretos = 2.720 Custo dos Produtos Vendidos = 880 + 1.248 + 2.720 = 4.848 Apuração do Resultado Preço de Venda = 17 x (1 + 5%) = 17,85

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Receita Bruta de Vendas = PV x Quant. = 17,85 x 800 (-) Deduções da Receita (30%) = 30% x 14.280 Receita Líquida de Vendas (-) Custo dos Produtos Vendidos (=) Margem de Contribuição

14.280 (4.284) 9.996 (4.848) 5.148

Margem de Contribuição = 5.148 > 4.880 GABARITO: C 113. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE). Caso a quantidade vendida seja igual à quantidade produzida, sob a ótica do custeio por absorção, o resultado bruto será de R$ 3.700. Resolução Custo da Produção Acabada = 1.100 + 1.300 + 3.400 + 2.400 = 8.200 Custo Unitário do Produto = 8.200/1.000 = 8,20 Custo dos Produtos Vendidos = 8,20 x 1.000 = 8.200 (quantidade vendida = quantidade produzida) Apuração do Resultado Receita Bruta de Vendas = PV x Quant. = 17 x 1.000 (-) Deduções da Receita (30%) = 30% x 17.000 Receita Líquida de Vendas (-) Custo dos Produtos Vendidos (=) Lucro Bruto

17.000 (5.100) 11.900 (8.200) 3.700

GABARITO: C 114. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE). O ponto de equilíbrio contábil, apurado segundo a ótica do custeio variável, é inferior a 570 unidades. Resolução Ponto de Equilíbrio Contábil Corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos. Vamos à resolução da questão: Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida = 1,10 x Q Mão-de-Obra Direta = MOD Unitária x Quantidade Vendida = 1,30 x Q www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Outros Custos Diretos = Custos Diretos Unit.x Quant. Vendida = 3,40 x Q Custo dos Produtos Vendidos = (1,10 + 1,30 + 3,40) x Q = 5,8 x Q Ponto de Equilíbrio Contábil: LLEx = 0 Receita Bruta de Vendas = PV x Quant. = 17 x Q 17 x Q (-) Deduções da Receita (30%) = 30% x 17 x Q (5,1 x Q) Receita Líquida de Vendas 11,9 x Q (-) Custo dos Produtos Vendidos (5,8 x Q) (=) Margem de Contribuição 6,1 x Q (-) Custos Indiretos de Fabricação Fixos (2.400) (-) Despesas Operacionais Fixas (1.140) Lucro Antes do IR 6,1 x Q – 3.540 (-) Imposto sobre o Lucro (24%) 24% x (6,1 x Q – 3.540) Lucro Líquido do Exercício 76% x (6,1 x Q – 3.540) LLEx = 0 => 76% x (6,1 x Q – 3.540) = 0 => 6,1 x Q = 3.540 => => Q = 580,33 unidades GABARITO: E O custeio baseado em atividades (ABC) é uma das metodologias adotadas pelas empresas para a alocação dos custos indiretos. Acerca desse assunto, julgue os próximos itens. 115. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE). Uma das técnicas adotadas pelo ABC é a alocação dos custos indiretos de uma fábrica em função de direcionadores de custos, como mão-de-obra direta ou da área ocupada na fábrica. Resolução No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é delinear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa constituem, neste método, os objetos fundamentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é que serão apropriados aos produtos. Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das atividades relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos. A adoção do ABC exige a reorganização da empresa antes de sua implementação. Um dos problemas encontrados para a implantação é a dificuldade na integração das informações entre os departamentos, o que pode provocar maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las. Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contábeis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa. A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras: Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos custos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consumo, etc. Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos. Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a alocação direta ou o rastreamento. Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. Exemplos de direcionadores de custos: - número de empregados; - área ocupada; - homem-hora; - hora-máquina; - quantidade de energia; - estimativa do responsável pela área, etc. Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos. Mão-de-Obra Direta => custo direto www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR GABARITO: E

116. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos. Resolução Vide resolução da questão 115. GABARITO: C 117. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) A adoção do ABC exige a reorganização da empresa antes de sua implementação. Um dos problemas encontrados para a implantação é a dificuldade na integração das informações entre os departamentos, o que pode provocar maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las. Resolução Vide resolução da questão 115. GABARITO: C Um dos aspectos mais relevantes das empresas é a determinação da margem de lucro e do preço de venda que será praticado. Acerca desse tema, julgue os itens de 601 a 603. 118. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) A determinação de preços de venda em função dos custos adota ajustes vinculados à demanda do mercado. Assim, a empresa obtém resultados acima do preço de custo praticado, o que proporcionará a sua continuidade no mercado. Resolução Na determinação do preço de venda o procedimento a adotar passa pela análise dos seguintes fatores: Procura (Demanda): é uma premissa incontornável por representar os “clientes”, devendo ser avaliada a elasticidade da procura em relação ao preço. Concorrência: para a determinação do preço “certo” deverá tomar-se como referência o preço dos produtos que satisfazem as mesmas necessidades no www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR mesmo segmento alvo do mercado em questão. Nos mercados de produtos indiferenciados o fator concorrência incide normalmente no preço. A adoção de metodologia de formulação de preços em função do valor percebido pelo mercado desconsidera tanto a alocação de custos de produção quanto a composição das despesas da empresa Na formulação de preços em função da análise da concorrência, as empresas prestam pouca atenção aos seus custos e à demanda do mercado. Um erro comum ao se adotar essa metodologia é a empresa comercializar seus produtos abaixo do preço de custo. A determinação de preços de venda em função dos custos adota ajustes vinculados à demanda do mercado. Assim, dependendo da demanda, a empresa obtém resultados acima ou abaixo do preço de custo praticado. GABARITO: E 119. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) A adoção de metodologia de formulação de preços em função do valor percebido pelo mercado desconsidera tanto a alocação de custos de produção quanto a composição das despesas da empresa. Resolução Vide resolução da questão 118. GABARITO: C 120. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Na formulação de preços em função da análise da concorrência, as empresas prestam pouca atenção aos seus custos e à demanda do mercado. Um erro comum ao se adotar essa metodologia é a empresa comercializar seus produtos abaixo do preço de custo. Resolução Vide resolução da questão 118. GABARITO: C Algumas metodologias de apuração de custos proporcionam a elaboração de orçamentos de vendas bem próximos dos realizados pela empresa. Acerca da adoção dos métodos de alocação de custos e das metodologias de determinação dos preços de venda, julgue os próximos itens.

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 121. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) A formulação do preço em função do custo de transformação considera as variações dos custos de todos os materiais diretos, inclusive da matéria-prima e da mão-de-obra direta. Resolução Custo de Transformação - é a soma de todos os custos de produção, exceto a matéria-prima e outros elementos adquiridos, ou seja, é o custo do esforço realizado pelas empresas. Portanto, a formulação do preço em função do custo de transformação considera todos os custos de produção, exceto matéria-prima e outros elementos adquiridos. GABARITO: E 122. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Uma das justificativas para a adoção do custo marginal como parâmetro para a formulação do preço de venda é que os ativos fixos geram custos ao longo do tempo. Um exemplo é a depreciação dos ativos vinculados ao processo produtivo, que existirá independentemente do volume produzido. Resolução O Custo Marginal (Cmg) representa o acréscimo de custo que se verifica quando é produzida uma unidade adicional do bem. Por exemplo, numa empresa que produza 100 computadores a um custo total de R$ 50.000,00 e que ao passar a produzir 101 computadores o custo total passe a ser de R$ 51.600,00, o custo marginal é de R$ 1.600,00. A depreciação dos ativos vinculados ao processo produtivo, não necessariamente, independe do volume produzido, visto que, se uma máquina, por exemplo, tem elevado volume de produção, sua vida útil poderá ser reduzida em virtude do seu tempo de funcionamento (horas de produção) ou em virtude do número de unidades produzidas. GABARITO: E

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 123. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) A adoção do método de determinação de preços com base na taxa de retorno exigida sobre o capital investido considera apenas os custos variáveis. Essa metodologia utiliza um percentual médio em função da expectativa de retorno sobre o volume de recursos aplicado no processo produtivo vinculado, semelhante ao conceito do custo de oportunidade. Resolução A determinação de preços de venda é influenciada por inúmeros fatores: a. capacidade e a disponibilidade de pagar do consumidor; b. qualidade do produto em relação às necessidades do mercado consumidor; c. existência de produtos substitutos a preços mais vantajosos; d. demanda esperada do produto; e. níveis de produção e ou vendas que se pretendem ou que se podem operar; f. mercado de atuação do produto. A adoção do método de determinação de preços com base na taxa de retorno exigida sobre o capital investido considera todos os custos envolvidos. GABARITO: E

