Slides Thiago - prática pedagógica - Ludopedagogia

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PRÁTICA PEDAGÓGICA MÓDULO AMARELO Prof. Dr. Thiago Lauriti

AULA – APRESENTAÇÃO

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e consequente aprimoramento dos objetivos da ludopedagogia.

OBJETIVO DA LUDOPEDAGOGIA • Podemos tratar a ludopedagogia como um segmento da pedagogia dedicado a estudar a influência do elemento lúdico dentro da educação. • A ludopedagogia não é a inserção da brincadeira pura e simples. Ela deve servir a propósitos pedagógicos e deve estar alinhada às diretrizes educacionais vigentes.

Referências JESUS, Cláudia Beatriz Souza de. Prêmio Professor do Brasil 2005, Prática leitora através do brinquedo, p. 86-89 in: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica Brasília, 2006. KISHIMOTO, Tiziko Morchida et al. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira Thomson Learnirng, 2002.

PRÁTICA PEDAGÓGICA MÓDULO AMARELO Prof. Dr. Thiago Lauriti

AULA – CONCEITOS, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS NA LUDOPEDAGOGIA NA VISÃO DOS TEÓRICOS PIAGET, VIGOTSKY E WALLON.

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e consequente aprimoramento dos conceitos, práticas e estratégias da ludopedagogia.

O QUE É LUDOPEDAGOGIA? • A ludopedagogia é um segmento da Pedagogia dedicado a estudar a influência do elemento lúdico na educação. Não se trata apenas da inserção da brincadeira pura e simples. A ludicidade serve a um propósito de construção de valores sociais e afetivos, além de desenvolver os campos intelectual e motor.

PRÁTICAS LUDOPEDAGÓGICAS

• Por meio de recursos lúdicos, como jogos, games, teatro, música, cinema, a criança desenvolve a capacidade de formar conceitos, selecionar ideias, estabelecer relações e integrar percepções.

ESTRATÉGIAS LUDOPEDAGÓGICAS •

De 3 a 8 anos: Oficina de fantoches: com rolos de papel-higiênico ou papel toalha cortado ao meio, ou ainda pacotes para pipoca, mais canetinhas, giz de cera, pedaços de lã, cola branca e enfeites à sua escolha, é possível criar fantoches divertidos com as crianças e depois montar até um teatro.



De 9 a 14 anos: Uma história maluca: em um baú coloque os mais variados objetos. Peça que os alunos comecem contando uma história e à medida em que falam, vá mostrando os objetos pedindo que entrem na história.

LUDOPEDAGOGIA NA VISÃO DOS TEÓRICOS PIAGET, VIGOTSKY E WALLON

• Piaget, Wallon e Vigotsky mostram que o conhecimento se dá a partir do sujeito em sua ação no mundo (brincar) e conferem a esse processo sujeito-mundo uma dialeticidade ímpar nas teorizações sobre como conhecê-lo.

Referências •

Piaget, J. (n.d.). A representação do mundo na criança. São Paulo: Record.



Piaget, J. (1975). A formação do símbolo na criança: imitação, jogo, sonho e representação. Rio de Janeiro: Zahar.



Vygotsky, L. S. (1989). Pensamento e linguagem (2a ed). São Paulo: Martins Fontes.



Vygotsky, L. S. (1999). Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes.



Vygotsky, L. S. (2001). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.



Wallon, H. (1984). L´enfant turbulent: recueil d´observations. Paris: PUF.



Wallon, H. (1989). As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole.



Wallon, H. (1995). A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70.

PRÁTICA PEDAGÓGICA MÓDULO AMARELO Prof. Dr. Thiago Lauriti

AULA – LUDOPEDGOGIA PARA BEBÊS

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para bebês.

LUDOPEDAGOGIA PARA BEBÊS • No 1º período: (estágio sensório-motor - 0 a 2 anos), o bebê vai assimilando o mundo através de suas percepções e ações (movimentos), constata-se um crescimento acelerado do desenvolvimento físico, ocasionando novos comportamentos e habilidades. Em relação à linguagem, acontece a repetição de sons e palavras. Como exemplo, a partir de 1 ano e meio a criança diz apenas a palavra “leite”, para dizer que quer leite. São utilizados com as crianças, os jogos, as músicas e outros recursos que estimulem movimentos, que cause perda de energia e que provoque o interesse no tema.

Atividades para a 1ª fase Os nomes nas músicas (a partir de 6 meses) Objetivo: Ajudar o bebê a reconhecer o próprio nome. Como fazer: Cante músicas em que seja possível incluir o nome do bebê, como “Ciranda, Cirandinha”, “Fui no Itororó” e “Se Eu Fosse um Peixinho”. Duração: Cerca de 15 minutos, pois o bebê perde o interesse depois disso. Se houver mais de um bebê na brincadeira, é possível estender por até meia hora. Blocos de montar (a partir de 1 ano) Objetivo: Começar a desenvolver a coordenação motora fina do bebê. Como fazer: Distribua pelo chão peças de conjuntos de blocos de montar e permita que o bebê as explore e as encaixe. No começo, ele precisará de ajuda; seja seu guia. Deixe que a montagem seja livre, sem impor modelos a serem seguidos. Duração: De 30 minutos a 1 hora.

Um pincel, muitos papeis (a partir de 2 anos) Objetivo: Explorar possibilidades de registros gráficos e permitir que a criança se expresse de forma nãoverbal. Como fazer: Disponibilize tintas guache e um pincel ao lado de papeis de diferentes materiais e texturas (cartolina, EVA, papel kraft, papel enrugado) e deixe a criança explorar, pintar, se expressar. Esta brincadeira pode fazer um pouco de sujeira, então forre o que for necessário ao redor e deixe a criança com uma roupinha que possa ir direto para a máquina de lavar na sequência. Duração: De 15 a 30 minutos.

Referências FONSECA, V. da. Psicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed, 2004. GALLAHUE, D. J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor dos bebes, crianças, adolescentes e adultos. Porto Alegre: AMGH Editora ltda, 2013. GONÇALVES, Fátima. Psicomotricidade e educação física. São Paulo: Real, 2006. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento cultural. São Paulo: Perspectiva, 1990. SILVA, D. U.; HAETINGER, M. G. Ludicidade e Psicomotricidade. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2008.

PRÁTICA PEDAGÓGICA MÓDULO AMARELO Prof. Dr. Thiago Lauriti

AULA – ESTUDO DE CASO 1

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

• Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre o que é ludopedagogia e quais atividades oferecer até os 02 anos de idade?

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AULA – O LÚDICO PARA CRIANÇAS BEM PEQUENAS

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para crianças bem pequenas.

O LÚDICO PARA CRIANÇAS BEM PEQUENAS •

No 2º período: (estágio pré-operatório - 3 a 7 anos), é conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica, porque a criança cria imagens mentais na ausência do objeto ou da ação, é o período da fantasia, do faz de conta e do jogo simbólico. Caracterizado pelo aparecimento da linguagem, da imitação, da dramatização, etc, o que viabiliza o desenvolvimento nos aspectos afetivos, sociais e intelectuais da criança. Fase do nominalismo (dar nomes às coisas das quais não sabe o nome ainda), superdeterminação “teimosia”, egocentrismo (tudo é “meu”). Inicia-se a fase dos “porquês”, motivada pela curiosidade da criança em conhecer o mundo que a cerca. A criança faz perguntas o tempo todo, não aceita a ideia do acaso e para tudo deve ter uma explicação. Uma atividade que pode ser feita de fixação do vocabulário, seria apresentar em cartolina, imagens dos símbolos da páscoa: ovo, chocolate, coelho, orelha, etc. Isso provocará na criança o interesse em conhecer outros elementos da páscoa. Podendo trabalhar também com atividades de pintura e colagem.