Acerca da elaboração de orçamentos empresariais integrados utilizando-se conceitos de contabilidade de custos, e com base na tabela acima, que contém as informações de uma fábrica, julgue os itens seguintes. 124. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Se a fábrica desejar uma margem de lucro de 27,5% sobre a receita, então o preço de venda unitário deverá ser de R$ 20,00. Resolução Como nada foi dito, deve-se adotar o método de custeio por absorção: I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos: Quantidade Vendida = 400 unidades

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida => Ö Matéria-Prima = 6,00 x 400 = 2.400 Mão-de-Obra = Mão-de-Obra Unitária x Quant. Vendida => Ö Mão-de-Obra = 3,00 x 400 = 1.200 Outros Insumos Diretos = Outros Insumos Diretos Unitários x Quant. Vendida Ö Outros Insumos Diretos = 1,00 x 400 = 400 Custo Indireto de Fabricação Total = 800 Custo de Embalagem = Custo Unitário de Embalagem x Quant. Vendida => Ö Custo de Embalagem = 0,50 x 400 = 200 Custo dos Produtos Vendidos = 2.400 + 1.200 + 400 + 800 + 200 = 5.000 II – Cálculo do preço de venda unitário para uma margem de lucro de 27,5%: Receita de Vendas = PV x Quant. PV x 400 (-) CPV (5.000) Lucro Bruto 400 x PV - 5000 (-) Despesas Administrativas = 10% x Receita (10% x 400 x PV) Lucro do Período = 27,5% x Receita 27,5% x 400 x PV Ö 400 x PV – 5.000 – 0,10 x 400 x PV = 0,275 x 400 x PV Ö 0,625 x 400 x PV = 5.000 => Ö 250 x PV = 5.000 => PV = R$ 20,00 GABARITO: C 125. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Caso a empresa obtenha variação favorável de custo de mão-de-obra na ordem de 30%, então o preço de venda para a obtenção de lucro mínimo de 20% sobre a receita deverá ser de R$ 16,00. Resolução I – Variação favorável do custo de mão-de-obra (30%): Custo de Mão-de-Obra Unitário = 3,00 – 30% x 3,00 = 2,10 II – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos: Quantidade Vendida = 400 unidades Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida => Ö Matéria-Prima = 6,00 x 400 = 2.400

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Mão-de-Obra = Mão-de-Obra Unitária x Quant. Vendida => Ö Mão-de-Obra = 2,10 x 400 = 840 Outros Insumos Diretos = Outros Insumos Diretos Unitários x Quant. Vendida Ö Outros Insumos Diretos = 1,00 x 400 = 400 Custo Indireto de Fabricação Total = 800 Custo de Embalagem = Custo Unitário de Embalagem x Quant. Vendida => Ö Custo de Embalagem = 0,50 x 400 = 200 Custo dos Produtos Vendidos = 2.400 + 840 + 400 + 800 + 200 = 4.640 II – Cálculo do preço de venda unitário para uma margem de lucro de 27,5%: Receita de Vendas = PV x Quant. PV x 400 (-) CPV (4.640) Lucro Bruto 400 x PV – 4.640 (-) Despesas Administrativas = 10% x Receita (10% x 400 x PV) Lucro do Período = 20,0 % x Receita 20,0 % x 400 x PV Ö Ö Ö

400 x PV – 4.640 – 0,10 x 400 x PV = 0,20 x 400 x PV 0,70 x 400 x PV = 4.640 => 280 x PV = 4.640 => PV = R$ 16,57

GABARITO: E 126. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) Caso as despesas administrativas permaneçam fixas em R$ 1.200,00, então o preço de venda unitário para a obtenção de margem mínima de lucro sobre os custos totais de 38% deverá ser de, pelo menos, R$ 25,00. Resolução I – Despesas Administrativas Fixas = 1.200 II – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos: Quantidade Vendida = 400 unidades Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida => Ö Matéria-Prima = 6,00 x 400 = 2.400 Mão-de-Obra = Mão-de-Obra Unitária x Quant. Vendida => Ö Mão-de-Obra = 3,00 x 400 = 1.200 Outros Insumos Diretos = Outros Insumos Diretos Unitários x Quant. Vendida Ö Outros Insumos Diretos = 1,00 x 400 = 400 www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Custo Indireto de Fabricação Total = 800 Custo de Embalagem = Custo Unitário de Embalagem x Quant. Vendida => Ö Custo de Embalagem = 0,50 x 400 = 200 Custo dos Produtos Vendidos = 2.400 + 1.200 + 400 + 800 + 200 = 5.000 II – Cálculo do preço de venda unitário para uma margem de lucro de 38,0 % sobre os custos totais: Receita de Vendas = PV x Quant. PV x 400 (-) CPV (5.000) Lucro Bruto 400 x PV – 5.000 (-) Despesas Administrativas = 10% x Receita (1.200) Lucro do Período = 38,0 % x CPV 38% x 5.000 Ö Ö Ö