Atividades para o 2º período Esconde-esconde (a partir de 3 anos) Objetivo: Trabalhar a paciência e a capacidade de dedução da criança. Como fazer: Escolha ou sorteie uma criança para ser o primeiro pegador. Ela terá de cobrir os olhos e contar até 20, enquanto os outros participantes se escondem. Acabada a contagem, ela sai atrás dos outros participantes. O primeiro a ser encontrado é o próximo pegador. Duração: Cerca de 15 minutos ou até as crianças cansarem. Circuito de obstáculos (a partir de 4 anos) Objetivo: Trabalhar o conhecimento dos movimentos e estimular a criança a superar desafios. Como fazer: Em um cômodo espaçoso da casa, crie um circuito com obstáculos como almofadas, cadeiras e outros objetos que não apresentem riscos para a criança. Ela deverá ter um ponto de partida e um de chegada e bolar estratégias para conseguir passar por todos os obstáculos. É uma ótima atividade para ser feita quando a criança não tem a companhia de um irmão ou de um amigo. Duração: Cerca de 15 minutos.

Batata quente (dos 5 aos 7 anos) Objetivo: Divertir, desenvolver o ritmo e o pensamento rápido. Como fazer: As crianças sentam-se em círculo no chão e recebem uma batata. Ao sinal do adulto que as supervisiona, começam a passar a batata de mão em mão cantando “Batata que passa quente, batata que já passou. Quem ficar com a batata: coitadinho, se queimou!”. Quem estiver com a batata na mão no final da música perde e não participa da próxima rodada (mas volta na rodada logo após a seguinte). Duração: Cerca de 30 minutos.

Referências FONSECA, V. da. Psicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed, 2004. GALLAHUE, D. J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor dos bebes, crianças, adolescentes e adultos. Porto Alegre: AMGH Editora ltda, 2013. GONÇALVES, Fátima. Psicomotricidade e educação física. São Paulo: Real, 2006. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento cultural. São Paulo: Perspectiva, 1990. SILVA, D. U.; HAETINGER, M. G. Ludicidade e Psicomotricidade. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2008.

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AULA – ESTUDO DE CASO 2

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

• Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre quais atividades oferecer dos 3 aos 7 anos de idade para o desenvolvimento integral da criança?

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AULA – O LÚDICO PARA CRIANÇAS PEQUENAS

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para crianças pequenas.

O LÚDICO PARA CRIANÇAS PEQUENAS • No 3º período: (estágio das operações concretas – 8 a 12 anos), a criança compreende regras, ordena elementos por tamanho, peso, desenvolvimento das noções de tempo, espaço, ordem, entre outros. Ao estabelecer relações, a criança passa a pensar logicamente, diminuindo seu egocentrismo, levando em conta inúmeros aspectos de uma determinada situação. Adquire a noção de reversibilidade, que é a capacidade de compreender um processo inverso ao observado anteriormente. Por exemplo, quando o aprendente já é capaz de compreender a regra gramatical da língua.

Atividades para o 3º período Vôlei de lençol (dos 8 a 12 anos) Objetivo: treinar coordenação motora. Como fazer: Divida equipes de seis alunos e dê lençóis de casal para cada uma. A intenção é fazer com que, em grupo, eles façam a bola passar de um lado ao outro da rede. Uma bola de vôlei de praia pode facilitar Duração: Cerca de 30 minutos.

Pique bandeira (dos 8 a 12 anos) Objetivo: Treinar senso de equipe, equilíbrio, lateralidade. Com fazer: separe os alunos em dois grupos e coloque no centro da linha de fundo das equipes, uma bandeirinha. Aos alunos caberá tentar pegar a bandeira adversária sem que alguém toque nele. Se tocou, congelou. E só descongela quando um componente da sua equipe o resgata com um toque Duração: 60 minutos.

Referências FONSECA, V. da. Psicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed, 2004. GALLAHUE, D. J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor dos bebes, crianças, adolescentes e adultos. Porto Alegre: AMGH Editora ltda, 2013. GONÇALVES, Fátima. Psicomotricidade e educação física. São Paulo: Real, 2006. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento cultural. São Paulo: Perspectiva, 1990. SILVA, D. U.; HAETINGER, M. G. Ludicidade e Psicomotricidade. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2008.

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AULA – ESTUDO DE CASO 3

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

• Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre quais atividades oferecer dos 8 aos 12 anos de idade para o desenvolvimento integral da criança?

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AULA – LUDOPEDAGOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL 1 – A TRANSIÇÃO

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para crianças pequenas.

A LUDOPEDAGOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL 1 – A TRANSIÇÃO

• Nesse período o mais importante no ensino de conceitos básicos é ajudar a criança a passar progressivamente do pensamento concreto à utilização de modos de pensamento conceitualmente mais adequados e para isso podemos utilizar a ludicidade. • A ludicidade pode ser utilizada como forma de sondar, introduzir ou reforçar os conteúdos, fundamentados nos interesses que podem levar o aluno a sentir satisfação em descobrir um caminho interessante no aprendizado. Assim, o lúdico é uma ponte para auxiliar na melhoria dos resultados que os professores querem alcançar.

• O educador deve ser mediador e considerar as necessidades de seus alunos, a bagagem de conhecimento, as vivências que cada um traz para o ambiente escolar, utilizando o lúdico como uma atividade complementar à “atividade pedagógica”, e não apenas como um momento de entretenimento para as crianças no recreio e, portanto, de “descanso” para os docentes. • Se obtivermos como base pedagógica a compreensão dos jogos, podemos entender a sua acepção para a vida das crianças, na perspectiva de subsidiar o desenvolvimento integral.

Referências ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 22 de Abril de 2012

Disponível

em:

BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, DF: MEC, 2007. FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender – O regate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O desenvolvimento da criança. 6. ed. Belo Horizonte: FAPI, 2003. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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AULA – ESTUDO DE CASO 4

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre o porque do professor ser considerado mediador para o trabalho ludopedagógico?

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AULA – A LUDOPEDAGOGIA FUNDAMENTAL 1 - ALFABETIZAÇÃO

NO

ENSINO

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para crianças pequenas.

• Quando acrescentamos criatividade, alegria, música, contos, fantasias na nossa prática pedagógica, proporcionamos às nossas crianças o desenvolvimento de habilidade para buscar e realizar novas descobertas, tornando o processo de alfabetização, além do aprender a ler e escrever, mais como uma etapa fundamental e prazerosa para no universo do ensinoaprendizagem.

• O processo de alfabetização de crianças deva ser realizado com prazer e construção e que a estratégia lúdica vem se configurando como uma importante ferramenta para o desenvolvimento infantil e aquisições formais.

• Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico. Por meio da brincadeira o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta de uma atividade de alfabetização dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e a concentração do aluno fica maior, assimilando os conteúdos com mais facilidades e naturalidade.

Referências ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 22 de Abril de 2012

Disponível

em:

BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, DF: MEC, 2007. FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender – O regate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O desenvolvimento da criança. 6. ed. Belo Horizonte: FAPI, 2003. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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AULA – ESTUDO DE CASO 5

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre como a estratégica lúdica pode auxiliar a alfabetização no desenvolvimento infantil?

PRÁTICA PEDAGÓGICA MÓDULO AMARELO Prof. Dr. Thiago Lauriti

AULA – A LUDOPEDAGOGIA FUNDAMENTAL 1

NO

ENSINO

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para crianças pequenas.

• Na educação infantil, é importante que as crianças sintam-se à vontade com a realidade da língua no primeiro contato com a escola, por isso precisam que o ambiente seja familiar, acolhedor e cercado de brincadeiras e fantasias. As atividades lúdicas integram as variadas dimensões da personalidade da criança, nos campos afetivo, cognitivo e motor.