400 x PV – 5.000 – 1.200 = 0,38 x 5.000 400 x PV = 1.900 + 6.200 => 400 x PV = 8.100 => PV = R$ 20,25

GABARITO: E 127. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) A utilização de markup de 2,6 sobre o valor dos custos diretos proporcionará preço de venda capaz de gerar margem de lucro sobre a receita superior a 40%. Resolução Markup: representa quanto do preço do produto está acima do seu custo de produção e distribuição, podendo ser um valor fixo ou um percentual. I – Valor dos custos diretos: Quantidade Vendida = 400 unidades Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida => Ö Matéria-Prima = 6,00 x 400 = 2.400 Mão-de-Obra = Mão-de-Obra Unitária x Quant. Vendida => Ö Mão-de-Obra = 3,00 x 400 = 1.200 Outros Insumos Diretos = Outros Insumos Diretos Unitários x Quant. Vendida Ö Outros Insumos Diretos = 1,00 x 400 = 400 Custo de Embalagem = Custo Unitário de Embalagem x Quant. Vendida => Ö Custo de Embalagem = 0,50 x 400 = 200 www.pontodosconcursos.com.br

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Total dos Custos Diretos = 2.400 + 1.200 + 400 + 200 = 4.200 Custos Diretos Unitários = 4.200/400 = 10,5 Preço de Venda Adotado = Markup x Custos Diretos Unitários => Ö Preço de Venda Adotado = 2,6 x 10,5 = 27,3 II – Cálculo da Margem de Lucro: Receita de Vendas = PV x Quant. = 27,3 x 400 (-) CPV Lucro Bruto (-) Despesas Administrativas = 10% x Receita Lucro do Período

10.920 (5.000) 5.920 (1.092) 4.828

Margem de Lucro = 4.828/10.920 = 44,21% > 30% GABARITO: C 128. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) A redução do custo com embalagem para R$ 0,1 e a prática de preço de venda unitário de R$ 15,00 proporcionarão um lucro de R$ 600,00. Resolução I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos: Quantidade Vendida = 400 unidades Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida => Ö Matéria-Prima = 6,00 x 400 = 2.400 Mão-de-Obra = Mão-de-Obra Unitária x Quant. Vendida => Ö Mão-de-Obra = 3,00 x 400 = 1.200 Outros Insumos Diretos = Outros Insumos Diretos Unitários x Quant. Vendida Ö Outros Insumos Diretos = 1,00 x 400 = 400 Custo Indireto de Fabricação Total = 800 Custo de Embalagem = Custo Unitário de Embalagem x Quant. Vendida => Ö Custo de Embalagem = 0,10 x 400 = 40 Custo dos Produtos Vendidos = 2.400 + 1.200 + 400 + 800 + 40 = 4.840 II – Cálculo do Lucro: Receita de Vendas = PV x Quant. = 15,00 x 400 www.pontodosconcursos.com.br

6.000 37

CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR (-) CPV Lucro Bruto (-) Despesas Administrativas = 10% x Receita Lucro do Período

(4.840) 1.160 (600) 560

GABARITO: E

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As indústrias possuem características distintas das empresas comerciais, especificamente na classificação e alocação de seus custos e despesas. Considerando esse assunto e utilizando o balancete de verificação apresentado ao lado, julgue os itens que se seguem. 129. (Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE) O custo de produção apurado é igual a R$ 70.921. Resolução Como a questão não determinou, deve-se adotar o método de custeio por absorção: Custo de Produção = MD + MOD + CIF Onde, MD = Materiais diretos (Ex: matéria-prima; materiais secundários apropriados diretamente ao produto, material de embalagem). MOD = Mão-de-obra direta CIF = Custos indiretos de fabricação

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Estoque Inicial de Matéria-Prima (+) Aquisição de matéria-prima (-) Devolução de matéria-prima adquirida (+) Seguro sobre compra de matéria-prima (+) Frete sobre compra de matéria-prima (-) Estoque Final de Matéria-Prima (+) Outros custos diretos aplicados (+) Mão-de-obra direta (+) Custos indiretos de fabricação Custo de Produção

12.900 9.980 (329) 889 900 (2.340) 4.391 32.100 12.430 70.921

GABARITO: C  

 

Considere que as informações da tabela acima digam respeito a uma empresa cuja capacidade de produção mensal é de 10.000 unidades. Considere também que o imposto sobre a receita é de 10% e que o imposto sobre o lucro é de 20%. Com respeito à situação apresentada, julgue os itens de 484 a 488, acerca da utilização do custeio variável para o gerenciamento de empresas. 130. (SEPLAG/DF – Contador – 2008 – CESPE) O ponto de equilíbrio contábil mensal é superior a 5.950 unidades. Resolução Ponto de Equilíbrio Contábil Corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos. Ponto de Equilíbrio Contábil: Preço de Venda x Quantidade = Custos + Despesas

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 12 x Q = 2,10 x Q + 1,70 x Q + 13.250 + 21.440 + 6.200 => Ö 12 x Q – 2,10 x Q – 1,70 x Q = 40.890 => Ö 8,2 x Q = 40.890 => Ö Q = 4.986,6 unidades < 5.950 unidades GABARITO: E 130. (SEPLAG/DF – Contador – 2008 – CESPE) O ponto de equilíbrio financeiro mensal é superior a 6.020 unidades. Resolução Ponto de Equilíbrio Financeiro Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro. 12 x Q = 2,10 x Q + 1,70 x Q + 13.250 + 21.440 – 8.000 => Ö 12 x Q – 2,10 x Q – 1,70 x Q = 26.690 => Ö 8,2 x Q = 26.690 => Ö Q = 3.254,9 unidades < 6.020 unidades GABARITO: E 131. (SEPLAG/DF – Contador – 2008 – CESPE) Com a produção e venda de 8.200 unidades, o lucro após impostos é de R$ 13.208,00. Resolução Custo das Mercadorias Vendidas = Custos Fixos + Custos Variáveis => Ö

Custo das Mercadorias Vendidas = 13.250 + 2,10 x 8.200 + 6.200 = 36.670

Receita Bruta de Vendas = 12 x 8.200 (-) Impostos sobre vendas (10%) Receita Líquida de Vendas (-) Custo das Mercadorias Vendidas Lucro Bruto (-) Despesas Fixas (-) Despesas Variáveis = 1,70 x 8.200 Lucro Antes do Imposto de Renda (-) Imposto sobre o lucro (20%) Lucro Após o Imposto de Renda

98.400 (9.840) 88.560 (36.670) 51.890 (21.440) (13.940) 16.510 (3.302) 13.208

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 132. (SEPLAG/DF – Contador – 2008 – CESPE) Caso a empresa resolva aumentar em 10% suas atividades, além da produção máxima, mantendo a mesma estrutura de custos, o grau de alavancagem operacional será de 4,20. Resolução Grau de Alavancagem Operacional Tem a finalidade de medir a eficiência operacional alcançada no processo de gestão de custos e despesas fixos, de modo a aumentar a rentabilidade. G.A.O = (Variação Percentual Percentual de Vendas) - 1

do

Lucro

Oper.

Líquido/Variação

Aumento de 10% das atividades = 10.000 + 10% x 10.000 = 11.000 unidades I – Lucro Operacional Líquido para 10.000 unidades: Custo das Mercadorias Vendidas = Custos Fixos + Custos Variáveis => Ö

Custo das Mercadorias Vendidas = 13.250 + 2,10 x 10.000 + 6.200 = 40.450

Receita Bruta de Vendas = 12 x 10.000 (-) Impostos sobre vendas (10%) Receita Líquida de Vendas (-) Custo das Mercadorias Vendidas Lucro Bruto (-) Despesas Fixas (-) Despesas Variáveis = 1,70 x 10.000 Lucro Antes do Imposto de Renda

120.000 (12.000) 108.000 (40.450) 67.550 (21.440) (17.000) 29.110

II – Lucro Operacional Líquido para 11.000 unidades: Custo das Mercadorias Vendidas = Custos Fixos + Custos Variáveis => Ö

Custo das Mercadorias Vendidas = 13.250 + 2,10 x 11.000 + 6.200 = 42.550

Receita Bruta de Vendas = 12 x 11.000 (-) Impostos sobre vendas (10%) Receita Líquida de Vendas (-) Custo das Mercadorias Vendidas Lucro Bruto (-) Despesas Fixas (-) Despesas Variáveis = 1,70 x 11.000 Lucro Antes do Imposto de Renda