• No momento da aprendizagem de uma língua, as crianças se deparam com um mundo novo, em que a apresentação da língua estimula a sua curiosidade, despertando sua motivação. No primeiro contato com a alfabetização, a criança desconhece a dificuldade com a língua, porque ela aprende cognitivamente o idioma e isso se apresenta como uma coisa boa, pois diferentemente do adulto, a criança não vê dificuldades no aprendizado de uma língua, sobretudo quando aplicada com elementos lúdicos. Destaca-se que a aprendizagem da criança depende do ambiente adequado para que ela possa desabrochar na sua plenitude.

• Observando-se a inteligência como um equilíbrio entre assimilação e acomodação, pode-se concluir que o lúdico tem muita importância, pois através dele a criança é capaz de assimilar melhor o que lhe está sendo ensinado. Essa assimilação repete-se várias vezes pela simples satisfação individual. A partir da brincadeira a criança dissocia diversos tipos de símbolos e adapta cada vez mais a imaginação simbólica aos dados da realidade.

Referências ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 22 de Abril de 2012

em:

BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. BRASIL, Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, DF: MEC, 2007.

FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender – O regate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O desenvolvimento da criança. 6. ed. Belo Horizonte: FAPI, 2003. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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AULA – ESTUDO DE CASO 6

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

• Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre como a brincadeira pode auxiliar a ludopedagogia?

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AULA – A LUDOPEDAGOGIA NA ADOLESCÊNCIA

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para crianças pequenas.



No 4º período: (estágio das operações formais - 12 a 18 anos), é o ápice do desenvolvimento cognitivo. A relação corpo, mente e sociedade passam por modificações. Essas modificações exigem do indivíduo que mostre a capacidade de estabelecer relações mais complexas entre os objetos físicos e sociais, também que tome decisões a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo. Sendo capaz de pensar em diferentes relações possíveis, a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Nessa fase, através da possibilidade de pensar e lidar com os conceitos de liberdade e justiça no plano emocional, o adolescente tenta buscar maiores informações do mundo que o cerca para se tornar capaz de realizar operações mentais mais complexas. Ou seja, sentirá a necessidade de criar outras possibilidades que ainda não estão disponíveis no momento. Desenvolverá a habilidade para construir reflexões e teorias sobre o mundo, com isso o adolescente se sentirá capaz de interpretar e agir no seu cotidiano. E para agir no seu convívio social, necessita conhecer o mundo de acordo com suas próprias reflexões, razão pela qual se diz que o jovem precisa sair, aprender com a própria experiência, conhecer novas pessoas e ambientes diferentes. Pode-se exemplificar esse estágio quando o adolescente começa a compreender a razão, pela qual é importante aprender uma língua estrangeira, os benefícios que acarretam na vida futura sobre questões profissionais e culturais.

Atividades para o 4º período Alerta (11 anos em diante) Objetivo: Dinâmica que estimula a atividade física e o condicionamento dos adolescentes. Como fazer: O jogador pega a bola, joga ela pra cima e grita o nome de uma pessoa. A pessoa que teve seu nome citado deve pegar a bola e gritar “Alerta!”. Imediatamente, todos devem ficar estátuas. O jogador dá 3 passos e, parado, deverá tentar acertar com a bola na pessoa que tiver mais próxima. Se acertar, a pessoa atingida sai da brincadeira. Se errar, ele é quem sai. É uma espécie de queimada parada. Duração: 60 minutos.

Bate e corre (11 anos em diante) Objetivo: Brincadeira que incentiva a atividade física e a interatividade entre os alunos. Como fazer: Os participantes formam uma roda e um jogador iniciará a brincadeira. Ao sinal de início, o jogador separado põe-se a correr em volta da roda, devendo bater inesperadamente no ombro de um colega. Este sai no seu encalço, enquanto o outro continua a correr em torno da roda para tentar ocupar o lugar, agora vago no círculo, antes de ser apanhado. Se conseguir, o corredor desafiado reinicia a brincadeira indo tocar outro. No caso contrário, o alcançado vai para o centro da roda. Lá fica até outro cometer erro semelhante ao seu, trocando de lugar com ele. Duração: 60 minutos.