132.000 (13.200) 118.800 (42.550) 76.250 (21.440) (18.700) 36.110

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR III – Grau de Alavancagem Operacional: Variação Percentual do Lucro Líquido = (36.110 – 29.110)/29.110 = 24,05% Variação Percentual de Vendas = 10% GAO = (24,05%/10%) – 1 = 1,405 GABARITO: E 133. (SEPLAG/DF – Contador – 2008 – CESPE) Ao se utilizar o custeio variável, é possível simular qual o orçamento de lucros da empresa ao longo do período de um ano. Além da simulação de resultados, é possível, ainda, verificar a incidência de rendimentos decrescentes em função do implemento de insumos. O sistema de custeio variável considera tanto os custos quanto as despesas variáveis para a apuração da margem de contribuição unitária. Resolução O custeio direto ou variável corresponde ao método de apropriação de custos que consiste em apropriar aos produtos apenas os custos variáveis (neste caso, custos ou despesas variáveis). Os custos fixos, neste método de custeio são considerados despesas e são lançados diretamente em conta de resultado, visto que, eles existem independentemente se houver produção ou não. Logo, não são considerados custos de produção e sim despesas, sendo encerrados diretamente em conta de resultado. Ao se utilizar o custeio variável, é possível simular qual o orçamento de lucros da empresa ao longo do período de um ano. Além da simulação de resultados, é possível, ainda, verificar a incidência de rendimentos decrescentes em função do implemento de insumos. Há que se ressaltar que este método de custeio é vedado pela legislação do imposto de renda. Contudo, é considerado o método mais adequado ao processo de tomada de decisão da administração da empresa. GABARITO: C

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR Instruções: Considere as informações abaixo para responder às questões de números 134 a 136.  

No mês de janeiro de 2006, dos relatórios de produção da Cia. Albion foram extraídas as seguintes informações:  

I. Valor dos inventários de início e final do mês (valores em R$): Itens Unidades acabadas Unidades em processo Matéria-prima

Saldo Inicial 125.000 235.000 134.000

Saldo Final 117.000 251.000 124.000

II. Movimentos ocorridos no período (valores em R$): Itens Compra de matéria-prima Mão-de-obra direta utilizada Custos indiretos de fabricação ocorridos

Saldo Inicial 191.000 300.000 175.000

III. Informações adicionais: A empresa aplica custos indiretos de fabricação a uma taxa de 60% da mãode-obra direta. Os excessos ou sub-aplicação dos CIF serão apropriados no final do exercício. 134. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Custos primários no mês:  

(a) 199.000 (b) 201.000 (c) 489.000 (d) 499.000 (e) 501.000 Resolução Matéria-Prima – Saldo Inicial (+) Compras de Matéria-Prima (-) Matéria-Prima – Saldo Final Material Direto (+) Mão-de-Obra Direta Custo Primário

134.000 191.000 (124.000) 201.000 300.000 501.000

 

GABARITO: E

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR 135. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Total de custos de produção no mês de janeiro:  

(a) 743.000 (b) 681.000 (c) 673.000 (d) 665.000 (e) 501.000 Resolução Custo Primário 501.000 (+) Custos Indiretos de Fabricação 180.000 (60% x MOD = 60% x 300.000) Custo de Produção 681.000  

GABARITO: B 136. (Agente Fiscal de Rendas – SP – 2006 – FCC) Custos das unidades vendidas em janeiro:  

(a) 665.000 (b) 657.000 (c) 673.000 (d) 681.000 (e) 697.000 Resolução Unidades em Processo Estoque Inicial (+) Custo da Produção no Mês (-) Estoque Final (=) Produtos Acabados no Mês

235.000 681.000 (251.000) 665.000

Estoque de Unidades Acabadas Estoque Inicial (+) Produção Acabada no Mês (-) Estoque Final (=) CMV

125.000 665.000 (117.000) 673.000

GABARITO: C

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE DE CUSTOS – REGULAR PROFESSOR: MORAES JÚNIOR BIBLIOGRAFIA FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável às demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003. Coleção Saraiva de Legislação. Lei das Sociedades Anônimas. 8a Edição. São Paulo. Editora Saraiva. 2004. MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilidade e concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Saraiva. 2002. LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. 2004. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade de Custos. 7a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003. FAGUNDES, Jair Antônio, Apostila de Contabilidade de Custos. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2006.

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Contabilidade de Custos Aula 06

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