Referências ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 22 de Abril de 2012

em:

BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. BRASIL, Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, DF: MEC, 2007. FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender – O regate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O desenvolvimento da criança. 6. ed. Belo Horizonte: FAPI, 2003.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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AULA – ESTUDO DE CASO 7

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

• Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre quais atividades oferecer aos adolescentes para o desenvolvimento integral do sujeito?

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AULA – A LUDOPEDAGOGIA PARA ADULTO

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para adultos.

• Com a rotina atribulada de muitas pessoas, é difícil imaginar como essas atividades podem fazer parte do cotidiano delas. Porém, são importantes, já que os adultos não são ingênuos como as crianças e possuem suas noções e informações estabelecidas. • O lúdico é cultural, mobiliza esquemas mentais e ativa funções psiconeurológicas e operações mentais, o que estimula o pensamento e várias funções da personalidade

• No ambiente de serviço, vários benefícios são adquiridos com a realização dessas práticas, dentre eles estão a criatividade e o espírito de equipe, além de destacar lideranças. • Jogar e se exercitar são aspectos de todo comportamento, voltados para o crescimento mental e físico.

Referências ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 22 de Abril de 2012

em:

BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. BRASIL, Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, DF: MEC, 2007.

FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender – O regate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O desenvolvimento da criança. 6. ed. Belo Horizonte: FAPI, 2003. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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AULA – ESTUDO DE CASO 8

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

• Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre quais atividades oferecer aos adultos para o desenvolvimento integral do sujeito?

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AULA – A LUDOPEDAGOGIA PARA IDOSOS

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão sobre a ludopedagogia para idosos.

• Podemos utilizar inúmeros instrumentos lúdicos para promover ações em casas de repouso, hospitais e outros locais de atendimento. De modo intenso, eles atingirão questões que afligem participantes desses grupos, ajudarão a combater problemas, a tirar dúvidas, a melhorar a convivência, afastar a solidão, etc. • Os idosos podem e devem participar de atividades lúdicas em seu dia a dia para obter uma melhor qualidade de vida. Os anos de experiência significam que foram acumulados pensamentos, memórias, conhecimentos, enfim, há um excesso de informação. Isso em um primeiro momento pode parecer algo bom, mas esse acúmulo pode até mesmo causar uma estafa ao idoso.

• Com a ajuda de jogos e brincadeiras, pessoas idosas colocarão a mente para "funcionar" e renovarão as ideias mantidas nela, desta forma, melhorarão seu aspecto cognitivo. Isso resulta em menores chances de desenvolver doenças degenerativas e cognitivas, como o Alzheimer. • Dança, jogos de tabuleiro, ginásticas, entre outros exercícios ótimos para potencializar as funções cerebrais das pessoas mais velhas. Todavia, para que esses hábitos ganhem muito mais força para a promoção de uma vida saudável, é preciso que sejam iniciados ainda na juventude.

Referências ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 22 de Abril de 2012

Disponível

em:

BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. BRASIL, Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, DF: MEC, 2007. FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender – O regate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.

PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O desenvolvimento da criança. 6. ed. Belo Horizonte: FAPI, 2003. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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AULA – ESTUDO DE CASO 9

Objetivo: Fornecer subsídios para a reflexão e exercício da prática ludopedagógica.

• Em uma folha coloque seu nome completo e RA e desenvolva um texto com as suas palavras, que tenha início, desenvolvimento e conclusão (no máximo 5 linhas) sobre quais atividades oferecer aos idosos para o desenvolvimento integral do sujeito?
Slides Thiago - prática pedagógica - Ludopedagogia

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